Economia

Paraíba registra mais de 500 novos postos de trabalho formais em fevereiro

A Paraíba registrou, em fevereiro, um saldo de 525 novos postos de trabalho com carteira assinada, resultado de 22,1 mil admissões e 21,6 mil desligamentos no mês. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram divulgados nesta sexta-feira, 28 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Nos últimos 12 meses, o saldo registrado na Paraíba é de 27 mil empregos. Contudo, o resultado para o primeiro bimestre do ano ainda indica retração, com registro de queda em 212 vagas formais. O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas trabalhando no estado, chegou a 514,7 mil pessoas.

Em fevereiro, a Paraíba apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O destaque foi o setor de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 1.617 vagas. Na sequência aparecem Construção (435) e Comércio (78). Os setores de Agricultura (-1.505) e Indústria (-100) tiveram registram queda nos saldos.

No estado, as novas vagas com carteira assinada foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (1.561). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (1.732) com as vagas na Paraíba. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.482.

A capital João Pessoa foi o município com melhor saldo no estado em fevereiro, com 1.777 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 214.648 empregos formais. Na sequência dos municípios com melhores desempenhos no mês de fevereiro no estado aparecem Campina Grande (489), Santa Rita (116), Conde (95) e Patos (60).

O Brasil gerou 431,9 mil postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. É o número mais expressivo para o mês da série histórica do Novo Caged. O resultado é superior às 307 mil vagas de fevereiro de 2024, às 252 mil registradas no mesmo mês em 2023, às 353 mil de 2022, às 397 mil de 2021 e às 217 mil de 2020.

O resultado de fevereiro é fruto da diferença entre o total de 2,5 milhões de pessoas admitidas e 2,1 milhões de desligamentos em todo o país. Com os números registrados em janeiro e fevereiro, o país acumula saldo de mais de meio milhão de vagas formais no ano: 576 mil. Em relação ao estoque total de pessoas empregadas no país, o Brasil registra 47,7 milhões de empregos formais, crescimento de 0,91% em relação a janeiro.

No mês, todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram números positivos no país. Destaque para o setor de Serviços, que respondeu pela criação de 254,8 mil vagas. Em seguida aparecem Indústria (69,8 mil), Comércio (46,5 mil), Construção (40,8 mil) e Agropecuária (19,8 mil).

São Paulo liderou o ranking das 26 Unidades da Federação com saldos positivos de empregos formais em fevereiro. O estado registrou 137,5 mil novos postos com carteira assinada. Minas Gerais, com 52,6 mil, e Paraná, com 39,1 mil, completam o trio dos estados com maior saldo. Apenas Alagoas apresentou queda em fevereiro, com -5,4 mil vagas.

MaisPB

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Economia

Estados e DF deixam de arrecadar R$ 229,9 bi com renúncias fiscais

Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

Os Estados deixaram de arrecadar R$ 229,9 bilhões em 2023 (último dado disponível) com as renúncias fiscais. O valor apresenta uma alta real de 3,4% em relação a 2022. Os dados são do Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais do Tesouro Nacional.

Os benefícios fiscais elevam as taxas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que são tributos estaduais cobrados da população para compensar as vantagens setoriais concedidas pelo ente Federal.

O Tesouro Nacional calcula anualmente uma taxa de renúncia fiscal para cada Estado, que se baseia na proporção entre a renúncia total em relação à receita bruta do ICMS, o principal imposto estadual.

A taxa média de renúncia fiscal no Brasil é de 24,6% no Brasil, mas pode variar de 8,7%, como é registrado no Pará, para 52,5%, no Amazonas, que tem benefícios concedidos à Zona Franca de Manaus.

Arte: Poder 360

As alíquotas padrões de cada Estado do ICMS variam de 17%, em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Espírito Santo, a 22%, no Maranhão e no Rio de Janeiro.

O Estado carioca, por exemplo, tem uma taxa de renúncia fiscal de 44,1%. Cresceu 8,5 pontos percentuais de 2022 a 2023.

Poder 360

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Economia

Paraíba registra menor salário médio do país, aponta RAIS 2024

A Paraíba teve a menor remuneração média do país em 2024, segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgados nesta quarta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O salário médio no estado foi de R$ 2.422,31, ficando abaixo da média nacional de R$ 3.706,90.

