Economia

Shein diz que imposto de 20% pode ser cobrado antes de 1° de agosto

Foto: Divulgação

Com a retomada da taxação de 20% aplicada às compras internacionais de até US$ 50 feitas em plataformas on-line, muitos consumidores brasileiros tentam se programar para evitar ter que pagar o imposto antes do prazo em que a medida passa a valer, em 1º de agosto.

Procurada pelo Metrópoles, a Shein, uma das plataformas de vendas mais populares, afirmou que, na prática, compras feitas em até dois ou três dias antes de 1º de agosto poderão ser tributadas com o novo imposto de importação.

Isso ocorre, ainda segundo a plataforma, devido ao intervalo entre o momento da compra e a emissão da Declaração de Importação de Remessa (DIR) — que não é feita imediatamente após o fim da transação; cada plataforma tem um tempo médio para emissão.

Confira a nota da Shein na íntegra:

“A Shein informa que seguirá rigorosamente a aplicação da legislação. É importante destacar que a vigência da nova alíquota do imposto de importação (I.I.) será a partir das 00:00h do dia 01 de agosto, a partir do registro da declaração de importação à Aduana (DIR). No entanto, a situação prática é de que compras feitas até dois ou três dias antes dessa data poderão ser tributadas com o novo imposto de importação já que existe um intervalo entre o momento da compra e a declaração à Aduana”.

Metrópoles

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Economia

Varejo da Paraíba aumenta 14,9% e registra o 2º crescimento do País, diz IBGE

Com o consumo das famílias aquecido, o volume de vendas do varejo da Paraíba registrou a 2ª maior taxa de crescimento do País no mês de maio. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (11), o comércio varejista expandiu 14,9% em maio, quando comparado ao mesmo mês do ano passado.

 

Os três estados que mais cresceram em maio e tiveram destaque no cenário nacional no setor foram Amapá (29,4%), Paraíba (14,9%) e Bahia (12,2%), enquanto a média do País apresentou alta de 8,1%.

 

Nos outros indicadores do comércio, a Paraíba registrou crescimento como é o caso do comparativo de maio sobre abril na série com ajuste sazonal (1%). No período de janeiro a maio, as vendas do varejo paraibano acumulam também taxa positiva de 6,4%, enquanto a do país foi de 5,6%.

 

COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba foi destaque também nacional ao apresentar expansão de 18,1% em maio sobre o mesmo mês do ano passado, mantendo no indicador a 2ª maior taxa de crescimento entre as 26 unidades da federação e o Distrito Federal. Já a média nacional ficou em 11,7%.

 

FATORES QUE INFLUENCIARAM ALTA – Para o gerente da pesquisa do IBGE, Cristiano Santos, entre os elementos macroeconômicos que influenciaram os resultados do varejo em maio deste ano estão “o crescimento da massa de rendimento salarial, o número de pessoas ocupadas e o aumento da concessão de crédito para as pessoas físicas. São fatores que levam a esse resultado global maior do que o registrado em 2023”, explicou.

 

ATIVIDADES QUE PUXARAM – Segundo o IBGE, na comparação com maio do ano passado, a alta do varejo foi disseminada por cinco das oito atividades. No lado positivo estão outros artigos de uso pessoal e doméstico; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; móveis e eletrodomésticos; e de tecidos, vestuário e calçados. “Esse crescimento de maio é bem consistente e só se assemelha a fevereiro deste ano. Hiper e supermercados, artigos farmacêuticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram ganhos mais pronunciados, de dois dígitos, e ajudaram a manter esse ritmo de crescimento mais forte”, avaliou Cristiano Santos.

 

MAIS SOBRE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

 

Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

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Economia

Após reajuste da Petrobrás, João Pessoa já registra gasolina a R$ 6,19

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O recente aumento no preço da gasolina anunciado pela Petrobras, de R$ 0,20 por litro, já está começando a ser refletido nos postos de combustíveis da Paraíba. Em João Pessoa, o reajuste foi verificado em postos de diferentes bairros, com preços variando de R$ 5,87 a R$ 6,27, dependendo do local e da forma de pagamento.

