Mundo

VÍDEO: Veja imagens do local após a queda do avião na Índia

 

Um avião da companhia Air India caiu na cidade de Ahmedabad, no oeste da Índia, nesta quinta-feira (12). A aeronave, um Boeing 787-8 Dreamliner, transportava 242 pessoas, incluindo passageiros e tripulantes, quando o acidente ocorreu.

De acordo com informações preliminares, o voo, que tinha como destino Londres, perdeu contato com a torre de controle apenas 18 minutos após a decolagem, às 10h08 no horário local, quando estava a uma altitude de 190 metros.

A lista de passageiros revela uma diversidade de nacionalidades a bordo: 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e 1 canadense. A presença significativa de cidadãos britânicos levanta expectativas sobre um posicionamento das autoridades do Reino Unido em relação ao incidente.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Navio com 3.000 carros zero km queima há 8 dias no mar e não há como apagar

Foto: Reprodução

Um navio que transportava mais de 3.000 carros precisou ser evacuado enquanto passava pela costa sul do Alasca após incêndio que começou no compartimento onde estavam os veículos. A tripulação, composta por 22 pessoas, foi salva, de acordo com a Guarda Costeira dos EUA. O navio, o Cosco Hellas da empresa britânica Morning Midas, segue em chamas.

A tripulação utilizou botes para abandonar o navio e, em seguida, foram resgatados por um navio que estava próximo ao acidente

A embarcação saiu da China no último dia 26 de maio em direção ao México. A viagem foi interrompida na em 3 de junho, depois que a fumaça ser avistada saindo de um dos conveses. De acordo com a tripulação, o fogo vinha de uma seção onde estavam 70 carros elétricos e 681 híbridos. Ao todo, eram 3.048 carros sendo transportados.

O navio de 180 metros de comprimento segue queimando em mar aberto. Técnicos consideram o naufrágio praticamente inevitável. Alguns deques com veículos ainda não foram atingidos diretamente pelo fogo, mas o risco estrutural permanece enquanto o incêndio não for contido.

O primeiro rebocador enviado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos chegou ao local seis dias após o início do incêndio, mas pouco conseguiu fazer além de monitorar o deslocamento descontrolado do cargueiro em chamas. Outros dois rebocadores com capacidade semelhante devem alcançar o local nos próximos dias, numa última tentativa de estabilizar a situação e conter as chamas.

Causas do incêndio não estão esclarecidas
Não se sabe se incêndio teve início em um carro elétrico ou teve outra causa. O controle de fogo foi dificultado pelo fato de que os carros elétricos precisam queimar até o fim, devido as características químicas das baterias.

Seis dias após o início do incêndio, o primeiro rebocador enviado pela Guarda Costeira dos Estados Unidos chegou ao local. Equipado com canhões de água de alta pressão, o rebocador, no entanto, pouco conseguiu fazer além de monitorar o deslocamento descontrolado do cargueiro em chamas. Outros dois rebocadores com capacidade semelhante devem alcançar o local nos próximos dias, numa última tentativa de estabilizar a situação.

A empresa que administra o navio, a Zodiac Maritime, afirmou que que “apesar dos esforços, a situação não pôde ser controlada”. Não há informações de quais modelos de carros estavam na embarcação, mas . dificilmente algum deles será salvo.

UOL

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Trump alerta Musk a não apoiar democratas após rompimento, e ameaça: ‘consequências gravíssimas’

Foto: ROBERTO SCHMIDT / AFP

O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado que o homem mais rico do mundo, Elon Musk, pagará “consequências gravíssimas” se financiar candidatos democratas que desafiaram os legisladores que apoiaram o projeto de lei de impostos e gastos dos republicanos. Em entrevista por telefone com Kristen Walker, da NBC News, o presidente também revelou que não deseja restaurar o relacionamento com Musk — com quem rompeu após um embate público na quinta-feira.

