Brasil

Distribuidoras relatam restrições em vários estados após nova política de preços da Petrobras

A diferença entre o diesel vendido no Brasil e no exterior já chega a R$ 1,29 por litro.Foto: Reprodução

Distribuidoras de combustíveis estão reclamando de restrições na oferta de diesel em diferentes regiões do país. Os relatos foram colhidos pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), em consultas informais desde a semana passada.

Os entraves na distribuição, que não chegam a ser uma falta de abastecimento, foram relatados em postos em Rondônia, Pará, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O presidente da Abicon, Sérgio Araújo, atribui a falta de diesel à nova política de preços da Petrobras, que mantém os valores do mercado interno congelados há cerca de 80 dias, desestimulando as importações.

A diferença entre o diesel vendido no Brasil e no exterior já chega a R$ 1,29 por litro.

Em nota, a Petrobras informou que “está cumprindo integralmente suas obrigações contratuais que assumiu junto às distribuidoras”.

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Brasil

Dona das Casas Bahia anuncia plano com fechamento de até 100 lojas e corte de funcionários

Loja das Casas Bahia onde funcionou o Mappin em SP fecha as portas |  InvestNewsFoto: Divulgação/Casas Bahia

A Via, dona das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), anunciou um novo plano de negócios nesta quinta-feira (10), que inclui o fechamento de até 100 lojas em 2023 e o corte de 6 mil funcionários.

De acordo com a companhia, a previsão é de redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano, além de mudanças na forma de captação para financiar o crediário (uma forma de pagamento oferecida aos clientes).

Segundo o presidente da Via, Renato Horta Franklin, a empresa já começou a reduzir o número de lojas. O plano é fechar de 50 a 100 pontos que estão operando com prejuízo, além de cortar funcionários.

De acordo com o executivo, parte dessas medidas ajudará a reduzir o nível de estoques em até R$ 1 bilhão — um dos principais objetivos do novo plano.

“Esse ajuste das 100 lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, afirmou Franklin.

g1

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Economia

Setor de serviços na Paraíba tem 2ª maior taxa de crescimento do País

O volume de serviços na Paraíba apresentou a segunda maior taxa de crescimento do País.
Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), que foram divulgados, nesta quinta-feira (10), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Paraíba registrou expansão de 3,2% de junho sobre maio, ficando atrás apenas de Roraima (7,2%), mas com taxa bem acima da média do País (0,2%).
A Paraíba registrou taxa expressiva no comparativo de junho deste ano sobre o ano passado, crescendo acima de dois dígitos (18,6%), ficando também com a terceira maior taxa do País. A média de expansão nacional foi de apenas 4,1%.
NO 1º SEMESTRE – No acumulado do primeiro semestre, a Paraíba não foi diferente, alcançando 12,8% de crescimento, segunda também maior taxa nacional, atrás apenas de Mato Grosso (14,3%). Já o País cresceu 4,7% no primeiro semestre deste ano.
COMPORTAMENTO DAS ATIVIDADES – Três das cinco atividades investigadas pela pesquisa cresceram em junho. Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuperaram parte da queda acumulada nos dois meses anteriores. “Entre os destaques dessa atividade estão as empresas de atividades jurídicas, as de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade e as de engenharia. Um fator que pode explicar esse crescimento no primeiro segmento são os ganhos de causa que eventualmente ocorrem no mesmo período em várias empresas e provocam o aumento de receita”, diz o gerente da pesquisa do IBGE, Rodrigo Lobo, acrescentando que “o segundo maior impacto sobre o índice geral veio dessa atividade, que foi impulsionada pelo crescimento da receita de empresas de restaurantes e de espetáculos teatrais e musicais”, destaca o pesquisador.
Já os serviços de informação e comunicação (0,5%) ficaram no campo positivo pelo segundo mês seguido, acumulando alta de 1,3% no período. Esse resultado está relacionado ao bom desempenho das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet e de desenvolvimento e licenciamento de softwares.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE passou neste ano de 2023 por atualizações na seleção da amostra de empresas, ajustes nos pesos dos produtos e das atividades, além de alterações metodológicas, para retratar mudanças econômicas na sociedade.

