Economia

Preço da gasolina sobe 13% em 2023; litro fica R$ 0,65 mais caro nos postos

ImagemFoto: Edu Garcia/R7

O preço do litro da gasolina teve alta de 13% neste ano nos postos do país, em meio à retomada de impostos federais e alta do ICMS, tributo estadual, sobre os combustíveis. Com isso, o aumento foi de R$ 0,65 por litro. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O levantamento considera a variação ocorrida entre as semanas de 25 a 31 de dezembro de 2022 e de 10 a 16 de dezembro de 2023.

Francisco Raeder, doutorando em economia na UFF (Universidade Federal Fluminense), também menciona o aumento dos encargos estaduais como um fator que contribuiu para a alta do derivado do petróleo.

“No caso do ICMS, que é estadual, a modificação foi a troca de um imposto ad valorem (calculado em termos percentuais) para um valor ad rem, fixo em reais por litro. Nessa mudança tributária do ICMS, teve um aumento de, aproximadamente, R$ 0,13 por litro.”

R7

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Economia

Governo da Paraíba vai parcelar ICMS do comércio varejista sobre vendas de dezembro

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), vai parcelar mais uma vez o recolhimento do ICMS referente às vendas de mercadorias realizadas no mês de dezembro em duas vezes. O decreto 44.619, publicado no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (21), foi assinado pelo governador João Azevêdo.
De acordo com o texto do decreto, as empresas varejistas interessadas, classificadas no código de receita 1101 de ICMS Normal, poderão solicitar por requerimento a divisão do ICMS em duas parcelas. Os prazos para pagamentos serão os dias 15 de janeiro e 15 de fevereiro do próximo ano. No pagamento até 15 de janeiro, será o valor mínimo equivalente a 50% do ICMS devido, enquanto o saldo remanescente em parcela única até o dia 15 de fevereiro.
O decreto traz a orientação de que o interessado que optar pela forma de pagamento  parcelado ficará obrigado a antecipar a entrega da Escrituração Fiscal Digital (EFD) até o dia 9 de janeiro de 2024.
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Economia

Banco Central estima que inflação feche o ano em 4,6%

Edifício Sede do Banco Central, em Brasília (Foto: Marcelo Casall Jr/Agência Brasil)

A inflação do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar o ano em 4,6%, e a chance de que o índice estoure a meta caiu de 67% para 17%. As informações constam do relatório de inflação do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Banco Central (BC).

Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para este ano é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.

“Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%) que passou de cerca de 67% no relatório anterior para 17% neste relatório. Essa alteração reflete a queda na projeção para 2023 (de 5,0% para 4,6%) e a redução da incerteza associada a um horizonte mais curto de projeção”, explica o documento.

O relatório cita ainda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano (a.a.), e diz que a decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e o de 2025.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário. O Comitê enfatiza que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz o relatório.

Na avaliação do BC, o ambiente externo segue volátil, com movimentos expressivos das taxas de juros de prazos mais longos nos Estados Unidos, primeiramente subindo e mais recentemente recuando e com os núcleos de inflação permanecendo em níveis elevados em diversos países.

O BC avalia que os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho e que o cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes.

“A atividade global continua demonstrando resiliência ante o aperto de política monetária, os eventos de estresse no setor bancário internacional ocorridos no primeiro semestre, a continuação do conflito na Europa e ao novo conflito no Oriente Médio. O crescimento global segue abaixo de seu potencial, mas ainda encontra sustentação em um mercado de trabalho aquecido e no consumo das famílias, sustentado por ganhos de renda reais, enquanto o comércio internacional e a produção industrial seguem moderadas. O setor de serviços segue como destaque de crescimento, refletindo as mudanças no perfil do consumo das famílias e os mercados de trabalho robustos”, diz o relatório.

No cenário doméstico, a perspectiva é de um arrefecimento no crescimento no terceiro trimestre, com crescimento de 0,1%, após forte alta no trimestre anterior. Mesmo assim, o banco destacou que esse crescimento foi ligeiramente maior que o esperado.

“Destaca-se a alta do consumo das famílias, especialmente de serviços e bens de consumo não duráveis. Por outro lado, os investimentos têm recuado há quatro trimestres. A balança comercial deve apresentar saldo recorde em 2023, contribuindo para déficit em transações correntes moderado”, diz o relatório.

