Economia

Vendas do comércio varejista aumentam 19,6% na Paraíba em fevereiro, a maior alta do país

Foto: IBGE

As vendas do comércio varejista aumentaram 19,6% no mês de fevereiro na Paraíba em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de crescimento é o maior registrado no país. Na receita nominal de vendas do setor, a Paraíba também lidera, com 20,9%.

A variação no país foi de 8,2% com resultados positivos em todas os 27 estados. Amapá teve o segundo maior volume de venda (17,9%), seguido por Mato Grosso (17,1%).

Quando avaliado o desempenho do setor em relação ao mês anterior, janeiro, a Paraíba também detém a maior alta do país, de 5,7%. Essa foi a segunda alta consecutiva do indicador paraibano, uma vez que a variação registrada em janeiro foi de 4%.

No mesmo comparativo, a receita nominal de vendas do setor apresentou o 2º maior crescimento (3,3%) entre todas as unidades da federação, abaixo apenas do que o verificado no Pará (4,6%)
e acima da média do Brasil (1,2%). No mês anterior, a variação desse indicador estadual também havia sido positiva (4,5%).

No acumulado do ano, houve alta tanto no volume de vendas (7,3%) como na receita nominal (8,3%) do varejo estadual. Em ambos os casos, os indicadores estaduais ficaram acima dos nacionais, que foram de 6,1% e 8,2%, respectivamente.

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas

Paraíba tem maior alta do país também no varejo ampliado

No comércio varejista ampliado paraibano, houve avanço de 5,2% no volume de vendas e de 6,2% na receita nominal, em janeiro, frente aos resultados do mês anterior. Essas foram as maiores variações do país, ficando bem acima das médias do Brasil, que foram de 1,2%, para o primeiro indicador, e de 1,6%, para o segundo. O setor inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e as de atacado especializado em alimentos, bebidas e fumo.

Na comparação entre fevereiro de 2024 e o mesmo mês de 2023, a alta apresentada pelo setor paraibano foi a segunda maior do país no volume de vendas (17,7%), atrás apenas de Tocantis
(19,3%); e a terceira maior na receita nominal (18,5%), que foi inferior somente às altas registradas em Tocantins (24,1%) e no Amapá (18,6%).

As variações acumuladas no ano foram igualmente positivas, de 7,3% no volume de vendas e de 8,3% na receita nominal, ambas superiores às médias nacionais, que ficaram em 6,1% e 8,2%,
respectivamente.

Já no acumulado dos últimos 12 meses, o movimento observado no setor paraibano foi de queda, tanto no volume de vendas (-3,2%) como na receita nominal (-1,2%), contrastando com as altas de 2,3% e 4%, respectivamente, verificadas no cenário nacional.

Crescimento pelo segundo mês e maior patamar na série histórica

Na passagem de janeiro para fevereiro de 2024, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista foi de 1%, segundo mês consecutivo de alta.

Segundo o IBGE, a última vez que o varejo registrou dois meses consecutivos de alta foi em setembro de 2022 (0,5% em agosto e 0,7% em setembro). Com isso, a série histórica do índice da base fixa do indicador de volume da margem atinge o máximo da série histórica, superando em 0,5% o nível recorde anterior (outubro de 2020).

“Entre os destaques dessa passagem é termos observados dois meses consecutivos de altas, o que não acontece desde meados de 2022. No entanto, naquele momento o crescimento combinado dos dois meses foi menor, menos intenso. Outro aspecto a ser destacado é que nos últimos dois anos ou janeiro ou fevereiro vieram mais fortes, mas com posterior queda. Em 2024, houve alta tanto em janeiro quanto em fevereiro”, avalia o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Ainda conforme o IBGE, o comportamento foi influenciado pelo crescimento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (9,9%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,8%).

“Avaliando esse setor sob a ótica de seus subsetores, percebemos que a alta veio da parte de produtos farmacêuticos. Houve um fator inflacionário que precisa ser levado em conta, que resultou em um crescimento de preços, mas um crescimento ainda maior em volume de receitas. Esse resultado de 9,9% é bastante expressivo e só vai se assemelhar a janeiro de 2022, quando o setor teve um crescimento de 9,4%”, lembra Cristiano sobre o setor farmacêutico.

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Economia

Preços da construção civil aumentaram 3,7% na Paraíba em 12 meses

Foto: Agência IBGE Notícias

O Índice Nacional da Construção Civil (SINAPI), divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra aumento de 3,7% nos preços da construção civil na Paraíba no acumulado dos últimos 12 meses. No mês de março houve um pequeno acréscimo de 0,03%, resultando em um custo médio de R$ 1660,85 por metro quadrado no estado.

