Brasil

Se for condenada, mulher suspeita de levar idoso morto ao banco pode ficar até 8 anos presa

Foto: Reprodução

Investigada pelos crimes de furto mediante fraude e desrespeito ao cadáver, a mulher suspeita de levar um idoso morto ao banco para realizar um empréstimo, no Rio de Janeiro, pode receber uma pena de até oito anos de prisão, caso seja condenada pela Justiça.

Érika de Souza Nunes teve a prisão em flagrante convertida para preventiva (sem prazo), durante audiência de custódia, na quinta-feira (18). A defesa nega as acusações e tenta provar a inocência dela.

No entanto, o delegado Fábio Luis da Silva, da 34ª DP (Bangu), que está à frente do caso, apura ainda se a suspeita teria cometido outros crimes, como omissão de socorro, se ficar comprovado que ela não prestou ajuda mesmo sabendo da condição do idoso.

“A gente quer saber o cuidado que ela dava a ele. O laudo mostra que o senhor estava desnutrido. Será que houve algum tipo de omissão no momento em que ela pega o idoso, pelos braços e pernas, coloca no carro e, ao invés de levar ao hospital, vai a uma instituição bancária?”, questionou.

Érika era sobrinha e cuidadora de Paulo Roberto, de 68 anos. Ela levou o idoso em uma agência bancária em Bangu, na zona oeste, na última terça-feira (16), para tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em nome dele.

Um vídeo flagrou o momento em que a mulher pegou a mão do senhor e pediu para ele assinar o documento. No entanto, idoso não esboçou qualquer reação.

À polícia, a mulher relatou que o empréstimo havia sido feito pelo tio, no último dia 25, e que ela acompanhou o idoso até o banco para ajudá-lo no resgate do dinheiro.

Para os investigadores, o idoso entrou morto na agência bancária. O corpo de Paulo Roberto foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal), mas a perícia preliminar foi inconclusiva. A causa da morte foi broncoaspiração seguida de parada cardíaca.

Paulo havia recebido alta hospitalar no dia anterior à morte dele. O senhor havia ficado internado na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro, durante uma semana, devido a uma pneumonia.

A defesa de Érika disse acreditar que a vítima tenha falecido no interior do banco. Para a advogada Ana Clara de Souza, a cliente não teria percebido que o tio estava morto, por estar dopada de medicamentos controlados para a depressão.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que, no mesmo dia em que deixou a unidade de saúde, o idoso foi levado a outro banco pela sobrinha, supostamente para fazer um empréstimo. O procedimento não teria ocorrido porque não havia o serviço financeiro no local. A advogada de Érika disse à RECORD não ter informações sobre outras tentativas de empréstimo.

R7

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Brasil

Em meio à crise com X, STF analisa ação sobre derrubar WhatsApp

Foto: Getty Images

Em meio às discussões sobre regulamentação das redes sociais e embates entre o dono da rede X, Elon Musk, e o ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará um caso que trata do bloqueio ou suspensão de redes no Brasil.

A partir da meia-noite desta sexta-feira (19/4) até 26 de abril, os ministros analisam, em plenário virtual, liminar do ex-ministro Ricardo Lewandowski dentro da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 403.

A liminar derrubou decisão proferida por uma juíza do Rio de Janeiro que interrompeu as atividades da ferramenta em 2016. Lewandowski entendeu que havia violações às liberdades de expressão e de manifestação na ordem da juíza Daniela Barbosa Assunção de Souza, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias. Ela determinou o bloqueio por conta de uma investigação criminal que corria em sigilo na 62ª Delegacia de Polícia na cidade da Baixada Fluminense.

Já a ADPF questiona outra decisão judicial, que determinou o bloqueio nacional do WhatsApp, também em 2016, diante da recusa da empresa em fornecer, no âmbito de investigação criminal, o conteúdo de mensagens trocadas entre os usuários.

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Brasil

Paraíba é o estado onde mais ocorre tráfico de drogas no país, aponta Ministério da Justiça

Polícia Federal apreende mais de 1 tonelada de drogas em Conceição, no  Sertão da Paraíba - Portal Correio – Notícias da Paraíba e do BrasilFoto: Reprodução

Dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram que o Brasil registrou uma média de 495 ocorrências de tráfico de drogas por dia em 2023. Ao todo, foram 180.881 casos, contra 169.709 em 2022, o que representa um aumento de 6,58%, identificado em quatro das cinco regiões do país. O tema voltou aos holofotes após o Senado aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de entorpecente ilícito.

Entre os estados que registraram os maiores percentuais, todos estão no Nordeste, com a Paraíba em primeiro lugar.

• Paraíba — 47,01%;

• Piauí — 39,34%;

• Sergipe — 37,66%.

