Brasil

Semana termina com juros futuros em alta e bolsa em queda

Semana termina com juros futuros em alta bolsa em queda

O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,30% no dia, aos 117,7 mil pontos, em um dia de reprecificação dos ativos nacionais. Na semana, o índice acumulou uma queda de 1%. O setor de varejo foi o que acumulou as maiores quedas no período com as ações da Gol Linhas Aéreas em queda de 17,25%; Petz, -14,03%; e Lojas Renner, -12,68%.

Entre as maiores altas da semana, JBS ficou com a primeira posição com ganhos de 7,10%, após anunciar a intenção de realizar uma dupla listagem com ações negociadas em Nova York. Prio (+5,51%) e Vale (+4,81%) fecharam o grupo das três ganhadoras.

Os juros futuros reagiram na semana ao IPCA levemente acima das expectativas e da resistência dos preços no núcleo de serviços, que apontaram para um processo desinflacionário mais lento que o esperado inicialmente. O mercado continua precificando o corte da taxa básica de juros em agosto, mas tem lentamente abandonado a ideia de uma redução de 0,50 p.p. na Selic na próxima reunião do Copom. As opções de Copom negociadas na B3 também corroboram o movimento e encerraram a semana apontando 65% de chances de um corte de apenas 0,25 p.p..

O real se valorizou durante o período e se encaminhava para encerrar a semana com ganhos de aproximadamente 1,60% contra o dólar americano. À 17h52, a divisa estrangeira estava cotada a R$ 4,79.

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Brasil

Lula, Haddad e o ‘X’ da questão para baratear eletrodomésticos

Faltou combinar com Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desconversou sobre um possível programa para baratear eletrodomésticos, a chamada linha branca. O presidente Lula tem insistido na iniciativa nos últimos dias.

Haddad se reuniu com Lula na manhã desta sexta-feira (14). Após o encontro, o ministro negou que tenha falado sobre o assunto e demonstrou certa agitação ao responder questionamentos de jornalistas.
“Não houve encomenda nenhuma para nós”, resumiu.

A questão, explicam fontes da Fazenda, é o pouco espaço fiscal para dar incentivos ao setor. Na prática, não tem de onde tirar dinheiro para cobrir o caixa no caso de um hipotético incentivo fiscal.

Em 2009, Lula lançou um programa que reduziu o IPI sobre itens da linha branca. À época, ele cumpria o segundo mandato presidencial.

Além de Haddad, o chefe do Palácio do Planalto também endereçou o pedido ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e para a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

O Antagonista

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Brasil

Bolsonaro diz que buscará Senado se voltar a ficar elegível e abre caminho para Tarcísio

Foto: Alan Santos/PR

Declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Jair Bolsonaro (PL) tem enfatizado a aliados que mesmo que consiga reverter a decisão, não buscará novamente a Presidência e tentará vaga no Senado.

Um dos temores debatidos pelo grupo de aliados do ex-presidente e de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) é o de que a Justiça devolva a elegibilidade a Bolsonaro em meio a um processo de crescimento eleitoral do governador de São Paulo para 2026, que então poderia ser interrompido.

Nesse cenário, a depender do timing, Tarcísio poderia abrir mão de uma candidatura presidencial possivelmente promissora para um Bolsonaro enfraquecido após período de inelegibilidade, que então talvez perdesse para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou outro candidato do governo federal.

O grupo bolsonarista calcula que, com a sinalização de Bolsonaro de que não tem intenção de tentar reassumir a Presidência, os eleitores começarão a dar progressivamente mais atenção ao ex-ministro. A despeito do desentendimento público em relação à Reforma Tributária, Bolsonaro e Tarcísio têm declarado que consideram que o episódio está superado.

Confira mais detalhes na matéria de Guilherme Seto, Coluna Painel – Folha de São Paulo

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Brasil

Governo avalia obrigar postos a informar preços dos combustíveis todo dia à ANP


Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O governo Lula avalia obrigar postos de combustíveis a informar diariamente o preço de seus produtos à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Uma das possibilidades em estudo é publicar as informações em um aplicativo público destinado aos consumidores.

