Brasil

Preços de remédios devem ter reajuste de 5,6% a partir de abril

Os preços de cerca de 13.000 medicamentos devem ser reajustados em 5,6% a partir de abril deste ano. A estimativa é de nota preliminar do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). Essa será a 2ª recomposição anual para 7 Estados brasileiros.

O índice de cálculo para aumento do valor dos remédios é definido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) –órgão interministerial responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no país. A mudança será definida na próxima sexta-feira (31.mar.2023) e passa a valer depois de publicação no DOU (Diário Oficial da União).

Para definir o reajuste, o Cmed utiliza como base a inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). É considerado o percentual acumulado em 12 meses até fevereiro, que ficou em 5,6% de março de 2022 até fevereiro deste ano. Também entram no cálculo: a produtividade do setor (fator X); o ajuste de preços relativos entre setores (fator Y); e o ajuste de preços relativos intrassetores (fator Z).

Em 2022, 12 Estados aprovaram o aumento de ICMS sobre diversos produtos, como medicamentos –uma maneira de compensar o corte no imposto sobre combustíveis e energia elétrica. Isso fez com que um 1º reajuste em 7 Estados (Bahia, Piauí, Paraná, Pará, Sergipe, Amazonas e Roraima) entrasse em vigor em março deste ano.

REAJUSTE ANUAL

Em nota, o sindicato disse que o setor farmacêutico enfrentou duas principais dificuldades no último ano: os efeitos “persistentes” da pandemia de covid-19, que, segundo a organização, afetaram a produção e resultaram em aumento dos preços de IFAs (insumos farmacêuticos ativos), e os altos gastos com logística por conta da Guerra da Ucrânia.

Poder360

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Economia

SÓ NO NOSSO: Preço dos ovos tem aumento de quase 30%; saiba motivo

Ovo: vilão ou herói em uma dieta saudável? | Viva você | G1
O ovo, alimento presente na mesa da maioria dos brasileiros, está ficando mais caro. A expectativa não é positiva e a tendência é de que não haverá redução a curto prazo. Especialistas afirmam que vários fatores estão influenciando para os reajuestes sequenciais do preço do produto; confira quais são:

Custo elevado de produção

Baixa produção

O Brasil produziu menos ovo em comparação com anos anteriores. Em 2022, foi comercializado um total de 52 bilhões de ovos, cerca de aproximadamente 6% a menos que em 2021, quando foi produzido 54,9 bilhões de ovos.

Quaresma

Tradicional período católico vem acompanhado de uma redução no consumo de carnes. Com o ovo sendo o substituto direto do alimento, o aumento da demanda, em conjunto com uma baixa oferta, também influencia no preço

segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), entre fevereiro de 2022 e fevereiro de 2023, o preço de venda no atacado da caixa com 30 dúzias de ovos brancos subiu 28,6%, para R$ 174,89; e a caixa com 30 dúzias de ovos vermelhos ficou 26,9% mais cara, chegando a R$ 198,82.

T5

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Economia

ALTERAÇÃO: Fim da obrigatoriedade de declarar ações no Imposto de Renda exige atenção

A Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) 2023 trouxe uma novidade para um dos tipos de investidor que mais sofrem na hora de preencher o documento: quem aplica na bolsa de valores. Neste ano, a Receita isentou da obrigação de declarar quem fez operações de venda de baixo valor ou não teve lucro. A simplificação, no entanto, beneficia menos pessoas do que aparenta.

O contribuinte que se enquadra em outros critérios de obrigatoriedade para preencher a declaração anual precisa continuar a declarar os investimentos em renda variável, mesmo que tenha vendido baixos valores ou apenas comprado ações no ano passado. Quem faz o alerta é Diego Figueiredo, diretor de Operações da fintech Grana Capital. A empresa oferece um aplicativo para automatizar a gestão do Imposto de Renda para investidores da bolsa de valores.

“A declaração do Imposto de Renda é como uma foto. Da mesma forma que, num documento oficial, a gente não pode tirar foto de óculos e boné, a Receita Federal vai exigir a melhor fotografia possível da comprovação dos rendimentos”, compara Figueiredo. “A partir do momento em que o contribuinte é obrigado a declarar o Imposto de Renda, deve apresentar as informações da forma mais detalhada possível.”

Mudanças
Até o ano passado, o contribuinte que tivesse qualquer valor aplicado na bolsa de valores, mercadorias, futuros ou similares era obrigado a declarar Imposto de Renda (IR). Mesmo se tivesse tomado prejuízo ou apenas comprado ações (sem vender nenhum papel) no ano anterior. Neste ano, a regra mudou. Apenas quem vendeu mais de R$ 40 mil em renda variável ou que teve lucro de qualquer valor na venda no ano anterior precisará preencher a declaração.

