Brasil

Preso pelo 8 de janeiro, ex-chefe de Operações da PM desmaia em cela e é levado ao hospital

Coronel Jorge Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do Distrito Federal (Foto: Reprodução/TV Senado)

 

Preso desde 7 de fevereiro, durante a operação que investiga os atos extremistas do 8 de Janeiro, o coronel Jorge Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do Distrito Federal, foi encontrado desacordado dentro da cela e com um armário sobre ele, na madrugada desta quinta-feira (13). O coronel foi levado ao Hospital de Base e liberado horas depois.

Em nota, o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF), responsável pela administração dos hospitais de Base e de Santa Maria, respondeu que não informa dados pessoais de pacientes.
As informações foram confirmadas pela reportagem com fontes da Polícia Militar. Ainda segundo a apuração, Naime teria recobrado a consciência após policiais terem retirado o armário de cima dele. O coronel chegou a ser encaminhado para um hospital particular, mas, por se tratar de um detento, foi reconduzido ao Base.

Ele já está de volta à prisão, que fica na Academia Militar, e é monitorado pelas equipes da detenção. Apesar do episódio, ele não sofreu nenhuma fratura.

Preso há cinco meses

Naime está preso há cinco meses e é a única autoridade investigada por omissão durante o 8 de Janeiro que continua presa. Na última sexta (7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liberdade para o coronel.
Na decisão, Moraes diz que a evolução das investigações “indica a necessidade de manutenção da prisão cautelar, uma vez que, em liberdade, poderia obstar a produção probatória, em especial em face da possibilidade de destruição/ocultação de provas, bem como com eventual comunicação com outros investigados que surgiram ao longo da produção probatória realizada pela Polícia Federal”.

O coronel era o responsável pelo planejamento das operações quando manifestantes invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF. Em um depoimento que durou cerca de seis horas na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, no fim de junho, Naime afirmou que a corporação não recebeu informações sobre a gravidade das manifestações na praça dos Três Poderes.

O policial também disse que havia um plano de operações para a manifestação. Ele afirmou que, às 10h de 8 de janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha informações detalhadas sobre as manifestações, mas que “as providências não foram tomadas”.

“Ou as agências de informação não passaram isso para o secretário nem para o comando geral, ou passaram e eles ficaram inertes, não tomaram providências, porque eles tiveram cinco horas para tomar providência a partir do momento em que receberam a informação”, afirmou.

Naime assumiu a chefia do Departamento Operacional da Polícia Militar após 28 anos na corporação. Ele foi exonerado do cargo em 10 de janeiro, depois de o interventor Ricardo Cappelli assumir a responsabilidade de restabelecer a ordem na capital federal.

CNN

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Brasil

STF diz que fala de Barroso sobre bolsonarismo não se referia à Corte

O STF (Supremo Tribunal Federal) divulgou uma nota hoje para afirmar que a fala do ministro Luís Roberto Barroso sobre derrotar o bolsonarismo, feita durante congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) ontem, não se referia “à atuação de qualquer instituição”.
O que aconteceu:

O comunicado diz que a frase “nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo” referia-se ao voto popular.

A nota também minimiza o fato de Barroso ter sido vaiado durante o discurso. “As vaias – que fazem parte da democracia – vieram de um pequeno grupo ligado ao Partido Comunista Brasileiro, que faz oposição à atual gestão da UNE”.

O Ministro do STF Luís Roberto Barroso, o Ministro da Justiça, Flavio Dino, e o Deputado Federal Orlando Silva estiveram juntos, no Congresso da UNE, para uma breve intervenção sobre autoritarismo e discursos de ódio. Todos eles participaram do Movimento Estudantil na sua juventude. Apesar do divulgado, os três foram muito aplaudidos. As vaias – que fazem parte da democracia – vieram de um pequeno grupo ligado ao Partido Comunista Brasileiro, que faz oposição à atual gestão da UNE. Como se extrai claramente do contexto da fala do Ministro Barroso, a frase “Nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo” referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição Nota do STF

Evento da UNE:

Em vídeos publicados na internet, o ministro relembrou a época da ditadura e que um “longo caminho” foi percorrido “para que as pessoas pudessem se manifestar de qualquer maneira que quisessem”.