A medida tem sido analisada por autoridades da agência reguladora e da Secretaria Nacional do Consumidor, no Ministério da Justiça, que se reunirão nos próximos dias. O governo estima que o país tenha cerca de 40 mil postos, o que dificulta acompanhar a evolução dos preços e evitar aumentos abusivos. Nas pesquisas periódicas de média de preços, a ANP coleta informações em 440 municípios, cerca de 8% das cidades brasileiras.

Com o aplicativo mostrando preços diários de todos os postos, o ministério espera aumentar a concorrência no setor e reduzir o preço final dos combustíveis. O sistema poderia ser operado pelo ministério, pela ANP ou pelos dois órgãos juntos.

Mesmo com uma nova política de preços da Petrobras e reduções no custo repassado às distribuidoras neste ano, postos de combustíveis em diversos estados têm aumentado os preços. A discrepância fez com que o ministério notificasse as empresas.

Guilherme Amado – Metrópoles

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Brasil

VÍDEO: “Vocês conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo”, diz Lula na UNE

Estudantes entregam carta com reivindicações a Lula; leia íntegraFoto: Reprodução, TV Brasil

Em discurso durante o Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes) em Brasília, nesta quinta-feira (12), Lula adotou o que O Globo classificou como uma “subida de tom” em relação a Jair Bolsonaro. “Vocês conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo”, disse o presidente aos estudantes, sem citar nominalmente o antecessor.

“Voltei à Presidência pela luta de vocês junto a mim, para recuperarmos este país. Vocês precisam compreender a importancia da democracia”, declarou Lula, que recebeu uma carta com reivindicações da UNE.

“Vocês conheceram em quatro anos o nazismo e o fascismo. Viram como pode-se destruir a democracia em quatro anos. Aprendemos que a democracia pode não ser a coisa mais perfeita, mas não há nada como ela, em que podemos ver a pluralidade. É na democracia que vemos as manifestações”, acrescentou o presidente, prometendo fazer mais escolas técnicas e universidades.

Também presente ao evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, foi vaiado pelos milhares de estudantes, segundo o relato do jornal carioca. Diante das vaias, Santana prometeu a eleição e convocação de reitores em universidades federais.

Metrópoles

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Frente Nacional de Prefeitos afirma que reforma tributária é ‘agressão ao pacto federativo’

Câmara Municipal de NotíciasFoto: Reprodução

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) se articula para mudar pelo menos dois pontos da proposta da reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados. O principal impasse entre os municípios e o Congresso é a extinção do Imposto Sobre Serviços (ISS), atualmente recolhido pelos municípios e pelo Distrito Federal. No texto da reforma, o ISS dará lugar ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que unificará o ICMS e o ISS, e será administrado por um Conselho Federativo.

“Essa concentração de receita, na mão do governo ou do conselho, é muito preocupante. O problema é a perda de autonomia. […] Isso é prejudicial, e tirar a gestão dos municípios é uma agressão ao pacto federativo”, afirma o prefeito de Campinas (SP) e vice-presidente de Saúde da Frente Nacional dos Prefeitos, Dário Saadi.

O ISS é um tributo que incide na prestação de serviços realizados por empresas e profissionais autônomos. Pela reforma, cinco tributos serão extintos. Dois deles são locais, o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), administrado pelos estados; e o Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios. Em contrapartida, será criado um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, dividido em duas partes, uma será o IBS.

A troca de uma arrecadação pela outra esbarra ainda na mudança da gestão do tributo. O texto da reforma também cria o Conselho Federativo, um órgão que vai decidir como será a divisão de recursos fruto da arrecadação do futuro IBS entre estados e municípios.

