Paraíba

Ex-vereador paraibano é assassinado no Altiplano, em JP

Na manhã desta sexta-feira (2), o ex-vereador do município de Cubati, Luís Florentino de Souza foi morto após sofrer uma tentativa de assalto no bairro do Altiplano Cabo Branco. Ele foi atingido por vários tiros.

Testemunhas relataram à polícia que um homem em um carro vermelho teria atirado na vítima. O Samu esteve no local, mas ele já estava sem vida.

Florentino foi vereador por três legislaturas e presidente da Câmara Municipal de Cubati.

Também era advogado da área criminal, presidente da Assembleia Legislativa Maçônica da Capital e proprietário da Empresa Borborema Mudanças e Transportes Limitada.

Com informações de Maurilio Júnior 

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MPPB

Ex-vereador Sérgio da SAC vira alvo de ação do MPPB por irregularidades no uso da verba indenizatória

O Ministério Público da Paraíba ajuizou uma ação civil por improbidade administrativa contra o ex-vereador de João Pessoa, Evandro Sérgio de Azevedo Araújo, mais conhecido por Sérgio da SAC, por irregularidades no ressarcimento no valor total de R$ 19 mil, recebidos da Câmara Municipal de João Pessoa, a título de verba indenizatória de atividade parlamentar (Viap).

De acordo com a ação, a partir de apuração realizada pela Promotoria de Justiça, ficou demonstrado que, entre os meses de janeiro a março de 2020, o então vereador solicitou o ressarcimento por despesas realizadas com a contratação de advogado e contador, que totalizaram R$ 19 mil, a título de verba indenizatória de atividade parlamentar (Viap).

O contrato com o advogado decorreu de previsão de atividades de consultoria e assessoramento jurídico interno, totalizando R$ 15 mil. Já em relação ao contador, a contratação derivou de cláusula destinada à consultoria e assistência contábil, somando R$ 4 mil. Entretanto, no decorrer da apuração, nem o ex-vereador nem os profissionais contratados conseguiram demonstrar que as tarefas realizadas estavam vinculadas à atividade parlamentar exercida, para justificar os pedidos de ressarcimento, conforme determina a Lei Municipal 13.908/2019, que instituiu a verba indenizatória.

A ação pede a condenação do ex-parlamentar ao ressarcimento integral dos danos materiais e extrapatrimoniais no total de R$ 38 mil, a serem corrigidos monetariamente. Também pede a condenação pela prática de ato de improbidade administrativa, com imposição das sanções de perda da função pública; suspensão dos direitos políticos por até 14 anos; pagamento de multa civil no valor de R$ 19 mil; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, pelo prazo não superior a 14 anos.

Este é um dos casos que estão sendo apurados no âmbito da Promotoria de Justiça com atuação na defesa do patrimônio público.

PBAgora

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Brasil

Lula quer convidar Maduro para posse, mas portaria de Bolsonaro impede entrada do venezuelano no país

O modelo de convite que será enviado a líderes estrangeiros para participarem da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está pronto e aprovado, confirmaram fontes do governo de transição. A lista será longa, e um dos presidentes que Lula pretende incluir está atualmente impedido de entrar no Brasil por uma portaria de 2019, assinada pelos então ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo: o venezuelano Nicolás Maduro.

A relação com a Venezuela vai mudar drasticamente com a volta de Lula ao poder. O autoproclamado governo interino de Juan Guaidó deixará de ser reconhecido como legítimo e, ciente disso, sua embaixadora no Brasil, Maria Teresa Belandria, já informou ao corpo diplomático estrangeiro em Brasília sua decisão de encerrar sua missão no país em 26 de dezembro. Belandria, reconhecida como embaixadora legítima da Venezuela em 2019, decidiu sair antes da posse de Lula, ainda como embaixadora, seguindo as regras do protocolo diplomático e por sua própria decisão, sem esperar uma ação do governo eleito.

