O prefeito Cícero Lucena concede, logo mais, às 16h, entrevista coletiva para apresentar novidades sobre a vacinação contra Covid 19. A coletiva será no auditório do Centro Administrativo Municipal, em Água Fria.
Entre os assuntos a serem tratados, na coletiva, estaria a vacinação da população acima de 33 e corujão da vacina por 60 horas.
Foi publicada nesta quinta-feira (15) a Lei 14.184/21, que dispensa as empresas produtoras de oxigênio medicinal, localizadas em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), de ter 80% de seu faturamento anual com vendas desse produto para o mercado externo. O oxigênio é um dos principais insumos médicos usados nos hospitais para tratar casos graves de Covid-19. A dispensa valerá apenas para 2021.
A nova lei tem origem em medida provisória do Poder Executivo (MP 1033/21), que foi aprovada pela Câmara dos Deputados em junho. O relator da MP, deputado Lucas Vergílio (Solidariedade-GO), incluiu outros temas que alteram a lei das ZPEs (Lei 11.508/07).
As ZPEs são áreas especiais nas quais empresas autorizadas a se instalar contam com suspensão de tributos na compra de máquinas, matérias-primas e insumos usados na produção de mercadorias a serem exportadas. Essas zonas podem ser instaladas apenas em regiões menos desenvolvidas.
O Comitê Intergestor Bipartite (CIB) da Paraíba, órgão responsável pelas resoluções sobre o Plano Nacional de Imunização (PNI) no estado, aprovou nesta quinta-feira (15) que sejam utilizados como primeira dose (D1) os imunizantes da AstraZeneca que estão armazenados para segunda dose (D2).
A reunião extraordinária aconteceu pela internet e foi destinada a debater as ações estratégicas para evitar a disseminação da variante Delta da Covid-19 no estado. De acordo com o secretário de saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, aumentar o número de pessoas imunizadas com a primeira dose pode trazer um resultado melhor do que reduzir o tempo de vacinação entre a primeira e segunda dose para menos pessoas.
Geraldo explicou que ficou convencido de que a antecipação era melhor após estudos da Fiocruz mostrarem a eficácia de 71% após a primeira dose e 92% após a segunda, para hospitalizações e casos graves. “Com a certeza de que com uma dose só já se tem a proteção para não morrer e não ir para o hospital, com imunização de 71 a 76%, essa é uma opção boa. Do ponto de vista médico, de tudo que eu já li durante a pandemia, nós vamos ser vanguarda no país e tomar uma atitude diferente do que a de outros estados”, disse Geraldo.
No caso, os municípios não podem utilizar como D1 as doses D2 que já estão nas cidades e sim devem aguardar a distribuição das doses que estão armazenadas na rede de frios da Secretaria de Estado da Saúde para esse avanço. Segundo o CIB, existem atualmente 189.360 doses D2 na rede de frios, que vão ser distribuídas para uso como D1 a partir desta sexta-feira (16). Também estão previstas a chegada, na sexta, de 77 mil doses da AstraZeneca, também para serem usadas como D1. Ainda há a previsão de envio de mais 91.080 doses para o mesmo fim.
Estas doses devem ser usadas para ampliar a cobertura de vacinação das pessoas a partir de 18 anos e sem comorbidades. Cada município segue um calendário próprio, mas em geral a aplicação é feita por idade, de forma regressiva.
Em João Pessoa, a previsão é de que essas doses sejam usadas para vacinar as pessoas com 35 anos ou mais, podendo se estender para o público de 33 anos, dependendo do quantitativo que estiver disponível. A previsão do secretário de saúde da capital é de atingir com a primeira dose pelo menos 70% da população adulta. “Não tenho dúvida que será um marco, nos distinguindo dos demais estados. Com a chegada da variante Delta encontrando o cidadão paraibano mais protegido”, comentou Geraldo Medeiros.
Em um momento em que os casos de Covid-19 desaceleram no Brasil, mas seguem em patamar alto, a percepção de que a pandemia está sob controle no país é majoritária pela primeira vez, mostra pesquisa Datafolha.