— Eu dei a ele algumas folgas no meu primeiro governo e salvei a vida dele no meu primeiro governo. Não tenho intenção de falar com ele — disse Trump na entrevista, chamando Musk de “desrespeitoso” e que tinha assumido que o relacionamento entre eles acabou.

O bilionário apoiou a campanha eleitoral de Trump e do vice-presidente J.D. Vance em 2024 e liderou os esforços de corte de gastos do Departamento de Eficiência Governamental (Doge). Sua aliança com Trump, no entanto, se desfez de forma dramática na quinta-feira, depois que se manifestou contra o projeto de lei de impostos apoiado pelo presidente durante a semana.

Musk argumentou que o projeto de lei aumentaria o déficit americano e prejudicaria seus esforços para cortar gastos do governo. Em resposta, Trump e seus aliados apontaram que o motivo da indignação de Musk seria o plano do governo para eliminar gradualmente créditos tributários para veículos elétricos que beneficiam a Tesla, fabricante de carros elétricos do bilionário.

Vance expressou esperança de que Musk eventualmente “retorne ao grupo” durante uma entrevista no podcast “This Past Weekend w/ Theo Von”, publicado neste sábado. Trump havia encorajado Vance a falar diplomaticamente sobre Musk antes de sua aparição no podcast, de acordo com uma pessoa familiarizada com a situação que compartilhou detalhes sob condição de anonimato.

 

A disputa pública provocou um baque de US$ 34 bilhões (R$ 189 bilhões no câmbio atual) no patrimônio líquido pessoal de Musk em um único dia, enquanto a Tesla perdeu US$ 153 bilhões (R$ 850,7 bilhões) em valor de mercado na quinta-feira.

 

Trump disse que não havia pensado mais em sua sugestão anterior de cancelar os contratos federais das empresas de Musk, de acordo com a NBC.

 

— Eu teria permissão para fazer isso — disse ele. — Não pensei nisso.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Trump Media diz que Moraes não tem direito a soberania por atos no STF

Foto: reprodução

Empresa comandada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a Trump Media sustenta que a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras não deve se aplicar ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O argumento foi apresentado em uma ação protocolada nesta sexta-feira (6/6), na qual a Trump Media pede reparação de danos após Moraes ordenar bloqueio de redes sociais e outras medidas contra empresas e cidadãos norte-americanos nos Estados Unidos.

“Como ministro do STF, o ministro Moraes é funcionário do governo brasileiro. Embora os estados estrangeiros e suas agências e instrumentos normalmente gozem de imunidade sob a Lei de Imunidades Soberanas Estrangeiras, ela não se aplica a um funcionário supostamente ‘agindo em nome do estado estrangeiro’. Qualquer reivindicação de imunidade por um funcionário estrangeiro é regida por princípios de direito consuetudinário.”

“De acordo com o direito consuetudinário da imunidade soberana estrangeira, um funcionário só tem direito a imunidade por atos praticados em sua capacidade oficial e somente quando o exercício da jurisdição sobre esse funcionário for semelhante à aplicação de uma regra de direito contra o Estado estrangeiro. Um funcionário não atua em sua capacidade oficial quando os atos impugnados estão fora do escopo da autoridade desse funcionário – ou seja, os atos são ultra vires“, argumentou a Trump Media.

“Ultra vires” vem do latim e significa “além dos poderes”. É uma expressão jurídica usada para indicar uma ação que excede os limites legais ou autorizados de uma entidade ou autoridade.

Argumento de Moraes

Alexandre de Moraes, por sua vez, argumenta que o bloqueio de redes sociais de cidadãos norte-americanos é necessário, porque pessoas nos Estados Unidos conseguem interagir com usuários de plataformas no Brasil.

Para o ministro, a derrubada de perfis de usuários nos EUA foi necessária para evitar abalos democráticos em solo brasileiro.