“Em 1964, houve um golpe de Estado cujo presidente foi destituído por um mecanismo que não estava na Constituição. Só ditadura fecha Congresso, só ditadura cassa mandatos, só ditadura cria censura, só ditadura tem presos políticos”, disse.

Ele também fez referência aos atos golpistas de 8 de janeiro. “Mais recentemente conseguimos resistir a um golpe de Estado que estava a caminho, portanto, temos compromisso com a história, com a verdade plural e com a obrigação de fazer um país melhor e maior”.

UOL

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Brasil

Camilo Santana recua e diz que escolas cívico-militares não serão fechadas

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou na manhã desta quinta-feira (13) que não haverá fechamento das escolas integrantes do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Das 202 unidades em todo país, seis estão na Paraíba.

Ontem, as prefeituras de Santa Rita e Cabedelo anunciaram que vão manter o funcionamento das unidades. Segundo o ministro, a medida adotada pelo governo de suspender o programa não resultará no “fechamento de unidades e tampouco prejuízo aos alunos”.

“A descontinuidade do modelo atenderá a uma política de transição, com acompanhamento e apoio do MEC junto a estados e municípios”, disse.

MaisPB

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EFEITO TOMA LÁ DÁ CÁ: Janja está insatisfeita com saída de ministras mulheres em negociatas com o centrão

Foto: Reprodução

A primeira-dama Rosângela Silva sinalizou incômodo com a eventual diminuição do número de mulheres no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios.

Segundo auxiliares palacianos, Janja reconhece a importância de melhorar a relação com a base aliada, mas observa que a questão de gênero não deve ser ignorada.

Apesar de não estar satisfeita, a primeira-dama não pretende interferir na formulação do novo desenho da equipe ministerial.

Confira mais detalhes na matéria de Gustavo Uribe e Tainá Falcão, CNN.

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Aliados de Bolsonaro tentam emplacar projetos de lei para reduzir prazo de inelegibilidade

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Deputados aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentaram três projetos de lei com propostas para anistiar ou reduzir o tempo de inelegibilidade de políticos. A movimentação é uma resposta à condenação do ex-cehfe do Executivo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 30 de junho, em razão da reunião com embaixadores no Palácio do Planalto em que o então presidente colocou em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

Um dos projetos é de autoria do deputado Bibo Nunes (PL-RS), com co-autoria de outros 72 parlamentares de diversos partidos. Pelo texto, o tempo de inelegibilidade seria reduzido para dois anos. Atualmente, esse período é de oito anos.

A intenção dos aliados de Bolsonaro é conseguir que a matéria tramite em regime de urgência no plenário, após o recesso parlamentar, na primeira semana de agosto. Se o requerimento for aprovado, o projeto pode ser votado direto no plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões temáticas da Casa.

R7

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Oposição já discute novo pedido de impeachment de Lula após fim de escolas cívico-militares

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Integrantes de partidos de oposição na Câmara, como o PL, o PP e o Republicanos, já avaliam apresentar um novo pedido de impeachment de Lula após o Ministério da Educação decidir acabar com as escolas cívico-militares.

A decisão do MEC (de Camilo Santana) foi divulgada nesta quarta-feira (12). Entre as justificativas apresentadas, o ministério argumentou que as escolas cívico-militares eram dispendiosas, em virtude dos salários pagos aos militares que trabalhavam como monitores ou assessores, e que os colégios incentivavam a aversão a pobres.

“Já pedi para o meu departamento jurídico fazer uma análise quanto a prática de improbidade administrativa e/ou crime de responsabilidade por parte do presidente da república, já que está evidente que a medida do governo petista foi baseada em questões meramente ideológicas, sem qualquer lastro técnico ou científico, gerando prejuízos para a educação básica nacional”, afirmou a este site o deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS).

A decisão do governo Lula gerou reações importantes também no Senado. O ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) classificou a medida como “revanchista”. Eduardo Girão (Novo-CE) disse que a decisão foi “lamentável”.

Caso seja protocolado o pedido de impeachment, esse será a 12ª denúncia por crime de responsabilidade contra o petista.