Segundo O GLOBO apurou, a lista de venezuelanos proibidos de entrar no país pelo governo Bolsonaro inclui mais de 100 nomes, entre eles o de Maduro. Ela foi elaborada com base numa portaria ainda vigente: a Portaria Interministerial Número 7, de 19 de agosto de 2019, baseada, entre outros, em artigos da Constituição brasileira, resoluções da Organização dos Estados Americanos (OEA), do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas e em declarações do extinto Grupo de Lima (criado em 2017 por 14 países para monitorar a crise em Caracas e, na prática, respaldar a oposição venezuelana).

O artigo 1º da portaria estabelece “o regramento para efetivação de impedimento de ingresso no país de altos funcionários do regime venezuelano, que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos”. A portaria informa, ainda, que ficaria a cargo do Itamaraty elaborar um “rol taxativo” das pessoas impedidas de entrar e encaminhá-la ao Ministério da Justiça. “As pessoas listadas no rol não poderão ingressar no território nacional”, diz o texto.

O assunto ainda não foi discutido em contatos entre o governo de transição e o Itamaraty, mas a decisão de convidar Maduro está tomada e o conflito deve surgir nos próximos dias. Fontes do governo de Jair Bolsonaro afirmaram que “a lista tem seus fundamentos e, para o atual governo, esses fundamentos não mudaram”.

A bom entendedor, poucas palavras. Se o governo Bolsonaro não retirar o nome de Maduro da lista — o que parece altamente improvável — o presidente venezuelano não poderá estar presente na posse de Lula. Poderia vir depois, se o governo eleito, uma vez no poder, anular a portaria.

Na posse de Bolsonaro, em janeiro de 2019, por um erro que custou caro ao diplomata que na época estava no comando do cerimonial do Palácio do Planalto, Maduro foi convidado. Quando o erro foi detectado, o presidente venezuelano foi retirado da lista, o diplomata foi afastado e o posto foi assumido pelo atual chanceler, Carlos França. O mesmo que, agora, como ministro prestes a deixar o cargo, deverá lidar com a questão Maduro.

Com informações de O Globo

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Brasil

Secretário de Bolsonaro garante volta da Operação Carro-Pipa em municípios da PB


O secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional, Helder Melillo, assegurou nesta quinta-feira (1°) que a operação carro-pipa será retomada nos 122 municípios paraibanos afetados com a paralisação do serviço. Ele garantiu “prioridade” ao estado.

O anúncio foi feito após audiência com o deputado federal paraibano Hugo Motta (Republicanos), em Brasília.

O Ministério justifica a necessidade da renovação do estado de calamidade, esta feita desde semana passada pelo Governo da Paraíba. Hugo Motta afirmou que a questão agora passa a ser burocrática, restando o envio da documentação.

Responsabilidade é dos municípios, diz ministro

Após prefeituras paraibanas terem sido informadas sobre uma nova suspensão da Operação Carro-Pipa, nesta quinta-feira (1°), o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que a operação só será retomada depois que os municípios solicitarem o reconhecimento federal da situação de emergência.

Acontece que na Paraíba está em vigor um decreto editado pelo governador João Azevêdo que reconhece situação de calamidade devido à seca e estiagem. O documento foi assinado pelo gestor na semana passada e tem vigor pelos próximos seis meses.

O Ministério informou, porém, que a autoridade regional precisa solicitar a calamidade à Defesa Civil. “Com o decreto local, vigente, o ente federado precisa solicitar o reconhecimento federal da situação de emergência à Defesa Civil Nacional, por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID e realizar todo o tramite necessário”, diz a pasta.

Decreto na Paraíba em vigor

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Governo Federal reconheceu, por fim, a situação de emergência decretada em municípios paraibanos afetados pela estiagem. Portaria assinada pelo secretário Alexandre Lucas Alves foi publicada na edição desta quinta do Diário Oficial da União.

Conforme o decreto, a estiagem tem provocado prejuízos importantes e significantes às atividades produtivas da Paraíba, exigindo a ação do poder público estadual.

A partir do decreto o Governo poderá abrir crédito extraordinário, convocar voluntários, além de dispensar licitações contratos de bens e serviços necessários às atividades de resposta ao desastre.

