Saúde

Paraíba aplica mais de 39 mil doses em “Dia D” de vacinação contra a Influenza

Neste sábado (10), foi realizado o Dia D de Divulgação e Mobilização para a vacinação contra a Influenza e a Multivacinação na Paraíba. A ação contou com a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), em parceria com o Ministério da Saúde e a Prefeitura de Cabedelo, e teve como ponto principal a Praça Durval Portela de Andrade, em Intermares. Ao todo, 751 locais foram mobilizados em todo o estado, com a aplicação de 39.484 doses, sendo 25.688 contra a influenza e 13.796 referentes a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

A iniciativa faz parte da estratégia de vacinação de 2025, iniciada em 31 de março, e seguirá até o dia de 30 de maio, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal contra a gripe e outras doenças imunopreveníveis no território paraibano. Os 10 municípios que mais vacinaram, neste Dia D, foram: João Pessoa (6.749 doses); Campina Grande (3.294 doses); Patos (1.621 doses); Sapé (1.330 doses); Sousa (1.213 doses); Cabedelo (932 doses); Bayeux (810 doses); Monteiro (806 doses); Princesa Isabel (738 doses) e Guarabira (695 doses). Os dados são parciais e levam em consideração as informações de 199 municípios.

Desde o início da campanha, a Paraíba tem se destacado no cenário nacional. Atualmente, o estado está com uma cobertura acima de 22% dos grupos prioritários de crianças, gestantes e idosos. Esse índice é superior à média nacional. De acordo com o secretário de Saúde da Paraíba, Ari Reis, os números reforçam o compromisso da gestão estadual com a saúde pública.

“Esse resultado expressivo é fruto do comprometimento do Governo do Estado com a imunização da população, especialmente em um momento marcado por desinformação e campanhas de desincentivo à vacinação. Esse esforço ativo tem sido fundamental para convencer mães, pais e responsáveis a levarem crianças, jovens, adultos e idosos aos postos de saúde”, enfatizou o secretário que, na ocasião, também visitou a Unidade de Saúde da Família (USF) de Intermares.

Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço, que acompanhou a ação da SES-PB no município de Cabedelo, vacinar contra a gripe é essencial para prevenir casos graves, internações e o aumento de síndromes respiratórias agudas. “A campanha é uma mobilização nacional que destaca a importância da imunização como ato de proteção individual e coletiva. Após um período de queda na cobertura vacinal no Brasil, o país tem avançado desde 2023 e busca retomar os índices ideais, entre 90% e 95%, como referência mundial no Programa Nacional de Imunizações”, ressaltou.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Brasil teve 1 morte por AVC a cada 7 minutos em 2025

Foto: iStock

O acidente vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte no Brasil. Somente em 2025, entre os dias 1º de janeiro e 5 de abril, o quadro foi responsável pela morte de 18.724 pessoas, segundo dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil. O número é o equivalente a uma morte a cada sete minutos ao longo do ano. Além disso, em 2024, foram registrados 84.878 óbitos.

Entre 1990 e 2021, os AVCs provocaram 7,3 milhões de mortes em todo o mundo e projeções indicam que a condição poderá causar quase 10 milhões de mortes anualmente até 2050.

Embora os números possam assustar, especialistas destacam que a incidência de casos tem diminuído. Mesmo com o envelhecimento da população — o que naturalmente tem elevado os números absolutos de casos —, a taxa de incidência global caiu 21,8% nas últimas três décadas, e a de mortalidade, 39,4%. No Brasil, as quedas foram de 47,7% e 62,2%, respectivamente.

Ainda assim, o AVC continua sendo um desafio para as políticas públicas, especialmente em três áreas: prevenção, tratamento e reabilitação. Tanto que os avanços já obtidos parecem ter estagnado ou mesmo regredido em alguns países. No Brasil, de 2015 a 2021, a redução média anual foi de apenas 0,75%, ante 2,09% no apanhado de 1990 a 2021.

Diante do cenário, representantes de governos, organizações internacionais e especialistas em saúde lançaram em abril a Coalizão Mundial de Ação contra o AVC (Global Stroke Action Coalition, em inglês). A entidade emitiu um chamado urgente à ação para enfrentar as crescentes desigualdades relacionadas à condição.