De acordo com a pesquisa, o custo médio do componente material foi de R$ 1006,14, enquanto a mão de obra foi de R$ 654,71 no mês avaliado.

O Índice foi de 0,07% em março no país, caindo 0,08 ponto percentual em relação ao índice de fevereiro (0,15%). O acumulado nos últimos 12 meses foi para 2,36%, resultado abaixo dos 2,50% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. O índice de março de 2023 foi de 0,20%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 1.728,11, passou em março para R$ 1.729,25, sendo R$ 1.006,19 relativos aos materiais e R$ 723,06 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 0,13%, ficando 0,04 ponto percentual abaixo da taxa do mês anterior. Em fevereiro, a parcela dos materiais tinha variado 0,17%. Considerando o índice de março de 2023 (0,07%), em março de 2024 houve alta de 0,06 ponto percentual.

Já a mão de obra, com taxa de -0,02%, registrou queda tanto em relação a fevereiro (0,13%), quanto a março do ano anterior (0,40%), 0,15 e 0,42 pontos percentuais, respectivamente.

No ano, os acumulados foram: 0,44% (materiais) e 0,38% (mão de obra). Já os acumulados dos últimos 12 meses ficaram em 0,36% (materiais) e 5,30% (mão de obra).

Regiões Norte e Sudeste registram maiores variações mensais em março

A região Norte, com altas em seis dos seus sete estados, e a região Sudeste, com altas no Rio de Janeiro e Minas Gerais, ficaram com as maiores variações regionais em março, 0,13%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,11% (Nordeste), -0,01% (Sul) e -0,27% (Centro-Oeste).

Com alta nas categorias profissionais, Rio Grande do Norte foi o estado com a maior taxa em março, 1,03%.

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Economia

Conta de luz subirá até 7% com subsídio previsto pelo governo Lula

Conta de luz deve subir 5,6% em 2024, estima AneelFoto: Divulgação

Texto de difícil compreensão e ações incoerentes. Foram com essas palavras que especialistas de energia definiram a MP (medida provisória) que o governo assinou nesta terça-feira (9) em cerimônia no Palácio do Planalto.

Anunciada como alternativa para reduzir a tarifa e promover energia verde. O resultado prático é um alívio momentâneo no preço, entre 3,5% e 5%, segundo a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas que vai gerar a prorrogação de subsídios para empresas que não precisam e o aumento da conta de luz, a partir de 2029, em no mínimo 7%, segundo cálculos privados.

“É preciso uma pedra de roseta para decifrar a MP”, afirmou Jerson Kelman, ex-diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), em uma referência ao fragmento arqueológico que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios.

Folha de S. Paulo

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Economia

Imposto sobre herança ou doação pode subir em 10 estados; veja lista

Foto: Reprodução

A reforma tributária sobre o consumo, aprovada e promulgada pelo Congresso Nacional no ano passado, pode elevar o imposto cobrado sobre heranças ou doações, conhecido como ITCMD ou ITCD, em dez estados do país.

Isso acontece porque o texto da reforma estabelece que o imposto passará a ser progressivo. Dessa forma, em todo o país, as alíquotas deverão ser crescentes, variando de acordo com o tamanho do patrimônio transmitido.

A maior parte dos estados da federação já tem impostos progressivos, ou seja, com taxas maiores para a transmissão de patrimônios mais valiosos.

No entanto, em dez estados, a alíquota ainda é fixa e, com a reforma, terá de ser alterada para atender à regra. São eles:

  • Alagoas
  • Amapá
  • Amazonas
  • Espírito Santo
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Paraná
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • São Paulo

G1

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Economia

Contas do governo Lula têm déficit de R$ 48,7 bilhões em fevereiro

As contas públicas fecharam o mês de fevereiro com saldo negativo, resultado principalmente do déficit do governo federal, em razão da antecipação do pagamento de precatórios em 2024. O setor público consolidado — formado pela União, pelos estados, municípios e empresas estatais — registrou déficit primário de R$ 48,692 bilhões em fevereiro, ante déficit de R$ 26,453 bilhões no mesmo mês de 2023.