Crescimento do emprego formal

Apesar da baixa remuneração, a Paraíba registrou crescimento no número de empregos formais. O Nordeste teve um aumento de 4,9% no número de vínculos celetistas, acima da média nacional (4,0%), o que indica um avanço na geração de postos de trabalho na região.

Setores com mais empregos

O setor de Serviços foi o que mais gerou empregos no estado, seguido pelo Comércio e pela Indústria. Esses segmentos impulsionaram o crescimento do emprego formal, embora os salários continuem entre os mais baixos do país.

A Paraíba se destaca no cenário regional pelo aumento do número de vínculos, mas enfrenta desafios na valorização salarial dos trabalhadores.

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Economia

Aeroporto Castro Pinto deve bater recorde de operações em junho, segundo Anac

O Aeroporto Internacional Castro Pinto, na Região Metropolitana de João Pessoa, deve bater um recorde histórico de movimentação de voos no período junino, conforme dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No dia 29 de junho, o aeroporto registrará 51 operações, sendo 26 pousos e 25 decolagens, um número inédito para um único dia.

Até então, o maior movimento registrado foi de 42 operações durante o período de festas juninas no ano passado.

As operações previstas incluem 11 voos da Gol, nove da Latam e seis da Azul.

A Azul Viagens, por exemplo, anunciou novos pacotes e voos exclusivos, incluindo uma rota entre Presidente Prudente (SP) e João Pessoa, com operações de 4 de julho a 1º de agosto, além de novos voos para Uberaba (MG) e São José do Rio Preto (SP).

A Gol também confirmou um novo voo direto entre Buenos Aires e João Pessoa, que funcionará durante o período de alta temporada, do final de junho ao início de agosto.

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Economia

Inflação do ‘básico’ compromete cada vez mais o orçamento das famílias no Brasil, mostra estudo

Quanto sobra na sua conta depois que você paga as contas básicas: aluguel, luz, água, comida, transporte…?

Um estudo realizado pela economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, mostra que a renda disponível para o brasileiro depois de todos os gastos com itens essenciais diminuiu nos últimos anos.

O percentual foi de 42,45% em dezembro de 2023 para 41,87% no mesmo período do ano passado, na média de toda a população.

Dez anos antes, os brasileiros ainda podiam contar com 45,5% do seu orçamento depois dos gastos essenciais, o que demonstra que houve uma perda do poder de compra das famílias desde então.

Segundo o estudo, uma queda mais acentuada da renda disponível foi observada durante a pandemia de Covid-19 (40,39%), seguida de uma recuperação importante ao longo de 2022 e 2023. Em 2024, no entanto, os números voltaram a cair.

Até o momento, em 2025, os dados apresentaram um leve avanço em relação aos meses anteriores, mas seguem em queda na comparação anual, o que ainda reflete um agravamento na situação financeira das famílias, explica Isabela Tavares.

O ano de 2024 foi marcado pelo recorde de pessoas ocupadas no Brasil e com uma taxa de desemprego que atingiu os níveis mais baixos da história, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse cenário, o rendimento dos trabalhadores cresceu, mas não foi suficiente para alavancar o poder de compra das famílias, já que a inflação, principalmente dos alimentos, pressionou o orçamento.

O estudo de Tavares demonstrou esse cenário ao apontar que a inflação dos itens básicos subiu 5,8%, acima do índice geral (4,8%), o que afeta principalmente as famílias de baixa renda e contribui para uma percepção negativa dos brasileiros sobre a economia.

“Quando a gente olha o IPCA geral (inflação oficial do país), às vezes a gente não vê uma diferença, um peso absurdo. A gente já viu no Brasil uma inflação bem mais alta, por isso a gente decidiu pegar uma cesta de consumo básico, com as maiores despesas das famílias, para ver o quanto ela está pesando no orçamento”, explica a economista.

Assim, a pesquisa levou em conta o peso que cada produto ou serviço costuma ter no orçamento das pessoas, de acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE, e a inflação deles mês a mês.

Para a população das classes D e E, o estudo mostrou que o gasto com itens essenciais comprometeu quase 80% da renda no fim do ano passado.

