Economia

INFLAÇÃO: Em uma semana, preço da gasolina, em João Pessoa aumenta R$ 0,10

Consumidor pode acessar pesquisa para abastecer com economia.

Preço cobrado pela gasolina comum teve alteração de R$ 0,10 em uma semana.

O maior preço cobrado pela gasolina, em João Pessoa, teve um aumento de R$ 0,10 na comparação dos valores cobrados há uma semana.

A constatação está na pesquisa para combustíveis realizada pelo Procon-JP. O maior preço observado na capital é de R$ 5,690, o posto São José, no bairro da Torre, e o menor – R$ 5,340 – foi verificado no Posto Elesbão, bairro de Água Fria. A diferença no preço da gasolina comum nos postos da capital está em R$ 0,35.

A média do preço do combustível é de R$ 5.465. O levantamento analisou também que o menor preço caiu R$ 0,05 e o maior subiu R$ 0,10 em relação aos valores praticados na semana anterior.

A pesquisa foi realizada em 109 postos que estavam em atividade no dia 10 de janeiro. O menor preço da gasolina aditivada subiu de R$ 5,445 para R$ 5,450 nos postos Expressão – Centro e Torre, Auto – Valentina, Epitácio Pessoa – Tambauzinho e Araújo – Cristo. O maior preço caiu de R$ 5,890 para R$ 5,790 nos postos Santa Rita – Mangabeira e Cow Boy, no Valentina, em relação ao levantamento do último dia 3.

Álcool e diesel

O preço do álcool não foi alterado, mantendo-se o mesmo da última pesquisa e está oscilando entre R$ 3,630 (Ferrari – Centro) e R$ 3,990 (Pichilau – Distrito Industrial e Setta – Alto do Mateus), com média de R$ 3,685, diferença de R$ 0,36 e variação de 9,9%.

S10 – O diesel S10 também está com os mesmos preços da pesquisa anterior e oscila entre R$ 5,580 (08 postos) e R$ 6,190 (Select – Tambauzinho e São José – Cruz das Armas). A diferença do produto está em R$ 0,61, a variação em 10,9% e a média em R$ 5,768.

O menor preço do diesel comum se manteve em R$ 5,530 (Frei Damião – Ipês e Independência – Tambiá). O maior, porém, caiu de R$ 6,020 para R$ 5,990 (Globo Sul – Colinas) comparado à semana passada, registrando variação de 8,3%, uma diferença de R$ 0,46, e média de R$ 5,737.

Gás Natural Veicular

O Gás Natural Veicular (GNV) manteve os mesmos preços nas duas pontas em relação ao levantamento anterior e está sendo praticado entre R$ 4,450 (Z – Jardim Cidade Universitária) e R$ 4,720 (oito postos). O levantamento visitou nove revendedores que estavam em atividade no dia 10 de janeiro.

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Economia

Confira os bairros mais caros de João Pessoa; Um deles é TOP 3 no Nordeste

Avenida Cabo Branco, em João Pessoa

A cidade de João Pessoa encerrou o ano de 2023 com um bairro entre os mais valorizados do mercado imobiliário do Nordeste. Trata-se do Cabo Branco, o 3º colocado no ranking da região, à frente de bairros das capitais Recife e Salvador, por exemplo.

Segundo dados do índice FipeZap, que avaliou o comportamento dos preços de milhares de apartamentos em 50 cidades, Cabo Branco registrou uma média de R$ 9.335 pelo metro quadrado, uma alta de 0,5% em comparação com o ano anterior.

Já o segundo bairro mais caro da capital paraibano é o Altiplano, com imóveis custando em média R$ 7.933 /m².

Em termos de variação, o Aeroclube foi quem registrou a maior alta, com 17,8%, passando a ter uma média R$ 5.993 pelo metro quadrado.