Pedidos da Trump Media à Justiça dos EUA

  • Declarar as “ordens de mordaça” inexequíveis nos EUA, pois feririam a Primeira Emenda.
  • Emitir julgamento a favor da Trump Media e da plataforma Rumble contra o ministro Alexandre de Moraes.
  • Proibir que Moraes obrigue outras empresas, como Google e Apple, a remover ou ameaçar remover o aplicativo Rumble de suas lojas de aplicativos.
  • Conceder reparação de danos a pessoas e empresas impactadas por decisões de Moraes.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Clima esquenta nas redes: Trump e Elon Musk trocam farpas no X

A troca de farpas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X (antigo Twitter), agitou as redes sociais. Em uma série de publicações, Trump atacou diretamente Musk, sugerindo o fim de subsídios e contratos do governo com as empresas do empresário, além de insinuar que ele estaria “se esgotando”.

Em uma das postagens, Trump escreveu:

“A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso Orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk. Sempre me surpreendi que Biden não tenha feito isso!”

A fala gerou forte repercussão entre os apoiadores de ambos os lados.

Trump não parou por aí. Em outra postagem, ele diz:

“Elon estava ‘se esgotando’, pedi para ele sair, retirei seu Mandato de Veículos Elétricos que forçava todo mundo a comprar carros elétricos que ninguém mais queria (algo que ele sabia há meses que eu faria!), e ele simplesmente ficou LOUCO!”

O ataque faz referência ao incentivo federal para veículos elétricos, política que foi ampliada durante o governo Biden, mas que teve apoio embrionário ainda sob o mandato de Trump — algo que Musk já reconheceu publicamente em diversas ocasiões. A alegação de que teria “retirado o mandato” foi vista por analistas como uma tentativa de Trump se desvincular da pauta ambiental, cada vez mais rejeitada por parte de sua base conservadora.

Em resposta, Elon Musk disse: “Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam 51-49 no Senado.” Ele ainda continuou relatando ingratidão do presidente Trump, “tanta ingratidão”, disse

O embate público entre as duas figuras evidencia uma crescente tensão no cenário político e empresarial dos Estados Unidos.

Os seguidores de ambos os lados, acompanham cada postagem como uma batalha em tempo real.

Blog do BG

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Como são os drones ucranianos de R$ 3 mil que causaram prejuízo de R$ 40 bilhões à Rússia

Foto: Reuters

Em uma das operações mais ousadas da guerra com a Rússia, a Ucrânia lançou um ataque coordenado com drones que resultou na destruição de 41 aeronaves militares russas, incluindo bombardeiros estratégicos Tu-95 e aeronaves de vigilância A-50. Uma ponte também foi destruída.

A operação, denominada “Teia de Aranha”, envolveu o transporte clandestino dos drones camuflados em caminhões até regiões estratégicas dentro da Rússia, incluindo bases aéreas em Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur. Os drones foram camuflados em telhados de galpões de madeira e ativados remotamente para atingir os alvos.

A ofensiva foi planejada por mais de um ano e meio e executada com o uso de drones FPV, sigla para Visão em Primeira Pessoa (First Person View). De acordo com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, 117 drones foram usados.

A escolha por drones FPV se deve à capacidade desses equipamentos de realizar ataques precisos com baixo custo e à dificuldade de serem detectados e neutralizados. Essa abordagem permitiu à Ucrânia infligir danos significativos à aviação estratégica russa, estimados em cerca de US$ 7 bilhões, segundo a Agência de Segurança Interna da Ucrânia.

A Rússia considerou os ataques da Ucrânia como um ato terrorista.

Como é o drone ucraniano que impôs prejuízo de US$ 7 bilhões à Rússia — Foto: g1

Drones FPV

Usados para atividades civis, como filmar corridas, os drones FPV são pequenos e baratos e foram adaptados pela Ucrânia para fins militares.

Eles destacam-se por sua simplicidade e eficácia. São compactos e leves, facilitando o transporte e a implantação em áreas remotas.

Segundo a agência de notícias Reuters, os drones FPV podem custar menos de US$ 500 por unidade, cerca de R$ 3 mil, o que permite a produção em larga escala. Dependendo do tamanho, da bateria e da carga útil, o alcance varia de 5 km a cerca de 20 km.