Uma das coordenadoras do grupo é a neurologista brasileira Sheila Martins, presidente da Rede Brasil AVC. Segundo ela, o País se destaca com ações do Sistema Único de Saúde (SUS), como uso de trombolítico (medicamento que desfaz o trombo ou coágulo sanguíneo, permitindo a circulação), protocolos para agilidade no tratamento e a criação de 119 centros especializados no atendimento ao AVC, financiados pelo Ministério da Saúde.

Mas ainda há muito a melhorar. “O Brasil está à frente de muitos países por ter políticas públicas gratuitas de prevenção e reabilitação, mas ainda enfrentamos desafios”, diz Sheila.

A desigualdade regional é um dos maiores obstáculos: 77% dos centros de AVC estão no Sul e Sudeste, segundo a Rede Brasil AVC. Um estudo publicado na Frontiers Neurology estimou que, em instituições sem esses centros, a taxa de mortalidade chegou a 49%, contra 17% onde havia estrutura adequada.

Outra melhoria buscada pela coalizão global é o diagnóstico precoce. A maioria dos casos está ligada a fatores de risco modificáveis, principalmente a hipertensão. Por isso, a proposta é que todo paciente tenha sua pressão aferida ao chegar ao posto de saúde.

“Hipertensão é o principal fator de risco, mas somente 20% das pessoas que têm a condição são diagnosticadas. Por outro lado, gerenciar a hipertensão por si só poderia reduzir a taxa de AVC pela metade”, diz a médica.

A reabilitação também precisa de atenção. Os especialistas dizem que sobreviventes e cuidadores devem participar da formulação de políticas e ter acesso facilitado a terapias. “O paciente pode ficar com sequelas após um evento como esse, por isso precisa de reabilitação física, fisioterapia, reabilitação da fala, mas muitas vezes não consegue acesso rápido a essas medidas”.

Outras demandas da Global Stroke Action Coalition são o desenvolvimento de planos nacionais de ação para AVC e o compromisso em financiar intervenções inovadoras. Por fim, há o entendimento de que o cuidado com o quadro deve ser contínuo.

“Controlar a pressão arterial, promover hábitos saudáveis e garantir que o paciente tenha acesso à reabilitação são partes de uma mesma estratégia. O cuidado com o AVC não começa no hospital e nem termina na alta. Ele precisa ser contínuo, integrado e acessível em todas as fases, desde a prevenção até a reintegração do paciente à vida cotidiana”, defende Sheila.

Estadão Conteúdo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Novo efeito colateral do Ozempic chama atenção: ‘Boca de Ozempic’

Foto: Reprodução

Uma dermatologista de Nova York identificou um novo efeito colateral ligado ao uso do Ozempic: a chamada “boca de Ozempic”. A Dra. Michele Green contou ao Daily Mail que vem observando, em vários pacientes, perda acentuada de gordura facial, principalmente ao redor da boca. “Isso resulta na formação de linhas finas, rugas, flacidez da pele e papada”, explicou.

Segundo ela, essa condição — considerada parte da já conhecida “cabeça de Ozempic” — envelhece a aparência e é provocada pelo esvaziamento da gordura subcutânea.

O tratamento inclui estímulo de colágeno, mas os resultados são temporários e demorados. A médica ainda citou celebridades como Sharon Osbourne e Rebel Wilson como possíveis exemplos da alteração estética.

Paulo Mathias

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Sem categoria

Metade dos brasileiros diz ter diminuído consumo de álcool no último ano, diz Datafolha

Foto: Marcos Santos / USP Imagens

Quando se trata do consumo de álcool, a população brasileira se divide meio a meio entre os que dizem consumir a substância (51%) e os que não o fazem (49%).

Num balanço do consumo do último ano, mais da metade (53%) dos que ingeriram bebidas alcoólicas dizem que o consumo diminuiu, enquanto 12% observaram aumento do consumo e 35% avaliam que não houve mudança. Entre os brasileiros que não bebem, 48% bebiam e pararam e 52% nunca beberam.

