Polêmica

(VÍDEO) Mulher dá à luz no chão do Isea, a maternidade dos apagões em Campina Grande; Prefeitura emite nota

Um mulher natural de Alagoa Grande deu à luz no chão na Maternidade Instituto Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, nesse sábado (01/07).

As informações inicias dão conta que depois de fazer a triagem, a gestante passou mais de uma hora sem atendimento médico e acabou tendo o bebê no piso da recepção da maternidade.

O Isea é um dos calos da gestão do prefeito Bruno Cunha Lima. No início do ano, a maternidade sofreu dois apagões em menos de um mês.

O que diz a Prefeitura

Através de nota, a Prefeitura de Campina Grande afirmou que “de acordo com a direção da unidade hospitalar, a gestante deu entrada na maternidade apresentando perda de líquido e dor moderada. Antes mesmo de passar pela consulta médica, ela entrou em trabalho de parto. As equipes, com médica e enfermeira, auxiliaram no nascimento, na própria recepção e, em seguida, encaminharam mãe e filha para a enfermaria.”

“A direção do ISEA vai abrir um processo administrativo para verificar se houve alguma inconformidade no momento da triagem da classificação de risco da paciente”, acrescenta.

Blog do BG PB com MaurílioJR

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polêmica

Sindicato dos Jornalistas estima prejuízo de R$ 50 mil com furtos e destruição na sede; confira lista

Um arrombamento na sede do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba, no Centro de João Pessoa, provocou um prejuízo avaliado em R$ 50 mil para a instituição.

A entidade informou que, entres os objetos furtados ou destruídos, estão três aparelhos de ar condicionado, que eram utilizados para climatizar o auditório. Equipamentos caríssimos.

Ainda achando pouco os estragos que fizeram à sede do sindicato, os criminosos ainda defecaram no ambiente. Neste final de semana, o sindicato divulgou uma relação dos equipamentos furtados ou destruídos.

1 – Três aparelhos de ar condicionados usados para climatizar os eventos que são realizados no auditório. Além de retirarem as fiações e os cobres das máquinas que atuam para funcionar os devidos aparelhos que  são caríssimas;

2- Aparelho de ar condicionado da sala da Diretoria e Secretaria;

3- Som e microfone que eram utilizados para os eventos realizados no auditório;

4-  Computador;

5- Rasgaram as duas poltronas;

6- Quebraram todas as tomadas existentes na sede e levaram as respectivas fiações;

7- Levaram a maioria das torneiras e deixaram quebradas as que não conseguiram tirar;

8- Quebraram quatro fechaduras no valor de R$ 250,00 cada uma;

9- Quebraram a parede da porta da Diretoria e Secretaria;

10-  Retiraram as caixas de controle de energia;

11- Destruíram todo o teto do auditório e as respectivas luminárias;

12- Quebraram a parede que fica no final do auditório por onde tiveram acesso ao interior da sede;

13- Levaram todas as cadeiras do auditório.

Diante dessa situação, o sindicato garante que não tem condição de funcionar e cobra as autoridades ações contra a insegurança o Centro da Capital paraibana.

MaisPB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

“Caçada implacável”, diz Bolsonaro sobre ação do TCU

Deputado prepara projeto para anistiar Bolsonaro de condenação no TSE
O ex-presidente Jair Bolsonaro (foto), condenado à inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral, usou as redes sociais neste domingo (2) para reclamar da possibilidade de ter de devolver aos cofres públicos os custos da reunião com embaixadores, em julho do ano passado.

Bolsonaro foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante o encontro, no Palácio da Alvorada, em que ele atacou o sistema eleitoral brasileiro.

“Caçada implacável”, escreveu o ex-presidente no Twitter, ao compartilhar uma chamada do jornal O Globo sobre o caso.

No voto em que defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro, o corregedor-geral do TSE, ministro Benedito Gonçalves, afirmou que irá compartilhar o processo com o Tribunal de Contas da União, que poderá pedir o ressarcimento.

