Economia

Preço caro: Valor da cesta básica em João Pessoa tem variação de quase 130%

A variação nos preços dos alimentos que compõem a cesta básica pode chegar a 129,50% nos supermercados da Capital, segundo registra pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor que encontrou a massa para cuscuz flocão São Braz 500g oscilando entre R$ 1,39 (O Cestão – Geisel) e R$ 3,19 (Mateus – Altiplano), diferença de R$ 1,80.

O levantamento do Procon-JP foi realizado no dia 12 de dezembro em 15 estabelecimentos e traz preços de 72 produtos como óleo, feijão (carioquinha e preto), arroz parboilizado, café, macarrão, massa para cuscuz, açúcar, sal, leite em pó e em caixa, margarina, manteiga e biscoitos doces e salgados.

A maior diferença de toda pesquisa ficou com o leite em pó integral Ninho 750g, R$ 8,00, com o preço do produto sendo praticado entre R$ 28,99 (O Cestão – Geisel) e R$ 36,99 (DoDia – Bessa), variação de 27,60%.

Mais variações – Outras duas grandes variações foram encontradas na margarina Deline 250g, 100,40%, com preços entre R$ 2,49 (Manaíra – Manaíra) e R$ 4,99 (DoDia – Bessa), diferença de R$ 2,50; e no litro do leite integral UHT (caixa) Italac, 79,20%, com preços entre R$ 3,99 (Assaí Atacadista – Epitácio Pessoa) e R$ 7,15 (Varejão – Varjão), diferença de R$ 3,16.

Mais diferenças – O Procon-JP registra, ainda, outras diferenças significativas, como no preço da manteiga Betânia 200g, R$ 3,90, que está oscilando entre R$ 11,79 (Varejão do Preço – Rangel) e R$ 15,69 (Carrefour – Bancários), variação de 33,08%, seguido do café moído Melita 250g, R$ 3,60, com preços entre R$ 6,39 (Assaí Atacadista – Epitácio Pessoa) e R$ 9,99 (Latorre – Torre), variação de 56,34%.

Estabelecimentos visitados – A pesquisa visitou os seguintes supermercados: São João (Centro); Varejão (Varjão); Menor Preço (Bairro dos Estados); Assaí Atacadista (Epitácio Pessoa); Manaíra (Manaíra); Bemais e Carrefour (Bancários); Assis (Mangabeira VIII, Cidade Verde); DoDia (Bessa); O Cestão e Super Box Brasil (Geisel); Pague Bem Menos (Valentina); Varejão do Preço (Rangel); Latorre (Torre); e Mateus (Altiplano).

Para conferir a pesquisa completa acesse o portal da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Extrema pobreza no Brasil cai pela 1ª vez desde o início da pandemia

Pobreza aumenta e atinge 54,8 milhões de pessoas no BrasilFoto: Sérgio Lima/Poder360

O percentual de brasileiros em situação de extrema pobreza caiu em 2022 pela 1ª vez desde o início da pandemia, em 2020. Passou de 9% em 2021 para 5,9% no último ano, enquanto a pobreza teve queda de 36,7% para 31,6% no mesmo período. Os dados são da SIS (Síntese de Indicadores Sociais) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano passado, o Brasil teve 67,8 milhões de pessoas na pobreza e 12,7 milhões na extrema pobreza, segundo o instituto. O recuo em relação a 2021 foi de 10,2 milhões e 6,5 milhões, respectivamente. A série histórica do IBGE foi iniciada em 2012.

Apesar da queda em relação a 2021, o percentual de pessoas pobres no Brasil se manteve acima do nível de 2020 (31%). Foi igual ao percentual de 2015, quando começou a haver um aumento, depois de anos de queda. O nível de 2022 foi mais baixo que o de todos os anos de 2016 (33,7%) a 2019 (32,5%).

