O ministro Luiz Fux, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu que não é urgente a ação do PDT que busca obrigar o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a analisar os pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro. Com isso, a solicitação do partido não será julgada durante o recesso da Corte, que vai até 31 de julho.
“Em sede de plantão judiciário, verifica-se ausente a urgência necessária para fins de atuação da Presidência desta Corte”, diz o despacho, publicado nesta 2ª feira (19).
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em entrevista à TV Brasil que vai vetar o Fundo Eleitoral da R$ 5,7 Bilhões.
Segundo o presidente, o novo Fundo Eleitoral será vetado em respeito ao trabalhador brasileiro e porque é necessário “conviver em harmonia com o Legislativo”.
“Posso adiantar para você que ela não será sancionada, porque, afinal de contas, eu tenho que sempre conviver em harmonia com o Legislativo. Nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado e nem tudo que o Legislativo aprova, vindo deles, eu tenho obrigação de aceitar do lado de cá. Mas a tendência nossa é não sancionar isso daí em respeito ao trabalhador, ao contribuinte brasileiro”, disse o chefe do Executivo.
Bolsonaro avaliou ainda que o valor é “astronômico” para “fazer campanha eleitoral” e ressaltou que o dinheiro seria melhor aproveitado se fosse remanejado para o Ministério do Desenvolvimento Regional ou para o Ministério da Infraestrutura.
“Imagina na mão do ministro [da Infraestrutura] Tarcísio [Gomes de Freitas] o que poderia ser feito com esse dinheiro. Poderia, por exemplo, ter concluído Porto Velho-Manaus que é um anseio da população do Amazonas. Então, a bancada do Amazonas, a bancada de Rondônia, poderia ter sugerido isso daí”, disse.
“Se esse recurso vai para a mão do ministro [do Desenvolvimento Regional] Rogério Marinho, você pode concluir as obras de água no Nordeste”, concluiu.
O deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse nesta segunda-feira (19) que seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, tem as provas de que sofreu pressão de superiores para autorizar a compra de doses da Covaxin.
“A informação de que as provas não existem é falsa. Ele só disse que não teria o backup, mas teria todos os prints e cópias dos documentos. Inclusive mandou tudo para mim. A imprensa precisa tomar cuidado com esse vazamento seletivo. Muito estranho.”
A afirmação de Miranda é uma resposta à notícia de O Globo. O jornal noticiou que Luis Ricardo Miranda disse à Polícia Federal que não teria as conversas com os superiores hierárquicos que supostamente o pressionaram para autorizar a compra da vacina indiana.
Segundo a reportagem, Luis Ricardo afirmou aos policiais que trocou de celular, sem salvar os arquivos originais do antigo aparelho.
A informação de que as provas não existem é falsa. Ele só disse que não teria o backup, mas teria todos os prints e cópias dos documentos.
Inclusive mandou tudo para mim.
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A aprovação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) na última quinta-feira (15), que turbina os recursos do fundo eleitoral para R$ 5,7 bilhões em 2022, colocou de lados opostos o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM). A troca de farpas fez o número dois da Câmara deixar a base de apoio a Bolsonaro e adotar uma postura de oposição, como fica claro em sua última declaração nas redes sociais.
Ao R7 Planalto, Ramos confirmou que suas últimas declarações não são apenas uma postura crítica: ele disse que está se declarando oficialmente oposição ao governo Bolsonaro. “Temos um presidente que não se dá respeito. Não respeita grandeza do cargo. O Brasil precisa de uma mensagem de esperança, de combate à roubo em vacina, de retomada da economia e do emprego, de ajuda para os que têm fome. Mas ele prefere o ódio e a baixaria. É uma vergonha”, disse Ramos em sua conta do Twitter.
Antes de terminar a sessão da votação da LDO, Ramos já se mostrava contrariado com o que julgou ser uma tentativa de deputados bolsonaristas de colocarem nele a culpa pela aprovação do aumento do fundo: “Quero dizer ao deputado Eduardo Bolsonaro que ele deve ter coragem de assumir seus votos, as suas atitudes e as suas posturas, porque tenho que assumir as minhas. Não exponho os colegas, não tergiverso sobre minhas posições mesmo quando são impopulares”, disse no comando do plenário.
