Nenhum analista de petróleo hoje é capaz de arriscar quando ou quanto os preços da gasolina e do diesel devem subir no Brasil, mesmo dispondo de variáveis como cotação do petróleo no mercado externo e relação entre real e dólar. O motivo é simples. Desde maio, quando a paridade internacional foi abandonada, as decisões deixaram de ser técnicas e passaram a ser políticas.
Os recentes movimentos da empresa comprovam isso. Quando o petróleo estava em queda, a estatal cortou três vezes o preço da gasolina, uma redução de 18%. A decisão favorecia o governo, porque ajudava a conter a inflação e criar o clima para o Banco Central baixar os juros. Agora que o barril de petróleo se aproxima dos US$ 90, a defasagem está em 20%.
Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, respondeu que a estatal “não está perdendo dinheiro” e que “é normal não repassar volatilidade”. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, engrossou o coro e disse que “um dos compromissos deste governo é não se deixar levar pela volatilidade de curto prazo”.
Em 11 de setembro de 2012, a ex-presidente da Petrobras Graça Foster dava a mesma justificativa para não reajustar os combustíveis em uma audiência na Câmara. “Não faz sentido passar a volatilidade dos preços para nossos consumidores. A nós, que investimos de forma sistemática em vários segmentos da cadeia de petróleo e gás, interessa a estabilidade do presente e o olhar para o futuro.”
O BC (Banco Central) anunciou nesta segunda-feira (7) o nome da primeira moeda digital brasileira regulada: Drex.
A sigla é a abreviação da expressão “Digital Real X”. Foram feitos estudos durante seis meses para a definição do nome da moeda digital brasileira. Até então o projeto estava sendo chamado de Real Digital.
Ele será emitido pelo BC como extensão da moeda física, sob custódia da própria instituição. O Drex poderá ser trocado pelo real tradicional (em notas) e vice-versa.
Não será permitido que bancos emprestem a terceiros, como acontece com o real físico. Também não haverá rendimento automático do Drex.
O BC estima que até o fim de 2024 o Drex esteja liberado para o público geral. Os primeiros teste do projeto-piloto já começaram.
A grande diferença entre as criptomoedas e o Drex é que ele vai ser regulado. O Banco Central explica em seu site oficial que o Real Digital não é um criptoativo, como são o Bitcoin e o Ethereum.
Na verdade, ele pertencerá a uma nova categoria, chamada CBDC (do inglês Central Bank Digital Currencies; a sigla pode ser traduzida para o português como “moedas digitais de banco central”).
A proposta é que o real digital sirva para facilitar a assinatura de negociações e contratos virtualmente. Por exemplo, um pagamento em Drex pode ser concluído apenas após a assinatura um contrato de venda.
A produção de veículos caiu 16,4% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 183 mil unidades na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.
Frente a junho de 2023, houve queda de 3,3% na produção das montadoras, conforme balanço divulgado nesta segunda-feira, 7, pela Anfavea, associação que representa o setor.
O desempenho reflete as novas paradas nas linhas de montagem, após o impulso dos descontos patrocinados pelo governo nas vendas de automóveis, que duraram apenas um mês.
Com o resultado de julho, o total de veículos produzidos desde o início do ano chegou a 1,31 milhão de unidades, volume parecido (alta de 0,3%) com a produção nos sete primeiros meses de 2022.
Vendas
As vendas de veículos, de 225,6 mil unidades em julho, foram as maiores em um mês nos últimos dois anos e meio. Refletindo as entregas de carros vendidos com os descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil do programa lançado pelo governo para estimular a indústria automotiva, os licenciamentos de veículos tiveram alta de 24% frente a julho de 2022 e de 19% na comparação com junho de 2023.
A indústria, porém, já tinha reforçado os estoques em maio para atender a corrida às concessionárias.
De janeiro a julho, 1,22 milhão de veículos foram vendidos no País, 11,3% a mais do que no mesmo período do ano passado.
