Saúde

Rótulos de medicamentos passarão a indicar presença de substâncias consideradas como doping

Rótulos de medicamentos terão indicação de substâncias consideradas no doping — Foto: Hal Gatewood/UnsplashFoto: Hal Gatewood/Unsplash

Rótulos de medicamentos passarão a indicar a presença de substâncias que têm o uso considerado como doping. A medida foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta sexta-feira (12) e entra efetivamente em vigor daqui a 180 dias. O Comitê Olímpico do Brasil define o doping como o uso ilícito de substâncias para aumentar a performance em competições esportivas.

A regra foi estabelecida por lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula (PT). Um dos objetivos da proposta é evitar o doping acidental por parte de atletas. Conforme o texto, medicamentos que contenham substâncias proibidas pelo Código Mundial Antidopagem precisarão trazer um alerta com essa informação nos rótulos, bulas e materiais publicitários.

Quando a lei com a nova regra foi aprovada no Senado, a relatora do texto, Leila Barros (PDT-DF), afirmou que a falta de informações sobre essas substâncias estava entre as maiores causas de consumo acidental de medicamentos proibidos em competições, gerando punições injustas para atletas.

g1

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Saúde

URGENTE: Pane em ar-condicionado causa princípio de incêndio no Hospital Trauminha, em João Pessoa

Um princípio de incêndio atingiu nesta quinta-feira (04) o Complexo Hospitalar Tarcísio de Miranda Burity, o popular “Trauminha de Mangabeira”, após uma pane em um ar-condicionado.

Os pacientes e funcionários foram retirados da unidade antes das chamas se espalharem para outros setores.

Não é de hoje que a unidade de saúde é alvo de críticas como já noticiou o Blog do BG PB

(VÍDEO) Enquanto Cícero comemora “boa” gestão na saúde, falta até agulha para fazer cirurgia no Trauminha

Com MaurílioJR

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Saúde

Farmácia Popular vendeu R$ 2,5 bi em medicamentos sem nota fiscal

Foto: Rodrigo Nunes

O programa Farmácia Popular do Brasil, executado pelo Ministério da Saúde, vendeu R$ 2,5 bilhões em medicamentos sem lastro em estoque, ou seja, sem nota fiscal que comprovasse sua aquisição pelo estabelecimento credenciado, entre julho de 2015 e dezembro de 2020.

Lançado em 2004, durante o primeiro governo Lula, o programa também dispensou R$ 7,4 milhões em medicamentos para pessoas já falecidas no mesmo período.

Segundo auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU), 17,4% das vendas de fármacos foram feitas pelos estabelecimentos credenciados naquele período.

O volume de despesas com medicamentos sem nota fiscal realizadas pelo Farmácia Popular entre 2015 e 2020 representa 18,5% dos R$ 13,8 bilhões gastos pelo programa na época.

No Farmácia Popular, os estabelecimentos credenciados repassam aos pacientes os medicamentos relacionados de forma gratuita – para diabete, asma e hipertensão – ou a preços reduzidos, com 90% do valor de referência subsidiado pelo governo, que faz o ressarcimento aos estabelecimentos nos quais os medicamentos foram retirados.

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Metrópoles

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Saúde

Unidade Básica de Saúde de João Pessoa é interditada pelo CRM após irregularidades

UBS Alto do Céu, em João Pessoa, está interditada eticamente pelo CRM-PB desde 29 de dezembro — Foto: Divulgação/CRM-PB

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Integrada Alto do Céu, em João Pessoa, está sob interdição ética pelo Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) há cinco dias. A decisão do CRM-PB foi tomada devido a irregularidades relacionadas a diversos equipamentos presentes na unidade de saúde.

A interdição ética ocorreu após uma fiscalização realizada nesta sexta-feira (29) pelo CRM-PB, que reavaliou a unidade em questão após uma inspeção anterior em 11 de setembro deste ano que já indicava a possibilidade de interdição ética. Diante da persistência das irregularidades, a decisão de interditar a atividade médica foi tomada.