Já a extrema pobreza teve o menor índice no ano passado desde 2015 (5,6%), quando o país começou a registrar um aumento da taxa. Os níveis mais baixos da série histórica foram os de 2014, tanto para a pobreza (30,8%) quanto para a extrema pobreza (5,2%). Já os mais altos foram os de 2021 –ano mais grave da crise sanitária da covid no país.

alt

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

A cada dez brasileiros, oito estão endividados, mostra pesquisa

Pesquisa do Instituto Locomotiva aponta que oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas e um terço têm dívidas em atraso. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7) no relatório Raio-x dos Brasileiros em Situação de Inadimplência. Os índices, que haviam piorado significativamente durante a pandemia da covid-19, já recuaram, mas ainda são elevados, segundo o relatório.

Para averiguar como anda o cenário de inadimplência no país, a entidade realizou 983 entrevistas pela internet. O questionário foi aplicado entre 11 e 22 de setembro, entre homens e mulheres de todos os estados.

O instituto buscou compreender quais as circunstâncias ligadas à falta de pagamento em dia das contas. A intenção foi identificar a origem das dívidas contraídas, mas também capturar percepções dos brasileiros sobre a perspectiva que têm no horizonte quanto quitar os débitos e também verificar como a inadimplência afeta a vida pessoal dos brasileiros e como os círculos sociais influenciam no modo como as pessoas conduzem sua vida financeira.

O que continua abrindo mais brechas para a inadimplência é o cartão de crédito, de acordo com a pesquisa. O cartão foi a fonte de 60% dos débitos em aberto neste ano, porcentagem que superou a de 2022, de 56%.

Deixar de liquidar dívidas junto a bancos e financeiras e empréstimos e financiamentos também tem sido um desafio para grande parte dos brasileiros. Uma parcela de 43% lida com isso atualmente, proporção que subiu em relação ao ano passado, quando era de 40%.
Os brasileiros também acumulam dívidas do cheque especial (19%); de contas de serviços básicos, como luz, gás e água (17%); de impostos, como IPVA e IPTU (15%); de celular (14%); e compras feitas em lojas de departamento (12%).

Contas pendentes de assinaturas de internet e TV a cabo respondem por 10% e são seguidas na lista pelas ligadas a planos de saúde (6%); mercado (5%); mensalidades em escolas (4%); taxas de condomínio (4%); fabricantes de produtos que a pessoa revende (3%); lojas de materiais esportivos (1%); e outros (2%).

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Com volta de imposto federal e alta de ICMS, combustíveis ficam mais caros no início de 2024

Gasolina e diesel da Petrobras ficam mais baratos para distribuidoras a  partir de hoje | Economia | G1Foto: Reprodução

Com a volta dos tributos federais, o diesel e o gás de cozinha devem ficar mais caros em R$ 0,35 e R$ 2, respectivamente, a partir de 1º de janeiro. Já em fevereiro, todos os combustíveis, incluindo a gasolina e o etanol, terão um aumento de 12,5% do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Por uma decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) publicada no Dário Oficial da União em 16 de outubro, a alíquota fixa do imposto sobre a gasolina e o etanol passará de R$ 1,22 para R$ 1,37 a partir de 1º de fevereiro. Ou seja, um aumento de R$ 0,15.

No caso do diesel e do biodiesel, a alíquota passará de R$ 0,9456 para R$ 1,0635, alta de R$ 0,12.

O imposto sobre o GLP (gás liquefeito de petróleo) e o GLGN (gás liquefeito derivado de gás natural) também será elevado, de R$ 1,2571 para R$ 1,4139 (R$ 0,16).

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Cesta de Natal com dez itens está quase 9% mais cara que no ano passado

Produtos de uma cesta de Natal, em mesa decoradaFoto: Reprodução/Ilustrativa

Na média nacional, os produtos da cesta de Naral devem ficar 8,9% mais caros do que no ano passado, segundo estimativa do setor de supermercados. Composta de dez itens, como de lombo, pernil, peru, tênder e outras aves natalinas, azeite, caixa de bombom, espumante, sidra e panetone, a cesta custa, na média nacional, R$ 294,75, segundo levantamento da Abras (a Associação Brasileira de Supermercados).

Na comparação entre as regiões do país, o menor preço foi verificado no Centro-Oeste, R$ 313,30, seguido pelo Sudeste, R$ 316,84, e pelo Norte, R$ 320,43. As cestas de Natal mais caras foram encontradas no Sul (R$ 333,44) e no Nordeste (R$ 321,65).