PIB

O banco também revisou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) aumentando de 2,9% para 3%, este ano. Para 2024, a previsão passou de 1,8% para 1,7%.

“O cenário prospectivo inclui aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com moderação do consumo das famílias, retomada dos investimentos, e manutenção de um balanço favorável nas contas externas”, diz o documento.

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Economia

PoderData: 25% dizem que situação financeira piorou em 6 meses

ImagemFoto: Guilherme Santos/Sul21

Um em cada 4 brasileiros (25%) afirma que sua situação financeira “piorou” nos últimos 6 meses. No mesmo período, a percepção de melhora econômica foi de 23%, segundo pesquisa PoderData, realizada de 16 a 18 de janeiro de 2023. Os percentuais estão tecnicamente empatados na margem de erro do estudo, de 2 pontos.

A percepção negativa sobre as condições econômicas segue trajetória de queda desde novembro de 2021, quando o PoderData perguntou pela 1ª vez aos entrevistados como avaliavam as finanças pessoais em comparação ao semestre anterior. Nos últimos 2 anos, a queda foi de 26 p.p.

Em 2021, em um país ainda sob impactos da pandemia de covid-19, só 7% dos entrevistados percebiam melhoras em sua situação financeira. A taxa subiu para 20 p.p., em julho de 2022. Agora, está em 23%.

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Poder360

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Economia

Companhias aéreas anunciam plano com passagens a R$ 799 em 2024

Avião
Objetivo é reduzir preços de passagens aéreas em 2024 (Foto: Divulgação)

As três maiores companhias aéreas do Brasil – Azul, Gol e a Latam – anunciaram, nesta segunda-feira (18), em Brasília, oferta passagens entre R$ 699 e R$ 799 por trecho viajado em 2024. Juntas, irão disponibilizar mais de 25 milhões de bilhetes aéreos.

Outras ações apresentadas pelas empresas estão: valores mais acessíveis para bilhetes comprados com até 14 dias de antecedência da data da viagem, inclusão de serviços de remarcação sem cobrança de taxa adicional, oferta de tarifas mais acessíveis para compras realizadas em determinados dias da semana; aumento no número de oferta de voos; ampliação da frota aérea, gratuidade no despacho de bagagens e marcação de assento para compras feitas em cima da hora e aumento na oferta de assentos.

Preço médio

Os preços dos bilhetes aéreos com tarifas máximas, de R$ 699 e R$ 799 por trecho, ficaram, no entanto, acima da tarifa aérea real média em voos domésticos, divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No último levantamento da agência reguladora, em setembro de 2023, o preço médio chegou a R$ 748, o maior do ano. O painel da Anac apresenta os dados das tarifas aéreas comercializadas desde 2002.

Planos das companhias aéreas

As propostas das três companhias aéreas serão válidas a partir de 2024. Confira as principais medidas anunciadas:

Azul

• oferta de 10 milhões de passagens por até R$ 799 por trecho, por ano, para compras com antecedência de até 14 dias;

• Marcação de assento e bagagem despachada gratuitamente para compras realizadas de última hora;

O CEO da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, John Rodgerson, esclarece que um terço dos assentos dos voos da companhia estarão nesta condição. “Estamos animados para fazer esta contribuição como primeiro passo, antes de ter uma saída com a judicialização ou do combustível, outras coisas, porque a gente acredita no mercado livre, que se atacarmos o custo de juros neste país, se atacarmos o preço do combustível, a tarifa média, naturalmente, vai cair”.

Gol

• 15 milhões de passagens por até R$ 699 por trecho para compras com antecedência mínima de 14 dias;

• promoção com voos de R$ 600 a R$ 800, nas compras realizadas com 21 dias de antecedência da data do voo;

• despacho gratuito da bagagem para o passageiro que comprar o bilhete de última hora;

• tarifas de assistência emergencial com desconto de até 80% na tarifa disponível, quando ocorrer o falecimento de um familiar direto.

“A gente está aqui, justamente, para passar essa percepção, firmar compromissos para que a gente possa criar essa agenda positiva, para que a população brasileira saiba que tem um setor que quer, de fato, crescer, estar de portas abertas e dar acesso”, disse o CEO da Gol, Celso Ferrer.