Confira o TOP 10 de João Pessoa:

Cabo Branco – R$ 9.335 /m²
Altiplano Cabo Branco – R$ 7.933 /m²
Jardim Oceania – R$ 7.366 /m²
Brisamar – R$ 7.073 /m²
Manaira – R$ 6.307 /m²
Aeroclube – R$ 5.933 /m²
Bessa – R$ 5.710 /m²
Castelo Branco – R$ 4.877 /m²
Torre – R$ 4.798 /m²
Portal do Sol – R$ 4.779 /m²

Confira o TOP 10 do Nordeste:

Meireles (Fortaleza): Fortaleza lidera o ranking com o bairro Meireles, apresentando um metro quadrado médio de R$ 9.874. Em constante valorização, o Meireles é o mais caro da Região Nordeste, com expectativas de superar os R$ 10 mil por metro quadrado em 2024.

Pajuçara (Maceió): Maceió marca presença com o bairro Pajuçara, ocupando a segunda posição com um metro quadrado médio de R$ 9.617. Reconhecido por suas praias paradisíacas, Pajuçara é uma opção cara e tradicional na cidade.

Cabo Branco (João Pessoa): Representando João Pessoa, Cabo Branco se destaca na terceira posição, apresentando um metro quadrado médio de R$ 9.335. Com uma praia urbana deslumbrante de 5,1 km, o bairro oferece um cenário idílico para quem busca qualidade de vida.

Ponta Verde (Maceió): Maceió figura novamente no ranking com o bairro Ponta Verde, ocupando a quarta posição. Com um metro quadrado médio de R$ 9.272, Ponta Verde é uma escolha nobre e sofisticada, destacando-se pela praia de areia branca e coqueiros.

Jatiúca (Maceió): Jatiúca, mais um representante maceioense, aparece em quinto lugar. Com um metro quadrado médio de R$ 9.207, o bairro encanta com sua praia de areia dourada e águas cristalinas, além de oferecer uma infraestrutura completa para lazer e entretenimento.

Engenheiro Luciano Cavalcante (Fortaleza): Ao mesmo tempo, Fortaleza retorna ao ranking com o bairro Engenheiro Luciano Cavalcante, ocupando a sexta posição. Com um metro quadrado médio de R$ 8.937, a zona Sul da capital cearense oferece uma alternativa sofisticada para investidores.

Jacarecica (Maceió): Jacarecica, mais um destaque de Maceió, se posiciona em sétimo lugar. Com um metro quadrado médio de R$ 8.846, o bairro se destaca pela natureza exuberante e pela praia preservada, sendo uma opção para quem busca tranquilidade.

Barra (Salvador): Salvador marca presença no ranking com o bairro da Barra, ocupando a oitava posição. Com um metro quadrado médio de R$ 8.593, a Barra mistura beleza natural, patrimônio histórico e uma vida noturna animada.

Santo Amaro (Recife): A princípio, Recife entra na lista com o bairro Santo Amaro, ocupando a nona posição. Com um metro quadrado médio de R$ 8.459, Santo Amaro é um bairro histórico na área central da capital pernambucana.

Boa Viagem (Recife): Por fim, fechando o ranking, temos Boa Viagem, também em Recife, ocupando a décima posição. Com um metro quadrado médio de R$ 8.241, Boa Viagem é um bairro litorâneo com uma das praias mais famosas e movimentadas do Brasil.

Com MaurílioJR

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Economia

Preço da cesta básica em João Pessoa é o terceiro menor do país

Em março, cesta básica ficou mais barata em João Pessoa e outras 12  capitais - TV PONTA DOS SEIXASFoto: Reprodução Em dezembro de 2023, o maior custo da cesta básica foi em Porto Alegre (R$ 766,53), depois em São Paulo (R$ 761,01), Florianópolis (R$ 758,50) e no Rio de Janeiro (R$ 738,61). Aracaju (R$ 517,26), Recife (R$ 538,08) e João Pessoa (R$ 542,30) registraram os menores valores médios. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos em 17 capitais. A estimativa do Dieese leva em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em dezembro de 2023, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi 109 horas e três minutos, considerando o trabalhador remunerado pelo salário mínimo. Em novembro, a jornada necessária era de 107 horas e 29 minutos. Em dezembro de 2022, a média era de 122 horas e 32 minutos. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido – descontado o valor referente à Previdência Social – o levantamento mostra que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro de 2023, 53,59% do rendimento para adquirir os mesmos produtos que, em novembro, demandaram 52,82%. Em dezembro de 2022, o comprometimento era de 60,22%. Blog do BG PB

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Economia

Governo da Paraíba isenta complementação de ICMS de mercadorias de empresas em estoque

Imagem: Reprodução

O governador João Azevêdo, atendendo ao pleito de contribuintes paraibanos, assinou decreto isentando as empresas da Paraíba de complementar a nova alíquota do ICMS do Estado (padrão), que desde o dia 1° de janeiro é de 20%. O decreto foi publicado, nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial do Estado.