Os dados são de uma pesquisa Datafolha feita entre os dias 8 e 11 de abril, com 1.912 entrevistados em 113 municípios de todas as regiões do Brasil. As respostas dizem respeito aos maiores de 18 anos, marco da maioridade no país e momento a partir do qual a venda de álcool é permitida. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

Média de consumo anual dos brasileiros

Os brasileiros, que têm uma média de consumo anual de álcool estimada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 7,7 litros, beberam em média 4,5 doses da substância na semana anterior à pesquisa Datafolha. Para o levantamento, uma dose é entendida como um copo, lata, taça ou drinque de bebida alcoólica.

Dentre os que dizem consumir álcool, 10% beberam 11 ou mais doses na semana anterior ao levantamento, 13% consumiu de seis a dez doses, 16%, de três a cinco doses e 19% consumiu até duas doses. Cerca de 36% disseram não ter consumido álcool no período e 5% não responderam.

Frequência de consumo

Com relação à frequência de consumo, 3% dos brasileiros que bebem álcool o fazem de cinco a sete dias na semana, 3% de três a quatro vezes em uma semana, 20% o fazem de uma a duas vezes na semana, 10%, uma vez a cada 15 dias e 13% ingerem bebidas alcoólicas uma vez por mês ou menos.

A percepção do consumo foi, no geral, positiva. A grande maioria (81%) avalia que consome bebidas alcoólicas na medida adequada e apenas 18% dizem consumir em excesso. Dentro desse percentual, 11% dizem beber mais do que deveriam e 7% acham que bebem muito mais do que deveriam.

No Brasil, a faixa etária dos 18 aos 34 anos lidera a ingestão de bebidas alcoólicas. Entre eles, 58% dizem consumir álcool. Na faixa seguinte, dos 35 a 44 anos, o percentual cai para 55%. A queda se acentua entre os que têm de 45 a 59 anos, dos quais 46% dizem beber. Entre os que têm 60 anos ou mais, 35% dizem ingerir álcool.

O consumo entre os jovens menores de idade, de 16 a 17 anos, apareceu na pesquisa em contabilização separada dos dados gerais. Nessa faixa, 27% dizem ingerir álcool.

Por gerações

Segundo o levantamento Copo Meio Cheio da empresa de pesquisa Go Magenta, 28% da geração X (nascidos entre 1965 e 1980) começou a beber antes dos 18 anos, percentual que subiu para 37% na geração Y (ou millennials, nascidos entre 1981 e 1996) e para 48% na geração Z (nascidos entre 1997 e 2012).

Por gênero

A relação com bebidas alcoólicas também é impactada pelo gênero. Segundo a pesquisa Datafolha, os brasileiros bebem mais do que as brasileiras. Entre os homens, 58% consomem bebidas alcoólicas. Entre as mulheres, o percentual cai para 42%.

Mesmo entre os que dizem não beber, 61% dos homens já consumiram bebidas alcoólicas, índice que fica em 40% entre as mulheres.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Casos de virose disparam em João Pessoa; São mais de 7.500 registros

Pessoas
Aumento de viroses está ligado à alta transmissibilidade dos vírus (Foto: Reprodução/PMJP)

 

O número de pessoas com sintomas gripais e gastrointestinais cresceu de forma acelerada em João Pessoa nos dois primeiros meses de 2025. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, apenas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos Bancários e de Cruz das Armas somaram cerca de 7.500 atendimentos relacionados a quadros de virose.

O volume é considerado muito acima do esperado para o período, e o município já atua em estado de alerta.

As viroses têm se manifestado com sintomas diversos, que vão desde tosse e coriza até náuseas, dores abdominais e diarreia. Segundo o médico clínico geral Ian Torres, o aumento está ligado à alta transmissibilidade dos vírus, somada a fatores como calor intenso, aglomerados típicos do verão e más condições de higienização de alimentos e da água. Além disso, restaurantes e locais com ar-condicionado podem se tornar ambientes propícios à disseminação dos vírus, especialmente quando não há cuidados básicos de higiene.