O preço da gasolina à vista e a prazo sofreu variações significativas ao longo do dia em alguns postos. Em Miramar, o litro estava a R$ 5,99 à vista e R$ 6,19 a prazo, enquanto em Costa e Silva, os preços foram ajustados de R$ 6,12 para R$ 5,87 ao longo do dia. O Procon-PB está fiscalizando os postos para garantir que o reajuste seja aplicado corretamente e que não haja abusos.

Além da gasolina, a Petrobras também anunciou um aumento no preço do gás de cozinha (GLP), que subiu R$ 3,10 por litro. Esse reajuste resultou em um aumento de R$ 5 no preço do botijão de 13 kg, que agora custa em média R$ 110. O Sindicato dos Revendedores de Gás da Paraíba confirmou o impacto direto nos consumidores, que sentirão o aumento no custo do gás doméstico.

A superintendente do Procon-PB, Késsia Liliana, afirmou que a fiscalização é uma prática rotineira sempre que há novos reajustes da Petrobras. Ela destacou que algumas irregularidades foram encontradas, como repasses antes da compra do combustível, e que o Procon está em contato com a ANP para resolver a situação.

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Economia

Reforma tributária: o que muda para a população com a aprovação de novas regras

Foto: Reprodução

 

Promulgada no fim do ano passado, a Reforma Tributária depende de outra movimentação do Congresso Nacional para ser, de fato, implementada: a criação de dispositivos legais que instituam regras para os novos impostos previstos no texto da Emenda Constitucional que previu o conjunto de mudanças.

Para isso, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (10), um Projeto de Lei Complementar, de autoria do Executivo, que detalha a formatação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS).

Os três tributos irão substituir cinco impostos federais existentes: PIS, Cofins e IPI (que vão dar lugar para a CBS) e ICMS e ISS (que vão ser substituídos pelo IBS).

QUEM ESTÁ IMUNE AOS NOVOS IMPOSTOS

O primeiro ponto é que o IBS e o CBS vão incidir sobre diversas negociações, incluindo aquelas caracterizadas pela compra e venda, locação, licenciamento, concessão, cessão ou prestação de serviços.

Deverão ser imunes aos dois impostos bens e serviços, dentre outros, os fornecidos pelos entes federativos, entidades religiosas e partidos políticos. Também não vão pagar os fornecimentos de livros, jornais, periódicos e o papel destinado para impressão desses materiais.

Além disso, serão imunes ao IBS e ao CBS os fonogramas e videofonogramas produzidos no Brasil e com a participação de autores ou artistas brasileiros.

IMPOSTO SELETIVO

A Reforma Tributária lançou no sistema de tributos a figura do Imposto Seletivo, voltado para a taxação de produtos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde.

O IS foi apelidado como “imposto do pecado”. A ideia é, ao aplicar uma taxação de 26% sobre os itens adquiridos, desestimular o consumo deles.

Cogitou-se incluir armas e munições na listagem, mas ficaram de fora da lista.

O imposto deve recair sobre:

  • Veículos;
  • Embarcações;
  • Aeronaves;
  • Cigarros;
  • Bebidas alcoólicas;
  • Bebidas açucaradas;
  • Apostas;
  • Extração de bens minerais.

CESTA BÁSICA DE ALIMENTOS

A Emenda Constitucional estipulou uma Cesta Básica Nacional, que terá uma alíquota zero de IBS e CBS. Pelo que versa a Reforma Tributária, a lista de alimentos que fazem parte dela devem estar na lei complementar que regulamenta.

Estão na relação de alimentos zerados produtos como arroz, leite, manteiga, feijão, margarina, café, óleo de soja, raízes, farinha de mandioca, farinha de trigo, açúcar, pão comum, massas alimentícias, ovos, frutas e hortaliças, dentre outros.

De última hora, a Câmara decidiu incluir as carnes na cesta básica com alíquota zero da Reforma Tributária. Antes, as carnes estavam na lista de redução de 60% da alíquota do IVA.