O QUE MEDE A PESQUISA –  A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.

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Economia

IBGE: varejo da Paraíba tem terceiro maior crescimento do Brasil em junho

As vendas no varejo paraibano registraram alta de 2,2% em junho sobre o mês de maio, terceira maior taxa do Brasil, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Já o volume de vendas do comércio varejista do País manteve-se estável (0%) em junho deste ano, na mesma comparação.

As três maiores altas foram de Alagoas (2,7%), do Acre (2,6%) e da Paraíba (2,2%). No País, o comércio varejista apresentou resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação. Já as quatro unidades da federação tiveram recuo foram Minas Gerais (-1,3%), Tocantins (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%).

A Paraíba encerrou o primeiro semestre com alta de 2% sobre o ano passado, enquanto a alta do País a alta é de 1,3%.

COMÉRCIO AMPLIADO

No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e as de material de construção –, a Paraíba registrou também alta nos três indicadores comparativos. Na comparação de junho sobre maio, a Paraíba cresceu 4,8% no varejo ampliado, enquanto na comparação de junho sobre o mesmo mês do ano passado a alta foi de 6,8%. No acumulado do primeiro semestre do comércio ampliado, o indicador ficou em 5,6%. No País, as médias foram de 1,2%, 8,3% e de 4%, respectivamente.

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram alta de maio para junho: tecidos, vestuário e calçados; hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; livros, jornais, revistas e papelaria e móveis e eletrodomésticos. Outros quatro tiveram queda: equipamentos e material para escritório informática e comunicação; outros artigos de uso pessoal e doméstico; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria mostraram crescimento; e combustíveis e lubrificantes.

MAIS SOBRE A PESQUISA 

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra.

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Economia

Frutas e verduras estão mais caras em João Pessoa; confira variação de até 350%

(Foto: Divulgação / Assessoria)

O Procon-JP alerta ao consumidor da Capital que vai comprar hortifrútis esta semana para ficar atento aos preços já que pesquisa encontrou uma variação de 349,50% no preço da unidade do alho-poró, que oscila entre R$ 2,00 (Galego das Frutas – Mercado de Mangabeira) e R$ 8,99 (supermercado Menor Preço – Bairro dos Estados), diferença de R$ 6,99. Clique aqui e confira a tabela de preços.

Mas a maior diferença de todo levantamento, R$ 29,99, ficou com o quilo da ameixa fresca, com preços entre R$ 10,00 (Zezé da Verdura – Mercado Central) e R$ 39,99 (Supermercado Manaíra – Manaíra), variação de 299,90%.

A pesquisa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor foi realizada em 20 estabelecimentos no dia 8 de agosto e traz preços de 79 produtos como folhagens, hortaliças, frutas, verduras, legumes, tubérculos entre outros.

O alho-poró volta a ficar em evidência, desta vez com o preço do quilo do produto, que registra a 2ª maior diferença da pesquisa, R$ 19,00, com preços entre R$ 20,99 (Quitanda Forte Frutos – Aerocube) e R$ 39,99 (Manaíra – Manaíra), variação de 90,52%; seguido do quilo do kiwi, R$ 17,98, com preços entre R$ 10,00 (Zezé da Verdura – Mercado Central) e R$ 27,98 (VerdFrut – Mercado de Tambaú), variação de 179,80%.

Outras variações – Duas outras variações chamam a atenção: a encontrada no quilo do melão Galia, 328,29%, com preços entre R$ 3,50 (Hortifuti Pai e Filho – Empasa) e R$ 14,99 (Supermercado Latorre –Torre), diferença de R$ 11,49; e no quilo da acelga, 249,75%, com preços entre R$ 4,00 (Zezé da Verdura – Mercado Central) e R$ 13,99 (Bemais – Bancários), diferença de R$ 9,99.

Os locais – A pesquisa foi realizada nos seguintes supermercados: Manaíra (Manaíra); Menor Preço (Bairro dos Estados); Bemais (Bancários); DoDia (Bessa); Assaí Atacadista (Epitácio Pessoa); e Latorre (Torre).