As estatísticas fiscais foram divulgadas nesta sexta-feira (5) pelo BC (Banco Central). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

Nos dois primeiros meses do ano, o setor público consolidado registra superávit primário de R$ 53,455 bilhões. Em 12 meses – encerrados em fevereiro – as contas acumulam déficit primário de R$ 268,229 bilhões, o que corresponde a 2,44% do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

R7

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Economia

Venda de veículos usados apresenta alta de 11,3% na Paraíba em março

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A venda de veículos usados teve aumento de 11,3% no mês de março na Paraíba em relação a fevereiro, segundo dados da Federação Nacional dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). Porém, quando comparado ao mesmo período do ano passado, houve queda de 3,2% nas vendas. Foram 12.927 unidades comercializadas em março deste ano e 13.348 em março de 2023.

De acordo com a pesquisa, os consumidores paraibanos adquiriram 6.612 automóveis, 1.079 veículos da categoria comercial leve, 217 na categoria comercial pesado, 4.878 motos e 141 outros veículos. Quando avaliado o tempo de uso, as vendas mostram 2.729 seminovos (com até três anos), 3.730 usados jovens (com até oito anos), 2.989 usados maduros (com até 12 anos) e 3.479 velhinhos (a partir de 13 anos).

Os modelos preferidos de automóveis no período foram VW Gol (563), GM Celta (359) e GM Onix (356). Entre os comerciais leves os preferidos foram Fiat Strada (305), VW Saveiro (141) e Toyota Hilux (134). Quando avaliados os modelos de moto, os mais vendidos foram Honda CG 150 (1.325), Honda NXR 150 (869) e Honda Pop 100 (660).

O presidente do Sindicato dos Lojistas de Veículos Seminovos da Paraíba, Fábio Santana,  afirmou que apesar do declínio em relação a março do ano passado, a venda de veículos usados tem apresentado crescimento contínuo na Paraíba. Com o mercado aquecido, a expectativa dele é de que, impulsionadas pela queda na taxa de juros, a venda de seminovos registre recorde neste ano. A orientação é para o consumidor fazer test drive antes de efetuar a compra e não realizar negócios pela internet.

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Economia

Preço da cesta básica em João Pessoa é o segundo menor do país, diz Dieese

Em março, o custo da cesta básica subiu em 10 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente, em São Paulo, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As maiores elevações foram registradas no Recife (5,81%), Fortaleza (5,66%), Natal (4,49%) e Aracaju (3,90%). Já as reduções mais expressivas foram observadas no Rio de Janeiro (-2,47%), Porto Alegre (-2,43%), Campo Grande (-2,43%) e Belo Horizonte (-2,06%).

Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram anotados em Aracaju (R$ 555,22), João Pessoa (R$ 583,23) e Recife (R$ 592,19).

A cesta mais cara do país foi encontrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em média, R$ 813,26. Em seguida, figuram as cestas do Rio de Janeiro (R$ 812,25), Florianópolis (R$ 791,21) e Porto Alegre (R$ 777,43).

BG com Portal Correio 

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Economia

Pesquisa Procon: confira o preço do litro da gasolina em João Pessoa

Pesquisa comparativa do Procon-JP para preços dos combustíveis encontra o litro da gasolina comum com média de R$ 5,662, oscilando entre R$ 5,530 (Ferrari – Centro) e R$ 5,700 (Cruzeiro do Sul – Monsenhor Magno) para pagamento à vista, com diferença de R$ 0,17 e variação de 3,1%.

O levantamento, que foi realizado no dia 3 de abril em 109 postos da Capital, registra, ainda, que os preços da gasolina comum nas duas pontas permanecem os mesmos em relação à pesquisa da semana passada. Para pagamento no cartão, o litro do produto oscila entre R$ 5,530 e R$ 5,790.

A gasolina aditivada também manteve o mesmo menor preço se comparado ao último dia 27: R$ 5,640 (Epitácio Pessoa – Miramar), mas o maior apresenta leve queda, saindo de R$ 6,990 para R$ 5,950 (Frei Damião – Ipês e Shopping Bessa – Bessa). O produto está com diferença de R$ 0,31, média de R$ 5,808 e variação de 6,5%.

Álcool – Outro combustível que manteve os mesmos preços nas duas pontas, o álcool está sendo comercializado entre R$ 3,670 (Expressão – Centro) e R$ 4,090 (São Severino – Castelo Branco, Global Sul – Colinas e Almeida – Novais). O etanol registra média de R$ 3,972, variação de 11,4% e diferença de R$ 0,42.