O Departamento de Fiscalização do CRM-PB apontou diversas irregularidades no relatório, incluindo a ausência de equipamentos básicos nos consultórios, como otoscópio, oftalmoscópio, sonar e negatoscópio, além da falta de lavatório para as mãos. Em alguns consultórios, os condicionadores de ar apresentam falhas, como não funcionamento, vazamentos, infiltrações e mofo nas paredes.

A UBS abriga quatro equipes de saúde da família, com oito médicos, incluindo dois preceptores. Atualmente, quatro consultórios médicos estão operacionais, enquanto os demais estão atendendo em salas improvisadas e com adaptações. A desinterdição ética está condicionada à resolução imediata das irregularidades apontadas pelo CRM-PB.

A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS) informou nesta terça-feira (2) que está providenciando as medidas necessárias para a desinterdição. Durante esse período, os médicos estão sendo realocados para outras salas na UBS Alto do Céu que não foram alvo das irregularidades apontadas pelo Conselho.

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Com T5

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Saúde

Brasil é o país com mais casos de dengue no mundo, alerta OMS

A pasta diz que está alerta e monitora constantemente o cenário da dengue no Brasil

 

O Brasil lidera o número de casos de dengue no mundo, com 2,9 milhões registrados em 2023, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde). Os casos são mais da metade dos 5 milhões registrados mundialmente. A organização chamou a atenção, nesta sexta-feira (22), para a doença, que tem se espalhado por países onde historicamente a doença não circulava. 

Entre as razões para o aumento está a crise climática, que tem elevado a temperatura mundial e permitido que o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, sobreviva em ambiente no qual antes isso não ocorria. O fenômeno El Niño de 2023 também acentuou os efeitos da elevação global das temperaturas e das alterações climáticas.

Em todo o mundo, a OMS relatou mais de 5 milhões de infecções por dengue e 5.000 mortes devido à doença. A maior parte, 80% desses casos, o equivalente a 4,1 milhões, foi notificada nas Américas, seguidas pelo Sudeste Asiático e Pacífico Ocidental. Nas Américas, o Brasil concentra o maior número de ocorrências, seguido por Peru e México. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 11 de dezembro.

Do total de casos constatados no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total, são de dengue grave, também chamada de dengue hemorrágica. O país é o segundo na região com maior número de casos mais graves, atrás apenas da Colômbia, com 1.504 ocorrências.

Países anteriormente livres de dengue, como França, Itália e Espanha, reportaram casos de infecções originadas no país — a chamada transmissão autóctone —, e não fora dele. O mosquito Aedes aegypti é amplamente distribuído na Europa, onde é mais conhecido como mosquito-tigre.

No Brasil, levantamento feito pela plataforma AdaptaBrasil mostrou que as mudanças climáticas no país podem levar à proliferação de vetores, como o mosquito Aedes aegypti, e, em consequência, ao agravamento de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. A plataforma é vinculada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação), em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

As projeções indicam também expansão da malária, leishmaniose tegumentar americana e leishmaniose visceral. O trabalho levou em conta as temperaturas máxima e mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação acumulada para associar a ocorrência dos vetores, que são os mosquitos transmissores das doenças em análise. A AdaptaBrasil avalia também a vulnerabilidade e a exposição da população a esses vetores.

A dengue é a infecção viral mais comum transmitida a humanos picados por mosquitos infectados, encontrados principalmente em áreas urbanas em climas tropicais e subtropicais.
Os principais sintomas da dengue são febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele.

Segundo orientação do Ministério da Saúde, para evitar a infestação de mosquitos, é necessário eliminar os criadouros, mantendo os reservatórios e qualquer local que possa acumular água totalmente cobertos com tela, capa ou tampa. Medidas de proteção contra picadas também podem ajudar especialmente nas áreas de transmissão. O Aedes aegypti ataca principalmente durante o dia.

Na última quinta-feira (21), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue ao SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país a oferecer o imunizante no sistema público universal.

Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritários. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS).

O Ministério da Saúde informou que o PNI (Programa Nacional de Imunizações) trabalhará junto à Ctai (Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização) para definir a melhor estratégia de utilização do quantitativo disponível, como público-alvo e regiões com maior incidência da doença, para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Em entrevista à Radioagência Nacional, o vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), Renato Kfouri, enfatiza a importância da vacina para controlar a dengue no país. “A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será importante instrumento para controle dessa doença”, disse.

Ele acrescenta que “a dengue é uma doença que impacta diretamente praticamente todo o território nacional, vem se expandindo em regiões onde a gente não tinha dengue e o controle do vetor do mosquito transmissor da doença tem sido insuficiente para que nós consigamos diminuir as taxas de infecção, que só se alastram”.

Em nota, a pasta diz que está alerta e monitora constantemente o cenário da dengue no Brasil. Para apoiar estados e municípios nas ações de controle da dengue, o ministério repassou R$ 256 milhões a todo o país para reforçar o enfretamento da doença.

A pasta informa que instalou uma Sala Nacional de Arboviroses, espaço permanente para o monitoramento em tempo real dos locais com maior incidência de dengue, chikungunya e zika, para preparar o Brasil em uma eventual alta do número de casos nos próximos meses. Com a medida, será possível direcionar melhor as ações de vigilância.

“O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão da doença. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz o texto, que ressalta ainda que cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle da dengue.

R7

 

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Saúde

Alerta InfoGripe: Nordeste segue com aumento de covid-19

O boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (22) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca a manutenção do aumento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à covid-19 em vários estados da Região Nordeste. O Ceará é quem chama mais atenção pelo ritmo acelerado de crescimento da doença, apesar de já demonstrar sinais de redução na faixa etária dos jovens adultos.

Às vésperas das festas de fim de ano, as atenções devem ser ainda mais focadas, especialmente em tais localidades, alerta a Fiocruz. Referente à Semana Epidemiológica 50, de 10 a 16 de dezembro, a análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 18 de dezembro.

Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Sergipe registram aumento no número de casos, com foco no estado cearense, onde o crescimento acelerado da doença preocupa, pois embora haja sinais incipientes de diminuição na faixa etária dos jovens adultos, nos idosos isso não se confirma.

Alagoas e Sergipe, com quadros mais recentes, apontam também para um aumento na população de idade mais avançada, assim como já se observava na Paraíba e em Pernambuco. A Bahia (que foi o primeiro estado da região a entrar nesse ciclo de aumento) por outro lado, já dá sinais de interrupção no crescimento, apesar de ainda não indicar reversão para queda. Na Região Norte, ainda não se observa sinal de aumento associado à covid-19, mas há um crescimento ligado às crianças e pré-adolescentes, caracterizando outros vírus respiratórios.

O pesquisador do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, chama a atenção para quem for se deslocar a esses locais por conta das festas de fim de ano. “Como estamos entrando no período das celebrações de fim de ano, Natal, Ano Novo, especialmente nesses locais, quem for viajar para estados do Nordeste, fica o pedido de uma atenção ainda maior naquelas recomendações fundamentais, ou seja, vacina em dia, lembrar que grupos de risco têm uma indicação para já antecipar a dose de reforço, que tem se mostrado eficaz em continuar diminuindo o risco de desenvolver o caso grave de covid-19”.

Gomes também indica a realização de tais eventos em ambientes abertos ou bem ventilados, além da recomendação do uso de máscaras de qualidade (N95, PFF2) caso estiver com sintomas de gripe, como nariz escorrendo, espirros, tosses, incômodo na garganta e/ou dificuldade respiratória, apesar de o ideal ser fazer repouso e ficar em casa, visando à proteção dos familiares.