Mercados públicos – Central (Janúbio, Zezé da Verdura e Manoel das Frutas); Torre (Só Verduras, Zé das Frutas e Verduras e Pomar Sertanejo); Mangabeira (Marcos Hortifruti, Galego das Frutas, Pomar da Economia e Hortifruti Nordestino); Tambaú (verdFrut); Bairro dos Estados (Val e Rani e Rei das Frutas e Verduras); Empasa (Hortifruti Pai e Filho e GG Frutas); e Aeroclube (Quitanda Forte Frutos).

Blog do BG PB com PB.com

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Economia

Pequenas empresas geram quase 9 mil empregos na Paraíba no primeiro semestre; confira ranking de serviços

As micro e pequenas empresas da Paraíba fecharam o primeiro semestre do ano com a geração de 8.891 vagas formais de trabalho. Somente no mês de junho foram 1.520 novos postos. Os números estão no levantamento do Sebrae/PB, feito a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os setores de serviço, comércio, seguido pela construção são os responsáveis pelo maior número de contratações no período de janeiro a junho.
De acordo com os números do Caged, o saldo positivo de novos postos, no primeiro semestre do ano, aparece também  na administração pública, que ofertou 96 vagas. Em contrapartida, no caso das Médias e Grandes Empresas (MGE) houve queda de 11.078 vagas. Com relação somente ao mês de junho, o cenário é semelhante. Enquanto as MPE fecharam o mês com saldo positivo, as MGE perderam 1.806 postos e a administração pública teve quatro vagas a menos.
Sobre os setores que mais empregaram nas MPE, tanto no balanço do primeiro semestre deste ano quanto no mês de junho, os setores de serviços, comércio e construção se destacam. De acordo com o Caged, de janeiro a junho, os pequenos negócios do setor de serviços geraram 4.501 oportunidades, seguindo pela construção, com 2.485, e pelo comércio, com 2.222. Já no setor da indústria e transformação houve queda de 136 postos no período.
Com relação às MGEs, conforme os dados do primeiro semestre deste ano, o cenário foi negativo para o setor de indústria de transformação que foi o que mais perdeu postos de trabalho, com 7.046 vagas a menos, seguido pelo setor de agropecuária, com queda de 2.063, serviços, com menos 910 oportunidades, construção (-418), comércio (-416) e serviços industriais de utilidade pública (-225). No somatório geral do semestre, a administração pública aparece com saldo zerado.
Diante do quadro favorável das MPE na Paraíba, apontado no levantamento, a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae/PB, Ivani Costa, destaca a importância que os pequenos negócios têm para o desenvolvimento econômico local, gerando emprego e renda. “Parte desse panorama favorável se deve aos números da retomada do turismo no estado. O segmento de eventos e, principalmente, o turismo atraído pelas festividades juninas, proporcionaram uma fatia generosa ‘desse bolo’. A Paraíba tem se destacado como um dos destinos mais procurados no país e isso reflete diretamente no crescimento do estoque de emprego”, reforçou.
Em junho – Considerando apenas o mês de junho, o levantamento aponta que nas MPE o setor de serviços gerou 666 empregos, seguido pelo comércio, com 618, e construção, com 321. Além disso, foi perdido um posto na agropecuária e 82 na indústria de transformação. Já nas MGEs a agropecuária foi o que fechou com postos positivos, com 96 oportunidades. Nos demais setores foram perdidos postos. Já a administração pública teve quatro vagas a menos.
Novas oportunidades – E o papel positivo das pequenas empresas no mercado de trabalho tem sido significativo em todo o estado. No município de Patos, no sertão, a empreendedora Kiev Marques, expandiu mais uma unidade da loja de presentes e artigos para festas e contratou este ano três novos colaboradores. A expectativa da comerciante é ampliar o quadro de funcionários até o final do ano. Segundo ela, a retomada da rotina das pessoas no pós-pandemia tem impulsionado o comércio, sobretudo nas datas comemorativas. “Resolvemos expandir o nicho de atuação da loja e variar as mercadorias. A experiência vem dando certo. Sentimos que o comércio está melhorando e acreditamos que essa sazonalidade dos eventos, como foi o Dia das Mães, São João e Dia dos Pais tem contribuído para isso”, revelou a empreendedora da Marquesa Festas.
Ranking dos serviços que mais empregaram no primeiro semestre de 2023 nas MPE:
Construção de edifícios – 1.585 novas vagas
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios − hipermercados e supermercados – 1.528 novas vagas
Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas – 461 novas vagas
Ensino fundamental – 456 novas vagas
Serviços combinados para apoio a edifícios, exceto condomínios prediais – 374 novas vagas
Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos – 363 novas vagas
Comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário – 212 novas vagas
Limpeza em prédios e em domicílios – 153 novas vagas
Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente – 56 novas vagas
Atividades de apoio à gestão de saúde – 9 novas vagas
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Economia

