Saúde

Metade dos idosos no Brasil já tomou dose de reforço contra a Covid

O Brasil aplicou a dose de reforço de uma vacina contra a covid-19 em 52% dos idosos. Das 31,3 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, 16,4 milhões já receberam a injeção adicional.

A 3ª dose foi administrada em 11% dos adultos de 18 a 59 anos. O país tem 128,7 milhões de pessoas nesse grupo. Dessas, 14,2 milhões tiveram a aplicação extra.

O dado de doses aplicadas por faixa etária foi consultado nesta 6ª feira (21.jan.2022) na plataforma Localiza SUS, do Ministério da Saúde. O Poder360 comparou o número com as projeções de população por idade do IBGE.

Os números do Localiza SUS demoram para ser contabilizados. A plataforma informa que 31 milhões de pessoas receberam o reforço. Informações mais atualizadas dos Estados, compiladas pela plataforma Coronavirusbra1, mostram que 40 milhões tomaram a 3ª dose. Contudo, só é possível ter detalhamento por idade na base de dados federal.

As faixas etárias de 70 a 74 anos e de 75 a 79 anos são as mais avançadas no reforço. Em ambas, 66% tiveram a aplicação extra. As pessoas a partir de 80 anos não tiveram um desempenho tão bom: 58% tomaram a 3ª dose. O percentual um pouco menor entre os mais velhos também é observado na 1ª e 2ª dose.

Dose de reforço no Brasil

Qualquer adulto está apto ao reforço a partir de 4 meses da 2ª dose da Pfizer, CoronaVac ou AstraZeneca. Quem tomou a vacina da Janssen há 2 meses já pode tomar a injeção.

A administração da 3ª dose começou em setembro, motivada pela queda da proteção dos imunizantes a longo prazo. Inicialmente, só idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde podiam receber a dose extra. O intervalo também era maior: de 6 meses.

O Ministério da Saúde ampliou a dose de reforço da vacina contra a covid-19 para todos os adultos em novembro. Também diminuiu naquele mês o tempo para 5 meses.

Em 20 de dezembro, o Ministério da Saúde reduziu o intervalo de 5 para 4 meses, pressionado pela ômicron. A variante do coronavírus é mais transmissível. O Brasil confirmou os primeiros casos da cepa no final de novembro.

41% dos adolescentes tomaram 2ª dose

Já receberam a 2ª aplicação 7,4 milhões das 18,1 milhões de pessoas com 12 a 18 anos. A 1ª dose foi aplicada em 82% dos adolescentes (14,8 milhões).

Todas as faixas etárias com mais de 50 anos já ultrapassaram 90% dos vacinados com a 1ª dose.

A imunização de crianças de 5 a 11 anos começou na 6ª feira passada (14.jan). Os dados do Localiza SUS, que possui atraso, mostram que nem 1% do grupo foi vacinado. Das 20,5 milhões de crianças, 31.000 tomaram a 1ª dose.

Poder 360

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Saúde

Governo federal inclui CoronaVac no Plano Nacional de Vacinação para crianças e adolescentes

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (21), a inclusão no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação) da vacina contra a Covid-19 da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz.

Cruz informou que a pasta encaminhará ofício aos estados para saber quantas doses do imunizante eles possuem e se precisam receber mais unidades. Segundo o técnico, há cerca de três milhões de doses em posse dos estados — o Distrito Federal, por exemplo, tem 500 mil em estoque.

Rodrigo Cruz destacou, contudo, que já identificou ao menos 12 estados que não têm doses da CoronaVac. Uma reunião deve ser realizada nos próximos dias para resolver o impasse.

A pasta da Saúde afirmou, também, que tem seis milhões de doses do imunizante disponíveis no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP). Cruz relatou que ainda não está definida a quantidade de doses da vacina que a União comprará do Butantan, mas o ministério negocia a compra de mais de 7 milhões de unidades.

A medida ocorre um dia após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso do imunizante para essa faixa etária. O pedido do Instituto Butantan pleiteava o uso a partir dos 3 anos, mas a reguladora limitou a extensão tendo como base os resultados preliminares dos estudos clínicos apresentados para nortear a autorização.