Originalmente, os equipamentos podem pesar até 3 quilos, incluindo o peso da ogiva, mas a Ucrânia desenvolveu modelos específicos como o “Baba Yaga”, um drone multirrotor capaz de transportar até 15 kg de explosivos e equipado com câmeras térmicas para operações noturnas.

Uma das grandes vantagens do drone FPV é ser projetado para voos rápidos e ágeis, dificultando a interceptação por sistemas de defesa aérea.

Os equipamentos são controlados por pilotos em solo. Eles usam um fone de ouvido e recebem as imagens transmitidas em tempo real.

Este episódio destaca a crescente importância dos drones FPV no cenário de guerra moderno, evidenciando como tecnologias acessíveis podem ser adaptadas para alterar significativamente o equilíbrio de poder em conflitos armados.

A destruição de 41 aeronaves representa uma perda substancial para a capacidade ofensiva da Rússia, especialmente no que diz respeito a bombardeios de longo alcance.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

EUA anunciam restrição de visto contra autoridades estrangeiras ‘cúmplices de censura a americanos’ e cita América Latina

Foto: AP Photo/Jose Luis Magana

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta quarta-feira (28) restrições de visto contra autoridades estrangeiras que são “cúmplices de censura a americanos”. Ele não listou quem será afetado, mas citou a América Latina como um dos alvos da medida.

Segundo o Departamento de Estado americano, entre os alvos da medida estão:

  • Autoridades que emitam ou ameacem emitir mandados de prisão contra cidadãos americanos ou residentes nos EUA por publicação em redes sociais americanas. Facebook, Instagram, Whatsapp (as três da Meta) e X (de Elon Musk, aliado do presidente Donald Trump) são redes americanas.
  • Autoridades que exijam políticas globais de moderação de conteúdo ou se envolvam em atividades de censura que extrapolem a sua atividade e atinjam os Estados Unidos.

“Hoje, estou anunciando uma nova política de restrição de vistos que será aplicada a autoridades estrangeiras e pessoas cúmplices na censura de americanos. (…) Por muito tempo, americanos foram multados, assediados e até processados por autoridades estrangeiras por exercerem seu direito à liberdade de expressão. (…) A liberdade de expressão é essencial para o modo de vida americano –um direito de nascimento sobre o qual governos estrangeiros não têm autoridade. Estrangeiros que atuam para minar os direitos dos americanos não devem desfrutar do privilégio de viajar para o nosso país. Seja na América Latina, na Europa ou em qualquer outro lugar, os dias de tratamento passivo para aqueles que atentam contra os direitos dos americanos acabaram“, afirmou Rubio em publicação no X.

De acordo com o Departamento de Estado, a restrição de vistos se enquadrará dentro da Lei de Imigração e Nacionalidade, que autoriza o Secretário de Estado a vetar estrangeiros cuja entrada no país “possa ter consequências potencialmente graves para a política externa dos Estados Unidos”. Membros da família desses estrangeiros também podem ser incluídos nas restrições.

Alexandre de Moraes

Rubio disse ao Congresso americano na semana passada que há uma “grande chance” do governo dos EUA sancionarem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A fala foi uma resposta a Cory Mills, deputado considerado fiel a Donald Trump e próximo da família Bolsonaro, durante audiência no Congresso americano.

Segundo o Departamento de Estado americano, a restrição de vistos se enquadrará dentro da Lei de Imigração e Nacionalidade, que autoriza o Secretário de Estado a vetar estrangeiros cuja entrada no país “possa ter consequências potencialmente graves para a política externa dos Estados Unidos”. Membros da família desses estrangeiros também podem ser incluídos nas restrições.

“É inaceitável que autoridades estrangeiras emitam ou ameacem emitir mandados de prisão contra cidadãos ou residentes dos EUA por publicações em redes sociais feitas em plataformas americanas enquanto estão fisicamente presentes em solo americano. É igualmente inaceitável que essas autoridades exijam que plataformas de tecnologia dos EUA adotem políticas globais de moderação de conteúdo ou se envolvam em atividades de censura que extrapolem sua autoridade e atinjam os Estados Unidos”, afirmou o Departamento de Estado americano.

