Economia

Paraíba tem rombo fiscal de R$ 700 milhões de reais e vai fechar 2024 no vermelho

O que fazer para seu negócio fechar o ano no azul? - GFCriativaFoto: Reprodução

Um estudo da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) aponta que a Paraíba tem um déficit orçamentário de R$ 700 milhões e que vai fechar o ano no vermelho.

De acordo com o estudo da federação, os estados brasileiros devem apresentar um déficit orçamentário de R$ 29,3 bilhões em 2024. A estimativa é que, das 27 unidades federativas, 23 delas – incluindo o Distrito Federal –, fechem o ano no vermelho.

Governo contesta

De acordo com a gestão estadual, a Paraíba teve resultado orçamentário superavitário em R$ 888 milhões somente no primeiro quadrimestre deste ano.

Além disso, segundo o secretário estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão da Paraíba, Gilmar Martins de Carvalho Santiago, a expectativa é de que o estado feche 2024 com um superávit orçamentário em torno de R$ 900 milhões.

Metrópoles

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Economia

Crise no RS faz Brasil importar arroz, que será vendido a R$ 4 o quilo

Preço do arroz dispara e assusta consumidores - CBN Campinas 99,1 FMFoto: Kwangmoozaa/Getty Images

O governo federal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), se prepara para comprar, nesta terça-feira (21/5), o primeiro carregamento de arroz importado da safra 2023/2024. A compra foi decidida após perdas de produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas.

Ao todo, serão compradas 104.035 toneladas do produto. O teto de gastos para a compra de arroz importado pelo governo é de R$ 416,14 milhões. O produto deve chegar na mesa do consumidor brasileiro por no máximo R$ 4 o quilo.

“O arroz que vamos comprar terá uma embalagem especial do governo federal e vai constar o preço que deve ser vendido ao consumidor. O preço máximo ao consumidor será de R$ 4 o quilo”, informa o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Vale lembrar que, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou a Conab, órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a importar até um milhão de toneladas de arroz, caso seja necessário.

Metrópoles

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Economia

Pesquisa: Litro da gasolina é vendido por até R$ 5,92 em JP

Imagem ilustrativa – (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de João Pessoa (Procon-JP) divulgou, nesta quinta-feira (16), mais uma pesquisa de combustíveis para servir de base ao consumidor na hora de abastecer. De acordo com o levantamento, realizado quarta-feira (15), o preço médio do litro de gasolina comum é vendido a R$ R$ 5,778 e a aditivada a R$ 5,924. Clique aqui e confira a pesquisa completa.

O levantamento mostra ainda que o preço médio do álcool comum é praticado a R$ 4,193, o diesel comum a R$ 5,671 e do Diesel tipo S10 a R$ 5,745. Já o Gás Natural tem média de R$ 4,720.

O menor preço encontrado pelo Procon-JP pelo litro da gasolina comum para o pagamento em dinheiro foi de R$ 5,67 (Elesbão – Millenium, em Água Fria), e o maior de R$ 5,89 (posto Santa Rita – Mangabeira e posto Cowboy – Valentina). A gasolina aditivada tem valor mínimo praticado em R$ 5,23 (Jesus de Nazaré – Castelo Branco) e máximo em R$ 6,13 (Select – Tambaú).

O Procon-JP visitou 115 postos de combustíveis em diversos bairros da Capital e verificou que, no litro da gasolina comum, apenas um posto aumentou o preço, nove diminuíram e 97 mantiveram. Já referente a gasolina aditivada, um estabelecimento aumentou, oito diminuíram e 55 mantiveram.

Álcool- O menor valor do preço do litro com álcool comum é de R$ 4,12 (Ferrari, na Avenida Irineu Pinto – Centro) e maior de R$ 4,70 (posto Cidade – Cidade Universitária).  O Procon-JP registrou aumento no preço do álcool em três estabelecimentos, enquanto nove diminuíram e 93 mantiveram.