Latam

• campanhas publicitárias para ensinar os consumidores sobre como comprar passagens aéreas mais baratas, com planejamento;

• promoção com um destino semanal com tarifa abaixo de R$ 199;

• atualização do programa de fidelidade, que deixa de ter validade para uso das milhagens;

• aumento da oferta em 3 milhões assentos, com a média de 10 mil assentos diários nos voos da companhia.

Agência Brasil

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Economia

TURISMO: Aeroporto de João Pessoa bate recorde diário de voos

Aeroporto Internacional de João Pessoa (Foto: Prefeitura de João Pessoa)

O Aeroporto Castro Pinto bateu um recorde histórico no número de operações, neste domingo (17). Ao todo foram 50 voos, 25 pousos e 25 decolagens , o que deve ter representado a movimentação de cerca de cinco mil passageiros embarcando e desembarcando em apenas um dia. Além dos voos comerciais, houve uma operação com chegada de um avião de cargas vindo de São Paulo.

A Gol Linhas Aéreas foi a companhia com maior número de voos. No total foram 11 chegadas vinda de São Paulo (quatro), Salvador (dois) e Brasília (dois), Rio de Janeiro e Confins (MG), além de Buenos Aires (um), e 11 partidas com retorno para os mesmos destinos. Operou ainda um voo em parceria com uma empresa de entrega de cargas.

A Azul Linhas Aéreas realizou oito operações de chegadas e oito de partidas. Três para Recife, duas para Campinas (SP) e uma para São Paulo, Confins e Salvador. Já a Latam teve cinco operações, sendo três para São Paulo e duas para Brasília.

O movimento no aeroporto tem registrado um dos maiores crescimentos de todos os tempos. Em novembro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 12,8%. No acumulado do ano esse percentual chega a 15,4%, com 1.282.388 passageiros embarcando e desembarcando. Em novembro deste ano foram 121.225 passageiros.

De acordo com o secretário de Turismo de João Pessoa, Daniel Rodrigues, o crescimento no número de voos e passageiros é resultado do trabalho que a prefeitura da capital paraibana vem realizando na área do Turismo em parceria com o Governo do Estado e trade turístico. Foram participações em feiras de turismo, capacitação de agentes de viagens e operadores de turismo, além de roadshows e rodadas de negócios por diversas cidades brasileiras e da divulgação promocional do destino.

Daniel Rodrigues destacou que João Pessoa tem sido protagonista em todos os dados dos aplicativos de viagens e operadoras, a exemplo do Decolar.com, como um dos destinos tendência e em alta no país, sempre se posicionando entre os 10 mais buscados para o período de verão.

Blog do BG PB com MaisPB

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Economia

Famílias do nordeste usam 11% da renda para encher o tanque

Em contrapartida, as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram médias inferiores

 

Que o brasileiro gasta muito com combustível a gente já sabe. Agora, novo levantamento nos mostra que o nordeste é a região que mais gasta com gasolina, além de outras coisas. Todos os detalhes vamos destrinchar ao longo do texto.

No terceiro trimestre de 2023, encher o tanque ficou mais caro. Isto porque o consumo de gasolina representou 6,6% da renda das famílias brasileiras – um aumento de 0,8% em relação ao primeiro semestre do mesmo ano e de 0,1% no trimestre anterior, quando o índice era de 6,5%.

No entanto, na região Nordeste a coisa ficou ainda pior. Lá, essa porcentagem foi ainda maior, atingindo, em média, 11% da renda familiar mensal.

Este é um número expressivo, que indica a predatória relação entre os salários e o preço dos combustíveis. Fica pior ainda se considerarmos como este é um gasto muitas vezes inevitável, seja para trabalhar ou deslocamentos diários essenciais.

Estes dados quem nos passa é o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, desenvolvido pela Fipe com base em informações da PNAD Contínua (IBGE). A divulgação é de responsabilidade do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade.

O acompanhamento revela também as diferenças regionais no impacto do custo do combustível nas finanças familiares. No Nordeste, por exemplo, estados como Maranhão (12,1%), Alagoas (11,9%), e Bahia (11,4%) destacam-se com percentuais acima da média nacional.

Em contrapartida, as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram médias inferiores, com 4,9% em São Paulo e 5,4% no Centro-Oeste. Já entre as capitais, Rio Branco – AC lidera o ranking com 9,2%, enquanto Brasília registra o menor percentual (3,5%).