Moraes está na mira do deputado Cory Mills, que afirmou que o Brasil enfrenta um “alarmante retrocesso nos direitos humanos” e disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria prestes a se tornar um preso político. Rubio mencionou outro instrumento pelo qual o governo dos EUA pode usar para punir Moraes: a Lei Magnitsky, que permite punir cidadãos estrangeiros.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Trump diz que Putin enlouqueceu após ataque contra a Ucrânia

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse neste domingo (27) que o líder russo, Vladimir Putin, “ficou completamente louco” e que ele “não está feliz com o que Putin está fazendo” depois que Moscou lançou o maior ataque aéreo em três anos de guerra contra a Ucrânia.

“Sempre tive um ótimo relacionamento com Vladimir Putin, da Rússia, mas algo aconteceu com ele. Ele ficou completamente LOUCO! Ele está matando muita gente desnecessariamente, e não estou falando apenas de soldados. Mísseis e drones estão sendo disparados contra cidades na Ucrânia, sem motivo algum”

O post foi feito horas depois de Trump dizer a repórteres: “Não estou satisfeito com o que Putin está fazendo. Ele está matando muita gente, e não sei o que aconteceu com Putin”.

O presidente americano, em sua postagem, voltou a fazer críticas ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que disse na manhã de domingo que “o silêncio da América” ​​encoraja Putin a continuar seu ataque.

“Da mesma forma, o presidente Zelensky não está fazendo nenhum favor ao seu país ao falar do jeito que fala”, escreveu Trump.

“Tudo o que sai da boca dele causa problemas, eu não gosto disso e é melhor parar”, completou.

Pelo menos 12 pessoas foram mortas nos ataques na Ucrânia, incluindo crianças, disseram autoridades, e dezenas de outras pessoas ficaram feridas.

A Rússia vem intensificando seus bombardeios aéreos na Ucrânia à medida que aumenta a pressão internacional para que Putin aceite a proposta de cessar-fogo.

“O mundo pode sair de férias, mas a guerra continua, apesar dos fins de semana e dos dias úteis. Isso não pode ser ignorado. O silêncio dos Estados Unidos e de outros países no mundo só encoraja Putin”, disse Zelensky na manhã de domingo.

Trump também disse a repórteres no domingo que está “absolutamente” considerando sanções adicionais contra a Rússia, algo que Zelensky tem defendido.

O presidente dos EUA disse anteriormente que não adotaria nenhuma nova sanção porque acreditava que “havia uma chance” de progresso, mas observou que poderia mudar.

Trump disse que ficou “muito surpreso” com o ataque aéreo, embora apenas uma semana atrás a Rússia tenha lançado seu maior ataque de drones contra a Ucrânia — um dia antes de Putin e Trump falarem ao telefone.

“Estamos conversando, e ele está disparando foguetes contra Kiev e outras cidades”, disse Trump a repórteres em Nova Jersey, a caminho de Washington.

Trump, que frequentemente afirma ter um bom relacionamento com Putin, conversou com o líder russo na segunda-feira (19), numa tentativa de negociar um cessar-fogo de 30 dias entre a Rússia e a Ucrânia.

Após a ligação com Putin e ligações subsequentes com Zelensky e outros aliados europeus, Trump anunciou que “Rússia e Ucrânia iniciarão imediatamente negociações para um cessar-fogo e, mais importante, um FIM para a guerra”.