Exportações
O balanço da Anfavea mostra ainda queda de 27,6% das exportações, no comparativo de julho com igual mês de 2022.
Os embarques, de 30,3 mil veículos no mês passado, caíram 17,1% contra junho, levando a uma queda de 10,6% no acumulado do ano, com 257,6 mil unidades vendidas ao exterior desde o primeiro dia de 2023.
Empregos
Segundo o levantamento da entidade, 97 vagas de trabalho foram fechadas em julho nas montadoras, que agora empregam 99,6 mil pessoas.
O Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa corresponde a 29,5% da geração de riquezas da Paraíba, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2020 (R$ 20,7 bilhões).
A capital paraibana que completou 438 anos, no último sábado (05), ocupa a 21ª posição no ranking do PIB entre as capitais, mas com expectativa de crescimento, com incremento do setor de serviços, sobretudo, os turísticos, considerando a capacitação da mão de obra e os investimentos.
O economista João Bosco indica que a capital é a cidade que concentra a atividade econômica do estado. Segundo ele, o setor de serviços é o motor da produção de riquezas local, juntamente com o comércio, o que favorece a geração de empregos e a arrecadação de tributos.
Em 2020, o setor de serviços contribuiu com R$ 10,6 bilhões para o PIB de João Pessoa, o que corresponde ao índice de 51,1% do PIB da capital paraibana. O segmento da administração pública teve a segunda maior participação (19,5%), seguido pela indústria (16,2%) e pela agropecuária (0,2%). O valor dos tributos correspondeu a 13% do PIB.
João Bosco projeta um crescimento do PIB da cidade a partir do turismo, o que é um fator para a atração de novos moradores e, consequentemente, de investimentos. “João Pessoa é uma vitrine para o país. É uma terra com sol o ano quase todo. Há investimentos do setor público em saúde, educação e segurança. Muitas pessoas enxergam isso para si e para suas famílias e são atraídas pela qualidade de vida”.
O economista ainda aponta haver um terreno fértil para inovação em tecnologia, com o surgimento de startups, e em questões socioambientais, além do apoio ao empreendedorismo. Conforme ele, há uma ligação entre as universidades, a Prefeitura e o Governo do Estado no incentivo ao desenvolvimento local. A expectativa para o crescimento econômico no segundo semestre é grande.
“A redução da taxa Selic em 0,5% vai incentivar o aumento do consumo, o que gera mais produção e mais contratações. Esperamos a vinda de muitos turistas no final do ano e da movimentação de toda a cadeia da atividade”
João Pessoa tem 98.434 empreendedores atuantes e é a quarta do Nordeste com o maior número de empresas, com destaque para os pequenos negócios. De acordo com dados do Sebrae/PB, são 275.762 empresas no estado, sendo os micro e pequenos negócios correspondentes a 96% (263.627) dos empreendimentos.
No caso de João Pessoa, das 98.434 empresas existentes, 56% (58.611) têm como responsáveis os Microempreendedores Individuais (MEI), o que coloca a capital paraibana no ranking do Nordeste com destaque das cidades empreendedoras, ficando atrás de Salvador (310.485), Fortaleza (291.198) e Recife (180.351).
O superintendente do Sebrae/PB, Luiz Alberto Amorim, destacou o trabalho da instituição ao longo dos 51 anos de fundação, “estimulando o empreendedorismo, a inovação e a promoção dos negócios com destaque aos segmentos do turismo, do comércio, da indústria e dos serviços em João Pessoa”, reforça.
O Índice Big Mac, divulgado pela revista britânica Economist na última 5ª feira (3.ago.2023), indica que o dólar no Brasil deveria custar R$ 4,10. A publicação compara os preços do sanduíche do McDonald’s em diferentes países ao redor do mundo.
No Brasil, um Big Mac custa, em média, R$ 22,90. Deveria custar 17,8% a menos. Levando em conta a cotação do dólar no Brasil, a moeda brasileira está desvalorizada em 13,70%.
