Brasil

Ministro afirma que armas foram roubadas do Gabinete de Segurança do Planalto


Foto: Secom/Agência Brasil/Reprodução.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, divulgou um vídeo no qual afirma que os vândalos que invadiram o Palácio do Planalto roubaram armas letais e não letais, documentos e munições guardados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Acompanhado do ex-deputado federal pelo PT Wadih Damous, Pimenta mostrou imagens da sala, onde alguns cases usados para guardar armas estavam espalhados e vazios. “Armas letais e não letais foram roubadas pelos criminosos dentro do Palácio do Planalto. Este é mais um crime a ser apurado”, disse o ministro.

Wadih Damous chamou a atenção para o fato de que, do jeito como a sala foi remexida, dá para se concluir que os invasores tinham informação de que ali se guardavam armas. “Eles tinham informação do que deveriam levar daqui. Levaram armas, documentos, munição. Isso é muito grave, porque significa que havia informação”, disse.

Exame.

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Paraíba

Ex-primeira dama da PB aparece em página que procura invasores dos Três Poderes

A ex-candidata a deputada na Paraíba e ex-primeira dama, Pâmela Bório apareceu em um perfil criado no Instagram para buscar os criminosos que destruíram os Três Poderes, em Brasília.

Pâmela levou para o ato o filho Henri Lorenzo, de 12 anos, que também é filho do ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PT).

“Vamos tirar o Brasil das mãos dos comunistas tirano”, diz o garoto, que aparece com a mãe em um vídeo.

Na sequência, Pâmela Bório faz postagens de cima do Congresso Nacional, junto com outros manifestantes, e em meio ao tumulto com as forças de segurança. No entanto, neste momento a criança não aparece mais.

Ricardo ainda não se pronunciou sobre o fato.

Blog do BG PB

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Paraíba

Manifestantes deixam frente do Grupamento de Engenharia após decisão de Moraes

A Polícia Militar já foi até a avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, para desfazer o acampamento em quefrente do Grupamento de Engenharia do Exército. Os policiais conversam com apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro para que a desocupação ocorra de maneira pacífica.

O secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Jean Nunes, assegurou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será cumprida. Por volta das 7h30, já não havia bolsonaristas no local, apesar de permanecerem bandeiras e faixas.

Ele determinou a desocupação e dissolução em até 24 horas de acampamentos bolsonaristas realizados nas imediações de Quarteis Generais do Exército..

Nesse domingo (8), logo após o dia de protestos em Brasília, com cenas de depredações, bolsonaristas voltaram a se concentrar na Epitácio.

MaisPB

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Brasil

Invasores podem responder por terrorismo, dizem juristas; pena prevista é de até 30 anos

Os manifestantes que invadiram as sedes dos três Poderes neste domingo (8), em Brasília, podem responder por diversos crimes, incluindo dano qualificado, atentado contra o Estado democrático de Direito e terrorismo, segundo juristas ouvidos pela reportagem. Nesse último caso, a pena pode chegar a 30 anos de reclusão.

Segundo a lei 13.260/2016, o terrorismo é caracterizado pela prática individual ou coletiva de atos que tenham como finalidade “provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública”.

Um dos atos caracterizados como terroristas na legislação é “sabotar o funcionamento ou apoderar-se, com violência, grave ameaça a pessoa ou servindo-se de mecanismos cibernéticos, do controle total ou parcial, ainda que de modo temporário, […] instalações públicas ou locais onde funcionem serviços públicos essenciais […]”.

Segundo o jurista Walter Fanganiello Maierovitch, as invasões podem ser consideradas atos terroristas porque não tinham como objetivo “apenas” depredar o patrimônio público, mas sim atentar contra a paz pública e o Estado democrático de Direito. “Houve uma violência imediata, que foram as invasões e depredações, mas com um objetivo maior, que era derrubar a democracia”, afirma o especialista.

Para o promotor de Justiça André de Azevedo Coelho, vice-presidente da Associação do Ministério Público do Rio Grande do Sul e doutor em direito pela Universidade de Lisboa, os atos poderão ser enquadrados, sim, como terroristas, mas, para isso, as investigações terão de comprovar que as invasões foram premeditadas e tiveram o objetivo de atentar contra a democracia.

“Se for efetivamente configurada uma ação coletiva orquestrada atentatória contra a democracia, podem incidir as sanções das leis antiterrorismo e de segurança nacional”, afirma o especialista.

No caso dos crimes de terrorismo, a pena varia entre 12 e 30 anos de reclusão, além das sanções correspondentes a ameaça ou violência.

R7

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Brasil

VÍDEO: Manifestantes dizem em vídeos que muitos não queriam depredar


Foto: Sérgio Lima/Poder360

Vídeos que circulam nas redes sociais indicam discordância entre o grupo de extremistas presente nos atos de domingo (8.jan.2023). Nas imagens, é possível ver manifestantes vestidos de verde e amarelo gritando “não quebra”, contrários à depredação do prédio do Congresso Nacional.

