Educação

UFPB, UFCG e IFPB confirmam retorno das aulas; entenda calendários após a greve

Campi do IFPB em Patos, no Sertão da Paraíba — Foto: Divulgação/IFPB

Campi do IFPB em Patos, no Sertão da Paraíba — Foto: Divulgação/IFPB

Após a decisão nacional de término da greve nas universidades e institutos federais, as instituições da Paraíba já têm calendário para retorno das aulas. As atividades da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) vão ser retomadas nesta segunda-feira (1º).

Veja como fica o calendário de cada instituição abaixo.

A decisão de retorno veio após deliberação do Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), o Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) e o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintefpb) conforme a decisão nacional de encerrar paralisação.

UFPB

 

Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFPB, em João Pessoa — Foto: Divulgação/UFPB

Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) da UFPB, em João Pessoa — Foto: Divulgação/UFPB

A Pró-reitoria de Graduação (PRG) da UFPB anunciou o retorno nesta segunda-feira (1º) das atividades acadêmicas do calendário letivo 2024.1 que haviam sido paralisadas pelos docentes que aderiram à greve da categoria.

A PRG informou que recebeu ofício da Diretoria Executiva da ADUFPB sobre o final da greve da categoria docente e retorno das atividades acadêmicas dos professores que haviam realizado paralisação.

Segundo a PRG, uma proposta de reposição das aulas dos componentes curriculares afetados pelo movimento paredista será enviada para apreciação do Consepe. A reunião em que os conselheiros debaterão o assunto está prevista para a quinta-feira (4).

Na UFPB, o movimento grevista começou no último dia 11 de março.

UFCG

 

Campus da UFCG em Cajazeiras — Foto: Google Street View/Reprodução

Campus da UFCG em Cajazeiras — Foto: Google Street View/Reprodução

A Reitoria da UFCG informou que nesta segunda-feira (1º) o período letivo 2024.1 será iniciado nos campi Campina Grande, Cuité, Patos, Pombal, Sousa e Sumé, e serão retomadas as atividades do período 2023.2, no campus Cajazeiras.

Além disso, serão publicados os calendários acadêmicos retificados, para o melhor planejamento pelas coordenações administrativas e de cursos.

Na UFCG, os técnico-administrativos também suspenderam as atividades no dia 11 de março.

IFPB

 

Campus do IFPB de Itabaiana — Foto: Google Street View/Reprodução

Campus do IFPB de Itabaiana — Foto: Google Street View/Reprodução

Já o IFPB informa que em seu maior campus, o de João Pessoa, as atividades acadêmicas e administrativas voltam a normalidade na próxima segunda-feira. O mesmo acontece no Campus Mangabeira e na Reitoria.

Apesar disso, o Pró-Reitor de Ensino, Neilor César, explicou que cada campus tem a prerrogativa de decidir quando retorna as atividades e como se dará o calendário acadêmico. O IFPB tem um total de 21 unidades.

No IFPB, a greve teve início no dia 3 de abril.

O que ficou acordado

 

Os servidores tinham as seguintes reivindicações:

  • Reestruturação de carreiras de técnicos e professores;
  • Recomposição salarial, sendo de 34,32% para técnicos e 22,71% para professores;
  • Revogação de algumas normas;
  • Recomposição do orçamento;
  • Reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes;
  • Código de vagas e concurso imediato para técnicos e professores.

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Blog do BG PB com G1

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Educação

Professores de universidades federais decidem pelo fim da greve

ImagemFoto: Nathália Cardim/Metrópoles

Os professores das universidades federais deliberaram, neste domingo (23), pelo fim da greve. O Comando Nacional de Greve da Greve Docente Federal divulgou um comunicado à imprensa no qual afirma que o termo de acordo apresentado pelo governo deve ser assinado na quarta-feira (26).

As reuniões para avaliar a proposta apresentada pelo governo federal aos docentes foram realizadas do dia 17 ao dia 21 deste mês. Os professores do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e parte dos técnicos-administrativos educacionais já haviam aceitado os termos propostos pelo governo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Uma plenária nacional sobre o tema teve placar de 89 votos a favor, 15 votos contrários e 6 abstenções, conforme o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).

Metrópoles

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Educação

Lula se reúne com reitores de universidades e institutos; servidores pressionam em greve

Foto: RICARDO STUCKERT/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne, nesta segunda-feira (10), com reitores de universidades e institutos federais. Os servidores públicos pressionam o governo federal em greve que já ultrapassa mais de 50 dias e, entre as reivindicações, estão aumento salarial e mudanças na progressão de carreira. Uma das opções avaliadas pela gestão petista é de aumento no orçamento das instituições educacionais, além de obras via PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

A reunião está prevista para ocorrer às 9h, no Palácio do Planalto, em Brasília. O encontro estava previsto inicialmente para ocorrer no último dia 5, mas foi cancelado em função da viagem de Lula para o Rio Grande do Sul, devastado por chuvas e enchentes desde o fim de abril. Tratou-se da quarta viagem do presidente ao estado, onde anunciou medidas voltadas para os trabalhadores. Em relação aos reitores, é a segunda reunião, sendo a primeira realizada em 2023.