A incidência de SRAG por covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e na população a partir de 65 anos de idade. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

Agencia Brasil

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Saúde

Paraíba tem aumento na taxa de mortalidade por Aids; Confira motivos

HIV, Aids, teste rápido

A Paraíba registrou 164 mortes tendo o HIV ou Aids como causa básica no ano de 2022, sendo 37,8% maior que os 119 casos registrados em 2012. De acordo com o infectologista Fernando Chagas, diretor do Hospital Clementino Fraga, o aumento tem relação com a Covid-19, o abandono ao tratamento e a falta de diagnóstico. Os dados foram divulgados no novo Boletim Epidemiológico sobre HIV/Aids, através do Ministério da Saúde, neste mês de dezembro.

 

“O segundo grande pico da Covid-19 aconteceu em 2021, então muita gente não buscou o diagnóstico, muita gente abandonou o tratamento por conta do medo da Covid e acabou não se tratando ou não buscando o diagnóstico do HIV. Resultado, em 2022, essas pessoas já chegaram com o quadro avançado de HIV muitas vezes no hospital, o que se refletiu no aumento de mortes por HIV naquele ano, mas infelizmente as mortes continuam”, afirmou o médico.

 

As mortes refletiram no aumento de 13,5% no coeficiente de mortalidade por Aids na Paraíba, que passou de 3 para 3,4 óbitos por 100 mil habitantes. Entre as capitais do país, João Pessoa registrou 5,2 mortes para cada 100 mil habitantes em 2022, número maior que a taxa nacional.

 

O levantamento do Ministério da Saúde também indica que foram notificados 43.403 casos de HIV em 2022 no Brasil, sendo 11.414 no Nordeste e 623 na Paraíba. A taxa de detecção na Paraíba é de 12,5 casos por 100 mil habitantes. Em João Pessoa, a detecção foi de 24,8 casos.

 

A taxa de gestantes infectadas pelo HIV em João Pessoa é de 4,3 (casos por mil nascidos vivos). Segundo o Ministério de Saúde, o diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão.

 

Qual a diferença entre o HIV e Aids?

De acordo com o Ministério da Saúde, a Aids é uma doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV. O vírus ataca o sistema imunológico, que é responsável por defender o organismo de doenças. A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas, como hepatites virais, tuberculose e pneumonia. É quando atinge-se o estágio mais avançado da doença, a Aids.

 

O médico Fernando Chagas explica que o HIV é uma condição silenciosa e que os sintomas se confundem com qualquer vírus respiratório. Segundo ele, o paciente pode ter febre, dor no corpo, aumento de linfonodos – principalmente na região do pescoço e abaixo da mandíbula.

 

“É tão inespecífico que a maioria das pessoas nem se toca sobre a possibilidade de ser HIV. O vírus fica silenciosamente destruindo a imunidade. Então muitas vezes a pessoa só começa a desconfiar que está com o vírus quando ela começa a ter, por exemplo, nas mulheres, corrimentos vaginais de repetição. Nos homens é a infecção urinária – que não é para dar em homem, geralmente tem que estar com a imunidade prejudicada – ou o crescimento da próstata”, explicou.

A transmissão e a testagem

O infectologista Fernando Chagas explica que o vírus está alojado no sangue, então ele é disseminado para as secreções da vagina ou sêmen e a transmissão acontece a partir da relação sexual.

“Quem recebe o sêmen acaba tendo mais chances de se contaminar. Por exemplo, a mulher que receber a ejaculação dentro da vagina com sêmen contaminado, ou o homem passivo na relação sexual. A via sexual oral é muito rara de acontecer. Mesmo com pessoas tendo algum ferimento na boca, a probabilidade de transmissão via oral é muito mais rara”, explica.

O médico indica a testagem para toda pessoa com vida sexualmente ativa, considerando pelo menos um histórico de relação sexual sem camisinha ou em que a camisinha estourou.

Fernando Chagas também explica que é possível detectar o vírus com 28 dias após a exposição sexual. Ele recomenda que o teste seja realizado dentro de pelo menos seis meses.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES/PB), o Hospital Clementino Fraga, localizado em João Pessoa, é referência em testagem e tratamento na Paraíba.