O cálculo da revista considera o valor do sanduíche nos Estados Unidos (US$ 5,58 –ou R$ 26,56) para chegar ao percentual. A taxa de câmbio considerada no cálculo foi de R$ 4,76.
O salário médio mensal dos ocupados nas unidades locais empresariais formais localizadas em João Pessoa é de 2,6 salários mínimos, conforme o Cadastro Central de Empresas (Cempre), em 2021. Dados foram divulgados pelo IBGE em homenagem ao aniversário de 438 anos da capital, celebrado neste sábado (5).
O ramo com a maior renda média era o de atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,6 salários mínimos), seguido pelos de educação (4,9), água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e descontaminação (3,8) e administração pública, defesa e seguridade social (3,7).
Setores com maior média salarial em João Pessoa
Financeiras, de seguros e serviços relacionados: 5,6 salários mínimos
Educação: 4,9
Água, esgoto e atividades de gestão de resíduos e descontaminação: 3,8
Administração pública, defesa e seguridade social: 3,7
Setor de serviços ‘comanda’ PIB da capital paraibana
Em 2020, o setor de serviços, sem considerar atividades da administração pública, contribuiu com cerca de R$ 10,6 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa. A parcela de valor adicionado desse segmento representava 51,1% do PIB da capital paraibana, que foi de R$ 20,7 bilhões, no último ano analisado.
O ramo da administração pública teve a 2ª maior participação (19,5%), seguido pela indústria (16,2%). A agropecuária, por sua vez, teve contribuição insignificante (0,2%). O valor dos tributos correspondeu a 13% do PIB.
Ao longo dos anos, o valor adicionado ganhou participação em relação ao total do PIB da capital e passou de 84,8%, em 1999, para 87%, em 2020, em detrimento da redução na participação relativa dos tributos no total do Produto Interno Bruto. Esse aumento ocorreu, principalmente, em virtude da expansão da administração pública, que cresceu quatro pontos percentuais, e de demais serviços (3 p.p.). Por outro lado, houve queda na participação do setor secundário, de 4,9 pontos percentuais.
Em relação ao PIB paraibano, o pessoense foi responsável por quase um terço (29,5%) desse valor, em 2020. Embora seja significativa, essa foi a menor participação registrada desde o início da série histórica, em 1999 (30,8%), com redução frente a 2019 (30,7%).
No ranking nacional, entre as 27 capitais, o PIB da paraibana ocupa a 21ª posição. Em 2020, o valor foi superior aos constatados em: Porto Velho (R$ 19,4 bilhões); Aracaju (R$ 16,4 bilhões); Boa Vista (R$ 11,8 bilhões); Macapá (R$ 11,7 bilhões); Palmas (R$ 9,9 bilhões); e Rio Branco (R$ 9,5 bilhões).
Número de empresas cresce em mais de 55% na capital
Já conforme o Cadastro Central de Empresas (Cempre), em 2021, João Pessoa tinha 22.240 empresas e outras organizações. O número, que foi o maior desde 2007, aponta para um crescimento de 55,6% diante do observado no início da análise, em 2007, que era de 14,2 mil.
Quase um terço dessas iniciativas (27,9%) fazia parte do setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. O ramo de atividades administrativas e serviços complementares tinha a segunda maior participação (14,6%), seguido pelo de construção (11,6%).
O total do pessoal ocupado nessas organizações sediadas na capital também aumentou ao longo dos anos, tendo alta de 27,8%. O quantitativo passou de aproximadamente 222 mil, em 2007, para 283,6 mil, em 2021. O ponto mais alto desse período, porém, foi o ano de 2014, que teve 301.156 pessoas ocupadas
Em 2021, cerca de 30,4% dessas pessoas estavam ocupadas em atividades da administração pública, defesa e seguridade social, em João Pessoa. Outras parcelas significativas eram as de ocupados no setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (13,7%), no de atividades administrativas e serviços complementares (9,2%) e saúde humana e serviços sociais (9,2%). Em seguida, estavam os segmentos da construção (8,9%) e da educação (8,7%).