O Antagonista

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polícia

Condenado por matar radialista tem pena reduzida, na Paraíba

Foto: Reprodução

A Justiça aceitou a apelação da defesa de Roberto Vicente Correia do Monte, que foi condenado por matar o radialista Joacir Filho, em Campina Grande. Conforme os documentos enviados ao Blog, a pena de Roberto Vicente foi reduzida de 19 para 16 anos de reclusão, sendo que Roberto poderá recorrer a semiliberdade já no próximo ano.

O crime aconteceu no dia 30 de maio de 2019, em um restaurante localizado na Rua Irineu Joffily, no Centro de Campina Grande. Na ocasião, Roberto Vicente foi flagrado por câmeras de segurança de um restaurante com Joacir, onde ambos conversavam e, embriagado, Roberto Correia achou que o jornalista havia furtado um relógio e por isso atirou nele.

Inicialmente, Roberto foi condenado a 19 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe, mas a sua pena teve um redução de 3 anos recentemente.

O julgamento aconteceu no dia 30 de junho de 2022 e durou quase 17 horas, e foi marcado por diversas tentativas de defesa por parte do advogado do condenado. Ele pedia pela acusação de Roberto, mas não reconhecia as qualificações do crime, e chegou a apresentar um médico para embasar a tese de que Roberto estaria bêbado no momento do crime, que aconteceu em 2019.

Com MarcioRangel

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Paraíba

ALERTA: Inmet prevê risco de acumulado de chuvas até esta segunda-feira no Litoral paraibano

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê perigo potencial de acumulado de chuvas até as 10h desta segunda-feira (3) em todo o Litoral paraibano.

Segundo o órgão, no período que iniciou o alerta amarela, na manhã do sábado (1), ainda deve ocorrer temporais entre 20 e 30  milímetros por hora ou até 50 milímetros por dia. Entretanto com baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos em cidades com áreas propícias a isso.

A recomendação é evitar o mau tempo, observar alterações em encostas, evitar usar aparelhos eletrônicos ligados a tomada em caso de emergência obter informações junto à Defesa Civil através do telefone 199 ou Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

As cidades com risco de acumulado de chuvas são: Alhandra, Baía da Traição, Bayeux, Caaporã, Cabedelo, Capim, Conde, Cruz do Espírito Santo, Jacaraú, João Pessoa, Lucena, Mamanguape, Marcação, Mataraca, Pedras de Fogo, Pitimbu, Rio Tinto e Santa Rita.

MaisPB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Celebridades

Ator Stenio Garcia é internado com quadro de septicemia; confira detalhes

 

O ator Stenio Garcia, de 91 anos, foi internado neste sábado (1º) num hospital na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, com quadro de septicemia aguda, infecção generalizada no sangue causada por uma bactéria.

Apesar de fortes dores no quadril e nas pernas, o artista está consciente e respirando normalmente, sem máscara de oxigênio.

Neste domingo (2), Garcia passou uma bateria de exames e fez tomografias do crânio, do abdômen e do pulmão, além de testes laboratoriais completos.

Após a administração de antibiótico intravenoso, ele teve uma leve melhora. Stenio está acompanhado da mulher, a atriz Marilene Saade.

No último mês, Stenio compartilhou o resultado de uma harmonização facial.

De acordo com as cirurgiãs-dentistas Mariana e Camila Avalone, responsáveis pela transformação, o ator realizou os seguintes procedimentos:

  • aplicação de botox,
  • preenchimento do malar,
  • bigode chinês,
  • mandíbula,
  • mento,
  • labial e marionete (ruga que parte do canto da boca em direção ao queixo).

