Nenhum paciente com Covid-19 foi internado na Paraíba nas últimas 24h. A informação consta no último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde e revela que, ao todo, 130 pacientes estão internos nas unidades de referência para tratamento da doença.
A ocupação total de leitos de UTI, em todo estado, é de 29%. Fazendo um recorte apenas dos leitos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 35%. Em Campina Grande, estão ocupados 15% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 48%.
Atualmente, a Paraíba tem 582.380 casos confirmados da doença e 10.135 mortes.
Com relação a cobertura vacinal, 83,70% dos paraibanos foram vacinados com a primeira dose e 76,78% completaram os esquemas vacinais com duas doses ou o imunizante de dose única.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda (7), 3.101 casos de Covid-19. Entre os casos confirmados neste boletim, 06 (0,19%) são moderados ou graves e 3.095 (99,81%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 582.002 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, já foram realizados 1.466.826 testes para diagnóstico da Covid-19.
Também foram confirmados cinco novos óbitos desde a última atualização, quatro deles ocorridos nas últimas 24 horas. Com isso, o estado totaliza 10.132 mortes. O boletim registra ainda um total de 427.481 pacientes recuperados da doença.
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que não houve alteração de dados nos sistemas de informação oficiais para casos leves de Covid-19 neste domingo (6). Foram registrados 06 casos moderados a graves nas últimas 24 horas. Agora, a Paraíba totaliza 578.901 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, já foram realizados 1.459.680 testes para diagnóstico da Covid-19.
Também foram confirmados 02 novos óbitos desde a última atualização, 01 deles ocorridos nas últimas 24 horas. Com isso, o estado totaliza 10.127 mortes. O boletim registra ainda um total de 424.655 pacientes recuperados da doença.
O Instituto Butantan avaliou como promissores os primeiros resultados de estudo realizado com a vacina única contra a Covid-19 e contra a gripe, já que os testes preliminares mostraram que o imunizante produz anticorpos contra o vírus da gripe e contra o SARS-CoV-2.
Segundo o instituto, os testes em humanos da vacina única podem começar em até um ano. Atualmente, o imunizante a está em fase de testes em modelos animais que, após imunização, produziram anticorpos reagentes às três cepas do vírus influenza (H1N1, H3N2 e B), além do novo coronavírus (Covid-19).
A vacina inclui a formulação da ButanVac, imunizante produzido pelo Butantan contra a Covid-19 que está sendo avaliado em ensaios clínicos e será produzido no Brasil, e da vacina contra a influenza, também produzida pelo instituto e que abastece o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Conforme explicou o diretor de Produção do Butantan, Ricardo Oliveira, em nota divulgada pelo instituto, os estudos ainda são iniciais e estão na chamada prova de conceito, quando se coletam resultados de análises feitas em amostras não humanas. No entanto, diante dos desdobramentos positivos, ele vê a possibilidade de começar os ensaios clínicos, ou seja, os testes em humanos, neste prazo de até um ano.
Com a ButanVac, por exemplo, os testes em humanos começaram um ano após a finalização da prova de conceito.
“O que facilita o processo é que estamos misturando produtos bem conhecidos pelo Butantan: a vacina da influenza, que temos conhecimento de muitos anos, e a ButanVac, que apesar de recente, usa a mesma plataforma da influenza”, explicou Oliveira.
Segundo o diretor, os pesquisadores estão estudando a interação, fazendo os exames de estabilidade e ele avalia que os primeiros resultados são bons.
A taxa de positividade dos testes de Covid-19 realizados pelos laboratórios do país caiu de 60% para 17% em um mês. A informação é da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).
Segundo a entidade, na última semana de janeiro foram realizados 390 mil exames para detecção do novo coronavírus nos laboratórios do país e, 60% destes, tiveram resultado positivo. Já na última semana de fevereiro, foram 80 mil testes feitos, sendo 17% positivos.
De acordo com dados da Abramed, no primeiro dia de 2022, os laboratórios do Brasil somaram mais de 1,3 milhão de testes se Covid. Já em fevereiro, a quantidade de exames realizados caiu para 626 mil. Isso significa uma redução de 53% na quantidade de testes em um intervalo de 30 dias.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (3) que o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estuda rebaixar, de pandemia para endemia, o status da Covid-19 no Brasil.