DESCONTO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO

Além da cesta estendida, terão desconto de 60% na cobrança de CBS e IBS:

  • Os serviços de educação;
  • Alguns serviços de saúde, dispositivos médicos e dispositivos de acessibilidade;
  • Composições especiais e fórmulas nutricionais;
  • Produtos de higiene consumidos por famílias de baixa renda;
  • Insumos agropecuários;
  • Produções artísticas, culturais, jornalísticas e audiovisuais nacionais;
  • Bens e serviços relacionados à soberania e segurança nacional, segurança da informação e segurança cibernética.

MEDICAMENTOS

O texto-base enviado pelo Executivo já previa uma lista de 383 remédios isentos dos dois tributos criados, a fim de facilitar o acesso a tais itens, essenciais para pacientes como os que possuem doenças crônicas. Ela foi mantida.

Com a atuação do relator, todos os medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou produzidos por farmácias de manipulação deverão ser comercializados com uma tributação reduzida, de até 60% da alíquota.

‘CASHBACK’

Como parte das medidas de controle ou redução do ônus tributário, a promulgação da lei colocou no papel a ideia de um “cashback” em operações de fornecimento de energia elétrica e água para consumidores de baixa renda e na cesta básica estendida.

A política garante que o valor direcionado ao pagamento de tributos deverá ser revertido como desconto nas faturas pela utilização dos serviços.

Para terem acesso ao benefício na conta de água, energia, esgoto ou gás natural, as famílias terão que estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) do Governo Federal com renda per capita de até meio salário-mínimo.

Diário do Nordeste

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Economia

Cesta básica, remédios e carros para autistas terão imposto zero na reforma tributária

ImagemFoto: Vinicius de Melo/Agência Brasília

A reforma tributária brasileira, em fase de regulamentação, introduz mudanças para diversos setores da economia, isentando de impostos uma série de bens e serviços essenciais. Entre os itens beneficiados estão produtos da cesta básica, medicamentos, e carros para pessoas autistas, entre outros (veja a lista completa abaixo). O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (10) e agora segue para o Senado.

Conforme estabelecido no texto da reforma, as alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) serão reduzidas a zero para uma série de produtos e serviços, desde que sejam observadas as definições e disposições específicas.

Produtos e serviços isentos:

  1. Dispositivos médicos: todos os dispositivos utilizados em tratamentos e diagnósticos médicos terão alíquota zero.
  2. Dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência: produtos que auxiliam a mobilidade e a acessibilidade de pessoas com deficiência também serão isentos de impostos, promovendo a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.
  3. Medicamentos: a isenção tributária sobre medicamentos é um passo crucial para tornar os tratamentos mais acessíveis, reduzindo os custos para os pacientes e o sistema de saúde.
  4. Produtos de cuidados básicos à saúde menstrual: absorventes e outros produtos de higiene menstrual terão alíquota zero.
  5. Alimentos in natura ou pouco industrializados como produtos hortícolas, frutas, ovo e carne: a isenção se estende a itens alimentícios essenciais.
  6. Automóveis para pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista: automóveis de passageiros adquiridos por pessoas com deficiência ou transtorno do espectro autista terão alíquota zero.
  7. Automóveis para motoristas Profissionais (táxi): Motoristas profissionais que adquirirem automóveis para uso como táxi também serão beneficiados com a isenção de impostos.
  8. Serviços prestados por instituições científicas, tecnológicas e de inovação (ICT) sem fins lucrativos: serviços oferecidos por ICTs sem fins lucrativos, que contribuem para o avanço da ciência e tecnologia também serão isentos de impostos.

R7

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Economia

Mairoria da população brasileira diz que economia piorou, revela pesquisa Quaest

Moedas de um real / dinheiroFoto: Reprodução

A percepção de piora da economia brasileira teve leve recuo em julho, mas ainda se sobressai às opiniões de melhora da situação, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira (10).

Nos últimos 12 meses, a economia piorou para 36% dos brasileiros, enquanto 32% afirmaram que não havia mudado e 28% disseram que o quadro melhorou. Não souberam ou não responderam somaram 4%.

Em maio, a visão negativa alcançava 38%, enquanto o viés positivo tinha abrangência de 27%. A opinião de quem acha que ficou do mesmo jeito se manteve em 32%. Não souberam ou não responderam eram 3%. Os dados da pesquisa mostram que a percepção de melhora em julho teve maior participação em quem tem renda familiar de dois salários mínimos — o equivalente a R$ 2.824.