A manifestação deste domingo se opunha à vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, em 30 de outubro. Resultou na destruição de vidraças, cadeiras e mesas reviradas, obras de arte danificadas e fogo ateado no Salão Verde do Congresso Nacional.

O grupo responsável pelas invasões e depredações é o mesmo que faz manifestações em quartéis desde o fim da eleição de 2022. Eles receberam reforço de ao menos 80 ônibus que chegaram a Brasília no sábado (7.jan).

Em outro vídeo, uma mulher diz que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que compareceram ao protesto não foram os responsáveis pelo incêndio no Congresso.

“Isso aqui não foi a gente”, exclamou a mulher, que não foi identificada.

Assista abaixo:

Poder360

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Brasil

Anderson Torres diz ter vivido ‘dia mais amargo’ de sua vida

O ex-secretário da Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, publicou nas redes sociais na madrugada desta segunda-feira (9) um pronunciamento condenando os ataques ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal. Com a exoneração do cargo anunciada ainda durante a tarde, ele disse que “viveu o dia mais amargo” da vida pessoal e profissional e classificou os episódios de vandalismo como “caso de insanidade coletiva”.

No comunicado, ele disse que “viveu o dia mais amargo” da vida pessoal e profissional e classificou os episódios de vandalismo como “caso de insanidade coletiva”.

Mais cedo, a Advocacia-Geral da União pediu ao STF a prisão de Torres, que foi ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro. O secretário exonerado está de férias em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos.

No comunicado, Torres disse que os atos “são totalmente incompatíveis com todas as minhas crenças do que seja importante para o fortalecimento da política no país”. “Lamento profundamente que sejam levantadas hipóteses absurdas de qualquer tipo de conivência minha com as barbaries que assistimos. Estou certo que esse execrável episódio será totalmente esclarecido, e seu responsáveis exemplarmente punidos”, afirmou.

No pedido para que seja preso, a AGU argumenta que os atos “importam prejuízo manifesto ao erário e ao patrimônio público e também causam embaraço e perturbação da ordem pública e do livre exercício dos Poderes da República, com a manifesta passividade e indício de colaboração ILEGAL de agentes públicos”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal após a ação dos terroristas. Segundo Lula, a intervenção é necessária porque policiais militares, que respondem ao governador do DF, Ibaneis Rocha, foram lenientes para conter os manifestantes.

O GLOBO

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Brasil

Sobe para 300 o número de presos em Brasília, diz Polícia Civil


Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal informou, por volta das 23h deste domingo (8), que 300 pessoas foram presas após invadir e depredar o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada e o Supremo Tribunal Federal (STF). Elas foram encaminhados para a sede da corporação, onde são interrogados.

“Estão sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga todos os atos criminosos ocorridos esta tarde na Esplanada dos Ministérios”, informou a Polícia Civil.

De acordo com a corporação, as prisões em flagrante foram por “tentar depor, por meio de ato de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”. A pena para esse tipo de crime varia entre 4 e 12 anos de prisão.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, pouco antes das 21h, que 200 pessoas haviam sido presas em flagrante. Minutos antes, o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que mais de 400 pessoas já haviam sido presas, no entanto, a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

g1

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Protestos

Pilotos e comissários aprovam greve nacional a partir de 19 de dezembro

Assento no avião: 7 Dicas imperdíveis para viajar melhor!
Sem acordo com as companhias aéreas por reposição salarial, pilotos e comissários de voo decidiram entrar em greve a partir do dia 19. A deliberação a favor da greve foi aprovada nesta quinta-feira, por unanimidade, em assembleia convocada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

A categoria reivindica recomposição das perdas inflacionárias e ganho real nos salários, de forma a compensar perdas acumuladas em dois anos de pandemia — que segundo o SNA, foi de quase 10%.

Também faz parte da pauta questões relativas a horário de jornada e folga. Entre elas, que as empresas não programem jornadas de trabalho com tempo de solo superior a 3 horas entre duas etapas de voo.

— As empresas estão com os preços das passagens no mais alto patamar dos últimos 20 anos e estão, financeiramente, melhores do que antes da pandemia. Portanto, entendemos ser justo e razoável que os tripulantes tenham a garantia de que os horários de suas folgas serão respeitados, por exemplo, bem como que tenham um ganho real em seus salários, para compensar as perdas dos últimos anos. Ninguém quer ter em seu voo um piloto ou comissário cansado ou que não consiga pagar as suas contas — diz o presidente do sindicato, Henrique Hacklaender.

O Globo

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Brasil

PF faz operação contra bolsonaristas suspeitos de organizar atos antidemocráticos

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (15) mais de 80 mandados de prisão, busca e apreensão contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) suspeitos de organizar atos antidemocráticos.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e é relacionada à investigação sobre atos antidemocráticos contra o resultado das eleições.