Porém, a testagem para todos os tipos de ISTS (HIV/Aids, Sífilis, Hepatite B) é feita pela atenção primária, nas Unidades Básicas de Saúde, em todos os municípios.

 

Um único comprimido

O médico também destaca que as mortes por HIV nunca deixaram de acontecer, mas diminuíram de forma significativa após o início dos antirretrovirais, a partir de 1996.

 

“Quando surgiram os antirretrovirais, os pacientes chegavam a tomar 20 comprimidos, às vezes, 16 comprimidos de uma vez só. Hoje a gente já tem tratamento com um só comprimido, tendo duas substâncias dentro desse comprimido e ainda assim muito mais potente do que há 20 anos atrás. Então o tratamento evoluiu substancialmente e com menos efeitos adversos. ”, explica.

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Com Jornal da Paraíba

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Saúde

Parar de fumar reduz em até 40% o risco de desenvolver diabetes tipo 2

O fumante com diabetes enfrenta diversos riscos aumentados

 

Um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Federação Internacional de Diabetes e da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, destaca mais um benefício ao parar de fumar: reduz de 30% a 40% o risco de desenvolver diabetes tipo 2, uma doença metabólica crônica com significativo impacto no sistema de saúde.

No Brasil, os dados mais recentes do inquérito telefônico de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel) indicam que 10,2% da população têm diabetes. Além disso, 90% dos portadores da doença no país apresentam o tipo 2, que surge quando o corpo desenvolve resistência aos efeitos da insulina, frequentemente associada a maus hábitos e um estilo de vida sedentário. O número de casos tem aumentado, inclusive entre os mais jovens.

Segundo a OMS, o diabetes é a 9ª causa de morte no mundo e é uma doença que poderia ser evitada com mudanças básicas de estilo de vida, como não fumar, praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável. “O tabagismo é um dos fatores de risco modificáveis mais importantes para o diabetes, ao lado da obesidade e do sedentarismo, que impactam diretamente no aumento de risco da doença”, afirmou o endocrinologista Clayton Macedo, que coordena o Núcleo de Endocrinologia do Exercício e do Esporte do Hospital Israelita Albert Einstein.

O relatório, divulgado em novembro deste ano, destaca que o cigarro exerce influência na capacidade do organismo de controlar os níveis de açúcar no sangue, aumentando o risco de complicações associadas à diabetes, tais como problemas cardiovasculares, insuficiência renal e cegueira. Além disso, o documento ressalta que o tabagismo retarda o processo de cicatrização de feridas em pacientes com diabetes, o que eleva o risco de amputações de membros.

“Esse relatório é muito importante porque consolida os dados de literatura que mostram o risco aumentado entre 30% e 40% da pessoa fumante desenvolver diabetes. E o risco de desenvolver a doença não é só para quem fuma. Existe uma associação de aumento de risco de diabetes também para a pessoa que convive com o fumante e está exposta ao tabagismo passivo”, alertou Macedo.

O médico ressalta que, apesar de o risco de desenvolver diabetes tipo 2 diminuir com a cessação do tabagismo, ele ainda persiste nos primeiros cinco a dez anos após a interrupção do hábito de fumar. Portanto, quanto mais cedo a pessoa parar de fumar, melhor.

Mecanismo do cigarro no diabetes
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, diversos estudos têm investigado os mecanismos que contribuem para o aumento do risco de complicações em pessoas com diabetes que são fumantes. Entre eles, destacam-se a obesidade central, concentrações elevadas de cortisol, o aumento de marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo. Além disso, a nicotina parece se ligar aos receptores nicotínicos das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina, reduzindo assim a secreção desse hormônio.

“O cigarro aumenta a resistência à insulina ao diminuir a sua ação periférica. Por isso, o fato de a pessoa fumar faz com que ela tenha um pior controle da glicose. A ação do tabaco potencializa o risco de a pessoa desenvolver diabetes ou descompensar a doença”, disse Macedo.

