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Michelle Bolsonaro: “Esquerda tenta legalizar o assassinato de crianças”

Michelle Bolsonaro: “Esquerda tenta legalizar o assassinato de crianças”

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (foto) afirmou em vídeo divulgado neste domingo (24) no evento CPAC Brasil que a esquerda “tenta legalizar o assassinato de crianças por meio do aborto”.

“Quer liberar as drogas e destruir as famílias e faz de tudo para calar as vozes que lhes são contrárias”, acrescentou.

Em sua fala, Michelle comparou o governo Bolsonaro à gestão Lula e disse que “o outro lado” é orientado por “ideais comunistas e suas derivações”.

“Na segurança defendemos aqueles que arriscam suas vidas para nos proteger. Não temos diálogos cabulosos nem defendemos bandidos”, acrescentou.

O evento acontece neste fim de semana em Belo Horizonte e reúne conservadores e políticos da direita, na maioria apoiadores de Bolsonaro.

O Antagonista

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Brasil

Brasil tem recorde de amputações de pés e pernas em decorrência do diabetes

Foto: Agência Brasil

Mais de 282 mil cirurgias de amputação de membros inferiores (pernas ou pés) foram realizadas no Sistema Único de Saúde (SUS) de janeiro de 2012 a maio de 2023. Apenas no ano passado, os registros alcançaram a marca de 31.190 procedimentos realizados, o que significa que, a cada dia, pelo menos 85 brasileiros tiveram pés ou pernas amputados na rede pública.

Os dados fazem parte de um levantamento produzido pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), que alerta para o aumento desse tipo de procedimento em todo o país. De acordo com a entidade, há estados onde o volume de amputações aumentou mais do que 200% de 2012 para 2013.

“Os dados sugerem uma alta progressiva no número de amputações e desarticulações de membros inferiores no Brasil. O levantamento revela que os dados acumulados em 2023 projetam este ano como o pior da série histórica iniciada em 2012”, destacou a entidade.

“A probabilidade desses números serem superados em 2023 já é desenhada a partir dos dados dos 5 primeiros meses do ano. O levantamento aponta que pelo menos 12.753 cirurgias foram realizadas entre janeiro e maio deste ano, número superior aos 12.350 registros para o mesmo período de 2022”, alerta a entidade.

O estudo também acende um alerta para os cuidados voltados às doenças vasculares, como a síndrome do pé diabético. Dados da SBACV mostram que mais da metade dos casos de amputações envolvem pessoas com diabetes.

Cenário nacional

O acúmulo de procedimentos realizados de janeiro de 2012 a maio de 2023, em números absolutos, tem maior expressão nas regiões Sudeste e Nordeste. A primeira é responsável por mais de 42% de todas as cirurgias realizadas no Brasil, com um montante de 118.962 procedimentos. Já no Nordeste, 92.265 amputações ou desmobilizações de membros inferiores foram realizados nesse período. Na sequência, vêm o Sul, com 39.952 registros; o Norte, com 15.848; e o Centro-Oeste, com 15.546 registros.

Cuidados

Algumas medidas, segundo a entidade, podem diminuir os riscos de complicações nos pés de pessoas diabéticas. Alimentar-se de forma equilibrada, praticar atividade física e manter o controle da glicemia, por exemplo, contribuem para uma melhora do sistema vascular como um todo.

O paciente com esse fator de risco também deve estar atento aos perigos de acidentes e adotar mudanças de comportamento, como evitar andar de pés descalços.

Confira outras medidas citadas pela entidade para a prevenção do pé diabético:

– Não fazer compressas frias, mornas, quentes ou geladas nem escalda pés. Por causa da falta de sensibilidade acarretada pela neuropatia, o paciente pode não perceber lesões nos pés;

– Usar meias sem costuras ou com as costuras para fora. Assim, o paciente evita o atrito da parte áspera do tecido com a pele;

– Não remover cutículas das unhas dos pés. Qualquer machucado, por menor que seja, pode ser uma porta de entrada para infecções;

– Não usar sandálias com tiras entre os dedos;

– Cortar as unhas retas e acertar os cantos com lixa de unha, com o devido cuidado;

– Hidratar os pés, já que a pele ressecada favorece o surgimento de rachaduras e ferimentos;

– Nunca andar descalço. O paciente pode não sentir que o chão está quente ou que cortou o pé;

– Olhar sempre as plantas dos pés e tratar logo qualquer arranhão, rachadura ou ferimento. Se não conseguir fazer isso sozinho, pedir ajuda a um familiar ou amigo;

– Não usar sapatos apertados ou de bico fino;

– Tratar calosidades com profissionais de saúde;

– Olhar sempre o interior dos calçados antes de usá-los;

– Enxugar bem entre os dedos após o banho, a piscina ou praia.