Em nota (leia a íntegra mais abaixo), a PF confirmou que a operação foi deflagrada em razão dos bloqueios ilegais em rodovias.

“A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022”, informou a PF.

Os mandados de busca são cumpridos em sete estados (Acre, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina) e no Distrito Federal.

Em Santa Catarina, por exemplo, são cumpridos 15 mandados.

Os nomes dos alvos da operação não haviam sido divulgados até a última atualização desta reportagem.

Em 17 de novembro, Moraes determinou o bloqueio de bens de 43 empresas e pessoas suspeitas de financiar os atos antidemocráticos. A maioria delas é de Mato Grosso. Ainda não se sabe se os alvos da decisão estão entre os alvos da operação desta quinta-feira (15).

Tocantins: Em 23 de novembro, agentes da Polícia Civil foram hostilizados por bolsonaristas acampados em frente ao 22º Batalhão de Infantaria do Exército, em Palmas, ao averiguar a presença de crianças e adolescentes no local.

Rondônia: Em 18 de novembro, a tubulação de bairros da cidade de Ariquemes foi arrebentada por supostos manifestantes, e a população ficou sem água tratada. Além disso, uma mulher contou em um vídeo não ter chegado a tempo de ver a mãe doente ainda com vida por ter sido barrada em um bloqueio ilegal.

São Paulo: No dia 23 de novembro, dois trechos da Rodovia Anhanguera, em Campinas, foram bloqueados por bolsonaristas que danificaram caminhões. Além disso, um servidor do IBGE foi espancado por bolsonaristas em Amparo ao tentar fugir de um protesto.

Paraíba: No dia 2 de novembro, uma mulher foi agredida por bolsonaristas e presa pela PM por embriaguez, mesmo sem fazer teste.

Mato Grosso: No dia 22 de novembro, um pai implorou para que bolsonaristas o deixassem passar com o filho, que faria uma cirurgia, e disse que o grupo usava facões. Em outro caso, um grupo de estudantes foi impedido de passar de ônibus e caminhou mais de 5 km para fazer o Enem. Ainda no estado, dois suspeitos foram presos por atos análogos a terrorismo e por porte ilegal de armas ao tentar incendiar caminhão em Sinop. Um homem também foi agredido por participantes de um bloqueio.

Pará: No dia 24 de novembro, no Pará, a Polícia Federal prendeu seis suspeitos de atos golpistas e ataque à Polícia Rodoviária Federal.

Santa Catarina: No dia 18 de novembro, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu bombas, miguelitos e comparou bolsonaristas a black blocs. Em outro caso, um vídeo mostra um grupo de bolsonaristas agredindo uma mulher após derrota nas urnas. Ainda em SC, policiais rodoviários levaram golpes de barras de ferro em um bloqueio bolsonarista.

Paraná: No dia 8 de novembro, um caminhoneiro foi agredido ao tentar furar um bloqueio em rodovia.

Acre: No dia 22 de novembro, Rio Branco enfrentou redução da frota de ônibus por causa do desabastecimento de combustível, além de sofrer com falta de cimento e alimentos perecíveis por conta de bloqueios em Rondônia.

Íntegra

Leia a íntegra da nota da PF sobre a operação:

Brasília/DF – A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em apuração que tramita na Corte acerca dos bloqueios de rodovias após a proclamação do resultado das Eleições Gerais de 2022.

As medidas estão sendo cumpridas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e no Distrito Federal, em face de pessoas físicas e jurídicas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.

G1

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Brasil

Ordem já foi reestabelecida e polícia continuará nas ruas, diz secretário de Segurança do DF

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, declarou, nesta segunda-feira (12), que a ordem já foi reestabelecida, após manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrarem cerca de dez veículos que estavam estacionados em frente ao prédio da Diretoria-Geral da Polícia Federal, na Asa Norte de Brasília.

“O Governo do Distrito Federal vem trabalhando integrado com os órgãos federais e com a equipe de transição na sua missão de garantir a segurança dos cidadãos, das autoridades e a ordem pública. Hoje ocorreu um fato, já para o final da tarde, a prisão de um manifestante com o cumprimento de um mandado de prisão que acabou desencadeando atos de vandalismo próximos ao prédio da Polícia Federal no centro de Brasília”, explicou Júlio Danilo.

“Prontamente, a Polícia Militar e a Polícia Civil responderam a essas agressões no intuito de reestabelecer a ordem, como agora, nesse momento, já foi reestabelecido. A polícia está nas ruas, continuaremos nas ruas, como já foi dito pelo ministro. Os crimes que foram cometidos serão apurados e os responsáveis serão responsabilizados”, continuou.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que “a ordem é para prender os vândalos” e que todas as forças policiais do DF estão na rua, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Grupamento Tático Operacional (Gtop).

CNN Brasil

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