O antes e depois chocou os fãs e dividiu opiniões.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Inflação faz R$ 1 “valer” apenas R$ 0,12 após 29 anos; entenda

Desde o lançamento do Plano Real em 1° de julho de 1994, durante o governo de Itamar Franco, a moeda nacional – desenvolvida para lidar com uma inflação que ultrapassava os 2.000% em um ano – já perdeu muito de seu valor.

Com uma inflação acumulada de 677,50% desde aquela época até maio de 2023, mês da última divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atualmente, o R$ 1 de hoje valeria apenas R$ 0,12 na época, aproximadamente.

O poder de compra da população diminuiu consideravelmente nestes 29 anos desde a adoção do real: se hoje alguém quisesse comprar o R$ 1 daquela época, precisaria desembolsar R$ 7,77, de acordo com a calculadora de inflação do Banco Central do Brasil (BC).

Para ter o mesmo poder de compra de julho de 1994, seriam necessários, hoje:

R$ 38,87 para uma nota de R$ 5 da época;
R$ 388,75 para uma nota de R$ 50 da época;
R$ 777,50 para uma nota de R$ 100 da época.

Outras notas
Além das notas de R$ 1, R$ 5, R$ 10 e R$ 100 que foram lançadas inicialmente pelo Plano Real, cédulas de outros valores também foram desenvolvidas com o passar dos anos.

Em dezembro de 2001 ocorreu o lançamento da nota de R$ 2, muito comum até os dias atuais. Para ter o mesmo poder de compra da época em que ela foi lançada, seriam necessários R$ 10,49. A inflação acumulada de lá para cá é de 424,40%, segundo o BC.

Já para ter o poder de compra que se tinha com uma nota de R$ 20 quando foi lançada, em junho de 2002, seriam necessários R$ 102,69, já que o IPCA acumulado do período é de 413,43%.

A última nota a ser criada foi a de R$ 200, que começou a circular no dia 2 de setembro de 2020, em meio à pandemia de covid-19. Em quase três anos, a inflação já acumula uma alta de 24,41% e, hoje, seriam necessários R$ 248,82 para ter o mesmo poder de compra.

O Plano real completou 29 anos de existência nesse sábado (1°). O plano que deu origem à moeda nasceu sob a gestão de Itamar Franco, que tinha como ministro da Fazenda o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O Plano Real, que marcou o fim de um dos períodos de maior instabilidade econômica e monetária do Brasil, teve seu processo iniciado em 1993 e tinha como objetivo controlar a inflação que ultrapassava os quatro dígitos na época.

De acordo com informações do BC, no acumulado em 12 meses entre julho de 1993 e junho de 1994, quando o real foi implementado, a inflação chegou a encostar no nível de 5.000%.

Apenas para se ter uma ideia, de lá para cá, “mesmo com as várias crises internacionais e internas que prejudicaram a estabilização econômica, o IPCA acumulado em 12 meses passou de 9% em poucas ocasiões”, destaca a instituição.

A implementação do real como a moeda nacional foi a última etapa do plano monetário.

AgênciaBrasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Polícia

AMEAÇAS E AGRESSÕES: Mais de 170 mulheres vítimas de violência doméstica procuraram ajuda no primeiro semestre em João Pessoa

Justiça do Rio registra cerca de 118 mil ações de violência doméstica - Portal CNJ
173 atendimentos às mulheres vítimas de violência doméstica na Capital paraibana foram realizados neste primeiro semestre. Os dados são da Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres do Município.

Os números equivalem, em média, a 70,32% do serviço prestado durante o ano passado.

Para se ter uma ideia das ameças e agressões sofridas, a secretária da pasta, Nena Martins revelou que “Já tivemos um caso que uma única usuária já chegou a demandar 60 atendimentos da equipe em uma única semana. Tudo depende do grau de risco em que ela está para a definição dos procedimentos mais adequados na hora”, acrescentou.

A Secretaria Extraordinária de Políticas Públicas para as Mulheres funciona no Paço Municipal, no Centro; Telefones: 3213-7352 (gabinete) e 3213-7351 (recepção) e ainda pelo telefone institucional 98654-6332 durante a semana, de segunda a sexta-feira.