Mais da metade da população avalia que a pandemia está em parcialmente controlada (53%) ou totalmente controlada (5%). Para 41%, ela está fora do controle, e 1% não sabe.
A pesquisa foi feita nos dias 7 e 8 de julho com 2.074 entrevistas presenciais com pessoas de 16 anos ou mais em 146 municípios. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A Campanha de Vacinação contra a Influenza tem continuidade, nesta segunda-feira (12), em João Pessoa. A prefeitura disponibiliza o imunizante para a população em geral, a partir dos 6 meses de idade. A vacinação acontecerá as Unidades de Saúde da Família (USFs), das 7h às 11h e das 12h às 16h.
O imunizante também estará disponível nas policlínicas municipais do Cristo, das Praias, de Mandacaru e de Mangabeira, das 7h às 17h; e no Centro de Imunização, localizado na Torre, no horário das 8h às 16h.
A Influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. Tem grande capacidade se transmitir e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a ocorrência de casos da Influenza varia de leve a grave e pode levar ao óbito. A hospitalização e morte ocorrem principalmente entre os grupos de alto risco.
Contraindicação – A vacina contra gripe utilizada nas campanhas do Programa Nacional de Imunização do Governo Federal deve ser evitada por quem tem alergia grave ao ovo de galinha e adiada a administração da dose para quem apresenta quadro febril agudo.
Há ainda um alerta para quem se vacinou contra a Covid-19. Essas pessoas deverão respeitar um intervalo de 14 dias para tomar outras vacinas, inclusive esta da Influenza.
Lista dos locais de vacinação contra Influenza
Unidades de Saúde da Família (7h às 11h e das 12h às 16h)
Policlínicas (7h às 17h):
– Mangabeira
– Mandacaru
– Cristo
– Praias
Centro de Imunização Municipal (Torre) – 8h às 16h
Com o avanço do ritmo de vacinação contra a covid-19, o Brasil assiste a uma espécie de “corrida de imunização”, com governadores acelerando calendários para que seus estados sejam os primeiros a completar a aplicação da primeira dose.
Embora alguns governos estaduais não queiram fazer uma previsão, outros, como Rio de Janeiro, Santa Catarina, Ceará, Pará, Amazonas e Roraima, estimam que toda a população adulta terá sido vacinada com pelo menos a primeira dose até o final de agosto.
Nesta semana, o Brasil bateu o recorde de aplicação de vacinas em 24 horas. De terça (6) para quarta-feira (7), foram distribuídas 3.391.427 doses em todo o país, considerando a primeira, a segunda e a dose única. Foram, respectivamente, 2.390.026 imunizantes aplicados na primeira dose, 613.387 na segunda e 388.014 na dose única.
O avanço do PNI (Plano Nacional de Imunização) tem contribuído para a antecipação dos calendários em todo o país.
A Prefeitura de João Pessoa realiza, neste sábado (10), o Dia D da vacinação contra a influenza para todos os grupos prioritários. A vacinação acontecerá em mais de cem postos de imunização, dentre eles, nas 93 unidades de saúde da família (USFs) e nas policlínicas municipais do Cristo, das Praias, de Mandacaru e de Mangabeira, das 8h às 12h.
Além disso, é possível encontrar o imunizante no Centro de Imunização, no bairro da Torre, e em quatro pontos de drives-thru, que funcionarão no Santuário Mãe Rainha (Bessa), no campus da UFPB, no Unipê e no Mangabeira Shopping (também para pedestres), no horário das 9h às 17h.
Devem procurar os postos de vacinação, neste sábado, as gestantes, puérperas e crianças de seis meses a menores de 5 anos, 11 meses e 29 dias; trabalhadores de saúde que atuam na rede hospitalar e especializada; professores; idosos a partir de 60 anos; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; profissionais das Forças de Segurança e Salvamento e Forças Armadas; funcionários do Sistema de Privação de Liberdade; população privada de liberdade; e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Contraindicação
A vacina contra gripe utilizada nas campanhas do Programa Nacional de Imunização do Governo Federal de ser evitada por quem tem alergia grave ao ovo de galinha e adiada a administração da dose para quem apresenta quadro febril agudo.