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Política

Bolsonaro recebe senadores para falar de eleição na casa

Após onda conservadora no Senado, Bolsonaro recebe apoio de parlamentares e  diz ter 'orgulho' da Casa | Jovem Pan
O presidente Jair Bolsonaro encontrou senadores do PL hoje, (01) no Palácio da Alvorada. Estiveram com ele o líder do governo do Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ), e o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (PL-TO). Portinho disse que o candidato do partido para a presidência da Casa será anunciado dia 7.

“Almoçamos ontem com senadores e o presidente Valdemar. Hoje, estivemos com o presidente Bolsonaro. Estamos na construção do nome à presidência do Senado que deverá sair na próxima quarta-feira [7.dez], em reunião com todos os senadores eleitos do PL para 2023”, disse Portinho.

Bolsonaro tomou café da manhã com os aliados antes de participar de solenidade de promoção de oficiais-generais do Exército, em Brasília. Foi o 2º evento oficial que o presidente participou desde a derrota. O 1º foi no sábado (26), em Resende (RJ).

Na terça-feira (29), o chefe do Executivo participou de um jantar privado com a bancada eleita do PL em um restaurante em Brasília. De acordo com os deputados que estiveram no encontro, Bolsonaro não discursou no local, somente conversou com os presentes.

Em vídeo que circula nas redes sociais, Bolsonaro chegou a ser aplaudido pelos congressistas e posou sorridente para as fotos. Na chegada para o jantar, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi chamado de “omisso” por apoiadores do atual chefe do Executivo.

Poder360

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Brasil

Senadores criticam processo eleitoral durante debate e cobram providências do TSE

Durante audiência da Comissão de Fiscalização e Controle do Senado (CTFC), nesta quarta-feira (30), participantes do debate apontaram indícios de “anomalia” no processo eleitoral de 2022. Eles reiteraram as denúncias de que teria ocorrido desequilíbrio na veiculação das inserções de propaganda em rádio durante a campanha.

Também afirmaram que há auditorias e relatórios que precisam ser examinados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A audiência, que durou pouco mais de 11 horas, foi solicitada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Girão declarou que se observa uma “escalada antidemocrática” no país quando o TSE responde a questionamentos sobre as eleições de forma “arbitrária e abusiva”.

“Outra grave denúncia foi a [de que houve] irregularidade na veiculação de milhares de inserções, já se falam em milhões, supostamente subtraídas de um candidato [Jair Bolsonaro], que acabou resultando na mal explicada demissão de um servidor público federal, Alexandre Machado, que foi convidado para esta sessão e se recusou a vir. Mas, no dia 3, o TSE deu três motivos para a demissão dele. Então, isso deixa dúvidas, porque esse funcionário disse num depoimento à Polícia Federal que a falta de fiscalização e falhas na comunicação estavam acontecendo desde a eleição de 2018”,disse o senador.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ), que é advogado, questionou se não seria dever do TSE fiscalizar a denúncia de “subtração das inserções” de propaganda sob pena de prevaricação. Para ele, o tribunal deveria ter apurado a denúncia com o auxílio do Ministério Público.

“Não seria dever do TSE, a partir da denúncia comprovada, dar a resposta e a solução para retribuir o tempo que foi subtraído da propaganda do candidato?”, perguntou Portinho, que é o líder do governo no Senado.

Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do governo federal, declarou que a campanha pela reeleição de Bolsonaro “cumpriu à risca” todos os comandos definidos pelo TSE no que diz respeito ao envio do plano de mídia, de vídeos e “spots” para as emissoras nos horários determinados. Ele disse que as emissoras de tv e rádio eram as responsáveis por “baixar” os respectivos arquivos na “nuvem”, sem intermediações.

Segundo Wajngarten, no entanto, a campanha de Bolsonaro começou a receber denúncias de que o material da campanha do atual presidente não estaria sendo exibida em emissoras de rádio de diversas regiões, o que levou a equipe a investir em auditorias que, de acordo com ele, apontaram a não veiculação de 1.253.000 inserções.