“As classes mais baixas gastam mais com itens essenciais porque a despesa delas está voltada para isso. Elas gastam menos com consumo de bens como vestuário, eletrodomésticos, serviços, viagens e até com investimentos”, explica Isabela.

“Apesar de um mercado de trabalho bom, crédito bom, a parte de preço impacta muito o consumo. É um dos fatores que mais impacta, então se você tem uma pressão nesses itens que são básicos, o que sobra para consumir além disso fica menor.”

Com informações de g1

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Economia

Compras na Shein, Shopee e AliExpress vão ficar mais caras a partir de abril; saiba o motivo

Foto: Getty Images

As compras em sites internacionais, como Shein, AliExpress e Shopee, ficarão mais caras a partir do dia 1º de abril. Nesta data, entra em vigor a nova alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que passará de 17% para 20% para compras internacionais.

A decisão de aumentar a alíquota foi tomada em dezembro de 2025, durante a 47ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). Na ocasião, o Comsefaz justificou a mudança como uma maneira de alinhar o tratamento tributário das importações ao praticado com produtos vendidos no mercado interno.

Os secretários destacaram ainda que a mudança visa proteger os empregos e a renda dos brasileiros, num contexto de mercado global cada vez mais integrado, além de harmonizar o tratamento tributário dos bens importados com os produtos fabricados e comercializados no Brasil.

As varejistas internacionais alertam que o aumento da alíquota resultará em uma carga tributária maior para os consumidores. Houve um aumento anterior na tributação sobre produtos importados com o fim da isenção do imposto de importação para compras de até US$ 50, que passou a vigorar em agosto de 2024.

Nas contas das varejistas, um produto de R$ 100 gerará um custo de R$ 60 de impostos, com um valor final de R$ 160 para o consumidor. As contas apontam que a carga total para as varejistas internacionais pode atingir 60%. Esse cálculo considera o imposto de importação de 20% e o ICMS de 20%, que entrará em vigor em abril.

De acordo com dados da Receita Federal, em 2024, foram registradas 187 milhões de remessas internacionais, uma queda de 11% em relação a 2023. Uma análise detalhada, obtida por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), mostrou que a chamada “Taxa das Blusinhas” resultou em uma queda de 40% nas importações de produtos de até US$ 50 no primeiro mês de vigência da taxação, em agosto de 2024.

Em janeiro de 2025, o número de pacotes ficou em torno de 11 milhões, uma redução de 27% em relação ao ano anterior, e 43% abaixo do maior volume já registrado. O valor financeiro das transações também caiu 6%. Para Giraldelli, a nova tributação já está impactando a dinâmica do comércio internacional e tende a intensificar esse efeito com o novo aumento de imposto.

Exame

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Economia

Preço do gás de cozinha tem aumento de R$ 5 a partir desta terça-feira

Gás de cozinha João Pessoa
(Foto: Secom-JP)

O preço do gás de cozinha (GLP) terá um reajuste de R$ 5 a partir desta terça-feira (18), afirma o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás-PB), Marcos Antônio.

De acordo com o sindicato, a alta no preço é o resultado da soma dos valores do gás importado com a alta dos combustíveis e o dissídio coletivo da categoria que onera a folha de pagamento dos revendedores.

Outra situação também tem contribuído para o aumento do preço do produto: a oferta é menor que a demanda, o que gera leilões para a venda do GLP e dificultam o acesso ao gás para pequenos e médios revendedores, além de pressionar o custo final para o consumidor.

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Economia

Receita recebe declarações do Imposto de Renda a partir desta segunda-feira

O prazo de entrega da Declaração Anual do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, ano-calendário 2024, começa às 8h desta segunda-feira (17) e termina às 23h59 do dia de 30 de maio. O programa gerador da declaração está disponível desde quinta-feira (13).

As pessoas físicas que receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, assim como aquelas que obtiveram receita bruta da atividade rural acima de R$ 169.440, são obrigadas a declarar. As pessoas que receberam até dois salários mínimos mensais durante 2024 estão dispensadas de fazer a declaração, salvo se se enquadrarem em outro critério de obrigatoriedade (veja na figura abaixo).

A Receita Federal calcula receber 46,2 milhões de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física este ano, o que representará um acréscimo de quase 7%, na comparação com 2024, quando foram entregues 43,2 milhões de declarações.