Há ainda um alerta para quem se vacinou contra a Covid-19. Essas pessoas deverão respeitar um intervalo de 14 dias para tomar outras vacinas, inclusive esta da influenza.
Durante a apresentação das Diretrizes da Atenção Especializada no Contexto da Pandemia de COVID-19, o Ministério da Saúde anunciou que a cirurgia bariátrica deve ser classificada como um dos procedimentos eletivos essenciais em um contexto de pandemia, visto que muitos pacientes com obesidade grave e doenças relacionadas estão morrendo ou perdendo a qualidade de vida enquanto esperam pela operação.
De acordo com o Ministério, a intervenção cirúrgica deve tornar-se prioridade na saúde pública e ser complementada com a retomada dos procedimentos em até 12 semanas. Vale lembrar que as cirurgias bariátricas foram restringidas em todo o Brasil por conta da pandemia, registrando uma queda de 69,9% no número de operações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2020.
A intervenção foi considerada prioritária, já que o atraso no tratamento da obesidade pode, além de provocar um crescimento da mortalidade, resultar também em custos maiores e em uma sobrecarga, em médio prazo, do sistema de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, as evidências mostram que a chance de ser contaminado pela Covid-19 durante o período de internação para a realização de um procedimento eletivo é baixa. Assim, as cirurgias bariátricas podem ser seguras quando os hospitais são capazes de atender pacientes com os recursos necessários para manter áreas e equipes dedicadas às pessoas sem diagnóstico do coronavírus.
Um contêiner com mercadoria importada de uma empresa de Portugal e que saiu do Porto de Barcelona, na Espanha, contendo lixo hospitalar foi apreendido pela Alfândega da Receita Federal no Porto de Suape, em Ipojuca, no Grande Recife. Equipo, mangueiras e bolsas para sangue, entre outros objetos, estavam no contêiner.
A Receita Federal realiza um trabalho de análise de riscos em todas as cargas que circulam pelo Porto de Suape e esse contêiner foi apontado como suspeito. A carga foi declarada pelo importador como “Mangueirinha de PVC” mas na verdade eram mangueiras, bolsas para sangue e outros resíduos sólidos hospitalares. O importador alegou que a carga era de material hospitalar mas que nunca havia sido usado. O material iria ser reciclado em sua empresa.
Diante das suspeitas, a Receita Federal enviou Ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) na manhã do dia 5 de julho relatando o fato e solicitando apoio na verificação da carga. Hoje, dia 9 de julho, a ANVISA vistoriou as mercadorias e confirmou as suspeitas. A carga, de fato, era de resíduo sólido hospitalar.
A Coordenadora da ANVISA no Estado de Pernambuco, Thaís Ferreira, afirmou que são resíduos sólidos hospitalares, não importando se foram usados ou não, estão contra as normas de saúde pública por ser declarado como outro produto. O material vistoriado pode oferecer riscos à saúde pública. Os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgados devido ao sigilo fiscal.
O Auditor-fiscal Carlos Eduardo da Costa Oliveira, Delegado da Alfândega do Recife, lembrou que “tivemos um caso semelhante em 2011, quando um importador recebeu alguns contêineres com lençóis hospitalares usados. O caso atual chama a atenção pois estamos no meio de uma pandemia e o material pode ter sido utilizado, inclusive, em pacientes”.
O Hemocentro da Paraíba, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (SES), conquistou a Certificação Internacional de Qualidade ISO 9001:2015. O reconhecimento foi efetivado, após a conclusão de auditoria nos procedimentos e rotinas de serviços, realizada em junho por avaliadores da QMS Certification Services, empresa australiana qualificadora internacional.
Com a certificação, o Hemocentro teve o seu Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) reconhecido por sua excelência e passou a ser a primeira instituição pública de saúde da Paraíba com selo de qualidade ISO 9001:2015.
A auditoria avaliou o SGQ do Hemocentro por meio de aplicações de requisitos como planejamento, relacionamento com clientes, fornecedores e colaboradores, além de procedimentos utilizados com elevado padrão de qualidade e segurança dos serviços ofertados.
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