Diesel comum e S10 – Na pesquisa, o menor preço do Diesel comum é R$ 5,53 (posto Frei Damião – Ipês e posto Independência – Tambiá). O valor máximo é de R$ 5,89 (posto FX – Bessa). Quanto ao S10, o levantamento constatou que o menor valor praticado é de R$ 5,64 e foi encontrado em seis postos: Expressão – Centro, Torre e Brisamar (Av. Ruy Carneiro); Triunfo – Torre; Epitácio Pessoa – Tambauzinho e Santa Ana – Varjão. Já o valor máximo encontrado, de R$ 6,19, é praticado em apenas um posto (Select – Tambaú).

Os preços do litro do Diesel comum se mantiveram sem alteração, sem registro de aumento ou diminuição, em 14 postos. No caso do S10, um posto aumento o valor praticado, quatro diminuíram e 97 mantiveram.

Gás Natural – O produto tem valor fixado em R$ 4,72 nos postos pesquisados e não apresentou nem reajuste ou redução.

Confira a pesquisa completa acessando os sites da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br

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Economia

Carros elétricos: Frota cresce 163% no primeiro trimestre, na Paraíba

 

A frota de carros elétricos aumentou mais de duas vezes e meia na Paraíba entre março de 2022 a março de 2024, segundo os dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Este é o quarto maior crescimento na frota de veículos elétricos no Nordeste em dois anos. De acordo com o levantamento, são mais de 2500 veículos eletrificados rodando no estado, onde 57% estão registrados apenas na capital, João Pessoa.

 

Os números levam em conta também os modelos híbridos, que possuem outros combustíveis além da eletricidade para a propulsão de seus motores. A pesquisa comprova o pleno crescimento da procura por esse tipo de automóvel, que ainda representa apenas 0,16% da frota total do estado. Porém, condições especiais de financiamento têm mudado esse cenário rapidamente.

 

De olho nesse público, instituições financeiras estão fomentando o desenvolvimento sustentável e incentivando a adesão de meios de transporte movidos a energia limpa através de linhas de crédito exclusiva para veículos híbridos e elétricos.

 

Para alguns especialistas, os avanços na tecnologia dos carros elétricos, como maior autonomia, tem levado a uma maior confiança por parte dos consumidores, estimulando o aumento nas vendas e financiamentos desses veículos.

 

Símbolos de consumo consciente, os carros elétricos oferecem benefícios significativos, incluindo zero emissões de poluentes, menor dependência de combustíveis fósseis, custos operacionais mais baixos devido à menor manutenção e energia mais barata, além de um desempenho suave e silencioso. Incentivos fiscais e tecnologia avançada também tornam sua adoção mais atraente. Esses fatores combinados têm se tornado uma escolha sustentável e econômica cada vez mais para muitos consumidores paraibanos.

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Economia

Setor de transportes teme aumento no combustível após reforma tributária

A reforma tributária, um dos pilares do Governo Lula, foi aprovado em dezembro do ano passado, com promessas de reduzir impostos para itens da cesta básica, descontos em produtos de saúde e cashback para famílias carentes. Entretanto, a regulamentação segue com divergências em Brasília e uma delas é referente ao setor de transportes, principalmente de caminhões.

Apesar de diversos pontos gerais terem sido aprovados pelos deputados e senadores, algumas entidades questionaram detalhes da nova medida, que tem previsão de aprovação neste ano. Uma das reivindicações mais importantes é referente ao valor do combustível, que é de suma importância para a malha rodoviária do país.

O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog-NE), Arlan Rodrigues, revelou que o setor possui créditos referentes ao pagamento de combustíveis, no qual se refere como “um fôlego” nas contas.

Contudo, de acordo com a reforma tributária aprovada, os créditos poderão ser extinguidos. Ou seja, as empresas terão que abrir o bolso e aumentar o valor de investimento para comprar o principal insumo dos caminhões, o diesel. E para Arlan Rodrigues não tem outro caminho: qualquer aumento será rescindido no frete e no preço dos alimentos.

“Toda política implementada no Brasil, relacionada à combustível, está diretamente intercedendo no nosso dia a dia. E ao interceder no nosso dia a dia, intercede também na vida de qualquer cidadão. Na sua vida, na minha vida, porque aumenta, a gente tem que repassar. Diminuição a gente fala muito pouco, porque a política não permite”, apontou o presidente.