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Vice de Bolsonaro, Mourão diz não acreditar que ex-presidente tentou plano golpista

Hamilton Mourão disse não saber da realização do encontro, nem que Bolsonaro tenha ido adiante com plano de golpe no Brasil, apesar de derrotado nas eleições

Hoje senador da República, o ex-vice-presidente no governo de Jair Bolsonaro (PL), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou, neste domingo, não acreditar em uma reunião do ex-presidente com os comandantes das Forças Armadas para tratar de um possível golpe de Estado no país.

Mourão disse não saber da realização do encontro, nem que Bolsonaro tenha ido adiante com plano de golpe no Brasil, apesar de derrotado nas eleições. “Não tenho elementos para te responder, pois tomei conhecimento via imprensa.

Por outro lado, apesar de desgastado pela perda da eleição, não acredito que o Jair Bolsonaro estimulasse uma solução fora das quatro linhas da Constituição”, respondeu.

A possibilidade sobre uma tentativa de golpe veio à tona após a divulgação de trechos de uma delação de Mauro Cid, tenente-coronel que foi ajudante de ordens de Bolsonaro e está sendo investigado pela Polícia Federal.

Apesar de eleito na mesma chapa que Bolsonaro, durante o governo, Mourão fez contraponto ao presidente da República, em diversos assuntos. Em dezembro de 2022, quando Bolsonaro deixou o país antes da transmissão do cargo, Mourão assumiu a presidência.

Em discurso, na época, Mourão disse que o país mudaria de governo, mas não de regime e conclamou que as pessoas nos acampamentos golpistas voltassem à “normalidade da vida”.

CNN

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REI DA GASTANÇA: Lula bate recorde em despesas com publicidade, cartão corporativo e emendas parlamentares

Foto: Ricardo Stuckert

Do púlpito da Assembleia-Geral da ONU, o presidente Lula desfilou os mesmos carcomidos dogmas da esquerda dos últimos cinquenta anos. Atacou o bloqueio a Cuba e o protecionismo dos países ricos. Defendeu o povo palestino, o multilateralismo, o combate à fome e pediu a reforma do Conselho de Segurança. Nada de novo, portanto. “Como não me canso de repetir, o Brasil está de volta. Nosso país está de volta para dar sua devida contribuição ao enfrentamento dos principais desafios globais”.

Nas últimas semanas, três recordes batidos em sequência mostram que este governo será uma réplica dos dois primeiros mandatos de Lula, com abuso da máquina pública para fins eleitoreiros, compra de votos no Legislativo e comportamentos perdulários entre autoridades.

Primeiro recorde

Julho foi o mês em que o presidente mais liberou emendas parlamentares na história do país, segundo a Associação Contas Abertas e o jornal Estadão. Foram 11,8 bilhões de reais para estados e municípios. Embora os parlamentares sejam os que definem a destinação dos recursos (leia a capa desta edição), é o Executivo que dita o momento. O cofre foi aberto para pagar as promessas feitas no ano passado, quando petistas negociaram com o Congresso a PEC da Transição, apelidada de PEC da Gastança. A Proposta de Emenda à Constituição ampliou os gastos e abriu caminho para as emendas Pix, que são determinadas pelos congressistas e não se destinam a uma despesa específica. A compra de apoio no Congresso foi uma das marcas do primeiro mandato de Lula (2003-2006) e desaguou no escândalo do mensalão, em que congressistas recebiam verbas para votar de acordo com o governo.

Segundo recorde

Reportagem da Folha de São Paulo mostrou que Lula gastou mais com cartão corporativo nos primeiros sete meses de mandato que Jair Bolsonaro, Michel Temer ou Dilma Rousseff, no mesmo período. Esses gastos — que incluem estadias em hotéis, alimentação, apoio logístico e combustível em viagens — já somam 8 milhões de reais em 2023. O que joga as despesas de Lula para cima são as constantes viagens ao exterior. Foram 19 em oito meses. Nos dois primeiros mandatos de Lula, as despesas com cartões corporativos do presidente e dos ministros suscitaram fortes críticas. Como ainda era possível saber quais eram os gastos (hoje só se tem acesso ao valor total), foi possível descobrir que Matilde Ribeiro, ministra da Igualdade Racial, tinha gasto 171 mil reais em 2007 com compras em free-shop e aluguel de um carro durante um feriado. Um funcionário do Ministério das Comunicações usou o cartão para reformar uma mesa de sinuca. Em 2008, foi criada uma CPMI para investigar os gastos no cartão corporativo. Após três meses de trabalho, os congressistas pediram maior controle sobre essas despesas.