No caso da Ronda Maria da Penha, o serviço pode ser acionado espontaneamente por mulheres vítimas de violência através do número 3213-7355.

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Lula foi o presidente que mais editou MPs no 1º semestre de governos

O presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva (PT) foi o que mais editou MPs (medidas provisórias) durante os primeiros 6 meses de governo. Desde janeiro deste ano, o petista enviou 24 MPs ao Congresso Nacional e conseguiu a aprovação de 4.

Foram comparados os primeiros 6 meses de cada governo, desde do 1º mandato de Lula. Michel Temer (MDB) foi excluído porque assumiu no meio do mandato, depois do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016.

Leia abaixo as medidas assinadas por Lula:

Como comparação, Bolsonaro tinha publicado 18 MPs no mesmo período de 2019. Em quantidades de MPs, Lula só perde para o seu 2º mandato. No 1º semestre de 2007, o petista editou 38 medidas provisórias e aprovou 15.

FALTA DE ARTICULAÇÃO COM O CONGRESSO

Lula enfrenta dificuldades na relação com o Congresso Nacional, especialmente com a Câmara. A falta de articulação política do Planalto com o Legislativo foi alvo de críticas dos congressistas, inclusive do presidente da Casa Baixa, Arthur Lira (PP-AL). A isso se soma o fato de que nesta legislatura há o maior número de congressistas de direita desde a redemocratização. Neste mandato, Lula tem colecionado derrotas, como no decreto do saneamento e na aprovação da MP da Mata Atlântica.

Em 5 de abril deste ano, o presidente Lula assinou os atos 11.466/23 e 11.467/23, que dispõem sobre a universalização do saneamento básico. A decisão recebeu críticas de parte do Congresso, inclusive do presidente da Câmara. No dia 3 de maio, a Casa Baixa aprovou o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 98 de 2023 que susta trechos de ambos os decretos.

Dias depois, em 24 de maio, a Câmara aprovou a MP sobre a regularização ambiental. Por 364 votos a 66 contra e com duas abstenções, os deputados retomaram trechos sobre a Mata Atlântica que tinham sido rejeitados na votação no Senado.

Em 30 de maio, outra derrota. Na contramão das pautas prioritárias do governo, a Câmara aprovou o projeto que institui um marco temporal para as demarcações de terras indígenas. O texto agora precisa ser votado no Senado. Ao contrário do que foi feito na Casa Baixa, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não tratará a proposta com regime de urgência . O texto deverá ser analisada por comissões especiais antes de ir a plenário. O partido de Pacheco faz parte do grupo de apoio ao governo no Congresso.

Outras 3 MPs de Lula não foram analisadas no Congresso e perderam a validade. O governo tentou, sem sucesso, incluir a MP que extingue a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e a MP que transfere o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) para o Ministério da Fazenda dentro do texto da medida provisória dos Ministérios. Mas foi derrotado. A Funasa foi recriada e o Coaf continuou subordinado ao BC (Banco Central).

A MP do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) também caducou. O Planalto enviou então um projeto de lei, que tramitava em regime de urgência constitucional na Câmara. Desde 21 de junho, a pauta da Câmara está travada porque a Casa Baixa não analisou o texto do Carf. Projetos com urgência precisam ser analisados em 45 dias por deputados. Caso contrário, trancam a pauta. A proposta recria o voto de qualidade do Carf. O mecanismo é importante em um processo administrativo em disputa, a fim de desempatar o placar em favor da União.

IMPASSE ENTRE CÂMARA E SENADO

Lula também teve que lidar neste semestre com uma discordância entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre o rito de tramitação das medidas provisórias que contribuiu para o atraso na análise das MPs.

