
Durante a apresentação das Diretrizes da Atenção Especializada no Contexto da Pandemia de COVID-19, o Ministério da Saúde anunciou que a cirurgia bariátrica deve ser classificada como um dos procedimentos eletivos essenciais em um contexto de pandemia, visto que muitos pacientes com obesidade grave e doenças relacionadas estão morrendo ou perdendo a qualidade de vida enquanto esperam pela operação.
De acordo com o Ministério, a intervenção cirúrgica deve tornar-se prioridade na saúde pública e ser complementada com a retomada dos procedimentos em até 12 semanas. Vale lembrar que as cirurgias bariátricas foram restringidas em todo o Brasil por conta da pandemia, registrando uma queda de 69,9% no número de operações realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em 2020.
A intervenção foi considerada prioritária, já que o atraso no tratamento da obesidade pode, além de provocar um crescimento da mortalidade, resultar também em custos maiores e em uma sobrecarga, em médio prazo, do sistema de saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, as evidências mostram que a chance de ser contaminado pela Covid-19 durante o período de internação para a realização de um procedimento eletivo é baixa. Assim, as cirurgias bariátricas podem ser seguras quando os hospitais são capazes de atender pacientes com os recursos necessários para manter áreas e equipes dedicadas às pessoas sem diagnóstico do coronavírus.
Blog do BG com UOL
Comente aqui