Terceiro recorde

O governo Lula reservou 647 milhões de reais no orçamento de 2024 para publicidade. Segundo levantamento da Folha, a cifra é a maior desde 2004, o segundo ano do primeiro mandato de Lula. O motivo do aumento é a preocupação com as eleições estaduais e municipais. Ao comprar anúncios, principalmente na TV Globo, o PT espera turbinar seus candidatos aumentando os gastos em publicidade oficial, principalmente na televisão, para melhorar a imagem do governo. Em seu primeiro ano de mandato, em 2003, Lula multiplicou por treze os gastos com propaganda oficial da Presidência. O investimento o ajudou a se reeleger e a fazer sua sucessora, Dilma Rousseff.

“Se hoje retorno na honrosa condição de presidente do Brasil, é graças à vitória da democracia em meu país”, disse Lula em Nova York. É verdade: o presidente está no poder porque a ruptura que alguns radicais desejavam não aconteceu. Mas os três recordes mostram que a vitória de uma democracia plena ainda está longe de acontecer no Brasil.

Revista Crusoé

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Governo Lula bloqueia verba do Auxílio Gás e 2 milhões podem ficar sem o benefício em dezembro

Foto: reprodução/Senado Federal

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bloqueou recursos do Auxílio Gás e 2 milhões de famílias podem ficar sem o benefício no fim do ano. O programa paga o gás de cozinha para pessoas de baixa renda e foi atingido pela tesourada determinada na Esplanada dos Ministérios.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome travou a liberação de R$ 262 milhões do Auxílio Gás, de acordo com levantamento da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop).

O valor representa 14% do orçamento do programa (um total de R$ 1,8 bilhão) que ainda não foi liberado para os beneficiários. Considerando o número de famílias atendidas e o benefício pago atualmente, ou não vai ter dinheiro até o fim do ano ou algumas famílias ficarão desatendidas.

O ministério foi alvo de um bloqueio de R$ 262 milhões após dois decretos do governo. Todo o corte ficou em cima do Auxílio Gás, programa criado na gestão de Jair Bolsonaro, e nenhuma outra área foi atingida na pasta. O dinheiro das emendas parlamentares, por exemplo, foi poupado.

A pasta, comandada pelo ministro Wellington Dias, admitiu que a decisão “poderia afetar o Auxílio Gás, mas apenas em dezembro” e disse que colocou o bloqueio no programa porque não haveria prejuízos “neste momento”.

O ministério também afirmou que espera a liberação da verba travada até o fim do ano. Se isso não acontecer, se prepara para “remanejar recursos de outras ações orçamentárias”, ou seja, garantir o Auxílio Gás e deixar outras áreas sociais sem dinheiro.

O governo efetuou o bloqueio porque apontou risco de furar o teto de gastos públicos, conduta que pode levar ao impeachment de um presidente da República. Mesmo com essa imposição, são os ministérios que definem quais ações ficarão sem dinheiro garantido. O recurso só é destravado se a situação financeira se resolver – o que não tem prazo para acontecer.

Estadão Conteúdo

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Arrecadação de sindicatos despenca quase 100% em 5 anos; Veja valores por ano

Centrais sindicais em protesto no gramado da Esplanada dos MinistériosA contribuição sindical às entidades patronais e laborais (trabalhadores) despencou 98% nos últimos 5 anos, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho e Emprego. Em 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista, os sindicatos, as confederações, as federações e as centrais sindicais arrecadaram R$ 3,045 bilhões. O valor caiu para R$ 58,1 milhões em 2022.

A reforma trabalhista estabeleceu o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, que era pago pelos trabalhadores e empregadores para financiar as atividades sindicais. Na prática, as entidades deixaram de arrecadar, por ano, quase R$ 3 bilhões.