Categoria atenta

Por conta disso, Arlan também revelou que o setor não só nordestino, mas também de todo o país, está se mobilizando para debater sobre a reforma tributária, seja para disputar condições ou trabalhar encima das consequências positivas e negativas da nova política. Nessa última semana, houve uma reunião em Brasília, que durante todo o período discutiu essa questão.

“A preocupação agora, nesse momento, muito mais que política que a Petrobras vem tratando, a política de preços, é a questão tributária. Aí há uma implicação muito maior do que o próprio movimento de aumento de preços”, revelou o presidente Arlan Rodrigues.

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Economia

Paraíba é o estado com o menor percentual de famílias com contas em atraso no País, diz CNC

Foto: Reprodução

Com 5,5%, a Paraíba é o estado com o menor percentual de famílias com contas em atraso do país. No entanto, ocupa o 12° lugar no ranking de famílias endividadas. O dado é da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), (veja aqui) divulgada na terça-feira (7). O Amazonas, com 49,7% das famílias com contas em atraso é o segundo lugar da lista.

Ainda no recorte por Estado, o Paraná apresentou o maior nível de endividamento no mês de abril de 2024 (90,3%). É seguido por Roraima (89,3%) e Minas Gerais (89,1%). O menor percentual foi registrado em Alagoas (63,8%) e Mato Grosso do Sul (64,6%), respectivamente.

Brasil

O percentual de famílias brasileiras endividadas em abril foi de 78,5%. Representa alta de 0,4 p.p. ante março, quando a taxa era de 78,1%. É o 2º mês de consecutivo de alta.

Dentre os endividados, 28,6% disseram já ter dívidas pendentes e 12,1% declararam não ter condições para quitar os débitos. O percentual de pessoas que se consideram “muito endividadas” subiu para 17,2% em abril. É o maior desde janeiro.

Segundo o levantamento, 20,7% dos consumidores chegaram em abril com mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas –aumento de 0,8 ponto percentual ante o mesmo mês de 2023.

Dentre o total de endividados, 47,4% estão com dívidas atrasadas por mais de 3 meses.

De acordo com a pesquisa, as famílias que recebem até 3 salários mínimos são as mais atingidas. Dentre essas, 80,4% estão endividadas, 35,8% estão com contas atrasadas e 16% disseram que não tem condições de quitar os débitos.

Para sair do endividamento, as famílias recorrem a alternativas. Como resultado, o cartão de crédito obteve a maior participação no volume de endividados no mês, sendo utilizado por 87,1% do total de devedores –aumento de 0,3 p.p. na comparação com o mesmo mês de 2023 e de 0,2 p.p. ante março de 2024.

Poder 360

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Economia

Varejo da Paraíba registra terceiro maior crescimento do País, revela IBGE

O volume de vendas do varejo da Paraíba registrou crescimento de 10% em março, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Os três Estados com maiores altas foram Amapá (14,9%), Bahia (11,1%) e a Paraíba (10%), enquanto o País apresentou alta de 5,7%.

A Paraíba encerrou o primeiro trimestre deste ano com alta de 8,2%, acima da média nacional (5,9%). Os maiores crescimento do País foram Amapá (14,9%), Bahia (11,4%), Mato Grosso do Sul (9,7%), Maranhão (9,2%), Ceará (9,1%) e a Paraíba (8,2%).

COMÉRCIO AMPLIADO – No indicador do comércio varejista ampliado –, que inclui atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo –, a Paraíba apresentou crescimento 7,1% no primeiro trimestre, enquanto a média do País ficou em 4,6%. Na comparação de março sobre o mesmo mês do ano passado, a Paraíba cresceu 3,5% no varejo ampliado.

ATIVIDADES QUE PUXARAM – Em relação a março de 2023, os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram as maiores alta. O setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o oitavo mês consecutivo de resultado positivo nesta comparação. Outro desempenho favorável é o do grupo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que – por 13 meses consecutivos – registra avanços na mesma comparação.

Já no comércio varejista ampliado, o segmento material de construção e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foram os destaques.

MAIS SOBRE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista.

