Brasil

Serasa tem maior volume de negociações de dívidas da história

Tenho dívidas de mais de R$ 6 mil e meu salário é de R$ 1,4 mil. Qual a  melhor saída? - Época Negócios | Seu Planejamento FinanceiroFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os meses de julho e agosto de 2023 registraram o maior número de negociações de dívidas na história dos canais oficiais da Serasa. No período, 4,5 milhões de consumidores realizaram cerca de 6 milhões operações. Os descontos totais contabilizam R$ 21,3 bilhões. Os dados foram enviados pela Serasa com exclusividade ao Poder360.

Para fins de comparação, em julho e agosto do ano passado, 3,4 milhões de brasileiros realizaram 5,2 milhões acordos de dívidas. Os descontos contabilizaram à época R$ 10,3 bilhões, cerca de metade do valor de 2023.

“A pauta do endividamento e da educação financeira nunca foi tão debatida no Brasil como agora”, comenta Patrícia Camillo, especialista em Finanças da Serasa. “Quanto mais visibilidade ao tema, mais responsabilidade financeira ele gera”, afirma.

Segundo a Serasa, como reflexo dessa discussão pública e aberta, as empresas credoras “entenderam o momento do consumidor brasileiro e proporcionaram ainda mais descontos”.

O período recorde de operações coincide com a vigência do Desenrola. A nova fase do programa do governo federal para renegociação de dívidas começa na segunda-feira (25.set.2023).

Poder360

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Brasil

Contas de luz, água, gás e telefone representam mais de 24% das dívidas dos brasileiros, diz Serasa

Foto: Freepik

Os juros elevados e aumento das despesas básicas estão levando as famílias brasileiras a atrasarem o pagamento das contas de serviços essenciais, como luz, água, gás e telefone. O grupo representou em agosto 24,47% das dívidas dos brasileiros.

É o maior patamar para esse tipo de dívida desde o início da série histórica, em janeiro de 2019. Os dados fazem parte do Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa.

Segundo a entidade, as contas básicas de água, luz e gás representaram o crescimento mais significativo entre os segmentos das dívidas – aumento de 0,53 ponto percentual em agosto, em relação ao mês anterior. O setor de utilities, ou seja, contas básicas apresentaram crescimento de 2,97 ponto percentual desde o início deste ano.

Na esteira da primeira fase do programa Desenrola, o setor de bancos e cartões contabilizou nova queda, historicamente principal responsável pela inadimplência entre os brasileiros. Com diminuição de 0,24 ponto percentual em relação ao valor anotado em julho, este é o percentual mais baixo deste ano para o segmento, representando 29,29% das pendências entre os inadimplentes no mês de agosto.

Nova alta na inadimplência

Com a nova alta da inadimplência, o número de brasileiros que não consegue pagar suas contas volta a subir em agosto, depois de dois meses de quedas consecutivas. Somente no mês passado 320 mil novas pessoas estão sem conseguir pagar as dívidas, em relação ao número registrado em julho. O valor médio de dívida por pessoa subiu 0,5% chegando a R$ 4.948.

Com informações de O Globo 

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Mundo

Endividamento atinge 78,3% das famílias brasileiras, diz CNC

A parcela de famílias brasileiras com dívidas (em atraso ou não) chegou a 78,3% em abril deste ano. A taxa é a mesma observada no mês anterior, mas está acima dos 77,7% de abril de 2022.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A previsão é que o percentual de 78,3% se mantenha nos próximos dois meses e suba para 78,4% em julho, segundo a CNC.

A pesquisa indica que a parcela de inadimplentes – aqueles que têm contas ou dívidas em atraso –, chegou a 29,1% das famílias do país, abaixo dos 29,4% de março, mas acima dos 28,6% de abril de 2022. O aumento ocorreu principalmente na classe média.

Aqueles que não terão condição de pagar suas dívidas somaram 11,6%, percentual superior aos 11,5% de março e aos 10,9% de abril do ano anterior. “Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras”, destaca a economista da CNC Izis Ferreira.

A cada 100 consumidores inadimplentes em abril, 45 estavam com atrasos por mais de três meses. Segundo a Peic, muitos consumidores têm recorrido ao crédito pessoal, modalidade em que os juros tiveram o menor crescimento (média de 42% ao ano), para pagar dívidas mais caras, como do cartão rotativo, por exemplo.

Do total de consumidores endividados, 86,8% têm dívidas no cartão de crédito e 9% com crédito pessoal. O uso dessa modalidade de crédito é o maior em um ano, enquanto o do crédito pessoal supera os últimos seis meses, de acordo com a CNC.

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