Trump acrescentou que as condições “serão negociadas entre as duas partes, como só pode ser, porque elas conhecem detalhes de uma negociação dos quais ninguém mais teria conhecimento”.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Rússia realiza maior ataque aéreo contra Ucrânia horas antes de troca de prisioneiros de guerra

 
Foto: Serviço de Emergência da Ucrânia/AP

A capital ucraniana, Kiev, e outras regiões do país foram alvo de um ataque de grandes proporções de drones e mísseis russos que matou pelo menos 12 pessoas e feriu dezenas neste domingo (25). Autoridades ucranianas descreveram o ataque como o maior ataque aéreo desde a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

A Rússia atingiu a Ucrânia com 367 drones e mísseis, o maior ataque aéreo individual da guerra, de acordo com Yuri Ihnat, porta-voz da Força Aérea da Ucrânia.

O ataque aconteceu horas antes da troca de centenas de prisioneiros de guerra entre os dois países. O Ministério da Defesa da Rússia informou que cada país repatriou mais 303 soldados, após cada um ter libertado um total de 307 combatentes e civis no sábado e 390 na sexta-feira — a maior troca de combatentes desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, confirmou a troca, dizendo na rede social X no domingo que “303 defensores ucranianos estão em casa”. Ele disse que os militares que retornaram à Ucrânia eram membros das “Forças Armadas, da Guarda Nacional, do Serviço Estatal de Guarda de Fronteira e do Serviço Estatal de Transporte Especial”.

Em negociações realizadas em Istambul no início deste mês — a primeira vez que os dois lados se encontraram pessoalmente para negociações de paz — Kiev e Moscou concordaram em trocar 1.000 prisioneiros de guerra e civis cada. A troca foi o único resultado tangível das negociações.

Bombardeio

Ao todo, a Rússia utilizou 69 mísseis de vários tipos e 298 drones no ataque deste domingo, incluindo drones Shahed de design iraniano, disse Yuri Ihnat à Associated Press.

Não houve comentários imediatos de Moscou sobre os ataques.

Para Kiev, o dia foi particularmente sombrio, pois a cidade celebrava o Dia de Kiev, um feriado nacional que cai no último domingo de maio, em comemoração à sua fundação no século V.

Zelensky disse que mísseis e drones russos atingiram mais de 30 cidades e vilas e instou os parceiros ocidentais a intensificarem as sanções contra a Rússia — uma exigência de longa data do líder ucraniano, mas que, apesar dos alertas a Moscou pelos Estados Unidos e pela Europa, não se concretizou de forma a dissuadir a Rússia.

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, afirmou que suas defesas aéreas abateram 110 drones ucranianos durante a noite.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Mundo

Zelensky se reúne com o papa Leão XIV e agradece por apelo de paz

Foto: Reuters

O papa Leão XIV se encontrou com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, neste domingo, após a missa inaugural de seu papado, no Vaticano.

Nas redes sociais, Zelensky agradeceu pela reunião privada e destacou que o pontífice pode contribuir para o fim da guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

“Para milhões de pessoas em todo o mundo, o papa é um símbolo de esperança pela paz. A autoridade e a voz da Santa Sé podem desempenhar um papel importante para pôr fim a esta guerra”, escreveu.

“Agradecemos ao Vaticano por sua disposição em servir como plataforma para negociações diretas entre a Ucrânia e a Rússia”, continuou. “Estamos prontos para o diálogo em qualquer formato, em prol de resultados tangíveis. Agradecemos o apoio à Ucrânia e a voz clara em defesa de uma paz justa e duradoura.”

Missa inaugural

O papa Leão XIV afirmou neste domingo, 18, durante homilia na missa inaugural de seu papado, que vai trabalhar pela união da Igreja Católica para que ela possa se transformar em uma força pela paz no mundo. O evento marca o início oficial do papado de Robert Prevost como Leão XIV, escolhido no conclave que terminou em 8 de maio.

“Gostaria que o nosso primeiro grande desejo fosse por uma Igreja unida, um sinal de unidade e comunhão, que se torne fermento para um mundo reconciliado”, disse. “No nosso tempo, ainda vemos muita discórdia, muitas feridas causadas pelo ódio, pela violência, pelo preconceito, pelo medo da diferença e por um paradigma econômico que explora os recursos da Terra e marginaliza os mais pobres.”

Veja

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.