Crescimento populacional
De 1970 a 2022, a população de João Pessoa cresceu 265,1% e passou de 228,4 mil pessoas para 833,9 mil. Com isso, a participação do contingente populacional pessoense no total da Paraíba também aumentou no período de 52 anos e passou de 9,3% para 21%.
Esses dados foram divulgados pelo IBGE ao longo do último ano e, agora, compilados em homenagem ao aniversário de 438 anos da capital, celebrado neste sábado (5).
A série histórica do crescimento médio anual da população do município aponta que o indicador atingiu a mais elevada intensidade no período de 1970 a 1980, quando foi de 4,1% ao ano. Contudo, embora tenha apresentado desaceleração desde então, a taxa pessoense foi de 1,2% ao ano no intervalo de 2010 a 2022, a 5ª maior entre as capitais, atrás somente das constatadas em Boa Vista (3,17%); Palmas (2,38%); Florianópolis (2,05%); e Cuiabá (1,36%).
Esse crescimento médio anual nos últimos 12 anos também foi o mais intenso entre os 20 municípios brasileiros com as maiores populações, ranking no qual João Pessoa ocupa a 20ª posição. Entre as capitais brasileiras, a paraibana é a 17ª mais populosa.
De 2010 a 2022, o total de domicílios recenseados na capital paraibana também cresceu consideravelmente e saltou de 242.348 para 377.756, respectivamente. Do número registrado em 2022, cerca e 15,6% estavam vagos e 5,8% eram de uso ocasional, como casas de veraneio. O aumento de 55,9% foi o 2º maior entre todas as capitais do país, inferior apenas ao constatado em Palmas, no Tocantins (72%).
Mesmo com os indicadores de crescimento populacional, a média pessoense de moradores por domicílios particulares permanentes ocupados foi de 2,80 pessoas, em 2022. O número reforça a tendência de redução observada ao longo dos últimos Censos Demográficos, uma vez que, em 1991, a média era de 4,5 moradores; em 1991, de 3,9; e, em 2010, de 3,4 pessoas por domicílio particular permanente ocupado.
Salão de beleza, oficina mecânica, telefonia, bar, restaurante, escritório contábil e de advocacia, consultórios médicos . A lista é grande para citar as atividades que estão dentro do setor de serviços, que em João Pessoa é responsável por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB), como verificou o ClickPB junto ao IBGE.
Isso porque, em 2020, o setor de serviços, sem considerar atividades da administração pública, contribuiu com cerca de R$ 10,6 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) de João Pessoa. A parcela de valor adicionado desse segmento representava 51,1% do PIB da capital paraibana, que foi de R$ 20,7 bilhões, no último ano analisado.
O ramo da administração pública teve a 2ª maior participação (19,5%), seguido pela indústria (16,2%). A agropecuária, por sua vez,teve contribuição insignificante (0,2%). O valor dos tributos correspondeu a 13% do PIB.
Ao longo dos anos, o valor adicionado ganhou participação em relação ao total do PIB da capital e passou de 84,8%, em 1999, para 87%, em 2020, em detrimento da redução na participação relativa dos tributos no total do Produto Interno Bruto. Esse aumento ocorreu, principalmente, em virtude da expansão da administração pública, que cresceu quatro pontos percentuais, e de demais serviços. Por outro lado, houve queda na participação do setor secundário, de 4,9 pontos percentuais.
Em relação ao PIB paraibano, o pessoense foi responsável por quase um terço (29,5%) desse valor, em 2020. Embora seja significativa, essa foi a menor participação registrada desde o início da série histórica, em 1999 (30,8%), com redução frente a 2019 (30,7%).
Conforme o Cadastro Central de Empresas (Cempre), em 2021, João Pessoa tinha 22.240 empresas e outras organizações. O número, que foi o maior desde 2007, aponta para um crescimento de 55,6% diante do observado no início da análise, em 2007, que era de 14,2 mil.