Se a soma das vendas – não do lucro – das ações ficar abaixo de R$ 20 mil por mês e o investidor não fez day trade (comprou e vendeu papéis no mesmo dia), haverá isenção de Imposto de Renda. No entanto, mesmo nesses casos, será necessário declarar os ativos e o resultado das operações, porque houve lucro no ano anterior.

“A Receita fez essa mudança porque detectou que cerca de 500 mil investidores declararam Imposto de Renda no ano passado apenas porque tinham ações. Então resolveu simplificar as regras até para ajudar o pequeno investidor, que muitas vezes se atrapalhava na hora de preencher a declaração”, diz Figueiredo.

O diretor da Grana Capital adverte que a medida, na prática, beneficiará menos contribuintes do que os 500 mil inicialmente previstos.

Segundo ele, não é possível saber se o contribuinte, de um ano para outro, foi ser incluído nos demais critérios de obrigatoriedade para enviar a declaração, que são os seguintes:

•  Ganhou mais de R$ 28.559,70 de renda tributável no ano (em salário, aposentadoria, aluguéis ou outras fontes tributáveis),

•  Recebeu mais de R$ 40 mil isentos, não-tributáveis ou tributados na fonte no ano (como indenização trabalhista ou rendimento de poupança)

•  Teve ganho na venda de bens como casas e carros, entre outros

•  Era proprietário de bens de mais de R$ 300 mil

•  Passou a residir no Brasil em qualquer mês do último ano, permanecendo no país até 31 de dezembro

•  Vendeu um imóvel e comprou outro no prazo de 180 dias

Caso se encaixe em algum desses casos, o contribuinte não deverá declarar apenas o estoque das ações no fim do ano anterior, na ficha “bens e direitos”. Também será necessário informar o resultado das operações – lucro ou prejuízo – na ficha “renda variável”, com os prejuízos preenchidos com sinal negativo para que as perdas possam ser abatidas do Imposto de Renda nos anos seguintes.

R7

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Economia

Paraíba entra no ranking dos estados mais produtores de energia solar

Em pouco mais de um ano, a Paraíba triplicou a capacidade instalada de geração de energia eólica, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em setembro de 2020, o Estado tinha 15 parques eólicos com capacidade instalada de 157 MW. Suficiente para abastecer 78.500 domicílios.

E esta semana, ganhou um reforço com a inauguração do Complexo Renovável Neoenergia Parque Eólico Chafariz é do grupo Neoenergia em Santa Luzia, no Sertão do Estado. O empreendimento é o primeiro complexo de energia associada autorizado pela Aneel no Brasil, composto por 15 parques com 136 aerogeradores e capacidade instalada de 471 MW.

O investimento para a implantação do complexo foi de R$ 3 bilhões e contribuirá significativamente para a segurança do setor elétrico e do sistema energético de transmissão nacional. De acordo com o diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Neoenergia, João Paulo Rodrigues, o grupo decidiu investir na Paraíba pelo alto potencial da energia solar e eólica, de acordo com os estudos de diagnósticos que antecederam o empreendimento, e também pelo ambiente de negócios ofertado pelo governo do Estado.

O Nordeste como um todo tem se destacado, cada vez mais, dentro e fora do Brasil pela produção de energia limpa.

Na região Nordeste, a Paraíba fica atrás dos estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Piauí e Pernambuco. Os investimentos na Paraíba, nos últimos anos, já passam dos R$ 3 bilhões, de acordo com o Governo do Estado. Até o fim de 2023, serão mais 17 parques eólicos. Os empreendimentos já estão autorizados. Segundo a Aneel, a potência instalada será de mais 693 MW. O suficiente para abastecer mais de 346 mil famílias.

A Paraíba possui um dos maiores índices de radiação solar no Brasil, chegando a atingir anualmente mais de 2.200 kWh/m2 no setor oeste do Estado. Com relação ao potencial de energia eólica, a capacidade estimada para instalação em solo (onshore) no Estado é de 10,2 GW em locais com velocidade média superior a 7,5 m/s. Os dados são do Atlas Brasileiro de Energia Solar – 2ª Edição, publicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/2017) e representam o potencial de destaque do Estado, no setor.

Na geração de energia solar fotovoltaica centralizada, a Paraíba possui atualmente oito parques em operação que totalizam uma potência instalada de 138,20 MW. Está em fase de construção seis parques, que totalizam 194,87 MW, e previsão de instalação de mais 23 parques, que totalizam 880,54 MW. O segmento é considerado um modelo limpo de energia, por conta da pouca produção de poluentes.