A Câmara de Vereadores de Bayeux, cidade da região da Grande João Pessoa, recebeu um pedido de cassação contra a prefeita Luciene de Fofinho (PDT). Conforme apurou o ClickPB, o pedido protocolado nesta terça-feira (19) denuncia a gestora por supostos gastos irregulares na administração do município.
A denúncia foi apresentada por Alef Nascimento, ao presidente da Casa, o vereador Mauri Batista, Noquinha. Consta no documento obtido pelo ClickPB que a prefeita estaria praticando atos contrários a legislação municipal e nacional, ” em especial ordenando despesas que contrariam a Lei de Licitações, o Decreto 201/67, a Lei Orgânica Municipal e de Improbidade Administrativa”, disse o autor.
O documento de pedido de cassação ainda reforça o histórico político de corrupção dentro da cidade ao destacar que o prefeito que antecedeu Luciene também perdeu o cargo por irregularidades. Confira o documento clicando aqui.
O presidente Jair Bolsonaro insinuou nesta segunda-feira (19) que pode desistir da candidatura à reeleição em 2022 caso não seja aprovada no Congresso a impressão dos votos das urnas eletrônicas. Em um discurso, o presidente afirmou aos apoiadores, em frente ao Palácio da Alvorada, que “eleição sem voto auditável não é eleição, é fraude”.
Bolsonaro disse ainda que os votos das urnas eletrônicas serão auditados dentro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), “de forma secreta”e “pelas mesmas pessoas que liberaram o Lula [ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva] e o tornaram elegível”.
Na realidade, todos as fases da votação, segundo o TSE, são auditáveis e podem ser acompanhadas por integrantes dos partidos políticos do país. O retorno do voto impresso foi testado em 2002 e descartado por várias falhas no processo.
“Olha, eu entrego a faixa para qualquer um, se eu disputar eleição…”, deixou no ar Bolsonaro. “Agora, participar dessa eleição com essa urna eletrônica…”, completou, dando a entender que pode não concorrer à reeleição se não houver a mudança.
Nome disso é medo de perder no primeiro turno. Aonde ja se viu um cara que passou 30 anos se elegendo com urna eletronica agora vir cm umas maluquices dessas sem prova nenhuma. o nome disso é medo!
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, disse nesta segunda-feira (19) que é contra o impeachment de Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao UOL, o senador fez duras críticas à gestão do governo na pandemia e aos escândalos envolvendo denúncias de corrupção na compra de vacinas. Apesar disso, Aziz afirmou que “não é o momento” para a abertura de um processo de impedimento.
“Isso é outra coisa. Veja bem, isso não depende só da CPI. É uma outra situação. Eu acho que nós temos que aprofundar, fazer um relatório e encaminhar para o presidente da Câmara. Você não pode passar por cima de tudo o que aconteceu no Brasil. São 540 mil mortes, fora o número de sequelados. Neste momento não defendo impeachment de ninguém.”
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), segue tentando articular a votação para emenda à Constituição (PEC) na qual pretende mudar o sistema eleitoral do Brasil do presidencialismo para o semipresidencialismo.
Na prática, a alteração colocaria na cena política brasileira a figura do primeiro-ministro. Enquanto não consegue colocar a pauta adiante, o presidente da Câmara segue pressionado por cerca de 126 parlamentares com pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao jornal O Globo, alguns parlamentares relataram que Lira está tentando prosseguir com a pauta do semipresidencialismo, mas que a proposta de reforma política encontra resistência.
O próprio autor da medida, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), revelou que a proposta vai encontrar dificuldades para seguir no parlamento. Entretanto, ele garantiu que é cedo e o projeto a PEC ainda terá um longo caminho.
Moreira ainda pondera e faz um paralelo da sua proposta com um possível impeachment de Bolsonaro. O deputado considera a via do semipresidencialismo menos prejudicial para a sociedade.
“Tem uma crise, está mal demais o governo, tem problemas como nós cansamos de ter? Se for alterar, por exemplo, você altera o primeiro-ministro. Você troca o primeiro-ministro em 48 horas”, relatou ao Globo.