Agora, Lula vai se discutir pessoalmente a greve e a situação das instituições educacionais com os reitores. A reunião vai contar também com a participação dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação). Atualmente, cerca de 62 universidades federais estão em greve em todo o país.

R7

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Educação

Enem 2024: inscrições são prorrogadas até 14 de junho

Foto: Reprodução

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024 foram prorrogadas até o dia 14 de junho, segundo o ministro da Educação, Camilo Santana. Antes, o prazo terminaria às 23h59 desta sexta-feira (7).

Segundo o ministro, as inscrições foram prorrogadas para que mais estudantes tenham a oportunidade de participar do Enem.

“Estudantes do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil agora têm mais uma semana para se inscrever pela Página do Participante. Os concluintes do ensino médio em escola pública não pagam taxa de inscrição”, publicou em uma rede social.

Santana afirmou que quase 100% dos estudantes do último ano do ensino médio de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe se inscreveram no Enem.

Já em relação ao Rio Grande do Sul, mais de 70% dos alunos da rede pública que devem concluir o ensino médio neste ano estão inscritos.

g1

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Educação

ENEM 2024: Prazo para inscrições termina nesta sexta (7)


Foto: RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL

Termina nesta sexta-feira (6), às 23h59, o prazo para inscrições no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2024. O procedimento deve ser feito pela Página do Participante.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira (Inep) informa que, apesar de as inscrições terminarem hoje, o pagamento da taxa, no valor de R$ 85, pode ser feito até o dia 12.

O valor pode ser pago por boleto (gerado na Página do Participante), Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR code que consta no boleto. O pagamento é feito por meio de boleto do Banco do Brasil, que só é disponibilizado após acesso ao sistema do exame por meio do login do portal Gov.br.

O Inep alerta que os candidatos que conseguiram isenção do pagamento da taxa não estão automaticamente inscritos. Ou seja, devem fazer o procedimento normalmente até as 23h59 de hoje.

Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, todos os moradores do estado que queiram prestar o Enem 2024 terão isenção da taxa de inscrição, independentemente de terem sido ou não afetados pelas chuvas. O Inep diz que os gaúchos terão um prazo extra para se inscrever, mas ainda não informou quando o período se encerra.

Veja o cronograma do Enem 2024:

07/06: fim do período de inscrições
12/06: fim do prazo para pagamento da taxa de inscrições
03/11: Primeiro dia da prova do Enem 2024
10/11: Segundo dia de prova do Enem 2024
20/11: Divulgação do gabarito
10 e 11/12: Reaplicação das provas
13/01/2025: Divulgação do resultado

CNN Brasil

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Educação

Inscrições para o Enem 2024 começam nesta segunda; Saiba onde fazer

Cadernos do EnemFoto: Reprodução

As inscrições para o Enem 2024 começam nesta segunda-feira (27) e vão até 7 de junho. Elas podem ser feitas na página do participante do Inep, com CPF do estudante e senha do portal do governo federal.

A taxa de inscrição custa R$ 85 e deve ser paga até 12 de junho. É possível pagar por meio de boleto, Pix, cartão de crédito, débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco).

O resultado das solicitações de isenção da taxa foi divulgado pelo Inep em 13 de maio. A aprovação da isenção não significa que a inscrição foi realizada automaticamente. É necessário que o interessado se inscreva para participar do exame.

No momento da inscrição, o participante também deverá escolher o idioma da prova de língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Para mais informações sobre o exame e o processo de inscrição, acesse o edital do Enem 2024 ou o site oficial do Inep.

Poder360

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Educação

“Enem dos Concursos”: adiamento atrasa calendário, mas governo quer provas em 2024

Adiamento do 'Enem dos concursos' gera repercussão nas redes sociais |  Concursos | G1Foto: Wey Alves/Metrópoles

O governo Lula (PT) testaria, neste domingo (5), a primeira edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”, mas a prova foi adiada em função da situação do Rio Grande do Sul (RS), fortemente afetado pelas chuvas nos últimos dias. Segundo fontes do governo, o concurso será aplicado ainda em 2024, mas todo o calendário de contratação de novos servidores sofrerá impacto.

Com 2,1 milhões de inscritos, este é o maior certame público já realizado no país. Modelo novo de seleção pública, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o concurso vai selecionar, de uma só vez, 6.640 profissionais para ocupar cargos em 21 órgãos públicos federais.

A etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação começaria em 5 de agosto, mas o cronograma deverá sofrer alterações com a nova data, que será anunciada “assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional”, segundo o governo.

“De fato, a autorização do concurso no ano passado era justamente para cobrir a falta de pessoal que ocorre ainda em vários órgãos. A gente não tem noção do quanto se vá adiar [as contratações], porque depende de quando será a realização da prova”, admitiu a ministra da Gestão, Esther Dweck, em entrevista coletiva na sexta-feira (3/5).