Além dos gastos, o Monitor de Preços de Combustíveis revela os desafios enfrentados pelos consumidores quando o assunto é cifras na bomba.

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Garagem 360

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Economia

Vendas de Natal devem crescer 8% este ano na Paraíba, aponta Fecomércio

Imagem ilustrativa – (Foto: Secom-JP)

O presidente da Federação do Comércio, Bens e Serviços da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, projetou, durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, um crescimento de até 8% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com Marconi Medeiros, apesar das dificuldades enfrentadas ao longo do ano, o setor de comércio e serviços no estado superou os números de 2022. “Este ano teremos um crescimento de 7,5% a 8%, apesar do ano difícil. Os setores do comércio e serviços da Paraíba estão superando os números do ano passado, por isso a expectativa é grande, principalmente com o pagamento da 2ª parcela do 13º salário que está possibilitando uma injeção financeira significativa na economia”, disse.

Medeiros também ressaltou que tanto as lojas de rua quanto as localizadas nos shoppings centers, estão registrando um bom volume de consumidores.  Segundo ele, os produtos mais procurados são vestuário, calçados e eletroeletrônicos.

Contratação de temporários

O presidente da Fecomércio também projetou a efetivação de um bom número de funcionários contratados temporariamente por conta da alta demanda desta época do ano.

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PB.com

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Economia

Congresso Nacional derruba veto de Lula e desoneração da folha é prorrogada até 2027

Foto: Gervásio Baptista/Agência Brasil

Senadores e deputados federais derrubaram, na tarde desta quinta-feira (14), durante sessão conjunta do Congresso Nacional, o veto do presidente Lula da Silva (PT) à proposta que renovava a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia até 2027. Economistas avaliam que a prorrogação pode beneficiar quase 9 milhões de emprego.

Entre os senadores, 60 votaram para derrubar o veto e 13 para manter a decisão presidencial. Na Câmara Federal, o resultado foi de 378 a 78 pela derrubada.

Com o veto derrubado, o texto agora segue para promulgação por parte do Congresso. Com isso, a medida passará a valer a regra que permite às empresas desses setores substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.

Em vigor desde 2011, a medida perderia validade no fim deste ano. Pela proposta aprovada no Legislativo, será prorrogada por mais quatro anos — até 31 de dezembro de 2027.

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Com MaisPB

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Economia

Setor de serviços na Paraíba registra 2ª maior do País em outubro, revela IBGE

Na contramão do país, o volume do setor de serviços na Paraíba apresentou a segunda maior alta do país em outubro, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, nesta quarta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Paraíba registrou alta de 5,1% em relação ao mês anterior, enquanto Acre liderou alta com 6,6%. O índice estadual foi na contramão da média nacional, que teve uma queda de 0,6% no mês de outubro e outros doze estados registaram recuo.

Frente a outubro do ano passado, o setor serviços da Paraíba também expandiu 7,1%, a segunda maior expansão do Nordeste enquanto a média do País registrou nova queda de 0,4%.

ACIMA DE DOIS DÍGITOS NO ANO – No acumulado de janeiro a outubro deste ano, a taxa da Paraíba, no setor de serviços, permanece com crescimento acima de dois dígitos (10,6%), maior índice dos nove Estados do Nordeste e alcançando o 4º maior crescimento da taxa nacional, atrás apenas dos estados de Mato Grosso (16,9%), Paraná (11,7%) e Tocantins (11,4%), enquanto o País cresceu 3,1% no ano até outubro.

COMPORTAMENTO DAS ATIVIDADES –Frente a outubro de 2022, os serviços profissionais, administrativos e complementares e os prestados às famílias exerceram contribuições positivas sobre o volume total de serviços, impulsionados pelo aumento de receita das empresas que atuam com locação de automóveis; serviços de engenharia; agências de viagens; com serviços de bufê e hotéis.

No acumulado no ano do setor de serviços, frente a igual período de 2022, quatro das cinco atividades de divulgação apontaram taxas positivas e crescimento de 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados. A contribuição positiva mais importante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, impulsionado pelo aumento das receitas das empresas de transporte rodoviário de cargas; aéreo de passageiros; navegação de apoio marítimo e portuário; transporte por navegação interior de carga; rodoviário coletivo de passageiros; e armazenamento.

Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE passou neste ano de 2023 por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.

O QUE MEDE A PESQUISA – A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.

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