
Em matéria recente do Jornal O Estadão deste domingo (4), o paraibano Wellington Roberto, presidente do PL da Paraíba, foi citado no Caso Covaxin, que levou o presidente Jair Bolsonaro a ser alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal por suspeita de prevaricação.
A publicação faz memória a indicação de Wellington Roberto, que é líder do PL na Câmara dos Deputados e um dos principais representantes do Centrão, para que Arnaldo Correia de Medeiros fosse secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
A nomeação ocorreu em junho passado, quando o general comandava interinamente o ministério e Bolsonaro consolidava seu casamento com o Centrão. O secretário substituiu Wanderson Oliveira, servidor federal e especialista em epidemias.
Medeiros participou da primeira reunião no ministério, em novembro, com representantes da Precisa – empresa que faz a intermediação da Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech. A Precisa pertence a Francisco Maximiano, um empresário que é réu com Ricardo Barros em um processo de 2018 referente à compra de medicamentos quando o atual líder do governo foi ministro. Foi Dias, o diretor ligado ao Centrão, quem deu a ordem de empenho de R$ 1,6 bilhão para compra da Covaxin mesmo com inconsistências no processo.
Ao Estadão, Wellington Roberto afirmou que Arnaldo Medeiros é um quadro técnico com histórico de bons serviços públicos prestados. Marcelo Pires não atendeu às chamadas. Alex Marinho disse que não se manifestaria. Flávio nega ser próximo a Maximiano. O empresário, em manifestação à CPI, disse que a contratação seguiu todas as regras legais.
Blog do BG com Exame
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