O médico alerta que, como nas viroses não há tratamento específico, a principal medida é a prevenção: lavar as mãos com frequência, evitar contato com pessoas infectadas e, quando necessário, o uso de máscaras por quem apresenta sintomas. O especialista lembra que sintomas como empachamento, diarreia e dor abdominal nem sempre são causados por bactérias, e em muitos casos os exames laboratoriais indicam infecções virais, que se resolvem com hidratação e cuidados clínicos básicos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Cientistas começam a testar anticoncepcional masculino em humanos

Foto: Getty Images

Apesar de existirem vários métodos contraceptivos para mulheres — a maioria com efeitos colaterais e riscos para a saúde –, os anticoncepcionais masculinos até hoje não estão disponíveis nas farmácias. Para dar mais um passo em direção a uma alternativa para eles, cientistas americanos começaram a testar um medicamento em humanos.

O YCT-529 é um tratamento não hormonal e reversível que evita a produção de esperma, mas sem afetar os níveis de testosterona — isso significa que a libido do usuário não é afetada. O produto foi testado em ratos e primatas e apresentou 99% de eficácia contra gravidez das parceiras.

A técnica começou a funcionar em duas semanas de uso em macacos, e chegou ao pico de eficácia em ratinhos depois de quatro semanas. Quando o tratamento foi suspenso, os camundongos recuperaram a fertilidade em seis semanas, e os primatas, em 10 a 15 semanas.

Os testes de fase 1 em humanos, que verificam se a droga é segura, já foram completados, e agora o medicamento está na segunda etapa de exames. Um grupo maior de voluntários na Nova Zelândia está verificando se o YCT-529 é eficaz. Os resultados devem sair ainda este ano.

“Um anticoncepcional masculino seguro e eficaz vai oferecer mais opções de controle de fertilidade para os casais. Ele também permitirá uma responsabilização mais igualitária no planejamento familiar e na autonomia reprodutiva dos homens”, afirma o pesquisador Gunda Georg, da Universidade de Minnesota, em comunicado à imprensa.

O desenvolvimento do anticoncepcional masculino é feito em parceria entre as universidades de Minnesota e Columbia e a empresa YourChoice Therapeutics. Os resultados dos testes em animais foram publicados na revista Communications Medicine, do grupo Nature, em março.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

João Pessoa promove ‘Dia D’ de vacinação e convoca a população neste sábado

Foto: Secom-PB

No próximo sábado (12) é ‘Dia D’ estadual de mobilização vacinal. Todos os serviços da Rede Municipal de Saúde de João Pessoa estarão abertos para atender a população para atualização da caderneta de vacinação. Atenção especial para os grupos prioritários que podem receber a dose que protege contra Influenza e para prevenção contra o HPV, destinada para pessoas entre 9 e 19 anos, e contra a dengue, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.

“Neste sábado trabalharemos para atender a população com a avaliação da caderneta de vacinação e colocando o documento em dia. Fazemos uma convocação e alerta para as pessoas que fazem parte do grupo prioritário para tomar a vacina contra Influenza e, crianças e adolescentes aptos a tomar a vacina que protege contra o HPV e a dengue”, destacou Danielle Melo, gerente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

“É importante os pais e responsáveis estarem atentos a caderneta da criança ou cartão de vacina. No documento podem haver anotações feitas pelos profissionais de saúde com indicação de aprazamentos, que são os com agendamentos para próxima visita ao serviço de saúde e, essas observações geralmente são feitas a lápis, que indica a data da próxima vacinação. Essa atenção dos pais é muito importante, o que ajuda a manter a vacinação da criança em dia e, consequentemente, a criança protegida”, ressaltou a gerente.

HPV – Na Rede Municipal de Saúde, a vacinação é destinada para meninas e meninos de 9 a 14 anos e outros grupos específicos definidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), a exemplo de mulheres e homens que vivem com HIV, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, vítimas de abuso sexual e pessoas imunocompetentes.

Também fazem parte do grupo para prevenção usuários de Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) de HIV, com idade de 15 a 45 anos, que não tenham tomado a vacina HPV ou estejam com esquema incompleto (de acordo com esquema preconizado para idade ou situação especial); e pacientes com Papilomatose Respiratória Recorrente/PRR a partir de 2 anos de idade. Até o dia 17 de junho, essa proteção estará disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para adolescentes e jovens de 15 a 19 anos.