A decisão foi unânime, tomada pela diretoria colegiada da agência, visto que a vacina não possui registro definitivo, cabendo aos diretores deliberar sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos. O intervalo entre as aplicações deverá ser entre duas e quatro semanas.

A autorização vem pouco mais de um mês após o segundo pedido, feito em 15 de dezembro de 2021 pelo Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac no Brasil. O primeiro processo foi apresentado em julho de 2021 e, em agosto, a agência decidiu não aprovar a extensão do uso da vacina, considerando que, à época, não havia dados suficientes para sustentar o aval da reguladora.

O ministério já utiliza a vacina da Covid-19 da Pfizer para a imunização de crianças de 5 a 11 anos, com as doses pediátricas, e de 12 a 17 anos com a dose normal, para adultos. Até o momento, o país já recebeu cerca de 2,5 milhões de doses pediátricas da farmacêutica americana e a previsão é que um novo lote, com 1,8 milhão de doses, desembarque no país na próxima segunda-feira (24).

R7

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Saúde

CARNAVAL 2022: Rio e São Paulo adiam desfiles das escolas de samba para abril

As prefeituras das capitais de São Paulo e Rio de Janeiro — comandadas respectivamente por Ricardo Nunes (MDB-SP) e Eduardo Paes (DEM-RJ) —decidiram adiar os desfiles do Carnaval 2022 para o mês de abril, com início no feriado prolongado de Tiradentes, quinta-feira (21).

O avanço da ômicron e a alta de casos de Covid no país tem provocado uma pressão pelo cancelamento dos desfiles. A percepção dos técnicos das duas prefeituras é de que, devido à subnotificação, as estatísticas estão longe de refletir a realidade.

A decisão conjunta foi divulgada nesta sexta-feira (21) após reunião virtual em que os prefeitos discutiram o avanço acelerado da variante. O carnaval de rua já havia sido cancelado nas duas maiores cidades do país.

Também participaram do encontro o secretário municipal da Saúde do Rio, Daniel Soranz, e o secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, além dos presidentes das Ligas de Escolas de Samba das duas cidades.

Yahoo Notícias

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Saúde

Barroso nega que TSE exigirá dos eleitores a apresentação de passaporte da vacina

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, se manifestou nesta quinta-feira, 20, a respeito de notícias falsas que circulam nas redes sociais sobre a exigência de apresentação do chamado “passaporte da vacina” por parte dos eleitores para que seja possível votar no pleito deste ano. Em nota, o ministro disse que o boato “simplesmente não tem qualquer fundamento”.

No texto divulgado pelo TSE, Barroso explica que o colegiado ainda não se reuniu para definir o protocolo sanitário que será adotado nas eleições deste ano.

O presidente da Corte eleitoral enfatiza que, “na ocasião própria, com a consultoria de especialistas, como foi feito em 2020, serão tomadas as medidas sanitárias que vierem a ser recomendadas”.

Na eleição municipal de 2020, a primeira realizada em meio à pandemia, o plano de segurança sanitário só foi divulgado em setembro, quando faltavam cerca de dois meses para o dia da votação. O TSE finaliza a nota divulgada hoje com a mensagem de que, assim que for estabelecido o procedimento para as eleições deste ano, as informações serão amplamente divulgadas.

“Nas últimas eleições, para conter a disseminação da Covid 19, o TSE ouviu diversos médicos, cientistas e autoridades em saúde antes de adotar o protocolo para que os cidadãos pudessem exercer o direito ao voto e escolher prefeitos e vereadores nos 5.567 municípios brasileiros”, afirmou o TSE. “Portanto, qualquer decisão para as eleições deste ano seguirá o mesmo roteiro com o devido embasamento científico e seguindo recomendações feitas por especialistas”.

Estadão Conteúdo

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Saúde

CAUTELA: Após surto gripal entre servidores, CBTU reduz viagens de trens a partir desta quinta

Foto: CBTU

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos, em João Pessoa, reduz a partir desta quinta-feira (20) o número de viagens diárias devido ao aumento de infecção gripal em funcionários da estatal.

Por causa do contágio, o transporte de passageiros entre Cabedelo e Santa Rita, municípios localizados na Região Metropolitana da Capital, ficará prejudicado por tempo indeterminado.