Quase um terço dessas iniciativas (27,9%) fazia parte do setor de comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. O ramo de atividades administrativas e serviços complementares tinha a segunda maior participação (14,6%), seguido pelo de construção (11,6%).
Os preços médios da gasolina e do etanol nos postos de combustíveis caíram pela 4ª semana consecutiva. Enquanto o 1º teve baixa de 0,54%, para R$ 5,52, o 2º recuou 1,63%, para R$ 3,62. Já o diesel voltou a subir. Alta foi de 0,41%, para R$ 4,94.
Os dados são do levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgado na sexta-feira (4.ago.2023). Refere-se à semana de 30 de julho a 5 de agosto.
Veja valores:
GASOLINA
preço médio: R$ 5,52 o litro;
variação: queda de 0,54% em comparação com a semana anterior (de 23 a 29.jul);
a mais cara: Acre – R$ 6,35;
a mais barata: Mato Grosso do Sul – R$ 5,19.
ETANOL
preço médio: a R$ 3,62 o litro;
variação: queda de 1,63% em comparação com a semana anterior (de 23 a 29.jul);
o mais caro: Amapá – R$ 5,69;
o mais barato: Mato Grosso – R$ 3,30.
DIESEL
preço médio: R$ 4,94 o litro;
variação: alta de 0,41% em comparação com a semana anterior (de 23 a 29.jul);
As micro e pequenas empresas (MPE) continuam mantendo o fôlego e sustentando o saldo positivo de empregos no país. Levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostra que, este ano, as MPE já criaram quase 710 mil vagas de trabalho, o que corresponde a aproximadamente 70% do total de empregos formais gerados no período (pouco mais de 1 milhão de vagas). O quadro é semelhante ao que já havia sido registrado nos primeiros semestres de 2021 e 2022.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que a criação de empregos no país poderia ser ainda melhor, caso os pequenos negócios tivessem uma participação maior nas compras públicas.
“Ampliar a participação das micro e pequenas empresas nas compras governamentais – que hoje é de 30% – é uma das bandeiras do governo do presidente Lula. Este pode ser um poderoso instrumento para impulsionar ainda mais os pequenos negócios”, comenta. “Entretanto, mesmo enfrentando uma taxa de juros absurda e que inibe o investimento, as micro e pequenas empresas deram, mais uma vez, uma contribuição inestimável à manutenção do emprego no país”, acrescenta Décio Lima.
Entre janeiro e junho deste ano, os pequenos negócios do setor de Serviços geraram mais de 394 mil contratações, seguidos pelas empresas de construção (147 mil), Indústria da Transformação (72 mil) e Comércio (60 mil).
Em todos os segmentos, as micro e pequenas empresas apresentaram saldo positivo no mês de junho de 2023, já entre as Médias e Grandes Empresas, houve o registro de saldos negativos no Comércio (-5.275) e Construção (-2.544). Os destaques entre as MGE ficaram com as empresas de Serviços (18.302), Agropecuária (5.812) e Indústria da Transformação (2.055).
Junho
No mês passado, o Brasil teve um saldo positivo de 157 mil novas vagas, onde as micro e pequenas empresas representaram 72% do total (113 mil). Já as médias e grandes tiveram uma participação de 13% no total de vagas (19 mil vagas). Em comparação ao mês anterior (maio), foram gerados quase 5 mil empregos a mais, nas micro e pequena empresas. Já em comparação a junho de 2022, as vagas das micro e pequenas empresas representam 9 pontos percentuais a mais no geral, passando de 63% para 72% do total.
Números do Caged:
No 1º semestre de 2023, o Brasil acumulou de 1,02 milhão de postos de trabalhos formais criados
As MPE foram responsáveis por 709 mil (quase 70%) das novas contratações
As micro e pequenas do setor de Serviços criaram 394 mil novos empregos no acumulado de 2023
Em junho deste ano, as MPE geraram 113 mil empregos.
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