A Receita recomenda que os contribuintes organizem seus documentos com antecedência, para evitar contratempos no envio da declaração.

Quem não entregar no prazo fixado, está sujeito a multa mínima de R$ 165,74 e a um valor máximo correspondente a 20% do imposto devido.

1º de abril

Neste primeiro momento, os contribuintes não terão a declaração pré-preenchida para agilizar a entrega. De acordo com a Receita Federal, em 2025, o preenchimento dos campos do documento começa a ser implementado nesta segunda-feira, com a importação dos dados, e somente estará disponível ao público em 1º de abril. A data é a mesma da liberação do programa de preenchimento e entrega online e por dispositivos móveis pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

O acesso ao Meu Imposto de Renda exigirá autenticação via Plataforma Gov.BR (níveis ouro ou prata), com acesso por meio da página da Receita, e-CAC, qualquer navegador ou aplicativo da Receita Federal.

Declaração pré-preenchida

A expectativa da Receita é alcançar, este ano, 57% das declarações por meio do sistema pré-preenchido. No ano passado, foram 41,2% nessa condição.

As informações importadas são de rendimentos, deduções, bens, direitos, dívidas e ônus reais da declaração do IR apresentadas pelo próprio contribuinte no ano anterior; de declarações auxiliares (como o carnê-leão); e ainda das declarações de terceiros, como fontes pagadoras, imobiliárias ou serviços médicos, por exemplo.

A declaração pré-preenchida depende da colaboração de terceiros, porque importará os dados somente se as fontes enviarem as informações. Se não houver envio das informações dentro do prazo ou se erros forem cometidos, a declaração pré-preenchida pode ficar incompleta ou conter dados incorretos.

Por isso, é de inteira responsabilidade do contribuinte a verificação da correção de todos os dados preenchidos na declaração. Se for o caso, este deverá fazer as alterações, inclusões e exclusões das informações necessárias,

Desde 2022, para fazer a declaração pré-preenchida, o cidadão precisa de uma conta no portal Gov.br de nível prata ou ouro, com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha cadastrados. O documento pode ser acessado em qualquer plataforma (online, aplicativo para dispositivos móveis ou Programa Gerador da Declaração.

O contribuinte que optar pela declaração pré-preenchida, após 1º de abril, tem prioridade na hora de receber a restituição.

Mudanças

As principais mudanças na entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2025, em relação ao ano anterior, envolvem a atualização dos limites de obrigatoriedade de entrega da declaração (descritos acima); obrigatoriedade de declaração a quem teve rendimentos no exterior de aplicações financeiras e de lucros e dividendos; e para quem atualizou, no ano passado, valor de mercado de imóveis declarados anteriormente.

Restituições

As restituições serão liberadas também a partir de 30 de maio, em cinco lotes, até 30 de setembro.

Na liberação de restituições, após as prioridades previstas em lei (idosos, pessoas com deficiência), quem fizer a declaração pré-preenchida e optar pelo recebimento da restituição por Pix deve receber mais rapidamente.

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Brasil

Estatais têm deficit de R$ 1 bilhão em janeiro, diz BC

Foto:reprodução

As estatais federais, estaduais e municipais registraram deficit de R$ 1,0 bilhão em janeiro de 2025, segundo dados do BC (Banco Central). O saldo negativo foi menor que no mesmo mês de 2024, quando somou R$ 1,7 bilhão. A autoridade monetária divulgou os dados no relatório de estatísticas fiscais. Eis a íntegra do comunicado (PDF – 291 kB).

No acumulado de 12 meses, o resultado primário ficou negativo em R$ 7,4 bilhões. Houve alta de 322% em relação a janeiro de 2024. Foi o maior deficit anualizado para o período da série histórica, iniciada em 2003.

Foto: Poder 360

DEFICIT EM JANEIRO

A última vez que as contas das estatais foi positiva em um mês de janeiro foi em 2022, quando o saldo foi de R$ 4,4 bilhões. Tiveram deficits de R$ 2,2 bilhões em 2023, de R$ 1,7 bilhão em 2024 e de R$ 1,0 bilhão em 2025.