Para essa fatia, a melhora foi vista em 37% dos entrevistados, enquanto 35% afirmaram que a situação não mudou e 24% disseram que está pior.

Na outra ponta, entrevistados com renda familiar acima de cinco salários mínimos (R$ 7.060) são maioria entre quem apontou piora na economia nos últimos 12 meses.

Para 44% deste estrato social, a economia piorou. Já 32% falaram que ficou do mesmo jeito e 21% indicaram melhora na situação.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. O público alvo foi de eleitores com 16 anos ou mais.

A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

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Economia

Pesquisa Quaest: 63% dos brasileiros acham que poder de compra hoje é menor do que há um ano


Foto: Reprodução

A pesquisa Genial/Quaest publicada nesta quarta-feira (10) mostrou que o poder de compra está menor para 63% dos brasileiros, comparado aos últimos 12 meses.

O número de 63% representa uma queda em relação ao mês de maio deste ano, quando 67% dos brasileiros achavam que o poder de compra estava menor, a maior porcentagem desde o abril de 2023. A menor foi registrada em junho do ano passado, quando 30% dos entrevistados consideravam que tinham um menor poder de compra.

Na direção contrária, para 21% dos brasileiros o poder de compra é maior agora do que há um ano, dois pontos percentuais a mais do que o registrado em maio deste ano, e 12 pontos percentuais a menos do que em dezembro de 2023 – mês com maior percentual desde abril do mesmo ano.
A opinião de quem acha que o poder de compra dos brasileiros está igual soma 14%. Essa linha de opinião se manteve menos oscilante entre abril e outubro de 2023, respectivamente com 32% e 36%.A porcentagem dos brasileiros que acham que o poder de compra comparado a um ano atrás está igual caiu para 17% em dezembro.

Não souberam ou não responderam somaram 2%.

CNN

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Economia

Gasolina deve ficar R$ 0,15 mais cara nos postos a partir desta terça (9)

Foto: Reproducao

O litro da gasolina poderá ficar R$ 0,15 mais caro nos postos do país, com reajuste do combustível nas refinarias anunciado pela Petrobras, após 11 meses sem aumento. A estimativa é da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

O valor para as distribuidoras teve aumento de R$ 0,20 (7,12%) a partir desta terça-feira (9). O gás de cozinha também teve reajuste de R$ 3,10 (9,81%). Com isso o litro do combustível passa para R$ 3,01 nas refinarias e o do botijão de 13 kg, R$ 34,70 para as distribuidoras.

Mas o aumento para os consumidores da gasolina, que tem 27% de etanol em sua composição, não é imediato, dependendo de cada posto de combustível. De acordo com o último levantamento publicado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil), realizado na última semana de junho, o preço médio da gasolina na bomba era de R 5,86. Com o aumento, deverá atingir R$ 6,01.

R7

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Economia

Paraíba é estado com a terceira maior rede de cooperativas de crédito do Nordeste

 

Mesmo depois da pandemia, os grandes bancos continuam fechando agências bancárias e diminuindo rede de atendimento ao público.

Na Paraíba, já são mais 15 unidades fechadas em apenas dois anos, uma queda de 3,44%, somando as agências e postos de atendimento. Na direção contrária, o Sicredi – primeira instituição financeira cooperativa do Brasil – anuncia no dia Internacional do Cooperativismo, uma ampliação de agências e unidades de atendimento, chegando a 105 postos presenciais no estado, um aumento de 20,69% no mesmo período.

Com a expansão, a Paraíba se tornou o estado que possui a terceira maior rede de cooperativas de crédito da região, com 62 agências. Enquanto isso, o estado registrou, só com os postos de atendimento bancários, a terceira maior queda do Nordeste: uma redução de 5,75% no biênio 2022-2024. Conhecido como Dia C, o Dia Internacional do Cooperativismo é celebrado no primeiro sábado de julho em todo país com ações sociais voluntárias e de prestação gratuita de serviços.