 

“No meu ponto de vista, onde houve a falha do órgão mediador? Seria dever do TSE verificar se as rádios baixaram ou não os respectivos materiais. Até porque as rádios compensam tributos pela veiculação no período eleitoral. É dever das campanhas auditar as veiculações, como bem disse o ministro Alexandre de Moraes. Não é atribuição do TSE auditar campanhas. Não é. Em nenhum momento eu disse que era. Porém, é dever e simples, no meu ponto de vista, com toda a tecnologia e toda a estrutura que o TSE diz possuir, com tanta segurança que o TSE diz desenvolver, ele deveria simplesmente ao lado de cada veículo colocar verde ou vermelho. A rádio quinze não sei das quantas, da cidade não sei de qual estado, baixou no dia 10 ou não baixou o material obrigatório. Simples. Um check list”, argumentou Wajngarten.

O coordenador de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, Cléo Matusiak Mazzotti, informou que a instituição vem atuando nesse caso com o que se chama de “notícia crime em verificação” — para, de acordo com ele, verificar se houve qualquer infração administrativa eleitoral ou crime do impedimento do exercício de propaganda.

“Nós precisamos realmente fazer uma investigação prévia para verificar se ocorreu esse tipo penal, e isso está sendo feito. Soubemos dessa situação por meio de um denunciante (…). A Polícia Federal está efetuando diligências, encaminhou ofícios a órgãos, inclusive ao TSE. Então o processo está em andamento”, declarou Mazzotti.

Abuso de poder 

Os senadores Marcos do Val (Podemos-ES), Esperidião Amin (PP-SC), Guaracy Silveira (PP-TO) e o senador eleito Magno Malta (PL-ES) criticaram as respostas do TSE aos questionamentos sobre o processo eleitoral. Eles protestaram, por exemplo, contra a aplicação da multa ao PL. E sugeriram a criação de uma comissão para investigar o que eles classificam como abuso de autoridade em casos como o do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre fake news.

“Não faltaram aos mesmos ministros [do STF] oportunidades de falar, de dar entrevistas aqui e no exterior. (…) Alguns de nós temos procurado por este meio [audiências públicas e requerimentos], no mínimo, esclarecer qual é a genética do inquérito 4781 [sobre fake news], que deve ser objeto número um de qualquer investigação sobre abuso de autoridade, porque é o mais prolongado de todos. Desde março de 2019 isso teve início, não teve objeto definido. E quando um demandante, por exemplo, um partido político, pede alguma coisa desagradável, não só pode ser multado como pode ter o seu presidente incluído no inquérito”, disse Esperidião Amin. 

O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), que solicitou a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Câmara para investigar abusos de autoridade, declarou que é “inadmissível” não “poder contestar” qualquer eventual irregularidade que, segundo ele, possa ter desequilibrado a disputa eleitoral para presidente da República. Ele disse que não pode haver “censura” a quem apresenta questionamentos ao TSE.

“Temos parlamentares censurados, com restrições às suas liberdades por crime de opinião. Isso é inadmissível numa democracia. E é por isso que já não podemos dizer que vivemos numa democracia plena no nosso Brasil. A ruptura já aconteceu”, acrescentou o deputado..

Além de senadores como Luis Carlos Heinze (PP-RS), participaram do debate vários deputados federais que apoiam o governo Bolsonaro, como Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), General Girão (PL-RN), Otoni de Paula (MDB-RJ), Daniel Silveira (PTB-RJ), Filipe Barros (PL-PR), José Medeiros (PL-MT), Delegado Éder Mauro (PL-PA) e Marcelo Álvaro Antônio (PL-MG), entre outros.

Foram convidados para a audiência, mas não compareceram, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes; o ministro do STF Ricardo Lewandowski; e o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), José Alberto Simonetti.

Agência Senado

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Paraíba

Diplomação de governador, senador e deputados eleitos em 2022 na PB já tem data e local; Saiba mais

Centro de Convenções de João Pessoa registra aumento de 15% em eventos e  supera indicadores — Governo da Paraíba

A diplomação do governador reeleito João Azevêdo (PSB), do senador Efraim Filho (União Brasil) e dos deputados eleitos em 2022 na Paraíba está marcada para 19 de dezembro. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, o evento acontecerá no Teatro Pedra do Reino, em João Pessoa. A solenidade ficou confirmada no horário a partir das 16h.

Apesar da diplomação ocorrer em dezembro, a posse dos políticos só acontece dia 1º de janeiro. Serão diplomados o governador eleito João Azevedo (PSB), e o vice Lucas Ribeiro (PP); o senador eleito Efraim Filho (União Brasil) e seus dois suplentes, além dos 12 deputados federais e seis suplentes; e 36 deputados estaduais e 12 suplentes.