Dengue – A vacina contra a dengue está disponível para o público entre 10 e 14 anos de idade. O imunizante contém vírus vivos atenuados da dengue e induz a respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus. A vacina é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações.

Influenza – Os grupos definidos pelo Ministério da Saúde para a estratégia de vacinação contra a Influenza nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Sudeste em 2025 são o prioritário (crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; idosos com 60 anos ou mais) e o especial (puérperas; povos indígenas; quilombolas; pessoas em situação de rua; trabalhadores da Saúde; professores do ensino básico e superior; profissionais das forças de segurança e salvamento; profissionais das forças armadas; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso; trabalhadores portuários; trabalhadores dos Correios; população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade).

Todos os imunizantes disponíveis das campanhas ativas (Covid-19 ou Influenza) podem ser administrados simultaneamente com qualquer outro que faz parte do calendário de rotina, em qualquer intervalo de tempo, na faixa etária de seis meses de idade ou mais. A Covid-19 e a Influenza continuam sendo ameaças para a saúde pública, especialmente para as pessoas não vacinadas.

Documentação – Para vacinação é necessário levar, além do cartão de vacina, os documentos comprobatórios de cada grupo. Os profissionais que se enquadram na ampliação dos grupos prioritários deverão apresentar documento de identificação com foto e comprovante (declaração, carteira do conselho de classe ou contracheque) de vínculo com a empresa ou instituição onde atua. Já pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais deverão apresentar laudo médico.

Locais para vacinação em João Pessoa no sábado (12) – ‘Dia D’:

Home Center Ferreira Costa

Horário: 8h às 16h


Shopping Sul

Horário: 10h às 16h

Shopping Tambiá

Horário: 9h às 16h

Vacinas de campanha:

– Influenza: Crianças de seis meses a menores de 6 anos e grupos prioritários;

– Covid-19: Crianças menores de 5 anos e grupos prioritários;

– HPV: Campanha de atualização para o público de 9 a 19 anos;

– Atualização do calendário de rotina

Policlínicas Municipais e Centro Municipal de Imunização

Horário: 8h às 12h

Unidades de Saúde da Família (USFs)

Horário: 8h às 12h

Vacinas de campanha:

– Influenza: Crianças de seis meses a menores de 6 anos e grupos prioritários;

– Covid-19: Crianças menores de 5 anos e grupos prioritários;

– HPV: Campanha de atualização para o público de 9 a 19 anos;

– Dengue: adolescentes de 10 a 14 anos;

– Atualização do calendário de rotina.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Paraíba inicia vacinação contra Influenza nesta segunda (31); veja as faixas etárias

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES) anunciou o início da vacinação contra a influenza nesta segunda-feira, dia 31 de março, com o dia “D” estadual marcado para 12 de abril. A ação será coordenada pela Gerência Executiva de Vigilância em Saúde e pelo Núcleo Estadual de Imunizações, visando proteger o maior número de pessoas durante o período de sazonalidade da doença.

A distribuição de 112 mil doses para os 223 municípios da Paraíba começou na última quarta-feira (26), seguida por um alinhamento técnico com as cidades na sexta-feira (28). A partir deste ano, a vacina contra a influenza passa a integrar o calendário nacional de vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos com 60 anos ou mais e gestantes.

Além desses grupos, a vacinação seguirá como estratégia especial para públicos prioritários, incluindo puérperas, povos indígenas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde, professores, profissionais de segurança, caminhoneiros, trabalhadores portuários e, pela primeira vez, trabalhadores dos Correios.

De acordo com Márcia Mayara, chefe do Núcleo Estadual de Imunizações da SES, a vacina protege contra os tipos H1N1, H3N2 e a influenza do tipo B. “A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada grupo prioritário durante o período de maior circulação do vírus, reduzindo complicações, internações e óbitos”, destacou.