A cardiologista Jaqueline Scholz, especialista em tratamento do tabagismo e assessora científica da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), explica ainda que o tabagismo causa danos vasculares (disfunções do endotélio, que é a parede dos vasos) e altera o perfil dos lipídios no sangue: aumenta o colesterol ruim e diminui o colesterol bom, favorecendo a formação de placas que vão aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

“A cessação do tabagismo é uma necessidade em qualquer situação. Mas naquelas pessoas onde existe uma condição de saúde associada, como o diabetes ou a hipertensão, é obrigatório parar de fumar porque o benefício e o impacto à saúde são multiplicados e o risco reduzido de forma intensa. Parar de fumar é absolutamente necessário a todos e, entre quem tem diabetes, deve ser uma prioridade”, afirmou a cardiologista.

Segundo Macedo, o fumante com diabetes enfrenta diversos riscos aumentados, incluindo um aumento de 44% no risco de desenvolver doença cardiovascular, 51% mais propensão a desenvolver doenças coronarianas, 54% mais suscetibilidade a sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), e um acréscimo de 43% no risco de insuficiência cardíaca.

“O pior de todos é o risco da doença arterial periférica, como a isquemia dos membros inferiores. Nesses casos, o risco é 2,15 vezes maior do que de em uma pessoa com diabetes que não fuma”, alertou, acrescentando que o risco de morrer de doença é mais do que seis vezes maior entre fumantes com diabetes do que entre quem tem diabetes e não fuma.

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Terra

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Brasil

Anvisa discute nesta sexta-feira regulamentação de cigarro eletrônico

Brasília (DF) 30/11/2023 – Matéria especial sobre o uso do cigarro eletrônico
Foto: Sarahjohnson1/PixabayFoto: Pixabay

Nesta sexta-feira (1º), a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia se coloca em consulta pública a regulamentação de cigarros eletrônicos no Brasil.

Desde 2009, resolução da entidade proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape.

Com a publicação da pauta da reunião, na última quarta-feira (22), a Anvisa informou ter recebido diversos pedidos de manifestação oral e de acesso às dependências da agência por representantes do setor regulado, de entidades civis e pela população em geral para acompanhar a deliberação.

Estão previstas ainda manifestações públicas em frente à sede da Anvisa, em Brasília, por entidades interessadas na matéria. “A diretoria colegiada decidiu que a citada reunião pública será conduzida sem a presença de representantes do setor regulado, de entidades civis e da população em geral, com o objetivo de resguardar a normalidade da sua realização.”

Relatório

No ano passado, a diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, por unanimidade, relatório técnico que indicava a necessidade de se manter a proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar e a adoção de medidas adicionais para coibir o comércio irregular desse tipo de produto, como o aumento das ações de fiscalização e a realização de campanhas educativas.

O documento configura uma espécie de etapa de diagnóstico e estudo, com informações e dados sobre os prováveis efeitos de uma regulação, servindo para verificar impacto, propor cenários para atuação e subsidiar a tomada de decisão. O relatório, portanto, consolida todas as evidências coletadas pela equipe técnica da Anvisa.

Agência Brasil

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Saúde

(VÍDEO) Jovem que cheirou pimenta passa por tratamento e recebe mensagens de apoio: “Força”

Thais Medeiros, a jovem que teve uma reação alérgica ao cheirar uma conserva de pimenta-bode, em fevereiro deste ano, tem passado por tratamentos e respondido a estímulos, conforme vídeos compartilhados pela família dela nas redes sociais.

Em uma das gravações, Thais é atendida por especialistas e desperta esperança. “Buscamos em cada novo dia uma nova reação e novos estímulos para que você, minha filha, possa ter uma melhor condição de vida”, escreveu a mãe dela.

A moradora de Anápolis (GO) tem recebido apoio pelo Instagram. Com mais de 230 mil seguidores, Thais recebe mensagens como “Força, garota”, “Estamos torcendo por você” e “Deus está no controle de tudo”.

Metrópoles

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