Em conversa com jornalista, Lira chegou a citar a proposta de Moreira na última semana.
“Eu não posso fazer esse impeachment sozinho. Erra quem pensa que essa responsabilidade é só minha. Ela é uma somatória de características que não se configuram. Dito por mim, pelo presidente ACM Neto, pelo ministro Gilmar Mendes, para citar alguns. Então, temos que nos acostumar a ter um processo democrático. Nós defendemos eleições em 2022. Daí a possibilidade, muito bem aceita, de votar um semipresidencialismo em 2026, com uma forma de você estabilizar mais o processo político no congresso nacional”, disse.
Sem nome de peso na Paraíba, aliados de Jair Bolsonaro já cogitam lançar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para disputa ao Governo do Estado.
Ao jornal “O Globo”, bolsonaristas apostaram que, com o avanço da vacinação, Queiroga leve o crédito pela melhora do quadro da pandemia e se cacife para as eleições de 2022.
Ainda segundo o jornal, Queiroga deve disputar as eleições pelo futuro partido de Bolsonaro, que ainda não definiu a qual legenda se filiará.
Na semana passada, cabe lembrar que, o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), iniciou um movimento de distanciamento de Bolsonaro, em queda nas pesquisas de intenção de voto para 22.
A ex-atriz pornô Mia Khalifa voltou a “interagir” com o tema CPI da Covid em suas redes sociais. Neste domingo, ela respondeu um tuíte do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito: “Vocês estão em uma crise… Estou a caminho”, disse ela, com emojis de avião e mala de viagem. A postagem de Randolfe dizia respeito à investigação que aponta que Eduardo Pazuello, ainda como ministro da Saúde, teria negociado a compra de vacinas com a a importadora catarinense World Brands, que tem em seu variado cadastro de atividades e negócios “itens de sex shop”.
“Em vez de negociar com o Butantan, Pazuello foi negociar a Coronavac com uma empresa de importação de produtos eróticos… Corre aqui @miakhalifa! Acho que estavam te usando de cortina de fumaça!”, ironizou Randolfe em sua conta no Twitter.
Figura conhecida pelos brasileiros por aparecer em textos com informações falsas circulando nas redes sociais, em outra ocasião Mia já tinha reagido às menções a seu nome por senadores na CPI, postando uma montagem dela própria como se estivesse prestando depoimento. A postagem, em que ela escreveu “a mulher do povo”, viralizou instantaneamente e virou meme.
A publicação da influenciadora foi feita em resposta a um usuário do Twitter que afirmou, em inglês, que “ela ainda encontra tempo para salvar o Brasil da Covid”. O comentário dele referiu-se à reação de Mia à nova série do serviço de streaming Disney+”Loki” a qual ela sugeriu que maratonaria, dizendo “café, Loki, dormir, repetir”.
Rapidamente, seguidores brasileiros de Mia movimentaram o microblog com uma enxurrada de memes e comentários irônicos.
O nome envolvimento de Mia no contexto da CPI surgiu depois que o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) abordou uma pesquisa publicada na revista científica The Lancet que passou por retratação após falta de dados. Quando o parlamentar comenta o assunto, ele reforça a versão de que tal pesquisa teria sido encomendada por uma empresa chamada Surgisphere, onde trabalharia, segundo ele, uma atriz pornô.
Internautas então se lembraram dos boatos que continham a imagem da Mia Khalifa e um texto apresentando-a como uma cientista.
Embora Heinze não tenha se referido à Mia especificamente, por não ter dito a identidade da suposta atriz pornô da Surgisphere, o meme da Mia já havia viralizado. Randolfe, inclusive, já irozinou em seu Twitter que do jeito que caminha a comissão, daqui a pouco até mesmo a Mia seria convocada para depor. Quanto ao caso lembrado por Heinze, a atriz foi identificada por sites de notícia estrangeiros como Ariane Anderson, do setor de Marketing.Durante a sessão desta quarta-feira, Heinze aproveitou para esclarecer que não conhece Mia Khalifa.
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