Para o analista de Planejamento Estratégico da Central Sicredi Nordeste, Jonas Marinho, o crescimento do cooperativismo de crédito na região tem sido impulsionado pela expansão da base de associados e a inclusão financeira de áreas remotas nos estados. São quase 255 mil novos associados no Nordeste em dois anos, levando o Sicredi a atingir R$ 11 bilhões em ativos totais, um aumento de 11,63% no mesmo período.

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Economia

Mercado espera que dólar caia para R$ 5,20 até o fim do ano

Dólar – (Foto: Ilustrativa)

A previsão do mercado financeiro é de que o dólar terminará o ano de 2024 cotado a R$ 5,20. A informação faz parte do Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (8) pelo Banco Central (BC), em Brasília. O estudo semanal traz a mediana das estimativas de instituições financeiras para a economia do país no ano e também para os próximos três anos.

Há quatro semanas, a expectativa era de uma taxa de R$ 5,05 no fim do ano. Já a previsão atual de R$ 5,20 repete o indicado na edição do Focus divulgada na segunda-feira passada (1º) e situa o valor da moeda americana abaixo do patamar atual de negociação. Na semana passada, o dólar fechou cotado a R$ 5,46. Poucos dias antes, em 2 de julho, o dólar tinha fechado o pregão em R$ 5,66.

O comportamento da moeda americana frente ao real influencia diretamente o desempenho da economia brasileira. Com o câmbio desvalorizado, ou seja, alta da moeda estrangeira, bens importados ficam mais caros, o que pressiona a inflação para cima. No entanto, favorece as exportações porque deixa os produtos brasileiros mais em conta no exterior.

Por outro lado, a moeda valorizada – queda na taxa – faz com que produtos importados fiquem mais baratos no país, o que pode ser um alívio para a inflação. Mas pode ser prejudicial à indústria nacional, que precisa concorrer com produtos estrangeiros que ficam com os preços mais competitivos.

De acordo com o Boletim Focus, as instituições financeiras esperam que 2024 e 2025 também terminem com dólar cotado a R$ 5,20.

Inflação
Em relação à inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado o índice oficial de inflação do país – os agentes econômicos ouvidos pelo BC aumentaram a previsão pela nona vez seguida. A estimativa é de o IPCA fechar 2024 em 4,02%. A projeção da semana passada era de 4%; e há quatro semanas, 3,90%.

Para 2025, o Focus desta semana aponta elevação na projeção de 3,87% para 3,88%. Os dados de 2024 e de 2025 estão dentro do intervalo da meta de inflação do Banco Central, que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Atualmente o IPCA acumulado em 12 meses é de 3,93%. A próxima divulgação, referente a junho, acontece na quarta-feira (10).

Juros
A inflação projetada pelo Focus é um dos fatores observados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para decidir a taxa básica de juros do país – a Selic – que serve de referência para todas as demais operações de crédito.

O Copom faz reuniões a cada 45 dias para decidir sobre a taxa básica de juros. A última reunião foi em 19 de junho. Este ano acontecem mais quatro encontros do órgão.

Atualmente, a Selic está em 10,5%. O mercado acredita que seguirá nesse patamar até o fim do ano. Para 2025, a estimativa é a Selic terminar em 9,50%. Para 2026 e 2027, o Focus projeta 9%.

O nível da Selic é um dos fatores mais importantes para o desempenho da economia. A taxa em patamar elevado é considerada anti-inflacionária, pois deixa as operações de crédito mais custosas, desestimulando o consumo. No entanto, o freio na atividade econômica tem potencial para esfriar a economia e desestimular a geração de emprego.

Já a taxa em níveis reduzidos é um incentivo para a obtenção de crédito e favorece o investimento, gerando emprego e renda. Porém, esse incremento de renda pode se refletir em pressão inflacionária.

PIB
Pela segunda semana seguida, o mercado elevou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país). As instituições ouvidas pelo Boletim Focus acreditam que 2024 terá crescimento do PIB de 2,10%. Na semana passada, a estimativa era de 2,09%, mesmo nível de quatro semanas atrás.

Para o ano que vem, o mercado espera crescimento de 1,97%, projeção abaixo da semana passada (1,98%) e de quatro semanas atrás (2%).

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