Economia

Banco Central eleva projeção da inflação para 2024 e 2025

Foto: Reprodução

O Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 27, indica aumento na estimativa de inflação, passando de 3,5% para 4,0% em 2024 e de 3,2% para 3,4% em 2025. O documento também revisou a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 de 1,9% para 2,3%.

O relatório do BC destaca que a inflação acumulada em 12 meses caiu de 4,5% em fevereiro para 3,9% em maio. No entanto, as expectativas dos analistas econômicos para a inflação voltaram a subir, afastando-se da meta de 3%.

Segundo o BC, uma maior inflação global e uma inflação de serviços mais alta do que o esperado podem dificultar o controle da inflação no Brasil. Por outro lado, um crescimento econômico global mais lento e políticas monetárias restritivas poderiam ajudar a reduzir a inflação no país.

O Conselho Monetário Nacional estabeleceu uma meta de inflação de 3% para 2024, 2025 e 2026, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo (1,5% a 4,5%).

Na quarta-feira 23, o governo publicou um decreto que estabelece a meta contínua para a inflação a partir de janeiro de 2025. Com isso, o IPCA, índice oficial de inflação, passará a ser medido continuamente, em vez de anualmente.

Revista Oeste

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Economia

Risco-país aumenta no Brasil; investidores estrangeiros já retiraram R$ 42,4 bilhões no ano

EMBI

O risco-país é calculado pelo Credit Default Swap (CDS) de 5 anos e avalia as chances de calote. (Imagem: Unsplash/Firmbee.com)

risco-país do Brasil, que é usado para medir os riscos de investimentos em uma determinada economia, aumentou nos primeiros seis meses do ano, segundo um levantamento da Guide Investimentos.

Os dados mostram que, entre 1º de janeiro e 13 de junho, o indicador subiu 24,68 pontos, totalizando 157,52 pontos.

Vale lembrar que, desde o começo de 2024, as expectativas do mercado para inflação e taxa de juros pioraram. O Relatório Focus desda semana, por exemplo, aponta para alta de 3,96% para 3,98% na projeção do Índice de Preços ao Consumidos Amplo (IPCA) de 2024, além de uma taxa terminal da Selic em 10,50%.

Com isso, o Brasil registra a segunda maior alta entre os 22 países analisados, ficando abaixo da Colômbia, que viu o seu índice subir 34,50 pontos, totalizando 192,33. Já a África do Sul completa o pódio quando o assunto é variação: a diferença é de 20,15 pontos, com o risco-país passando de 202,16 para 222,31 pontos.

No ano passado, o risco-país do Brasil caiu 121,84 pontos, passando de 254,27 pontos em 02 de janeiro para 132,43 pontos em 29 de dezembro.

O risco-país é calculado pelo Credit Default Swap (CDS) de 5 anos e avalia o risco de calote na contratação de um empréstimo. Neste sentido, a nação com o maior risco é a Argentina, que registra 1.289,55 pontos.

Veja o ranking de risco-país

País Pontuação risco-país
Argentina 1.289,56
Grécia 287,22
Turquia 269,29
África do Sul 222,31
Colômbia 192,33
Brasil 157,52
México 108,50
Venezuela 102,34
Peru 74,06
Indonésia 71,93
Itália 71,50
China 64,46
Áustria 61,95
Espanha 61,95
Chile 50,88
Tailândia 42,38
Portugal 37,50
França 32
Reino Unido 24,50
Japão 21,89
Irlanda 19,50
Alemanha 9

*A pontuação é referente ao dia 13 de junho de 2014

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Economia

69% dos brasileiros apoiam taxar super-ricos, diz pesquisa

Foto:Sérgio Lima/Poder360

Uma pesquisa elaborada pela empresa especializada Ipsos indica que 69% dos brasileiros são a favor de uma taxação maior das grandes fortunas concentradas pelos chamados “super-ricos”. A porcentagem de apoio do país é bem próxima da média para o G20, de 68%.

O G20 é um grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia e a União Africana. O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) costuma defender o aumento da carga tributária para as grandes fortunas a nível global.

Leia abaixo os resultados da pesquisa para o Brasil:

Poder360

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Economia

Paraíba alcança taxa de ocupação hoteleira de 85% durante o São João

Foto: Leydson Jackson

Na semana que antecede o dia de São João, 85% dos hotéis da Paraíba estão ocupados. O levantamento foi feito pelas Secretarias Municipais de Turismo, e Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).