Somente o Centro-Oeste apresentou redução no número de ocorrências, na ordem de 4,74% em comparação com 2022. Dentre as demais, o Norte teve o maior aumento percentual, com 14,10%, seguido do Sudeste, com 8,78%.

PEC das drogas

O plenário do Senado aprovou nessa terça-feira (16) a PEC que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga ilícita. De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta é vista como uma resposta ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

Por ser uma emenda à Constituição, o texto passou por duas votações. Na primeira, obteve 53 votos a favor e 9 contra. Na segunda votação, a ampla maioria se manteve, com 52 votos a favor e 9 contra. Agora, o texto será enviado para a análise da Câmara dos Deputados.

A PEC adiciona ao artigo 5º da Constituição o texto afirmando que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização”.

Na CCJ, o relator, senador Efraim Filho (União-PB), incorporou uma emenda no texto para garantir que haja uma distinção clara entre traficantes e usuários de drogas. Ele acatou a sugestão do senador Rogério Marinho (PL-RN) de que essa diferenciação seja baseada nas circunstâncias específicas de cada caso. Quem vai determinar a diferença entre usuário e traficante é a polícia.

BG com R7

 

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Brasil

“Precisamos de mais livros e menos armas”, diz Lula na Colômbia

ImagemFoto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o mundo “precisa de mais livros e menos armas”, nesta 4ª feira (17.abr.2024) na abertura da 36ª Feira Internacional do Livro de Bogotá, capital da Colômbia. Afirmou ainda que a bienal do Livro de São Paulo homenageará o país vizinho em setembro. O Brasil foi o homenageado do evento colombiano.

“Ler é ser livre, mesmo quando fisicamente tentam nos isolar e prender, pois a luta por um país mais justo, uma vida digna e uma América Latina unida persiste apesar daqueles que buscam obstar o progresso da nossa região. Precisamos de mais livros e menos armas. Mais conhecimento, educação, ciência e inovação”, disse.

Lula afirmou ainda que a Cultura tem sido um dos principais pontos de seu 3º governo e disse que Brasil e Colômbia fecharam um acordo de cooperação na área.

Poder360

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Brasil

Moro responde deputado do PT nas redes sociais; “Cadeia é coisa do seu pai”

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Sergio Moro perdeu a paciência com o deputado Zeca Dirceu, do PT do Paraná, na manhã desta quarta-feira (17/4), no X (antigo Twitter).

O filho de José Dirceu postou reportagem sobre processo que corre no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre ações praticadas por juízes, desembargadores e procuradores que atuaram na Lava-Jato.

Postou o deputado:

“Cassação ou cadeia? Ou melhor, ambas as coisas! Agora, Moro terá que explicar o inexplicável e o fará também na esfera criminal. Justiça seja feita!”.

Em seguida, respondeu Moro:

“Cadeia é coisa do teu pai”.

Imagem: Reprodução/Twitter

Sergio Moro, quando juiz da Lava-Jato, condenou José Dirceu a 23 anos de prisão, em 2016. No ano seguinte, impôs ao ex-ministro o uso de tornozeleira eletrônica.

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Blog do BG PB com Fonte: Metrópoles

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Citando gestão Bolsonaro, editorial do O Globo reprova rumo econômico com Lula

Foto: Reprodução

Um editorial publicado pelo jornal O Globo, na terça-feira (16), critica a gestão econômica do governo Lula (PT) e destaca a irresponsabilidade fiscal praticada pelo petista.

O artigo, que traz o título Mudança na meta fiscal dificulta rota do crescimento, observa que “no ano passado, o governo aprovou no Congresso um novo arcabouço fiscal, com o compromisso de zerar o déficit público neste ano, entregar um superávit de 0,5% no ano que vem e de 1% em 2026. Nesta semana, menos de um ano depois, as metas foram afrouxadas. A de 2025 agora é zero. Para 2026, 0,25%. A deste ano segue sendo zero, mas ninguém sabe se será mesmo mantida ou cumprida”.

– Em resumo, o governo empurrou o problema de estabilizar a dívida pública para a próxima administração – diz o texto do jornal carioca.

O periódico coloca de forma clara e irrefutável a derrota fiscal de Lula ante o governo de Jair Bolsonaro (PL), citando números que não deixam qualquer dúvida.

– (…) Em 2022, a dívida correspondia a 71,7% do PIB. Hoje está em 75,6%. Desde a posse de Lula, o Brasil já deve quase R$ 1,1 trilhão a mais, praticamente o triplo da alta no primeiro ano sob Jair Bolsonaro.

De maneira incisiva, o editorial diz que “o histórico do governo desde que assumiu, não dá margem a otimismo” e condenou a gastança desenfreada da atual gestão, que agora cobra mais impostos para conseguir fechar a conta de sua aventura pródiga.

A análise política e econômica prevê dias bem difíceis para Lula e seus asseclas, já que “de agora em diante, dificilmente haverá apoio político para o governo criar mais impostos ou aumentar os existentes”.