A campanha de vacinação se estende até 30 de maio, com foco na alta cobertura vacinal dos grupos de risco. A SES reforça a importância da vacinação para evitar complicações graves causadas pela gripe e convida a população dos grupos prioritários a procurar os postos de saúde durante o período de campanha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Campanha de vacinação contra HPV inicia nesta segunda em JP

A partir desta segunda-feira (17), a Prefeitura de João Pessoa inicia a vacinação para pessoas não vacinadas contra o HPV na rede municipal de Saúde. No Sistema Único de Saúde (SUS), a prevenção é destinada para meninos e meninas de 9 a 14 anos e, nesta campanha, a proteção será ampliada para a faixa etária de jovens entre 15 e 19 anos de idade, que tenham perdido a oportunidade de se vacinar dentro das idades recomendadas. A ação de resgate das pessoas não vacinadas contra o HPV será realizada até o dia 17 de junho.

“Essa é uma oportunidade de colocar em dia a vacinação contra o HPV e, na oportunidade, colocar em dia também outras doses que possam estar faltando da caderneta vacinal”, destacou o coordenador de Imunização da Prefeitura de João Pessoa, Fernando Virgolino. “Destacamos que essa vacinação é importante considerando que sua prevenção pode evitar casos e agravamentos de complicações relacionadas ao HPV, a exemplo de verrugas genitais e cânceres do colo do útero, vulva, pênis, ânus e orofaringe”, completou o coordenador.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal. É também a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, correspondendo a 6,05% do total. O Instituto estima 17 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025, o que representa uma taxa bruta de 15,38 ocorrências a cada 100 mil mulheres.

Já o câncer de pênis acomete 1,3 a cada 100 mil habitantes. Embora não seja tão incidente, a doença é agressiva: dados do Inca apontam que entre 2007 e 2022, foram realizadas 7.790 amputações do órgão genital decorrentes de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS), cerca de 486 por ano.

Dados – Atualmente, na Paraíba, são estimados 126.044 casos de jovens de ambos os sexos não vacinados contra o HPV, na faixa etária de 15 a 19 anos. No município de João Pessoa, esse número representa 23.545 jovens, sendo 4.101 meninas e 19.444 meninos.

Em 2021, em João Pessoa foram vacinadas 8.643 pessoas contra o HPV (5.868 meninas e 2.775 meninos), na faixa etária de 9 a 14 anos; Em 2022, foram 9.213 (5.771 meninas e 3.442 meninos); Em 2023, foram 13.691 (7.707 meninos e 5.984 meninas); Em 2024, foram 8.030 (3.702 meninas e 4.328 meninos).

Dados – Atualmente, na Paraíba, são estimados 126.044 casos de jovens de ambos os sexos não vacinados contra HPV, na faixa etária de 15 a 19 anos. No município de João Pessoa, esse número representa 23.545 jovens, sendo 4.101 meninas e 19.444 meninos.

Em 2021, em João Pessoa foram vacinadas 8.643 pessoas contra o HPV (5.868 meninas e 2.775 meninos), na faixa etária de 9 a 14 anos; Em 2022, foram 9.213 (5.771 meninas e 3.442 meninos); Em 2023, foram 13.691 (7.707 meninos e 5.984 meninas); Em 2024, foram 8.030 (3.702 meninas e 4.328 meninos).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Saúde

Conselho de Saúde denuncia ‘precarização’ de serviços em Campina: ‘Situação alarmante’

O Conselho Municipal de Saúde de Campina Grande denunciou, por meio de nota, nesta terça-feira (6), a “precarização” dos serviços de saúde no município e os constantes atrasos no pagamento dos salários dos servidores municipais da saúde.

A nota critica a postura da Prefeitura Municipal de Campina Grande e da Secretaria Municipal de Saúde, acusando a gestão local de negligenciar tanto os profissionais da saúde quanto a população que depende do Sistema Único de Saúde (SUS).

“O descaso com os profissionais da saúde, que são responsáveis pelo cuidado de milhares de pessoas, é inadmissível. A falta de pagamento, a sobrecarga de trabalho e a precarização das condições de trabalho estão afetando diretamente a qualidade do atendimento prestado. Isso sem contar a frustração da população que, muitas vezes, não consegue sequer marcar uma consulta ou realizar um exame básico, colocando em risco a saúde de todos”, afirma a nota.