A diplomação encerra o processo eleitoral iniciado com as convenções partidárias, prosseguindo com o registro de candidatura, período de propaganda eleitoral, votação, apuração, homologação e proclamação dos resultados. A entrega dos diplomas expedido pela Justiça Eleitoral atesta a vitória nas urnas, tornando os eleitos aptos a tomar posse. Sem esse documento, eles não podem assumir o cargo. Não será diplomado o candidato que estiver com o registro indeferido, ainda que o recurso esteja pendente de julgamento.

ClickPB

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Brasil

PL pede ao TSE revogação da multa de R$ 22,9 milhões aplicada por Moraes

O PL pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE)  a revogação da multa de R$ 22,9 milhões aplicada pelo ministro Alexandre de Moraes. O presidente da corte eleitoral aplicou a multa depois que a legenda solicitou que os votos no segundo turno em urnas de modelos anteriores a 2020 fossem desconsiderados. No documento, o partido afirma que “jamais teve a intenção de causar qualquer tumulto ao processo eleitoral brasileiro, muito menos fomentar qualquer tipo de movimento ideológico”.

No dia 23, Moraes rejeitou o pedido do PL e aplicou multa de R$ 22,9 milhões ao partido. O ministro considerou que o PL agiu por litigância de má-fé e classificou o pedido como “esdrúxulo e ilícito, ostensivamente atentatório ao Estado democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos”. A litigância de má-fé ocorre quando uma das partes em um processo judicial age com deslealdade, altera os fatos ou atua para conseguir um objetivo ilegal.

O presidente do TSE também tinha determinado o bloqueio imediato e a suspensão dos fundos partidários não só do PL, mas de toda a coligação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Depois de recurso, no entanto, Moraes determinou o desbloqueio dos valores do fundo partidário do Republicanos e do PP. Na decisão, o magistrado destaca que os partidos informaram à corte que reconhecem o resultado das eleições.

Na ação, ambas as siglas destacaram ainda que não participaram e não concordam com relatório do PL sobre as urnas.

A multa de R$ 22,9 milhões foi imposta levando-se em conta 2% do valor total da causa, que foi calculado por Moraes. Ele considerou, na soma, o valor de cada uma das 279.383 urnas eletrônicas contestadas, que custam R$ 4.114,70. Com isso, o valor da causa passou de R$ 1 bilhão — R$ 1.149.577.230,10.

R7

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Brasil

Campanha de Bolsonaro teve prejuízo de R$ 38 milhões por inserções de rádio não veiculadas, diz Wajngarten

A campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um prejuízo de cerca de R$ 38 milhões por inserções não veiculadas no horário eleitoral, disse nesta quarta-feira (30) Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do governo.

Wajngarten participou da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle no Senado. Ele explicou que o custo médio de cada inserção é de R$ 30 e que pouco mais de 1,2 milhão de inserções do presidente não foram veiculadas por emissoras de rádio.

“Se são mais de 1,2 milhão de inserções não veiculadas, a campanha do presidente Bolsonaro teve um prejuízo entre R$ 36 e R$ 38 milhões”, afirmou. “Isso corresponde à metade do fundo eleitoral.”

Conforme o ex-chefe da Secom, são quase 5 mil emissoras de rádios que deveriam ter exibido as inserções, e cada uma teria de veicular 25 inserções por dia.

Explicações

Wajngarten explicou como funciona a dinâmica das inserções no horário eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Em 22 de agosto, o TSE chamou as campanhas de Bolsonaro e Lula e estabeleceu que ambas deveriam enviar à Corte, diariamente, exceto no fim de semana, dois arquivos”, lembrou Wajngarten. “Até às 14 horas, o arquivo de plano de mídia tinha de ser enviado ao pool do TSE, que é um espaço no HD, e o próprio material que seria veiculado deveria ser enviado até às 16 horas.”

O plano de mídia seria o que cada campanha iria veicular. Por exemplo: o candidato A vai transmitir uma propaganda eleitoral sobre água no Nordeste; e o candidato B vai veicular uma propaganda eleitoral sobre segurança pública.