S10 – O levantamento do Procon-JP mostra também que o diesel S10 traz redução no menor preço quando comparado ao último dia 27 de março, saindo de R$ 5,640 para R$ 5,550 (Raniery Mazzili – Cristo), com o maior se mantendo em R$ 6,190 (Expressão – Brisamar), com média de R$ 5,737, diferença de R$ 0,64 e variação de R$ 11,5%.

Diesel comum – O diesel comum não sofreu alteração nos preços nas duas pontas em relação às três últimas pesquisas, com o produto oscilando entre R$ 5,530 (Frei Damião – Ipês) e R$ 5,890 (Cow Boy – Valentina e FX – Bessa). O combustivel traz média de R$ 5,693, variação de 6,5% e diferença de R$ 0,36.

GNV – O Procon-JP registra que o Gás Natural Veicular (GNV) continua a manter o mesmo preço nas duas pontas há duas semanas e está sendo praticado a R$ 4,720. A pesquisa esteve em 13 revendedores que estavam em atividade no dia 3 de abril.

Confira a pesquisa completa acessando os sites da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br

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Economia

Revisão de gastos do governo Lula ‘não funcionou’, admite Simone Tebet

Simone Tebet diz que subirá em palanque de Ricardo Nunes quando Jair  Bolsonaro não estiver - ISTOÉ IndependenteFoto: Valter Campanato/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, admitiu que a revisão dos gastos públicos em 2023 não funcionou. Em entrevista ao canal CNN Brasil no último sábado, 30, ela disse que, embora o governo federal tenha adotado medidas para combater fraudes e ineficiência, ainda não progrediu na avaliação sobre os custos.

“Essa esteira não funcionou no ano passado”, destacou a ministra. “Não colocamos ela para funcionar rapidamente. A esteira da receita funcionou mais rápido. Ela rodou 110 km/h, às vezes a 120 km/h, e a esteira da revisão de gastos rodou a 40 km/h, 30 km/h.”

Revista Oeste

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Economia

Estado, Prefeitura, Câmara, Fecomércio e CDL promoverão Feira de Negócios Viva o Centro

Os empresários interessados em investir no Centro de João Pessoa terão uma grande oportunidade para colocar em prática os seus projetos. Uma iniciativa inovadora envolvendo Governo da Paraíba, Prefeitura da Capital, Câmara Municipal, Federação do Comércio (Fecomércio) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) vai permitir a realização da Feira de Negócios Viva o Centro.

O evento vai acontecer no Teatro do Sesc, no Centro de João Pessoa, nos dias 24 e 25 deste mês. Lá, os empresários terão a oportunidade de conhecer todos os incentivos fiscais oferecidos por Estado e Prefeitura e iniciar os processos de adesão aos programas. Haverá estandes, também, enfocando o reforço da segurança e investimentos em infraestrutura na área central, além de oferta de crédito através do Empreender Paraíba e do Programa Eu Posso, da Prefeitura de João Pessoa.

A Feira de Negócios é resultado de várias reuniões envolvendo o poder público e os comerciantes do Centro, e funcionará como oportunidade para a formalização de incentivos já concedidos. “Depois que a Câmara de João Pessoa puxou essa discussão sobre a necessidade de revitalização econômica do Centro Histórico, o Governo e a Prefeitura deram importantes contrapartidas. Isso, unido à força do nosso empresariado, dará novo impulso à economia da Capital”, disse o presidente da Câmara, Dinho Dowsley (Avante).

Uma reunião ocorrida nesta segunda-feira (1º) serviu para fechar o local do evento. O Teatro do Sesc foi escolhido por ser um importante equipamento instalado no Centro da capital e possuir toda a estrutura necessária ao sucesso da Feira de Negócios. “Este evento chega em boa hora, e vamos trabalhar pelo seu sucesso”, ressaltou Marconi Medeiros, presidente da Fecomércio.

No ano passado, o governador João Azevêdo e o prefeito Cícero Lucena deram entrevista coletiva para anunciar o conjunto dos incentivos fiscais. A Prefeitura deu gratuidade para o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e o ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), além da redução de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviço (ISS). Isso para quem se dispor a investir ou permanecer investindo no Centro.

No caso do Governo do Estado, foi anunciada a criação do ICMS Patrimônio Cultural, com investimento anual de R$ 10 milhões, com possibilidade de abatimento de até R$ 1 milhão para quem reformar um imóvel no Centro. Além disso, foi dada isenção de ITCD (Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos), com investimentos de R$ 40 milhões até 2026.

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