De acordo com o Conselho, a situação atual da saúde no município é alarmante. O manifesto destaca que, além dos atrasos nos salários, os profissionais estão enfrentando sérias dificuldades devido a falta de materiais e insumos essenciais para o bom funcionamento dos serviços de saúde.

Confira a nota completa:

Manifesto do Conselho Municipal de Saúde de Campina Grande

O Conselho Municipal de Saúde de Campina Grande vem a público manifestar sua mais veemente desaprovação à postura da Prefeitura Municipal de Campina Grande e da Secretaria Municipal de Saúde, que, de forma inaceitável, tem deixado de realizar o pagamento em dia dos salários dos servidores municipais da saúde e negligenciado as condições adequadas para a prestação dos serviços de saúde à população.

Essa situação configura um grave desrespeito aos profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado da população, comprometendo não apenas a dignidade desses trabalhadores, mas também a qualidade dos serviços prestados à sociedade. Além disso, a falta de materiais e insumos essenciais, bem como as dificuldades enfrentadas pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), agravam ainda mais o cenário de descaso e negligência por parte da gestão municipal.

A população de Campina Grande tem sofrido com a precariedade dos serviços, enfrentando dificuldades para marcar consultas e exames, a demora excessiva no acesso aos atendimentos e, muitas vezes, a frustração de não conseguir realizar os procedimentos necessários mesmo após longas esperas. Quando atendidos, muitos usuários se deparam com a falta de medicamentos e a impossibilidade de realizar exames essenciais para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Essa situação fere o direito fundamental à saúde e expõe a população a riscos desnecessários.

Outrossim, a gestão municipal vem negligenciando o atendimento, inclusive, para com usuários de doenças graves, que precisam de pronto acesso ao serviço médico-hospitalar. Essa omissão coloca em risco a vida de inúmeras pessoas que dependem da rede pública de saúde para receber diagnóstico e tratamento em tempo hábil, agravando ainda mais a crise no setor.

Ademais, resta inadmissível que, apesar da existência de um calendário de pagamento estabelecido pela própria Prefeitura Municipal de Campina Grande, o mesmo não venha sendo cumprido, agravando ainda mais a situação e demonstrando a falta de compromisso da gestão municipal com os profissionais da saúde e com a transparência na administração pública. Além disso, de forma ainda mais prejudicial, a gestão tem realizado o pagamento de forma parcial, priorizando uma ou outra categoria sem qualquer aviso prévio ao trabalhador, o que penaliza duplamente o servidor. Muitos, além de estarem com salários atrasados, ainda enfrentam questionamentos sobre a veracidade da situação ao tentarem reivindicar seus direitos. A precarização das condições de trabalho reflete diretamente na qualidade da assistência prestada à população, sobrecarregando os profissionais e tornando o ambiente hospitalar e ambulatorial ainda mais crítico.

Além disso, importa trazer à baila a reiterada falta de repasses aos prestadores de serviços, cujo descumprimento das obrigações ameaça rotineiramente o funcionamento adequado das unidades de atendimento e coloca em risco a continuidade da assistência à população. A omissão da gestão municipal evidencia um total descaso com a saúde pública, afetando diretamente tanto os usuários do SUS quanto os trabalhadores e prestadores de serviço na área.

Diante desse cenário, exigimos que a Prefeitura de Campina Grande-PB tome providências urgentes para regularizar a situação, garantindo o pagamento imediato dos salários atrasados dos servidores da saúde, regularizar os repasses aos prestadores de serviços e garantir a oferta adequada de insumos, medicamentos e exames, assegurando que a população tenha acesso pleno ao direito à saúde.

O Conselho Municipal de Saúde, desde já, manifesta seu apoio e solidariedade a todos os profissionais da saúde, aos prestadores de serviços e aos usuários do SUS, reafirmando seu compromisso em seguir atento e atuante na luta por melhores condições de trabalho, atendimento digno e garantia dos direitos fundamentais da população.

MaisPB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.