“A campanha do presidente cumpriu à risca essa determinação”, afirmou o ex-chefe da Secom. “Por conta disso, não haveria a interlocução entre uma campanha eleitoral e uma rádio que veicula a programação.”

É atribuição do veículo de comunicação ir ao pool e baixar o plano de mídia e os materiais a serem veiculados, de acordo com Wajngarten. “Essa é a atribuição das rádios e emissoras de TV”, disse. “As inserções deveriam ser veiculadas, e, por isso, as campanhas contrataram auditorias de mídias, ou deveriam ter contratado. É dever das campanhas auditarem as inserções, não do TSE.”

Emisssoras de rádio afirmam que fecharam acordo com as campanhas para receber diretamente o material e que, por isso, não buscaram o material no pool.

O ex-chefe da Secom ainda destacou que a campanha de Bolsonaro recebeu “inúmeras ligações” denunciando que suas inserções não estavam sendo veiculadas.

“Na medida em que as inserções eram veiculadas, as campanhas recebiam um recibo de entrega”, explicou Wajngarten. “A campanha do presidente está de posse de todos os recibos. Conversei com a equipe para entender se houve alguma falha nossa no envio de material, mas não ocorreram falhas.”

98 FM Natal

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Política

Transição deve propor que Planejamento e Indústria e Comércio saiam da Economia e sejam ministérios à parte, diz Barbosa

Nelson Barbosa vê espaço para gastar R$ 136 bi a mais em 2023 sem elevar  despesas de 2022 - Folha PE
A equipe de transição deve propor o desmembramento do atual Ministério da Economia em três pastas, do Planejamento, da Economia e da Indústria e Comércio Exterior, informou nesta quarta-feira (30) o integrante da transição na área econômica, Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda no governo Dilma Rousseff.

“Houve um pedido da coordenação geral da campanha para que se estudasse a divisão do ministério da Economia em três: o ministério do Planejamento, da Economia e da Indústria e Comércio. Então esses três grupos estão fazendo suas propostas e serão enviadas à coordenação de campanha, mas é uma proposta preliminar para ser discutida e reformulada”, declarou ele.

Com isso, deve ser retomada a distribuição que havia antes do governo Jair Bolsonaro, quando todas estas pastas foram fundidas no atual Ministério da Economia, sob comando de Paulo Guedes. No início do governo, até mesmo os Ministérios do Trabalho e da Previdência estavam sob a alçada da economia, mas foram separados em 2021.

Questionado se a pasta da Economia voltará a ser Ministério da Fazenda, Barbosa declarou que isso ainda não está definido, mas que vai propor a manutenção do atual nome.

“Vamos fazer uma enquete, o que vocês acham? Fazenda, Finanças ou Economia. Para uma questão de economia de gastos, estamos sugerindo manter o nome em Economia. Não tem que mudar o letreiro, cartão, papel timbrado, nada”, declarou.

Sobre as tensões no mercado em torno do nome de Fernando Haddad para o Ministério da Economia, Barbosa afirmou que o “mercado flutua, vai e volta”

“Acho que à medida que as propostas começaram a ser definidas mais objetivamente, que dependem das discussões no Congresso. Tem algumas questões que começam na politica, que não adianta você tentar definir na técnica pois é uma decisão do congresso. Acho que a tramitação da PEC vai diminuir boa parte desses ruídos sobre valores, e sobre nomes”, declarou.

Encaminhada nesta semana ao Congresso Nacional, a nova proposta para a PEC da transição retira R$ 198 bilhões do teto de gastos (que limita a maior parte das despesas à inflação do ano anterior), sendo R$ 175 bilhões do Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos, por quatro anos.

O ex-ministro elogiou, também, o nome de Fernando Haddad para qualquer cargo na esplanada.

“O Fernando haddad é um dos melhores quadros políticos do Brasil, foi um ótimo ministro da Educação, foi um bom prefeito de SP. Foi o candidato a presidente quando o presidente lula não pôde ser. Fez uma ótima campanha em SP. Um dos melhores quadros políticos do PT e do Brasil”, afirmou.

G1

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