No turno da manhã, as viagens no trecho Santa Rita-Cabedelo ficarão paralisadas entre 09h41 e 10h51. Já no turno da tarde, a pausa será entre 14h20 e 15h36.

Há também alteração na rota Cabedelo-Santa Rita. Pela manhã, as viagens entre os horários 09h55 e 11h05 não serão realizadas. À tarde, a paralização será entre 14h34 e 15h50.

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Saúde

Brasil ultrapassa 200 mil casos diários de Covid-19 pela primeira vez; País registrou 338 óbitos nas últimas 24h

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta quarta-feira (19).

– O país 338 óbitos nas últimas 24h, totalizando 621.855 mortes;

– Foram 204.854 novos casos de coronavírus registrados, no total 23.416.748;

O Brasil registrou um novo recorde de novos casos registrados em 24h, ultrapassando pela primeira vez a marca de 200 mil casos.

Dessa forma, a média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 212 e a média móvel de casos em 99.974

O ministério da Saúde calcula que mais de 21,7 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid.

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Saúde

COVID-19: Paraíba receberá do Ministério da Saúde 142 mil testes

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, informou que o Ministério da Saúde deve enviar 142 mil novos testes para Covid-19 ao estado. A informação foi dada ao site nesta quarta-feira (19).

Aumentou a procura por testes para Covid-19 desde a transmissão da variante Ômicron. Os números de novos casos da infecção aumentaram, mas os de mortes permanecem baixos na Paraíba.

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Saúde

ADIADO: Anvisa decide pedir mais informações antes de liberar autoteste de Covid

Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira (19) adiar a decisão sobre se libera ou não a venda de testes rápidos de Covid-19 para que a população possa realizar o exame em casa, os chamados autotestes.

Quatro diretores decidiram pelo adiamento para cobrar mais dados do Ministério da Saúde. A liberação dos autotestes foi pedida pela pasta do ministro Marcelo Queiroga diante da explosão do número de casos com a chegada da variante ômicron.

Apesar de a relatora do processo, Cristiane Rose Jourdan, votar pela liberação da venda dos autotestes, a maioria dos integrantes da diretoria da Anvisa decidiu acompanhar o posicionamento do diretor Rômison Rodrigues Mota.

Em sua apresentação, Rômison Mota sugeriu a realização de diligências, dentro de um prazo de até 15 dias, para cobrar do ministério a formalização de uma política publica antes de tomar uma decisão. O presidente da agência e mais dois diretores acompanharam a divergência, fechando o resultado de 4 votos pela busca de mais informações e um voto pela liberação.

Um dos principais pontos levantados pela Anvisa é a falta de orientação sobre como se dará a notificação, ou seja, se os casos positivos serão incluídos no balanço oficial. Os testes realizados dentro das farmácias são contabilizados regularmente.

G1

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Saúde

PREOCUPANTE: Paraíba volta a registrar quase 2 mil casos de Covid em 24 horas

Foto MICHAEL DANTAS / AFP

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quarta (19), 1.902 casos de covid-19. Entre os casos confirmados neste boletim 24 (1,26%) são moderados ou graves e 1.878 (98,74%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 470.906 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento 1.273.035 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados cinco novos óbitos desde a última atualização, todos ocorridos nas últimas 24 horas, sendo um em hospital privado e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 9.625 mortes. O boletim registra ainda um total de 364.206 pacientes recuperados da doença.

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Covid-19

PAXLOVID: Governo avalia compra de pílulas da Pfizer contra a Covid-19

Foto: Reprodução

Com o avanço de casos positivos de Covid-19 no Brasil, motivado pela disseminação da variante Ômicron, o Ministério da Saúde avalia a possibilidade de comprar a pílula antiviral Paxlovid contra o coronavírus, fabricada pela Pfizer.

O laboratório deve solicitar autorização para uso do novo medicamento à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nas próximas semanas.

De acordo com a farmacêutica, a pílula tem 89% de eficácia na prevenção de hospitalizações e mortes de pacientes de alto risco contaminados pelo novo coronavírus.

O medicamento deve ser tomado por cinco dias, logo após os primeiros sintomas da doença. O efeito da pílula bloqueia a replicação do vírus e impede a evolução da Covid-19 para quadros graves.

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