Um dos problemas para as comissões demorarem para serem instaladas é a falta de indicações de deputados. Em 16 de junho, Lira se reuniu com o presidente da República e tratou, entre outros temas, sobre o assunto. Depois do encontro, informou que o presidente se comprometeu a editar menos medidas provisórias, o que, de acordo com ele, é um “anseio do Congresso Nacional”.

Em 15 de junho, um dia antes da reunião de Lira e Lula, Pacheco reforçou que medidas provisórias terão comissões mistas no Congresso. A declaração indicou que o presidente do Senado não irá recuar e o impasse será mantido no tema, apesar da pressão de Lira.

As comissões mistas –com deputados e senadores– para analisar MPs voltaram oficialmente em 23 de março. O rito foi alvo de impasse institucional entre Pacheco e Lira. O que começou com uma minuta de ato conjunto, em fevereiro de 2023, terminou em um ato unilateral do senador.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

TCU deve avaliar se pedirá ressarcimento a Bolsonaro por supostos danos financeiros

 

No voto em que defendeu a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves, deixou claro que vai compartilhar o processo contra o ex-presidente da República com o Ministério Público Federal (MPF), para que sejam apurados eventuais crimes cometidos, e com o Tribunal de Contas da União (TCU), que pode pedir o ressarcimento ao Erário, caso constate eventuais danos financeiros à União.

Na sexta-feira, o ex-chefe do Executivo foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meio de comunicação durante uma reunião com representantes diplomáticos, no Palácio da Alvorada, no ano passado, na qual ele propagou ataques e informações falsas sobre as urnas eletrônicas.

Na avaliação do presidente do TCU, Bruno Dantas, um eventual processo para apurar a conduta de Bolsonaro na Corte deve levar até quatro meses. O ministro lembra que a representação do TSE só deverá chegar ao tribunal de contas ao fim do julgamento do ex-presidente na Justiça Eleitoral.

— Caso o TSE envie o caso, creio que levará de três a quatro meses para a possível instauração da tomada de contas especial, ou seja, ocorreria entre setembro ou outubro — calcula Bruno Dantas.

Procedimento

Esse tempo leva em consideração o trâmite do procedimento na Casa. Quando a representação for remetida ao Tribunal de Contas da União, haverá uma autuação e, na sequência, o caso será distribuído a um relator. Esse ministro submete o procedimento à área técnica, que elabora um parecer. Em seguida, o relator leva o caso ao plenário do TCU, que decide se instaura ou não um processo, a chamada tomada de contas especial, por meio da qual a Corte apura a responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal.

O envio do voto ao TCU considera “o comprovado emprego de bens e recursos públicos na preparação de evento em que se consumou o desvio de finalidade eleitoreira”, de acordo com o voto do relator Benedito Gonçalves, na ação que condenou Bolsonaro pela reunião com embaixadores, ocorrida em julho do ano passado. Na ocasião, o ex-presidente proferiu ataques ao sistema eleitoral brasileiro e às Cortes eleitoral e de Justiça sem apresentar provas. O julgamento foi encerrado na sexta-feira, no plenário do TSE, depois de quatro sessões que culminaram com a punição do ex-chefe do Executivo, inelegível por oito anos.

O valor esperado da multa, caso Jair Bolsonaro tenha que ressarcir os cofres públicos, é pequeno, e se restringe a aluguéis de equipamentos de som, telão e pequenos custos relacionados à reunião. No entanto, integrantes da Corte de Contas ouvidos pelo GLOBO na condição de anonimato ponderam que o TCU pode entender que a reunião com os embaixadores equivale a um ato de campanha. Nesse caso, portanto, Bolsonaro terá que ressarcir o Erário por todos os bens públicos que utilizou naquela ocasião, incluindo a residência oficial do presidente da República, onde ocorreu o evento no ano passado.

“Quanto deve custar o aluguel do Palácio Alvorada, onde ocorreu a reunião, ou a diária de todos os servidores que lá estavam?”, chegou a questionar um ministro.

G1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.