Do total de R$ 1 bilhão, mais da metade, R$ 545 milhões, foram das empresas públicas federais. Outros R$ 320 milhões de saldo negativo foram das companhias estaduais e municipais.

Em janeiro de 2024, as estatais federais tiveram deficit de R$ 1,2 bilhão. As estaduais e municipais, de R$ 557 milhões.

ESTATAIS EM 2024

As estatais fecharam 2024 com o maior deficit da história, de R$ 8,07 bilhões. Só as empresas públicas federais tiveram um saldo negativo de R$ 6,73 bilhões. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que não há um rombo nas contas das empresas.

Segundo a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, não é para chamar o deficit de rombo. A fala dela foi em 31 de janeiro. “Hoje, o que foi divulgado pelo Banco Central é o resultado fiscal das empresas, que pensa só as receitas do ano e as despesas do ano. Como eu já expliquei várias vezes, muitas despe.

O levantamento do Banco Central considera todas as estatais do país, com exceção das empresas financeiras, como o Banco do Brasil e Caixa, e da Petrobras.

A autoridade monetária apura o resultado fiscal seguindo a metodologia conhecida por economistas como “abaixo da linha”, que é diferente do cálculo do Tesouro Nacional, que é “acima da linha”.

O Banco Central calcula a necessidade de financiamento do governo, dos Estados, dos municípios e das estatais. Como não tem acesso a todas as informações de receita e despesas, a autoridade monetária compara o nível de endividamento dos entes público.

Tanto o levantamento do Banco Central quanto os cálculos do governo federal podem ser utilizados para avaliar a saúde financeira das estatais. Apesar de ser mais detalhado, o levantamento da União tem periodicidade de publicação maior, o que dificulta o acompanhamento contínuo.

Os dados do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos dependem da publicação dos balanços financeiros das empresas. Podem ser divulgados semestralmente ou anualmente.

Poder 360

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Economia

Governo pede corte de R$ 7,7 bi no Bolsa Família no Orçamento de 2025

Foto: Lyon Santos/MDS

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enviou um ofício nesta 4ª feira (12.mar.2025) ao Congresso Nacional pedindo mudanças no Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual). Dentre elas, pede um corte de R$ 7,7 bilhões no Bolsa Família.

O texto foi assinado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Não tem caráter definitivo – é apenas uma sugestão ao Congresso, que pode aceitar os termos ou não.

Segundo o relator do Orçamento, senador Angelo Coronel (PSD-BA), o corte será feito para ajustar “desvios” no programa. “É uma medida até impopular, mas eu acho que é necessária para acabar com fraudes, que, por acaso, existem”, declarou a jornalistas, depois de reunião com a ministra da SRI (Secretaria de Relações Institucionais), Gleisi Hoffmann.

A previsão é que o Ploa seja votado no Congresso na próxima semana.

Como mostrou o Poder360, o governo do presidente Lula vem fazendo uma operação de pente-fino no Bolsa Família. Em fevereiro, havia 1,1 milhão de beneficiários a menos do que quando o petista assumiu.

Em janeiro de 2025, havia 20,5 milhões de famílias no programa social. Quando Jair Bolsonaro (PL) deixou o poder, em dezembro de 2022, eram 21,6 milhões.

OUTRAS MUDANÇAS

O ofício também pede a manutenção dos recursos para o Gás Para Todos -ampliação do Vale-Gás. A administração petista precisava de R$ 3,6 bilhões para custear o Gás para Todos.

Desses, R$ 600 milhões já constavam na versão anterior do projeto de Orçamento. Com o novo ofício, o governo coloca no Ploa os R$ 3 bilhões que faltavam e o valor total fica contemplado.

O Pé-de-Meia, porém, segue só parcialmente contemplado. Segundo o líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), o programa educacional pode chegar até R$ 12 bilhões.

Destes, R$ 1 bilhão já constava no Ploa. O valor segue. Caberá ao governo mandar por volta de 60 dias (prazo estipulado pelo TCU) PLNs (Projeto de Lei do Congresso Nacional) com o valor remanescente.

O ofício encaminhado nesta 4ª feira (12.mar) abre uma brecha para que o governo consiga a liberação para cortar em qualquer quantidade, para dar dinheiro ao programa educacional.

Poder 360

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