Iniciada em 1995, a PMC traz resultados mensais da variação do volume e receita nominal de vendas para o comércio varejista e comércio varejista ampliado (automóveis e materiais de construção) para o Brasil e Unidades da Federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra

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Economia

​João Pessoa registra segunda maior valorização de imóveis do país

Foto: Governo da Paraíba

No mês de abril João Pessoa manteve o crescimento e apresentou a segunda maior valorização de imóveis residenciais entre as capitais analisadas pelo Índice FipeZAP. A alta foi de 1,52%, inferior apenas a Curitiba (2,18%). Ao longo deste ano, o percentual de valorização na capital paraibana alcança 5,08% e chega a 10,48% no acumulado dos últimos 12 meses.

O valor do metro quadrado que era de R$ 6.173 no mês de março, passou para R$ 6.267 em abril. A maior valorização foi no bairro do Bessa, com 18,8% de crescimento, seguido por Aeroclube (16,8%), Brisamar (16,1%) e Jardim Oceania (15,5%). O bairro do Cabo Branco mantém o metro quadrado mais caro da cidade (R$ 9.784 /m²), enquanto o bairro do Castelo Branco teve desvalorização de 26,9%.

“O Brasil reconhece o que já sabíamos: João Pessoa é uma cidade encantadora, com uma orla espaçosa perfeita para atividades ao ar livre. Conversando com pessoas de outros estados, a gente percebe que nossa cidade passou de praticamente desconhecida para quase uma unanimidade em termos de intenção de moradia. O plano diretor urbano, que protege a orla de grandes construções, preserva a beleza natural da cidade e oferece vistas panorâmicas deslumbrantes, como as proporcionadas pelos empreendimentos da Eco Construtora.

No país, houve discreta aceleração, com crescimento de 0,66% em abril. comparativamente, o último incremento mensal foi maior entre imóveis com apenas um dormitório (+0,72%), contrastando com o avanço relativamente menor entre unidades à venda que contavam com quatro ou mais dormitórios (+0,53%).

Em termos de abrangência, a alta mensal nos preços dos imóveis foi compartilhada por 46 das 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo 15 das 16 capitais que integram o cálculo: Curitiba (+2,18%); João Pessoa (+1,52%); Maceió +1,40%); Recife (+1,24%); Florianópolis (+1,21%); Belo Horizonte (+1,11%); Fortaleza (+0,93%); Brasília (+0,73%); Salvador (+0,71%); Manaus (+0,69%); Goiânia (+0,65%); São Paulo (+0,59%); Campo Grande (+0,49%); Vitória (+0,29%); e Rio de Janeiro (+0,18%). Em Porto Alegre, diferentemente, os preços residenciais recuaram 0,11% em abril.

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Economia

Venda de arroz é limitada em supermercados do país

Foto: Reprodução

Usuários das redes sociais começaram a publicar fotos de anúncios de supermercados que estão limitando a compra de arroz em suas unidades.

Essa restrição tem como objetivo evitar a falta do produto nas prateleiras, principalmente em meio às enchentes que têm ocorrido no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

Uma das redes de supermercados mais populares do estado de Minas Gerais, o Supermercados BH, informou à Folha de S. Paulo, que implementou medidas preventivas para garantir um suprimento contínuo de arroz. Nas unidades da rede, os clientes estão limitados a comprar no máximo cinco pacotes de arroz. A rede afirma que não haverá falta do produto em suas lojas.

A rede Mart Minas, também em Belo Horizonte, adotou uma medida semelhante, permitindo aos clientes comprar no máximo cinco fardos de arroz, o equivalente a 30 pacotes. O objetivo é garantir que o fornecimento seja distribuído de forma equitativa, permitindo que todos os clientes tenham acesso ao arroz necessário para atender às suas demandas.

Venda de arroz limitada em outros estados

Usuários do Twitter também compartilharam fotos de supermercados em outros estados, como Ceará e Espírito Santo, adotando essa mesma medida. No entanto, não há relatos de grandes redes orientando suas unidades a restringir a compra de arroz.

O que diz o ministro da Agricultura

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a compra será realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), diretamente do mercado externo.

O ministro acredita que a maior parte desse arroz será proveniente dos países membros do Mercosul, como Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, devido aos menores custos e à proximidade geográfica.