Na prática, conforme o decreto, as empresas paraibanas com inscrição estadual do regime de tributação de Substituição Tributária (ST), que tinham comprado mercadorias até o 31 de dezembro, terão isenção em dois pontos percentuais desses produtos  em estoque, ou seja, não terão mais a obrigação de complementar a nova alíquota padrão do Estado.

A medida, que vai beneficiar as empresas paraibanas diante da alíquota padrão do ICMS, visa fazer justiça fiscal, pois elas haviam recolhido o imposto integralmente na operação anterior pelo regime de Substituição Tributária.

Dessa forma, o Governo da Paraíba não cobrará mais a complementação do ICMS dos dois pontos percentuais desses produtos em estoque. A medida de isenção promove justiça fiscal com todas as empresas que adquiriram produtos até o dia 31 de dezembro de 2023.

Blog do BG PB

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Economia

Americanas demitiu quase 1.000 funcionários na semana do Ano Novo

Varejista teve pedido de recuperação judicial aceito pela JustiçaFoto: Reprodução

As lojas Americanas demitiram 950 funcionários temporários durante a semana do Ano Novo. O número de demissões está em conformidade com o período anterior à recuperação judicial, de acordo com a empresa. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou, ontem, uma lista de companhias abertas em atraso na entrega de documentos à autarquia, incluindo a Americanas e a Coteminas.

Conforme a CVM, essas empresas estão inadimplentes por não terem enviado, por pelo menos três meses, pelo menos um dos documentos periódicos, como as demonstrações financeiras padronizadas (DFP), informações trimestrais (ITR) e o formulário de referência (FRE).

A lista não inclui empresas em situação de falência ou liquidação, nem aquelas com registro suspenso. As empresas mencionadas são:

  • Americanas
  • Cia. Tecidos Norte de Minas (Coteminas)
  • Ammo Varejo (Empresa do grupo Coteminas, proprietária das marcas Mmartan e Artex)
  • Springs Global Participações (Empresa do grupo Coteminas)
  • Auzza Securitizadora
  • Leads Securitizadora
  • Rio Alto STL Holding I (Empresa de geração de energia com foco em energia solar)
  • Serra Azul Water Park (Dona do parque aquático Wet’nWild).

No comunicado, a CVM alerta os investidores sobre a importância de considerarem essas informações em suas relações com as companhias ou em suas decisões de investimento.

Americanas

Lojas Americanas é uma das maiores redes de varejo do Brasil, com uma presença significativa no setor de comércio eletrônico. A empresa foi fundada em 1929, no Rio de Janeiro, inicialmente como uma loja de departamentos. Ao longo dos anos, a Americanas expandiu sua atuação e diversificou seu portfólio de produtos, tornando-se uma das marcas mais reconhecidas no varejo brasileiro.

A empresa opera em diversos segmentos, oferecendo uma ampla variedade de produtos, incluindo eletrônicos, eletrodomésticos, itens de moda, brinquedos, livros, entre outros. Além das lojas físicas, a Americanas investiu significativamente no comércio eletrônico, mantendo uma forte presença online.

 

No dia 11 de janeiro, uma informação viraria de ponta-cabeça a história da Americanas, umas das maiores e mais tradicionais varejistas do Brasil. No fim daquele dia, a companhia divulgou ao mercado a descoberta de inconsistências contábeis da ordem de R$ 20 bilhões – um número que aumentaria dias depois para R$ 40 bilhões. O anúncio veio junto da renúncia do então CEO, Sérgio Rial, e do diretor de relações com investidores, André Covre.

O “risco sacado”, ou “forfait”, uma espécie de antecipação de recebíveis, foi apontado como uma das potenciais causas do rombo. A prática, comum no varejo, consiste em pegar financiamento com um banco para compra de material de fornecedores.