Reajustes de planos de saúde coletivos mais que dobram em relação aos individuais

Algumas das modalidades de planos de saúde coletivo registraram, no acumulado dos cinco últimos anos, reajustes que chegam a ser quase duas vezes maiores do que os sofridos pelos planos individuais.

Se em algum ano o reajuste não foi maior, nos outros os aumentos compensaram, destacam os dados de um estudo divulgado pelo Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).

O preço médio da mensalidade de planos de saúde individuais com segmentação ambulatorial e/ou hospitalar, contratados para a faixa etária de 39 a 44 anos, passou de R$ 522,55 para R$ 707,59 (+35,4%) entre 2017 e 2022.

Por outro lado, os coletivos empresariais contratados apresentaram valores bem maiores no mesmo período: com 30 vidas ou mais, aumentaram 58,94%; coletivos por adesão, com 30 vidas ou mais, 67,68%; coletivos por adesão, com até 29 vidas, 74,33%; e coletivos empresariais, com até 29 vidas, 82,36%.

“Os resultados indicam, nitidamente, a grande vantagem na contratação de planos individuais. Ainda que o plano fosse contratado por um valor ligeiramente superior ao de outros tipos de produtos, a limitação dos reajustes protege o consumidor das flutuações de preços subsequentes, que encarecem muito o contrato no médio prazo”, conclui o estudo.

“Apesar dessas ligeiras variações anuais, quando comparamos a oscilação de preço médio entre 2017 e 2022, percebemos que todos os aumentos nos coletivos superaram significativamente os dos individuais”, comenta Marina Magalhães, analista do programa de saúde do Idec responsável pela pesquisa.

Para Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de saúde do Idec, a pesquisa evidencia como os planos coletivos acabam se tornando uma armadilha para uma grande parcela dos consumidores do país que acredita estar escolhendo a melhor alternativa.

“Com grande disponibilidade, ao contrário da oferta cada vez mais reduzida dos planos individuais, os coletivos dominam o mercado e acabam se tornando uma bomba-relógio que ao longo do tempo vai aumentando a chance de explodir”, ressalta Ana.

Se o período a ser analisado for ampliado, as discrepâncias permanecem. Em uma outra análise, comparando a contratação de um plano de saúde para a mesma faixa etária, em 2015, um consumidor de plano individual veria sua mensalidade crescer 74,62% até 2022. No mesmo período analisado, os planos coletivos empresariais com até 29 vidas tiveram um aumento médio de 148%, ou seja, mais do que dobraram de valor.

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Brasil

Política de preços da Petrobras hoje se tornou a mesma caixa-preta do governo Dilma

 

Petrobras: Conselho de Administração tem impasses sobre gasolina e Sete  BrasilFoto: Reprodução

Nenhum analista de petróleo hoje é capaz de arriscar quando ou quanto os preços da gasolina e do diesel devem subir no Brasil, mesmo dispondo de variáveis como cotação do petróleo no mercado externo e relação entre real e dólar. O motivo é simples. Desde maio, quando a paridade internacional foi abandonada, as decisões deixaram de ser técnicas e passaram a ser políticas.

