Grandes corredores repletos de ovos de chocolate, gôndolas recheadas de doces e mais ofertas de peixes e vinhos. Dias após o fim do Carnaval, esse já era o cenário encontrado pelos consumidores no comércio paraibano, uma demonstração de que a economia está apostando alto na Páscoa.
Segundo o presidente da Associação de Supermercados da Paraíba (ASPB), Cícero Bernardo da Silva, a expectativa dos lojistas é ter um aumento de 10% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado, mesmo com os preços mais elevados. Apesar do início adiantado das campanhas em alusão ao feriado, que, neste ano, acontece de 7 a 9 de abril, o movimento para as compras tende a disparar mesmo só na Semana Santa.
“Tradicionalmente, a feira da Páscoa é feita em cima da hora. Até lá, seguimos vendendo mais lentamente e, na véspera, temos um grande crescimento da demanda por itens que fazem referência à ocasião”, disse Cícero.
Carrinhos cheios
Os especialistas também acreditam em carrinhos cheios nos próximos dias. Para o economista Horácio Forte, a próxima Páscoa deverá ser uma das melhores dos últimos cinco anos.
“Cada vez mais, estamos vendo o arrefecimento da pandemia da Covid-19, as pessoas estão mais suscetíveis ao consumo e as indústrias estão preparadas para abastecer bem os supermercados”, disse ele, que é presidente da H. Forte Soluções Educacionais, associada à Fundação Dom Cabral (FDC) na Paraíba e em Pernambuco.
Horácio também explicou que os supermercados locais podem absorver uma parcela de clientes que, em outras épocas, faziam as compras de chocolates em outras lojas, como nas Americanas. Desde janeiro, a gigante brasileira está sob recuperação judicial depois do anúncio de “inconsistências em lançamentos contábeis”, que chegam a bilhões de reais. A marca se autodeclara a maior varejista de ovos de Páscoa em todo o mundo.
Blog do BG PB com União
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