Em João Pessoa, a ocupação hoteleira alcança 87% com previsão de ocupação máxima em alguns hotéis durante o São João. Enquanto isso, em Campina Grande, onde acontece o Maior e Melhor São João do Mundo, a taxa de ocupação atinge 90%. Já em Monteiro, no cariri do Estado, a ocupação chega a impressionantes 100%, destacando o forte apelo turístico das festividades juninas na região.

Os destaques ainda ficam para as cidades de Patos, Bananeiras e Cabaceiras, onde a média ultrapassa os 90%. Veja o gráfico abaixo:

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Economia

Lula quer ter alguém no Banco Central para controlar, diz ex-diretor do BC

ImagemFoto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer ter o controle sobre o Banco Central (BC) a despeito da autonomia formal conquistada pela instituição.

A opinião é do ex-diretor do Banco Central e consultor da A.C. Pastore, Alexandre Schwartsman, entrevistado desse fim de semana do CNN Entrevistas.

“Lula quer ter alguém no BC para controlar de alguma forma. A gente vê uma tentativa permanente de influenciar os rumos de política monetária”, disse Schwartsman.

O ex-diretor do BC e ex-economista-chefe de grandes bancos, como ABN Amro e Santander, destaca o interesse do atual governo em influenciar os rumos dos juros, mas reconhece que essa é uma característica comum a muitos políticos.

“Ao longo dos anos, a gente vê uma tentativa permanente de influenciar rumos de política monetária”, disse, ao comentar que o mundo político não entendeu “como se lida” com o BC, especialmente em um período de autonomia.

CNN Brasil

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Economia

Brasil tem o 2º maior juro real do mundo após decisão do BC

 

Os juros reais são a conta considerando a taxa de juros descontada da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato afeta a economia.

O cálculo considera tanto a inflação quanto os juros futuros, estimados pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente influencia tanto o andamento da economia quanto as decisões BC para a Selic.

Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 3,96%. Também foi considerada a taxa de juros DI a mercado dos aproximados próximos 12 meses no vencimento mais líquido (Jun/25).

CNN

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Economia

DISPAROU: Preço de bebidas tem diferença de até 246% nos supermercados de João Pessoa

Pesquisa da Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) realizada nesta terça-feira (18) encontrou variações de 2,23% a 246,43% nos preços das bebidas em supermercados da Capital.

A menor diferença foi encontrada no refrigerante Pepsi de 1 litro, com valores de R$ R$ 4,49 (Manaíra – em Manaíra) e R$ 4,59 (Rede Compras – Aeroclube / Menor Preço – B. Estados), uma diferença de R$ 0,10. Já a maior ficou com o whisky Buchanan`s Luxe 12 anos, 1000ml, vendido entre R$ 68,99 (Super Fácil Atacado – Água Fria) R$ 239,00 (Assaí Atacadista – Epitácio), com diferença de R$ 170,01.

A segunda maior variação no preço do whisky, de 213,26%, foi encontrada no Passaport de 1000ml, com valores entre R$ 34,90 (Supermercado Mateus – Altiplano) e R$ 124,99 (Super Fácil Atacado – Água Fria) e diferença de R$ 18,00. Entre os mais populares, o Black & White apresentou variação de 40,01%, oscilando de R$ 44,99 (Supermercado Cestão – Geisel) e R$ 62,99 (Supermercado Mateus – Altiplano), com diferença de R$ 18,00.

Mais variações: O refrigerante com a maior variação da pesquisa, de 58,20%, foi a Fanta de 350ml (lata), com preços variando de R$ 1,89 (La Torre – Torre) a R$ 2,99 (Cestão – Geisel e no Super Fácil Atacado – Água Fria).

Das marcas de cerveja, a Budweiser lata de 350ml é a que tem maior variação (42,55%), com preços entre R$ 3,29 (Cestão – Geisel) e R$ 4,69 (Menor Preço – B. Estados). Diferença é de R$ 1,40. Já a Império (lata de 350ml) registra a menor variação (3,04%), com valores entre R$ 3,29 (Super Box Brasil – Geisel) a R$ 3,39 (La Torre – Torre), com diferença de R$ 0,10.