Com relação à geração distribuída, a Paraíba é destaque nacional em empreendimentos de energia solar fotovoltaica.

Com informações de PBAgora

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Economia

Bolsa fecha semana abaixo de 100 mil pontos; investidores estrangeiros retiraram R$ 3,3 bilhões

Depois da queda acentuada de 2,29% na véspera, a bolsa de valores B3 teve um dia de recuperação nesta sexta-feira (24). Porém, o avanço de 0,92% no dia não impediu uma queda de 3,09% durante a semana. Foi o quinto período seguido em baixa na bolsa, fechando desta vez com 98.829 pontos pontos. Antes da quinta-feira (23), o pregão não operava abaixo de 100 mil pontos.

O dólar teve sessão de perdas de 0,74%, sendo cotado a R$ 5,25. Na semana, em que começou sendo vendido a R$ 5,2697, a divisa fechou em queda de 0,3%.

A nota do Banco Central após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a taxa de juros Selic em 13,75% ao ano, na quarta-feira (22), agitou os mercados durante a semana. Na sexta, a divulgação do IPCA-15 de março (0,69%) mostra uma inflação ainda desafiadora, mas não teve o mesmo impacto nos negócios.

No pregão desta sexta, a BRF liderou a alta (11,35%), enquanto a maior perda em termos percentuais ficou com a Cogna, do setor educacional (-8,87%). Considerando o peso das companhias na bolsa, a Vale teve novo dia no negativo, agora de 1,14%. O movimento de alta foi puxado pelos bancos e pelos papeis da própria bolsa de valores (1,34%). Itaú Unibanco e Bradesco registraram valorização de 1,28% e 1,11%. 

Infomoney

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Economia

SUPERMERCADOS: Vendas devem subir 10% durante Páscoa, na PB

Fábricas e supermercados adiantam a produção e venda dos ovos de chocolate
Grandes corredores repletos de ovos de chocolate, gôndolas recheadas de doces e mais ofertas de peixes e vinhos. Dias após o fim do Carnaval, esse já era o cenário encontrado pelos consumidores no comércio paraibano, uma demonstração de que a economia está apostando alto na Páscoa.

Segundo o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo da Silva, a expectativa dos lojistas é ter um aumento de 10% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo com os preços mais elevados. Apesar do início adiantado das campanhas em alusão ao feriado, que, neste ano, acontece de 7 a 9 de abril, o movimento para as compras tende a disparar mesmo só na Semana Santa.

“Tradicionalmente, a feira da Páscoa é feita em cima da hora. Até lá, seguimos vendendo mais lentamente e, na véspera, temos um grande crescimento da demanda por itens que fazem referência à ocasião”, disse Cícero.

Carrinhos cheios
Os especialistas também acreditam em carrinhos cheios nos próximos dias. Para o economista Horácio Forte, a próxima Páscoa deverá ser uma das melhores dos últimos cinco anos.

“Cada vez mais, estamos vendo o arrefecimento da pandemia da Covid-19, as pessoas estão mais suscetíveis ao consumo e as indústrias estão preparadas para abastecer bem os supermercados”, disse ele, que é presidente da H. Forte Soluções Educacionais, associada à Fundação Dom Cabral (FDC) na Paraíba e em Pernambuco.

Horácio também explicou que os supermercados locais podem absorver uma parcela de clientes que, em outras épocas, faziam as compras de chocolates em outras lojas, como nas Americanas. Desde janeiro, a gigante brasileira está sob recuperação judicial depois do anúncio de “inconsistências em lançamentos contábeis”, que chegam a bilhões de reais. A marca se autodeclara a maior varejista de ovos de Páscoa em todo o mundo.

Blog do BG PB com União

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Economia

Pesquisa em supermercados encontra diferença de mais de R$ 33 no preço do chocolate, em JP

O chocolate, um dos produtos mais procurados para a Páscoa, que neste ano será celebrada de 7 a 9 de abril, mostra uma diferença nos preços de R$ 33,54, segundo constata pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), nos supermercados da Capital. Um dos produtos pesquisados foi o Hotwheels Lacta 166g, com os preços oscilando entre R$ 47,45 (Super Box Brasil – Geisel) e R$ 80,99 (BomPreço – Jaguaribe), variação de 70,68%.

A maior variação, 71,14%, porém, ficou com a caixa de chocolate Ferrero Rocher, com 12 unidades e 150g, com preços entre R$ 22,49 (Latorre – Torre) e R$ 38,49 (Lojas Americanas – Shopping Tambiá), diferença de R$ 16. O levantamento do Procon-JP traz preços de 56 itens pesquisados em 13 estabelecimentos no dia 22 de março.