BG com R7 e G1

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Economia

CRISE: Supermercado ‘Todo Dia’ vai encerrar atividades na Paraíba; confira detalhes

 

As lojas da rede de supermercados ‘Todo Dia’, pertencente ao grupo Carrefour, deverão ser fechadas até o fim deste mês. A informação foi obtida pela reportagem em contato com colaboradores da empresa. Apenas na Paraíba o fechamento deve atingir ao menos quatro lojas espalhadas em três municípios do estado (João Pessoa, Cabedelo e Mamanguape).

Até o momento não há informações se as lojas vão ser substituídas por alguma outra rede de supermercados da marca.

A bandeira ‘Todo Dia’ foi criada em 2004, após a compra do antigo ‘Bompreço’ pelo Walmart. No fim daquela década, o Todo Dia passou por um processo de expansão e a rede chegou a ter unidades em quase todos os estados do Nordeste além de cidades do Sul do país. Em meio a crise financeira de 2015, algumas lojas foram fechadas, inclusive na Paraíba.

Em 2019, a rede passou a integrar o Grupo Big, com a compra dos hipermercados que foram adquiridos pelo Walmart. Em 2021, o Todo Dia, Supermercados Bompreço e Hipermercados Bompreço, além do Sam’s Club, passam a integrar o grupo Carrefour Brasil, após uma transação em torno dos R$ 7 bilhões.

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Com Clickpb

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Economia

PREPARE O BOLSO: Gás de cozinha fica mais caro na Paraíba

Aumento ocorre a nível nacional

Aumento ocorre a nível nacional (Foto: Sindpetro )

O gás de cozinha de 13 quilos vai ficar mais caro na Paraíba a partir desta quarta-feira (3). A informação foi confirmada por Marcos Antônio, presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás). O reajuste deve elevar o valor cobrado pelas revendedoras em R$ 3,00.

 

Em justificativa, Marcos informou que o aumento ocorre a nível nacional. “Esse aumento não é da Petrobras. Se trata do imposto retirado pelo Governo Federal em 2021 e ele está voltando agora em 2024, que é o PIS e Cofins”, informou.

 

Ainda de acordo com o presidente, haverá um novo reajuste em fevereiro. “Esse são impostos estaduais que a alíquota mudou de 18% para 20%”, concluiu.

Com T5

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Economia

Preço da gasolina subiu 9% no 1º ano de Lula; diesel tem queda

ImagemFoto: Sérgio Lima/Poder360

O preço médio da gasolina no país acumulou alta de 9% ao longo de 2023. O 1º ano do novo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou com o litro do combustível custando, em média, R$ 5,12 nos postos. Terminou com o valor em R$ 5,58, um aumento de R$ 0,46.

No caso do óleo diesel, o cenário foi o contrário. O combustível acumulou queda de 8,6% em 2023. Na 1ª semana de 2023, o litro estava em R$ 6,41 –o maior patamar do ano. Depois, os preços apresentaram várias quedas e chegaram a R$ 4,92 em julho, quando voltaram a subir. Ainda assim, não retornaram aos patamares de janeiro, fechando o ano em R$ 5,86.

Os dados são das pesquisas semanais realizadas pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) junto a revendedores. O último levantamento, referente à semana encerrada em 30 de dezembro, foi divulgado na terça-feira (2.jan.2024).

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Poder360

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Economia

Diesel fica R$ 0,35 mais caro a partir desta segunda-feira com volta de impostos federais

ImagemFoto: ADRIANO MACHADO/REUTERS

Com a volta dos tributos federais, o diesel deve ficar mais caro em R$ 0,35 a partir desta segunda-feira, dia 1º de janeiro. A estimativa é da Brasilcom (Associação das Distribuidoras de Combustíveis), da Abicom (Associação dos Importadores de Combustíveis) e do ICL (Instituto Combustível Legal).

Desde 2022, o diesel tem isenção de PIS/Cofins. Gasolina e etanol já tiveram a retomada dos tributos em março de 2023.

Segundo o Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo), o gás de cozinha também deverá aumentar em até R$ 2 com a reoneração de tributos a partir desta segunda-feira. A alta afeta o GLP vendido para empresas e indústrias, em vasilhames de maior porte.