O Antagonista

 

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Economia

Vendas do comércio ficam estáveis em março, revela pesquisa do IBGE

Movimento de vendas de brinquedos para o Dia das Crianças, comércio varejista nas ruas do Polo Saara, centro do Rio de Janeiro. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro ficou estável em março de 2024 (0,0%), na comparação com fevereiro, quando registrou alta de 1,0%. A média móvel subiu 1,2% no trimestre concluído em março. Em relação ao mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo alcançou 5,7%.

No acumulado do ano, as vendas avançaram 5,9%, mas nos últimos 12 meses, a elevação é de 2,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A PMC indicou, ainda, que, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, houve queda de 0,3% em março. No entanto, se comparado com março de 2023, o recuo ficou em 1,5%.

Sete das oito atividades do varejo pesquisadas apresentaram resultado negativo. Apesar disso, segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos,  quatro delas ficaram estáveis estatisticamente entre  0% e -0,5%. “Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez”, disse texto publicado pelo IBGE.

A maior queda do mês ficou com o grupamento de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que recuou 8,7% em relação a fevereiro. O gerente da pesquisa observou que esse grupo vinha de uma base mais alta, especialmente conquistada em janeiro. O novo momento de valorização do dólar foi um movimento que contribuiu para o resultado. “É algo muito influente nesse setor por conta das importações. Sempre que o dólar sobe em relação ao real, naturalmente há um aumento de preços que acaba afugentando a demanda neste grupo”, indicou.

O setor de móveis e eletrodomésticos registrou a segunda maior queda (-2,4%). O grupamento apresentava resultados positivos nos últimos meses, ao contrário do desempenho do ano passado, quando a crise de lojas de departamentos, que reduziu lojas físicas de grandes cadeias, influenciou as atividades. “Como o setor teve um Natal menos intenso, acabou apostando no aumento de promoções, o que fortaleceu as vendas de janeiro e fevereiro. Com essa base mais alta, em março a pesquisa registrou esse rebatimento”, disse.

Recuos e alta

As outras quedas foram notadas nos grupamentos livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,6%). Já entre os que tiveram taxa negativa, mas ficaram estatisticamente estáveis, estão os setores de tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,1%).

O único a registrar alta em março (1,4%) foi o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria. A atividade foi a terceira com mais peso na pesquisa do IBGE e, com isso, o crescimento do grupo contribuiu para a estabilidade e compensou as quedas em atividades com menos influência.

“Além disso, é um crescimento em cima de uma alta ainda mais forte em fevereiro. E com a diferença: é um resultado mais ancorado em higiene pessoal, como cosméticos e perfumaria, do que em saúde e produtos farmacêuticos, como aconteceu em fevereiro”, observou.

Em relação a março de 2023, as vendas no varejo cresceram 5,7% se comparadas ao mesmo período do ano passado. Houve queda em cinco das oito atividades: livros, jornais, revistas e papelaria (-16,2%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-12,4%), combustíveis e lubrificantes (-4,9%), móveis e eletrodomésticos (-4,0%) e tecidos, vestuário e calçados (-0,9%).

Em movimento contrário, os setores de outros artigos de uso pessoal e doméstico (13,1%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,4%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,6%) apresentaram alta.

O setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou o oitavo mês consecutivo de resultado positivo nesta comparação. A atividade foi a principal influência no indicador: 4,6 pp (pontos percentuais) do total de 5,7%.

Outro desempenho favorável é o do grupo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que – por 13 meses consecutivos – registra avanços na mesma comparação. A última queda foi em fevereiro de 2023 (-0,5%). “A alta de março contribuiu em 1,2 pp para o total do varejo, segunda maior influência no campo positivo para o mês de março”, indicou o IBGE.

Varejo ampliado

No comércio varejista ampliado, o segmento material de construção teve queda de 9,4% e o de atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo de 23,0%. Em comportamento diferente, a atividade de veículos e motos, partes e peças cresceu 1,8% em igual comparação.

Resultados positivos

A pesquisa mostrou, ainda, que 16 das 27 unidades da federação (Ufs) tiveram resultados positivos na comparação de março de 2024 com fevereiro. Os mais representativos foram Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Entre as 11 unidades que tiveram taxas negativas, os destaques foram Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).

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Blog do BG PB com Agência Brasil

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