A pesquisa registrou outras duas diferenças significativas: no Ovo de Páscoa Ferrero Rocher 365g, R$ 27,10, com preços entre R$ 92,80 (Atacadão – BR230) e R$ 119,90 (Menor Preço – Bairro dos Estados), variação de 29,20%; e no Laka/Diamante Negro (meio a meio) Lacta 500g, R$ 25,91, com preços entre R$ 78,99 (SuperFácil – Água Fria) e R$ 104,90 (Menor Preço – Bairro dos Estados); variação de 38,80%.

Mais variações – Outras variações que chamam a atenção foram registradas na caixa de chocolate Lacta 250,6g, 61,68%, com preços entre R$ 9,89 (Assaí – Epitácio Pessoa) e R$ 15,99 (Lojas Americanas – Shopping Tambiá), diferença de R$ 6,10; e no Bis Lacta 318g, 60,01%, com preços entre R$ 42,49, (SuperFácil – Água Fria) e R$ 67,99 (Cestão – Geisel), diferença de R$ 25,50.

O levantamento de preços foi realizado nos seguintes estabelecimentos: Cestão e Super Box Brasil (Geisel); Atacadão (BR230); SuperFácil (Água Fria); Bemais (Bancários); BomPreço (Jaguaribe) Lojas Americanas (Shopping Tambiá); Carrefour (Aeroclube); Assaí e Pão de Açúcar (Epitácio Pessoa); Latorre (Torre); Manaíra (Manaíra); e Menor Preço (Bairro dos Estados).

Blog do BG PB

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Brasil

Redução do preço do diesel para distribuidoras começa a valer nesta quinta


Foto: Divulgação/Petrobras

Começa a valer a partir desta quinta-feira (23) a redução de R$ 0,18 por litro, ou 4,48%, no preço médio da venda de diesel A para as distribuidoras. Com a mudança, o valor do combustível passa de R$ 4,02 para R$ 3,38.

A medida foi anunciada pela Petrobras na quarta-feira (22). Segundo a estatal, o preço do consumidor será de, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel na composição do diesel comercializado nos postos.

Em nota, a Petrobras esclareceu que a redução “tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino”.

A última mudança no valor do diesel foi em 1º de março, quando a Petrobras reduziu o preço do diesel para as distribuidoras de R$ 4,10 para R$ 4,02 por litro, uma queda de 1,9%.

CNN Brasil

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Economia

Petrobras reduz preços do diesel para distribuidoras a partir desta quinta-feira


A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (22), a redução no preço do diesel comercializado para distribuidoras a partir de amanhã (23). O valor passará de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 por litro.

“Considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,45 a cada litro vendido na bomba”, diz trecho de nota divulgada pela estatal.

A Petrobras explica que a redução tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da Petrobras frente às principais alternativas de suprimento dos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino.

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia destaca que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, conclui a nota.

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Brasil

BC decide nesta quarta se mantém Selic a 13,7%; Governo quer redução

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central vai divulgar nesta quarta-feira (22) se mantém o atual patamar de 13,75% da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic. O anúncio ocorre em um momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz cobranças públicas ao órgão para que diminua o valor da taxa.

A reunião do Copom para analisar a atual conjuntura econômica do país teve início na terça-feira (21). A expectativa é de que o Banco Central não ceda à pressão do Executivo e mantenha a Selic em 13,75%, reforçando o argumento de que a taxa precisa permanecer nesse nível como uma alternativa para assegurar a convergência da inflação.

A gestão de Lula tem dito que não há explicação para que a taxa de juros permaneça elevada. De acordo com o presidente, o Banco Central precisa diminuir a Selic para que o governo federal possa realizar novos investimentos e adotar estratégias para alavancar a economia nacional. Lula prometeu “continuar batendo” no Banco Central para a redução da taxa.

Na avaliação do presidente, o ideal seria que a Selic estivesse em 8%. Lula reclama também que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não tem “compromisso com a lei que foi aprovada de autonomia do BC” e não “se importa” com o controle da inflação e com o desemprego.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também defende a redução da taxa. De acordo com ele, “não podemos ter medo de tomar as decisões corretas, tanto do ponto de vista do arcabouço fiscal, quanto do ponto de vista monetário, porque há espaço para isso”.

“Nossa taxa de juros está exageradamente elevada, o que significa espaço para cortes no momento em que a economia brasileira deve decolar”, completou Haddad, em evento promovido pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

R7

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