– Diante disso, era esperado que apresentasse um plano consistente para cortar gastos na medida necessária – lamenta.

Pleno News

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Advogada de mulher que estava com morto em banco diz que idoso morreu na agência: ‘Paulo chegou vivo’

VÍDEO: Mulher leva idoso morto ao banco e tenta retirar empréstimoFoto: Divulgação

A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência. O caso aconteceu nesta terça-feira (16).

(VÍDEO) ABSURDO: Mulher leva morto em cadeira de rodas para sacar empréstimo de R$ 17 mil e pede a ele: ‘Assina’

Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ela disse ser sobrinha e cuidadora de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e tentou sacar R$ 17 mil. Para tanto, Paulo devia assinar um documento — mas, segundo o Samu, o idoso estava morto no guichê.

“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que no momento oportuno também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa.

O delegado Fábio Luiz afirmou que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência. “As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal, e chamaram o Samu. O médico do Samu, ao chegar no local, constatou que ele estava em óbito. E aparentemente, há algumas horas. Ou seja, ele já chegou morto ao banco”, destacou.

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g1

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Após aprovação no Senado, PEC que criminaliza porte e posse de dorgas será analisada pela Câmara

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (16) a Proposta de emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e o porte de qualquer quantidade de droga ilícita.

De autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a proposta é vista como uma resposta ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal.

Por ser uma emenda à Constituição, o texto passou por duas votações. Na primeira, obteve 53 votos a favor e 9 contra. Na segunda votação, a ampla maioria se manteve, com 52 votos a favor e 9 contra. Agora, o texto será enviado para a análise da Câmara dos Deputados.

A PEC adiciona ao artigo 5º da Constituição o texto afirmando que “a lei considerará crime a posse e o porte, independentemente da quantidade, de entorpecentes e drogas afins sem autorização”.

Na CCJ, o relator, senador Efraim Filho (União-PB), incorporou uma emenda no texto para garantir que haja uma distinção clara entre traficantes e usuários de drogas. Ele acatou a sugestão do senador Rogério Marinho (PL-RN) de que essa diferenciação seja baseada nas circunstâncias específicas de cada caso. Quem vai determinar a diferença entre usuário e traficante é a polícia.

O parecer de Efraim também especifica que os usuários de drogas devem ter penas alternativas à prisão e receber tratamento para a dependência química. Nesses casos, a legislação atual já prevê medidas como advertências sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e participação em programas educativos, sem necessidade de prisão.

Segundo o relator, a descriminalização leva “à explosão da dependência química”. “A sociedade brasileira não quer e o Estado Brasileiro não está preparado para experimentar essa aventura”, completou.

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R7

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Brasil

Davi é campeão do BBB 24 com 60% dos votos e leva maior prêmio da história

Foto: Globo

Enfim, campeão! Davi Brito venceu o Big Brother Brasil 24, na noite dessa terça-feira (16/4), com 60,52% dos votos. Assim, ele se torna o homem mais jovem a vencer o reality, com 21 anos.

O baiano foi o favorito do público na grande Final, e levou para casa o maior prêmio da história do reality de R$2,92 milhões, além de um carro de R$ 303.000 (Chevrolet Trailblazer, S10 High Country 2025). Segundo Tadeu Schmidt, o vencedor também vai ganhar um documentário do Globoplay sobre a vida dele.

No pódio, o vice-campeão foi o gaúcho Matteus Amaral, com 24,25% dos votos, que levou o prêmio de R$150 mil. Em terceiro lugar, com 14,98% dos votos, Isabelle Nogueira garantiu R$ 50 mil.

CNN Brasil

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Brasil

“Censura” no Brasil é pior que em outros países, diz Glenn Greenwald

Foto: Renato Araújo/Câmara dos Deputados

O jornalista norte-americano Glenn Greenwald disse nesta terça-feira (16) que “o que está acontecendo no Brasil é bem mais extremo do que em qualquer outro país” democrático, em referência às supostas censuras de integrantes do Judiciário brasileiro ao X (antigo Twitter).

Greenwald deu a declaração em reunião da Comissão de Relações Exteriores da Casa Alta. “Não se pode comparar o que está acontecendo aqui no Brasil com qualquer país no mundo democrático. O que está acontecendo aqui é bem mais extremo do que em qualquer outro país, mesmo países com grandes tradições de censura, como Alemanha, Reino Unido e outros da Europa”, declarou o jornalista por videoconferência à comissão.

Greenwald ficou conhecido no Brasil por seu trabalho no site The Intercept e pelo que ficou conhecido como Vaza Jato –uma série de reportagens que revelam mensagens trocadas entre o então juiz Sergio Moro e integrantes do Ministério Público, como o então procurador Deltan Dallagnol, na época da Lava Jato.

Poder360

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