Considerando os valores de 2022, a maior variação é registrada na região Sudeste, com aumento de 12,2%. Depois vêm o Sul, com alta de 10,7%, e o Centro-Oeste, com avanço de 9,7%. As cestas do Nordeste e do Norte variaram 7,9% e 4,6%, respectivamente.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Inadimplência de empresas bate recorde em outubro, diz Serasa

Foto: Sergio Lima/Poder 360

O Brasil registrou recorde de empresas inadimplentes em outubro de 2023. Foram 6,64 milhões de companhias com dívidas fora do prazo no período, segundo dados da Serasa Experian.

Em 1 ano, o crescimento de empresas inadimplentes foi de 4,79%. Na comparação com o mesmo mês de 2019, no pré-pandemia, a alta foi de 10,49%.

O avanço contínuo do número de pessoas jurídicas inadimplentes é visto desde maio de 2023.

Leia a série no infográfico abaixo:

alt

As dívidas somaram R$ 125,8 bilhões. O valor médio de cada débito é de R$ 18.957.

Para os pequenos negócios, a inadimplência também é recorde. Atingiu 5,92 milhões de corporações do segmento em outubro de 2023 e representam 89,1% de todas as pessoas jurídicas.

A maior parte (69,5% em setembro) dos empregos do Brasil é criada pelo pequeno negócio. As micro, pequenas e médias empresas são maioria de 94% no país, segundo dados do governo federal. As dívidas negativadas afetam todos que dependem do setor.

Com informações Poder 360, por Gabriel Benevides

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

PREÇO CARO: Confira pesquisa sobre mensalidade escolar que pode custar até R$ 2,9 mil em João Pessoa

Veja pesquisa do Procon-JP sobre mensalidades em João Pessoa

 

Dezembro chegou e a procura por escolas privadas com ensino de qualidade e preço justo também. E para facilitar os pais e responsáveis nesta escolha, o Procon de João Pessoa divulgou uma pesquisa com preços de mais de 32 instituições. De acordo com o levantamento, a mensalidade chega a ser encontrada por mais de R$ 2,9 mil na capital paraibana.

A pesquisa do Procon abrange os valores encontrados para os níveis Infantil, Fundamental I e II e Médio. O levantamento foi realizado nos dias 29 e 30 de novembro.

Escolas visitadas – Foram pesquisadas 33 unidades de ensino: Kairos, QI, Lourdinas e Colégio Vila (Epitácio Pessoa); Colégio Marista Pio X, Anglo Colégio e Curso e Conecta Smart School (Tambiá); Meta 1, Construir, João Machado, Interactivo e Pio XI (Bessa); GGE, Evolução e Motiva – Ensino Médio (Miramar); Ethos e Neogenesis Colégio e Curso (Centro); 1º Mundo e IE (Torre); Sistema de Ensino Conviver, Século e HBE (Bairro dos Estados); Colégio Apoio e Polígono (Jardim Cidade Universitária); Motiva (Tambaú); Comecinho do Saber (Bancários); IPI (Valentina); Centro Educacional Brasileiro (Mangabeira VIII); Evoluir (Cristo); Vida Escola e Iso (Jardim Oceania); Escola Adventista (Cabo Branco); Centro Educacional Cauê (Geisel); e Escola Internacional Cidade Viva (Aeroclube).

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Paraíba gera saldo de 3,7 mil vagas com carteira assinada em outubro, aponta Caged

Carteira de Trabalho – (Foto: Ilustrativa/Marcelo Camargo)
Pelo quarto mês consecutivo, o mercado de trabalho da Paraíba mantém saldo positivo na geração de emprego com carteira assinada. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados, nesta terça-feira (28), mostram que foram admitidos 16.801 trabalhadores contra 13.028 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 3.773 postos formais.