O Antagonista

 

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“Nós derrotamos o bolsonarismo”, diz Barroso em evento da UNE

Ministro do STF Luís Roberto Barroso participa da abertura do 59º Congresso da UNEFoto: Wilson Dias/Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso fez críticas ao “bolsonarismo” e reagiu às vaias que recebeu de um grupo ligado a profissionais da área de enfermagem, nesta quarta-feira (12), enquanto discursava no Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Já enfrentei a Ditadura e já enfrentei o bolsonarismo, não me preocupo”, afirmou Barroso.

Em seguida, o ministro enfatizou em seu discurso: “Saio daqui com as energias renovadas pela concordância e discordância porque essa é a democracia que nós conquistamos.”

“Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”, citou.

As falas de Barroso foram uma reação a um grupo de manifestantes que protestava contra ele no Congresso da UNE. Além das vaias, eles carregavam uma faixa com a frase “Barroso: inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”.

CNN Brasil

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Lula diz que não sabe como governadores aguentavam Bolsonaro

Foto: Sergio Lima/Poder 360

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (12) que não sabe como os governadores aguentavam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em reunião com a governadora Raquel Lyra (PSDB), de Pernambuco, o petista afirmou que o ex-presidente “só sabia ofender governador”.

“Não sei como vocês aguentaram 4 anos de um presidente que só sabia ofender governador. Eu nunca fui a um Estado e não chamei os governadores para participar dos eventos que eu ia, mesmo que fosse de oposição a mim. Isso não é impeditivo de o presidente da República manter uma relação civilizada com o ente federado”, afirmou.

Lula disse ainda que “qualquer governador de qualquer Estado será atendido nesse governo como se fosse o melhor amigo. Ninguém será tratado de forma diferente”.

A governadora de Pernambuco esteve no Planalto, junto com o ministro das Cidades, Jader Filho, e a presidente da Caixa, Rita Serrano. O banco público e o Estado fecharam empréstimo de R$ 1,5 bilhão para investimento em infraestrutura.

Poder 360

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Decisão de Lula sobre escolas cívico-militares é revanchista, diz Mourão

Decisão de Lula sobre escolas cívico-militares é revanchista, diz Mourão
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Hamilton Mourão, vice-presidente na gestão Jair Bolsonaro e hoje senador pelo Republicanos do Rio Grande do Sul, chamou de “revanchista” a decisão do governo Lula (PT) de acabar com o programa de escolas cívico-militares implantado pelo seu antecessor.

“Essa gente tira das crianças a maior riqueza, um ensino de qualidade. Tira das crianças a oportunidade de construírem um futuro melhor, baseado em uma proposta pedagógica que abarca a formação conteudista junto da formação moral e cívica, gerando melhores cidadãos para o país”, escreveu Mourão no Twitter.

“Cadê a união e reconstrução? Só vejo destruição!”, acrescentou o general, depois de afirmar que a decisão sobre as escolas cívico-militares “não pode ser esquecida”.

Mais cedo nesta quarta (12), o ministro da Educação, Camilo Santana, enviou ofício a todas as secretarias estaduais de Educação determinando que o programa seja encerrado, de maneira gradual, até o fim do ano letivo. A decisão foi tomada em conjunto pelo MEC e pelo Ministério da Defesa.

A pasta da Educação alegou ainda que o programa incentiva a aversão a pobres.

O Antagonista

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Bolsonaro deixa a PF após 2 horas e meia de depoimento

Bolsonaro deixa a PF após 2 horas e meia de depoimento

Termina o depoimento de Jair Bolsonaro à Polícia Federal sobre o suposto plano golpista que envolveria o ex-presidente da República, o senador Marcos do Val (Podemos-ES), o ex-deputado Daniel Silveira. A oitiva durou cerca de 2 horas e meia.

Segundo as declarações do senador capixaba à época, havia um plano de gravar conversas que pudessem comprometer o ministro do STF Alexandre de Moraes e usá-las para pedir a anulação das eleições de 2022.

Esse foi o quarto depoimento prestado por Jair Bolsonaro à Polícia Federal desde que deixou a presidência da República. Além deste, o ex-presidente já prestou esclarecimentos sobre o 8 de janeiro, pelas joias recebidas da Arábia Saudita e também por fraudes em cartões de vacinação.

O Antagonista

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