Metrópoles

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Educação

Profissionais da educação decidem nesta semana se mantêm greve

Foto: Reprodução

Os professores e técnicos administrativos que atuam em instituições federais de ensino decidem nesta semana se retornam ou não às atividades. Na sexta-feira (19), as categorias receberam uma nova proposta do governo para encerrar a greve, que deve ser votada em assembleias que ocorrerão desta segunda-feira (22) até a quarta-feira (25).

A proposta do governo foi a mesma para as duas categorias:

  • 9% de reajuste salarial em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026;
  • reajuste do auxílio-alimentação, de R$ 658 para R$ 1.000;
  • reajuste do auxílio-saúde per capita, de R$ 144,38 para cerca de R$ 215;
  • reajuste do auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90;
  • mudanças na progressão de carreira.

O aumento do salário está muito aquém dos 37% de reajuste em 3 anos que pedem os técnicos administrativos e dos 22% solicitados pelos docentes. Em ambos os casos, a solicitação é que o aumento ocorra já em 2024, o que também não está contemplado na proposta.

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Poder360

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Educação

Governo Lula não retomou nenhuma das 3.700 obras de educação paradas

UFPB mapeia obras inacabadas visando estabelecer critérios para conclusão —  UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPBObra inacada na Universidade Federal da Paraíba

O governo Lula (PT) ainda não reiniciou nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo país após quase um ano do anúncio de um grande plano para destravar as construções. O MEC (Ministério da Educação), comandado por Camilo Santana, não conseguiu fechar um único termo de compromisso com prefeituras para permitir a retomada.

Reiniciar obras paradas, sobretudo de creches, é uma promessa do presidente desde início do governo. Lula planeja eventos pelo país para inaugurações e o tema é tratado como prioridade no Palácio do Planalto. Até agora, no entanto, o MEC não deu início a nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Somente foram finalizadas construções que já estavam em execução.

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) diz, em nota, que a demora se deve porque o processo envolve várias etapas burocráticas, dependendo também de agilidade dos municípios. Afirma também que 46 projetos (1%) já estão prontos para assinatura do novo termo com o governo federal. Ligado ao Ministério da Educação, o fundo é responsável pelas transferências e repactuações dos contratos.

Essas quase 4.000 obras paradas, e que continuam abandonadas no governo Lula, estão em 1.664 municípios. Ao todo, 80% delas estão nas regiões Norte e Nordeste. Metade dos esqueletos de construções está em quatro estados: Maranhão, Pará, Bahia e Ceará —que foi governado por Camilo até 2022.

Em nota, o FNDE afirmou que a repactuação prevê “diligências técnicas iniciais e complementares, além de prazos amplos para que os entes possam ter tempo hábil de resposta”. No início do mês, o órgão publicou ato permitindo novo prazo limite para que os municípios respondam as diligências técnicas

“A retomada depende em larga medida da proatividade dos entes federativos no levantamento e envio da correta documentação e cumprimento de todas as etapas e diligências”, afirma o fundo.

O FNDE também disse que o lapso temporal entre a perda da vigência da medida provisória e a sanção da lei provocou maior demora no processo. “Atualmente, temos 875 obras em análise pelo FNDE, enquanto 2.662 estão em diligência, que é quando o ente já teve os documentos analisados pelo FNDE, mas precisa retornar corrigindo ou incluindo algo”, diz a nota.

Folha de São Paulo

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Educação

9,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler e escrever, aponta IBGE

ImagemFoto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ao todo, 9,3 milhões de pessoas com 15 anos ou mais são analfabetas no Brasil — o que representa taxa de analfabetismo de 5,4% —, de acordo com dados presentes na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Educação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22/3).

Em comparação com 2022, o índice do ano passado sofreu redução de cerca de 232 mil analfabetos na população brasileira.

Mais da metade (54,7%) das pessoas que não sabem ler e escrever mora no Nordeste, totalizando 5,1 milhões. Em seguida, aparece o Sudeste, que abriga 2,1 milhões (22,8%) dos analfabetos do país.

A Pnad Contínua Educação retrata o panorama educacional da população do Brasil, com os seguintes indicadores: analfabetismo, nível de instrução e número médio de anos de estudo, taxa de escolarização, abandono escolar de pessoas de 14 a 29 anos, entre outras abordagens.

Analfabetismo nas regiões do Brasil

O Nordeste e o Norte apresentaram as taxas de analfabetismo mais elevadas — 11,2% e 6,4%, respectivamente —, entre pessoas com 15 anos ou mais. Enquanto esses dados eram significativamente menores no Centro-Sul do Brasil.

Apesar da queda considerável de 0,5 ponto percentual, entre 2022 e 2023 (passando de 11,7% para 11,2%), o Nordeste é a única região que ainda não conseguiu cumprir a Meta 9, presente no Plano Nacional de Educação (PNE) — que prevê a redução da taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais para 6,5%.

O Brasil atingiu essa meta intermediária em 2017, enquanto Sul, Sudeste e Centro-Oeste alcançaram esse feito desde 2016. O Norte só cumpriu a meta 9 do PNE em 2022.

Metrópoles

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