 

Sobre outubro do ano passado, quando foi gerado um saldo de 1.299 vagas, a expansão do saldo de empregos na Paraíba para outubro deste ano (3.773) foi expressiva ao alcançar o crescimento de 190,45%, uma diferença de 2.474 postos a mais.
Outro índice importante da Paraíba no mês de outubro com destaque nacional foi o índice de crescimento relativo, que se refere à alta em relação ao estoque de empregos acumulados até o mês anterior (463.653). A Paraíba atingiu o segundo melhor índice entre 27 unidades federativas, com alta de 0,81%. O Estado atingiu média no indicador bem acima da média Região Nordeste (0,50%) e do País (0,43%), enquanto Alagoas (1,02%) liderou no País.

 

SETORES QUE MAIS CONTRIBUÍRAM – Todos os cinco setores tiveram saldo positivo em outubro no Estado da Paraíba, sendo o setor de serviços o destaque com saldo de 1.199 vagas, seguido logo atrás pelo comércio com 1.035 vagas e o da construção (946). Os saldos dos setores da indústria (341) e agropecuária (252) completam a lista dos setores que mais geraram empregos.

 

NO ACUMULADO DO ANO – No acumulado de janeiro a outubro, a Paraíba gerou um saldo de 17.176 postos de empregos, resultado da diferença de 170.059 empregos criados contra 152.883 desligamentos. Atualmente, a Paraíba tem um estoque, incluindo os cinco setores (serviços, comércio, indústria e agropecuária) de 467.490 empregos.
CENÁRIO REGIONAL – A região Nordeste apresentou o terceiro saldo positivo de outubro (36.647 postos), ficando atrás das regiões Sudeste (96.576 postos) e Sul (37.742). As outras duas regiões vieram depois bem depois: Norte (10.223) e Centro-Oeste (10.013). Em outubro, o país fechou o mês com um saldo de 190.366 vagas formais de trabalho. No período, houve 1,94 milhão de admissões e 1,75 milhão de desligamentos.
Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Governo Lula envia projeto ao Congresso para BNDES voltar a financiar obras no exterior

ImagemFoto: Claudia Daut/Reuters

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) envia nesta segunda-feira (27) ao Congresso Nacional um projeto de lei para autorizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a retomar os financiamentos a obras e outros serviços prestados por empresas brasileiras no exterior.

Esse tipo de crédito está suspenso desde 2016, quando grandes construtoras do país beneficiadas pela linha passaram a ser investigadas na Operação Lava Jato.

No passado, a modalidade serviu para bancar obras controversas, como o metrô de Caracas, na Venezuela, e o Porto de Mariel, em Cuba —cuja dívida o país diz hoje não ter como pagar. O grupo dos dois países mais Moçambique deve hoje US$ 463 milhões ao banco de fomento, equivalente a R$ 2,27 bilhões na cotação da última sexta-feira (24).

Folha de S. Paulo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Brasil

Desoneração da folha: Setores afetados dizem que veto de Lula ameaça empregos e investimentos

Desoneração da folha só é boa se gerar emprego”, diz presidente do SMetal

Com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha de pagamento, os setores afetados avaliam que terão de fazer demissões e congelar investimentos, caso a decisão não seja derrubada no Congresso. A medida é voltada para os 17 segmentos que mais empregam no país e que são responsáveis por 9 milhões de empregos.

Enquanto o setor produtivo aguarda a decisão dos parlamentares — deputados e senadores já se articulam para derrubar o veto —, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que vai apresentar ao presidente Lula uma medida para substituir a desoneração após a volta da Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai.

A previsão de retorno é dia 5 de dezembro. Ele afirmou, porém, que a solução será via Congresso e que só deverá ser apreciada após a aprovação da Reforma Tributária e da medida provisória (MP) que trata da subvenção do ICMS:

— Vamos apresentar medidas de compensação ao presidente e ao Congresso, e explicar as razões do veto. Primeiro, vamos aguardar o Congresso apreciar a Reforma Tributária e o fim da subvenção ao ICMS nos estados. Vamos respeitar o tempo do Congresso para ir digerindo essas mudanças sobre o gasto tributário.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal de empresas que são intensivas em mão de obra, de 20%, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Essa troca reduz custos com contratações para atividades como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, fabricação de veículos, tecnologia e transporte. Se o veto do presidente não for derrubado, a medida terminará no fim deste ano.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.