Os sindicatos eram os que mais recebiam recursos em 2017. Arrecadaram R$ 2,04 bilhões no ano. A receita com a contribuição caiu para R$ 40,30 milhões em 2022.

Ao considerar só os sindicatos laborais, voltado aos trabalhadores, as agremiações receberam R$ 1,47 bilhão em 2017. O valor recuou para R$ 12,50 milhões em 2022.

Poder360

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MPF pede que Câmara vete projeto que proíbe casamento homoafetivo

Entenda Os Desafios Do Casal Homoafetivo | TelavitaFoto: Markus Spiske/Pexels

O Ministério Público Federal pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei que pretende acabar com o casamento homoafetivo. Em nota divulgada neste sábado (23), a Procuradoria classificou como “inconstitucional e retrocesso” a iniciativa que está em trâmite na Câmara dos Deputados.

A proposta estabelece que nenhuma relação entre casais homossexuais pode equiparar-se ao casamento ou à entidade familiar. Caso venha a ser transformada em lei, ela não teria o poder de anular casamentos anteriores.

Para a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, órgão do MPF, a proposta “afronta princípios internacionais e representa retrocesso” sobre os direitos das pessoas LGBT.

“O que o referido projeto propugna é impedir que casais de fato não o possam ser de direito. É hierarquizar seres humanos com base em sua orientação sexual. Negar a união civil homoafetiva é gritar que os casais homossexuais teriam menos direitos do que os heterossexuais. Ora, não é esse o espírito da Constituição Federal de 1988”, diz trecho da nota.

O PL 580/2007, originalmente apresentado pelo ex-deputado Clodovil Hernandes, pretendia alterar o Código Civil para reconhecer o casamento entre pessoas do mesmo gênero. À época, não havia nenhuma garantia que reconhecesse a união entre pessoas LGBT.

O Antagonista

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Serasa tem maior volume de negociações de dívidas da história

Tenho dívidas de mais de R$ 6 mil e meu salário é de R$ 1,4 mil. Qual a  melhor saída? - Época Negócios | Seu Planejamento FinanceiroFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os meses de julho e agosto de 2023 registraram o maior número de negociações de dívidas na história dos canais oficiais da Serasa. No período, 4,5 milhões de consumidores realizaram cerca de 6 milhões operações. Os descontos totais contabilizam R$ 21,3 bilhões. Os dados foram enviados pela Serasa com exclusividade ao Poder360.

Para fins de comparação, em julho e agosto do ano passado, 3,4 milhões de brasileiros realizaram 5,2 milhões acordos de dívidas. Os descontos contabilizaram à época R$ 10,3 bilhões, cerca de metade do valor de 2023.

“A pauta do endividamento e da educação financeira nunca foi tão debatida no Brasil como agora”, comenta Patrícia Camillo, especialista em Finanças da Serasa. “Quanto mais visibilidade ao tema, mais responsabilidade financeira ele gera”, afirma.

Segundo a Serasa, como reflexo dessa discussão pública e aberta, as empresas credoras “entenderam o momento do consumidor brasileiro e proporcionaram ainda mais descontos”.

O período recorde de operações coincide com a vigência do Desenrola. A nova fase do programa do governo federal para renegociação de dívidas começa na segunda-feira (25.set.2023).

Poder360

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Projeto no Senado pode aumentar conta de luz no Norte e no Nordeste

Foto: Getty Images

Um projeto em análise no Senado pode aumentar a conta de luz de moradores das regiões Norte e Nordeste do país. A proposta muda a forma de cálculo da tarifa de transmissão de energia, impondo aos consumidores das 2 regiões, sobretudo os residenciais, um prejuízo de R$ 800 milhões ao ano. O cálculo é da Frente Nacional dos Consumidores de Energia.

O PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 365 de 2022 susta regras sobre transmissão estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) em 2022. O texto relatado pelo senador Otto Alencar (PSD-BA) já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e foi incluído na pauta da Comissão de Infraestrutura do Senado que deve discutir o tema na próxima terça-feira (26).

O projeto contesta o chamado fator locacional da transmissão –que é o transporte da energia produzida para os locais de consumo.

A metodologia foi criada pela agência em 2022 e vem permitindo uma queda nas contas de luz de moradores do Norte e do Nordeste.

O formato privilegia empreendimentos de geração próximos das regiões de consumo, criando mais encargos para quem onera mais o sistema de transmissão. Ou seja, aumentaram os custos para os empreendimentos exportadores de energia para outras regiões, principalmente no Nordeste, onde há expansão da produção eólica e solar fotovoltaica.