Os recentes movimentos da empresa comprovam isso. Quando o petróleo estava em queda, a estatal cortou três vezes o preço da gasolina, uma redução de 18%. A decisão favorecia o governo, porque ajudava a conter a inflação e criar o clima para o Banco Central baixar os juros. Agora que o barril de petróleo se aproxima dos US$ 90, a defasagem está em 20%.

Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, respondeu que a estatal “não está perdendo dinheiro” e que “é normal não repassar volatilidade”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, engrossou o coro e disse que “um dos compromissos deste governo é não se deixar levar pela volatilidade de curto prazo”.

Em 11 de setembro de 2012, a ex-presidente da Petrobras Graça Foster dava a mesma justificativa para não reajustar os combustíveis em uma audiência na Câmara. “Não faz sentido passar a volatilidade dos preços para nossos consumidores. A nós, que investimos de forma sistemática em vários segmentos da cadeia de petróleo e gás, interessa a estabilidade do presente e o olhar para o futuro.”

Confira mais detalhes na coluna de Raquel Landim, Estadão.

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Brasil

Drex: Banco Central anuncia nome da nova moeda digital do Brasil

Imagem: Banco Central/Divulgação

O BC (Banco Central) anunciou nesta segunda-feira (7) o nome da primeira moeda digital brasileira regulada: Drex.

A sigla é a abreviação da expressão “Digital Real X”. Foram feitos estudos durante seis meses para a definição do nome da moeda digital brasileira. Até então o projeto estava sendo chamado de Real Digital.

Ele será emitido pelo BC como extensão da moeda física, sob custódia da própria instituição. O Drex poderá ser trocado pelo real tradicional (em notas) e vice-versa.

Não será permitido que bancos emprestem a terceiros, como acontece com o real físico. Também não haverá rendimento automático do Drex.

O BC estima que até o fim de 2024 o Drex esteja liberado para o público geral. Os primeiros teste do projeto-piloto já começaram.

A grande diferença entre as criptomoedas e o Drex é que ele vai ser regulado. O Banco Central explica em seu site oficial que o Real Digital não é um criptoativo, como são o Bitcoin e o Ethereum.

Na verdade, ele pertencerá a uma nova categoria, chamada CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies; a sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”).

A proposta é que o real digital sirva para facilitar a assinatura de negociações e contratos virtualmente. Por exemplo, um pagamento em Drex pode ser concluído apenas após a assinatura um contrato de venda.

UOL

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Economia

Produção de veículos cai 3,3% em julho, diz Anfavea

Foto: Digulgação/DINO

A produção de veículos caiu 16,4% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 183 mil unidades na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Frente a junho de 2023, houve queda de 3,3% na produção das montadoras, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Anfavea, associação que representa o setor.

O desempenho reflete as novas paradas nas linhas de montagem, após o impulso dos descontos patrocinados pelo governo nas vendas de automóveis, que duraram apenas um mês.

Com o resultado de julho, o total de veículos produzidos desde o início do ano chegou a 1,31 milhão de unidades, volume parecido (alta de 0,3%) com a produção nos sete primeiros meses de 2022.

Vendas

As vendas de veículos, de 225,6 mil unidades em julho, foram as maiores em um mês nos últimos dois anos e meio. Refletindo as entregas de carros vendidos com os descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil do programa lançado pelo governo para estimular a indústria automotiva, os licenciamentos de veículos tiveram alta de 24% frente a julho de 2022 e de 19% na comparação com junho de 2023.

A indústria, porém, já tinha reforçado os estoques em maio para atender a corrida às concessionárias.

De janeiro a julho, 1,22 milhão de veículos foram vendidos no País, 11,3% a mais do que no mesmo período do ano passado.

Exportações

O balanço da Anfavea mostra ainda queda de 27,6% das exportações, no comparativo de julho com igual mês de 2022.

Os embarques, de 30,3 mil veículos no mês passado, caíram 17,1% contra junho, levando a uma queda de 10,6% no acumulado do ano, com 257,6 mil unidades vendidas ao exterior desde o primeiro dia de 2023.

Empregos

Segundo o levantamento da entidade, 97 vagas de trabalho foram fechadas em julho nas montadoras, que agora empregam 99,6 mil pessoas.

Poder360

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