– Em virtude da melhora do cenário epidemiológico e de acordo com o § 2° do Art. 1° da Lei 13.979/2020, o @minsaude , @mqueiroga2 , estuda rebaixar para ENDEMIA a atual situação da COVID-19 no Brasil. pic.twitter.com/SUJraTuehQ
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica desde março de 2020 que o planeta vive uma pandemia.
Endemia é o status de doenças recorrentes, típicas, que se manifestam com frequência em uma determinada região, mas para a qual a população e os serviços de saúde já estão preparados.
Se o rebaixamento de fato ocorrer, a doença provocada pelo coronavírus deixará de ser vista como uma emergência de saúde e muitas das restrições, como uso de máscaras, proibição de aglomerações e exigência do passaporte vacinal, deixarão de ser aplicadas.
Dois novos autotestes de Covid-19 foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira (2). O Brasil tem agora seis autotestes autorizados no país.
Um deles é o “Autoteste COVID-19 Ag swab nasal (cotonete)”, registrado pela empresa Biosul Produtos Diagnósticos Ltda. e fabricado pela companhia chinesa Hangzhou Alltest Biotech Co., Ltda.
O produto será vendido com um teste por embalagem, segundo a Anvisa.
Outro aprovado pela agência é o “SGTi-flex Covid-19 Ag – Self Test”, da empresa Kovalent do Brasil Ltda. Este é o segundo registrado pela Kovalent, mas diferente do anterior, que é fabricado pela própria empresa, este é feito pela Sugentech Inc, da Coreia do Sul.
De acordo com a Anvisa, o teste será vendidio em embalagens com um, dois ou cinco testes.
A Anvisa informou que avaliou critérios em relação à segurança, desempenho e atendimento dos requisitos legais exigidos aos autotestes antes da aprovação.
Além disso, a agência reguladora diz que avaliou a usabilidade do produto, que inclui as orientações de uso e as instruções em linguagem simples — para que qualquer pessoa faça uso correto.
Além dos dois novos aprovados, há outros autotestes autorizados no país. Até o momento são eles:
“Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno”, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda.;
“Autoteste COVID Ag Detect”, registrado e fabricado pela empresa Eco Diagnóstica Ltda.;
“Autoteste Covid Ag Oral Detect”, registrado e fabricado pela empresa Eco Diagnóstica Ltda.;
“SGTI-flex Covid-19 Autoteste”, registrado e fabricado pela Kovalente do Brasil Ltda.;
Como funcionam os autotestes
O autoteste é um produto que permite que a pessoa realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional. Para isso, as instruções de uso devem ser seguidas atentamente.
Segundo a Anvisa, o autoteste não define um diagnóstico, que deve ser realizado por um profissional de saúde. O resultado do exame deve ser utilizado apenas como orientação.
Onde comprar os autotestes
O cidadão que apresentar sintomas, poderá poderá comprar os autotestes para pesquisa de antígeno de Covid-19 em farmácias e drogarias que estejam regularizadas junto à vigilância sanitária para comercialização desse tipo de produto.
Os kits de testes também serão comercializados por estabelecimentos de saúde que estejam licenciados junto à Anvisa para comércio varejista (direto ao consumidor) de artigos médicos. Por exemplo, estabelecimentos que comercializam dispositivos médicos, tais como curativos, meias de compressão, órtese, entre outros.
A Anvisa informa que a venda on-line só é permitida quando realizada diretamente pelos estabelecimentos citados acima. Não é permitida venda de autoteste em site de e-commerce, tais como Mercado Livre, Amazon, Americanas, dentre outros.
Quando o autoteste pode ser feito
A Anvisa recomenda a utilização do autoteste entre o 1º e o 7º dia do início de sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo. Diante do contato com alguém que testou positivo e na ausência de sintomas, deve-se aguardar cinco antes de usar o autoteste.
O que fazer com resultado positivo
As recomendações da agência, caso o resultado seja positivo, envolvem uso de máscara e isolamento imediato. Os autotestes são utilizados para triagem, como uma abordagem primária, e existe a possibilidade de resultados errados, chamados de falso positivos.