O Ministério da Fazenda não confirmou o aumento do gás, apenas a retomada dos impostos do diesel. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o impacto da reoneração do combustível será compensando pela redução de mais de 50% no preço do diesel anunciado pela Petrobras em dezembro.

No último dia 7, a companhia reduziu em R$ 0,27 (-6,7%) o preço do litro do diesel nas distribuidoras e, no dia 26, mais R$ 0,30 (-7,9%).

Aumento em 1º de janeiro, com a volta do PIS/Cofins

• Diesel – R$ 0,35
• Biodiesel – R$ 0,12
• GLP – R$ 2

Novo aumento em fevereiro

Já em fevereiro, todos os combustíveis, incluindo a gasolina e o etanol, terão um aumento de 12,5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Por uma decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicada no Dário Oficial da União em 16 de outubro, a alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e o etanol passará de R$ 1,22 para R$ 1,37 a partir de 1º de fevereiro. Ou seja, um aumento de R$ 0,15.

No caso do diesel e do biodiesel, a alíquota passará de R$ 0,9456 para R$ 1,0635, alta de R$ 0,12.

O imposto sobre o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GLGN (gás liquefeito derivado de gás natural) também será elevado, de R$ 1,2571 para R$ 1,4139 (R$ 0,16).

“Serão duas pancadas, uma atrás da outra. Primeiro, o PIS/Cofins, que volta a vigorar em 1º de janeiro para diesel e GLP, e, depois, o aumento de 12,5% do ICMS para os combustíveis, a partir de 1º de fevereiro”, afirma Sergio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.

Aumento em 1º de fevereiro, com reajuste de 12,5% do ICMS

• Gasolina – R$ 0,15
• Etanol – R$ 0,15
• Diesel – R$ 0,12
• GLP – R$ 0,16

Entenda a mudança

A isenção dos impostos federais PIS/Cofins sobre os combustíveis foi aprovada em 2022, ainda durante o governo de Jair Bolsonaro, após o impacto da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Em fevereiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu estender até março a desoneração para a gasolina e o etanol e até o fim de dezembro para o diesel.

Depois, o governo tentou antecipar a cobrança sobre o diesel, mas medidas provisórias sobre a medida perderam a eficácia sem que fossem votadas.

R7

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Economia

Municípios da Paraíba devem reduzir investimentos devido ao aumento do salário mínimo

O aumento do salário mínimo em 2024 vai trazer benefícios à população brasileira, mas também pode complicar a folha de pagamento dos 223 municípios paraibanos. De acordo com George Coelho, presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), os investimentos podem ser reduzidos para que os salários sejam cumpridos todos os meses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta última quarta-feira (27) um reajuste de R$ 92, saindo de R$ 1.320 para R$ 1.412. O valor é inferior ao do ano passado, que saiu de R$ 1.212 para R$ 1.320, e do retrasado, de R$ 1.100 para R$ 1.212. Porém, em 2021, o aumento foi equivalente a R$ 55; em 2020, R$ 47; e 2019, R$ 34.

A medida obviamente traz benefícios diretos à população brasileira, mas complicações para empregadores, empresários e também gestores públicos. George Coelho ressalta a importância do aumento, mas cobra maneiras de que o reajuste seja melhor viabilizado.

“O salário mínimo sempre tem que ter esse aumento acima da inflação e, portanto, [a população] ter esse poder de compra. Mas você sabe que quando você coloca no total, você coloca em todos os funcionários da rede municipal, aqueles que trabalham e tem seus direitos. Portanto, nós temos que ver condição de pagamento. E isso pode ser que afete as folhas de pagamento, até porque já estão em níveis elevados”, alertou o presidente da Famup.

A preocupação está direcionada aos municípios mais pobres da Paraíba, que, certamente, vão ter mais problemas para reajustar a folha de pagamento. Para George, tudo dependerá do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Com a atenção voltada ao pagamento dos servidores, mais difícil será a capacidade de investimentos na Saúde, Educação, Infraestrutura, etc.

“Nós precisamos ter a capacidade de investimento e temos que ver também a capacidade de recurso, o que vai ser realmente repassado da projeção, se vai ser cumprido do FPM no próximo ano”, enfatizou o presidente da Famup.

MaisPB

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