Endereços pesquisados: Supermercado Cestão – Geisel; Assaí – Epitácio; Supermercado Latorre – Torre; Supermercado Menor Preço – Bairro dos Estados; Supermercado Manaíra – Manaíra; Supermercado Mateus- Altiplano; Supermercado Rede Compras – Aeroclube; Pão de Açucar- Epitácio; Super Box Brasil- Geisel; Super Fácil Atacado – Água Fria; Supermercado Carrefour – Bancários e Supermercado Bemais – Bancários.

A pesquisa foi realizada em 12 supermercados da Capital e coletou preços de 82 itens. Além de refrigerante, cerveja e whisky, a lista traz informações sobre os valores praticados em outros tipos de bebidas como rum, vodka, energético e água de coco e pode ser conferida nos sites da Prefeitura de João Pessoa – www.joaopessoa.pb.gov.br e do Procon-JP – www.proconjp.pb.gov.br.

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Economia

Em meio a críticas de Lula, BC deve manter hoje a Taxa Selic em 10,5%

ImagemFoto: Evaristo Sa/AFP

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne nesta quarta-feira (19) e deve interromper o ciclo de corte da taxa básica de juros, que vem desde agosto do ano passado, segundo a projeção de analistas do mercado financeiro.

Se confirmada a manutenção da taxa Selic, ela permanecerá em 10,50% ao ano, o menor nível desde fevereiro de 2022, ou seja, em pouco mais de dois anos. No atual patamar, a taxa brasileira é alta na comparação internacional.

A decisão do Copom, formado pela diretoria e pelo presidente da instituição, Roberto Campos Neto, será tomada em meio ao fogo cerrado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — que subiu o tom das críticas ao tamanho da taxa de juros nos últimos dias.

g1

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Brasil perde posições e se torna o sexto pior colocado em ranking mundial de competitividade

Brasil para de cair e ganha posição em ranking de competitividade global -  26/09/2017 - Mercado - Folha de S.PauloFoto: Reprodução

O Brasil caiu para a 62ª posição do Ranking Mundial de Competitividade, que avalia o cenário de 67 países.

Elaborado pelo International Institute for Management Development (IMD), em parceria, no Brasil, com o Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da Fundação Dom Cabral (FDC), o ranking analisa e compara os esforços de competitividade entre os países.

Para definir o rankeamento, são observadas as vantagens comparativas entre as economias de cada país, avaliando crescimento, bem-estar social e infraestrutura. A grosso modo, é uma medida que avalia o quanto um país é melhor ou pior que seus pares para render sobre as mesmas condições.

Desse modo, os organizadores da pesquisa apontam como ela pode ser usada de termômetro por governos e empresas daquele determinado país, podendo avaliar melhor para onde voltar seus esforços.

A colocação no ranking é definida por fatores. Quando o assunto é a performance econômica do país – Produto Interno Bruto (PIB), inflação, etc. -, o Brasil está na 38ª posição, a melhor marca já atingida nesse quesito.

Porém, os fatores eficiência empresarial e governamental, com o país respectivamente em 61º e 65º, puxam o desempenho para baixo.

CNN

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Economia

Bolsa brasileira e real estão entre os piores desempenhos do mundo em 2024

Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

A crescente piora da situação fiscal do Brasil, aliada a incertezas externas, fez a Bolsa do país sair de um patamar recorde para o pior desempenho entre as principais economias do mundo em 2024. Neste ano, o Ibovespa acumula queda de mais de 10%, descolando-se dos índices globais, que, em sua maioria, registram valorização.

O mau desempenho também ocorre no câmbio: o real já acumula baixa de cerca de 10% em relação ao dólar em 2024, saindo de R$ 4,85 no fim do ano passado para R$ 5,38 na última sexta (14). O desempenho da moeda brasileira só não é pior que o do iene japonês.

A deterioração é resultado do aumento da percepção de risco do Brasil entre investidores, em especial após incertezas sobre a condução das políticas econômica e monetária. Desde o início do ano, o risco-país medido pelo CDS de cinco anos acumula alta de 18,67%, sendo um dos únicos, junto com China e Índia, dentre as principais economias a registrar alta no indicador.

O CDS funciona como um termômetro informal da confiança dos investidores em relação às economias, especialmente as emergentes. Se o indicador sobe, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país.

Para compensar o risco, o mercado exige juros cada vez maiores, e as taxas de contratos para dez anos no país ultrapassaram a marca de 12% neste mês. No início do ano, estavam em 10,36%.

Com a persistência dos ruídos fiscais, as condições financeiras devem permanecer apertadas, e não há previsão de melhora no curto prazo.

Folhapress

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