Para o consumidor, porém, o modelo é mais vantajoso. Resumidamente: quem usa mais a rede de transmissão, paga mais. Se há usinas hidrelétricas, térmicas, eólicas ou solares próximas desse cliente, ele pagará menos de tarifa de transmissão.

Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente dos Consumidores e ex-diretor geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), explicou que a agência implementou um cronograma para fazer a mudança. Inicialmente, o fator locacional corresponde a 5% da tarifa de transmissão, mas esse percentual crescerá nos próximos anos.

“Isso foi sendo implementado pela Aneel nos últimos 5 anos, sendo feitas umas série de audiências públicas para aumentar o fator locacional. Essa reforma só será concluída em 2027. Originalmente, esse componente  fazia parte de 5% da tarifa de transmissão e vai pra 25% em 2027. O PDL quer manter na faixa de 5%”, explicou.

Segundo a Frente, a tarifa média da transmissão dos consumidores do Ceará, por exemplo, caiu 6,3% no 1º ano de vigência da resolução, que beneficia 16 Estados. Dados da Aneel estimam que, desde julho de 2023, os consumidores do Norte e do Nordeste passaram a pagar 4,8% e 5,5% respectivamente a menos na tarifa de transmissão.

“Por meio de decreto, o Congresso Nacional pensa em mudar a regulação do setor elétrico e passar por cima da agência reguladora para barrar uma medida que beneficia principalmente os consumidores residenciais das regiões Norte e Nordeste. Querem aumentar ainda mais a conta de luz. Confiamos que o projeto não será aprovado na Comissão de Infraestrutura, onde a maioria dos integrantes foi eleita justamente pelos cidadãos do Norte e do Nordeste”, afirmou Barata.

Apesar do lobby dos geradores de energia, Barata afirma que o modelo vigente não vai desestimular as fontes renováveis no Nordeste, mas o grande impacto será a insegurança jurídica, com aumento da incerteza em relação ao modelo.

Poder 360

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Primavera começa neste sábado com calor e será marcada por temperaturas acima da média em quase todo o Brasil

A previsão aponta para novos recordes de temperatura (Foto: Reprodução)

 

A primavera começa na madrugada deste sábado (23), às 3h50 no horário de Brasília, e deve seguir a tendência de muito calor das últimas semanas. A previsão aponta para novos recordes de temperatura neste primeiro fim de semana da nova estação.

Os próximos meses devem ser marcados por termômetros acima da média e chuvas no Sul.

Onda de calor: Em meio à bolha de calor que atinge parte do Brasil, ao menos três capitais brasileiras (Campo Grande, Boa Vista e Goiânia) bateram nesta semana seus recordes de calor para o ano de 2023 e outras oito também devem superar suas marcas em breve.

Alerta de perigo: Onze estados, além do Distrito Federal, estão sob alerta vermelho de grande perigo até terça-feira (26) para o calor extremo. São eles: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.

“É na primavera que temos as maiores temperaturas máximas. Geralmente, o recorde de calor do ano acontece na primavera. Se no finalzinho do inverno já estamos com esses recordes, na primavera devemos ter mais recordes de temperatura máxima do ano ou até mesmo um recorde mais histórico”, Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo.

As capitais mais quentes nesse início de primavera devem ser Cuiabá, com temperaturas que podem chegar até 42ºC; Rio de Janeiro, com máxima de até 41ºC; e Palmas, com previsão de bater até 40ºC.

Segundo a Climatempo:

  • Os termômetros podem variar entre 40ºC e 44ºC em áreas do Centro-Oeste, especialmente de Mato Grosso, que dever ser o estado mais quente do país.
  • As temperaturas podem ficar entre 38ºC e 41ºC no norte do Paraná, oeste e norte de São Paulo e Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, interior do Maranhão e do Piauí, áreas do oeste da Bahia, sul e leste do Pará, parte de Rondônia e do Amazonas.
  • Sudeste, Centro-Oeste, interior do Nordeste, Tocantins e Paraná terão sol forte e baixa umidade do ar.
  • Previsão de pancadas de chuvas ao longo de todo o litoral da Zona da Mata e do Agreste do Nordeste, e na região norte, menos Tocantins.
  • Chuva forte no Rio Grande do Sul. Há previsão de chuva para a serra, litoral e o Vale do Itajaí, em Santa Catarina

G1

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