Neste sentido, a Anvisa recomenda orientação médica. É necessário que o paciente busque atendimento em um serviço de saúde para confirmação do diagnóstico e assim, receber acompanhamento.
Francisco Barbosa de Figueiredo, de 99 anos, recebeu alta do Hospital Prontovida em João Pessoa, após 15 dias internado com Covid-19.
O idoso deu entrada no Prontovida no dia 8 de fevereiro em estado grave, após ser transferido da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Valentina. Ele chegou ao hospital intubado e só foi extubado uma semana após o início da internação na unidade hospitalar.
Francisco continuará sendo atendido e acompanhado, em sua residência, pelos profissionais do Serviço de Atenção Domiciliar, que auxiliarão na recuperação do paciente.
Desde o dia 3 de fevereiro, o Hospital Prontovida voltou a atender, exclusivamente, casos de Covid-19, sendo referência para esse tipo de assistência na Capital. O atendimento é realizado via regulação. Ou seja, é necessário que o paciente seja encaminhado por uma UPA ou outra unidade hospitalar.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (23), o primeiro registro sanitário no país de tratamento avançado para câncer hematológico.
O produto da empresa Novartis é uma terapia gênica baseada em células T de receptores de antígenos quiméricos (CAR), as chamadas “células CAR-T”.
O Kymriah (tisagenlecleucel) faz parte de uma nova geração de imunoterapias personalizadas contra o câncer, que se baseiam na coleta e na modificação genética de células imunes dos próprios pacientes.
As células T do paciente são coletadas no serviço de saúde e enviadas para um centro de fabricação, onde são geneticamente modificadas, incluindo-se um novo gene que contém uma proteína específica (um receptor de antígeno quimérico ou CAR).
É justamente essa proteína que direciona as células T para matar células do câncer que apresentem um antígeno específico (CD19) em sua superfície. Depois de modificadas no laboratório, as células são cultivadas e formuladas em suspensão farmacêutica para compor o produto que será aplicado no paciente.
O produto aprovado pela Anvisa é indicado para o tratamento de pacientes pediátricos e adultos jovens (até 25 anos de idade) com Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) de células B, refratária ou a partir da segunda recidiva.
O tratamento está igualmente indicado para pacientes adultos com Linfoma Difuso de Grandes Células B (LDGCB) recidivado ou refratário, após duas ou mais linhas de terapia sistêmica.
O Ministério da Saúde estuda deixar de classificar a Covid-19 como uma pandemia para tratá-la como endemia. Os critérios para esse rebaixamento, no entanto, ainda não estão fechados.
Por isso, não há previsão de data até o momento para a medida entrar em vigor. As declarações foram dadas pelo ministro Marcelo Queiroga nesta terça-feira (22).
Para o cardiologista, a mudança deve atender ao cenário epidemiológico, que deve ser analisado. A avaliação vem um dia após o Reino Unido anunciar o fim de todas as restrições sanitárias contra o coronavírus. Apesar disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a considerar a Covid-19 uma doença pandêmica.
— Isso depende do cenário epidemiológico. Nós já assistimos a alguns países fazendo isso. É uma tendência no mundo e o Brasil já estuda esse tipo de iniciativa — afirmou em conversa com jornalistas.
Endemia é uma doença frequente em determinada região, mas não há aumento significativo de casos e, por isso, a população convive com a enfermidade. Pode ou não ser sazonal, isto é, quando se torna mais frequente em certas épocas do ano. É o caso da gripe, que gera mais infecções durante o inverno no Brasil.
Já a pandemia se refere ao espalhamento de uma doença, de forma descontrolada, pelo mundo. Não engloba critérios de gravidade, mas de extensão geográfica. Assim como a Covid-19 é hoje, a gripe suína já foi considerada uma pandemia de 2009 a 2010.
Nesse cenário, Queiroga pondera que a mudança pode impactar em questões como a autorização emergencial para vacinas — caso da CoronaVac e da Janssen — e medicamentos contra a Covid-19.
— Naturalmente, tem o aspecto formal de uma portaria do Ministério da Saúde, de um decreto do presidente… Mas precisa ser analisado o impacto regulatório como um todo, disse Queiroga.
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