Durante aprovação da proposta na Câmara dos Deputados, deputados acataram de última hora um pedido de um grupo de governadores, entre eles o de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), pela inclusão de uma regra balisadora ao funcionamento do Conselho. Ficou determinado que as decisões do colegiado serão acatadas caso o grupo de estados represente 60% da população brasileira. O critério não agradou a FNP.

A diretoria da Frente se reuniu nesta quarta-feira (12) para discutir o assunto. O setor pretende sugerir as mudanças ao texto diretamente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e ao relator da proposta, Eduardo Braga (MDB-AM). Uma das sugestões será o uso do texto da PEC 46 como base para a reforma. A PEC é do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR). “A PEC 46 é mais justa, não muda nada na reforma como está hoje, mas deixa o ISS com os municípios. No entanto, isso tem uma oposição muito forte do Governo Federal”, afirma Saadi.

No Senado, o texto precisa ser aprovado em dois turnos por, pelo menos, três quintos dos parlamentares (49 senadores) para ser promulgado.

R7

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Com população menor no Censo, Brasil está “mais rico” do que se imaginava

Stoodi | Conceito de população: aprenda tudo SOBRE O TEMA AGORA | StoodiFoto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Uma das principais revelações dos dados prévios do Censo 2022 – feito com dois anos de atraso por conta da pandemia, e, depois, por falta de orçamento – foi o fato de que a população brasileira chegou ao ano passado consideravelmente menor do que o que era esperado.

Entre as mais imediatas das várias consequências em que isto implica, está o fato de que a população brasileira, na média, também está um pouco mais rica que o imaginado, já que todo o dinheiro disponível no país – medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) – precisa ser dividido por menos pessoas.

Em contas preliminares feitas pela economista Silvia Matos, pesquisadora da Fundação Getulio Vargas (FGV), o PIB per capita do Brasil acabou o ano passado 5,8% maior, ou algo como R$ 2.600 a mais por ano para cada pessoa, do que o calculado antes do Censo.

Pela conta anterior, o PIB per capita brasileiro era de R$ 46.155. Com a notícia de que o Brasil, na verdade, tem menos pessoas, esse pedaço do PIB que cabe a cada uma subiu para R$ 48.829.

CNN Brasil

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GSI de Lula propõe taxar usuários da internet para bancar agência reguladora

Governo estuda cobrança de taxa a usuários de internetFoto: Divulgação

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) quer propor a cobrança de uma taxa a ser paga pelos usuários de internet no país, para financiar a criação de uma agência para melhorar a segurança cibernética.

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, porém, afirmou que “não há nenhuma possibilidade de taxação de usuário de internet para financiar uma agência de cibersegurança ou qualquer iniciativa desse tipo”. A medida também foi refutada pelo ministro Paulo Pimenta, em uma rede social. Segundo ele, ” o tema nunca chegou ao conhecimento ou foi discutido pelo presidente Lula”.

R$ 600 milhões para bancar agência

Pela legislação em vigor, despesas novas devem ser compensadas por receitas. De acordo com o GSI, o custo para manter a agência, de quase R$ 600 milhões por ano, precisaria ser coberto e a taxação da internet seria uma solução.

A medida, segundo o órgão, estaria em estudo e precisaria do aval de outros ministérios e da Presidência da República. Se aprovada, a taxa fará parte de um projeto de lei a ser encaminhado ao Congresso. O valor cobrado seria equivalente a 1,5% do valor pago pelos internautas para ter acesso à rede.

Um interlocutor do GSI argumenta que é preciso aperfeiçoar com urgência o atual sistema de segurança: os ataques cibernéticos causam enormes prejuízos ao país. A ideia de criação de um órgão regulador que atue de forma preventiva há quase dez anos.

O Globo

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(VÍDEO) ‘Infeliz, inadequado e inoportuno’, diz presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, sobre Barroso no Congresso da UNE

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) criticou publicamente a fala do ministro Luís Roberto Barroso, que subiu ao palanque da União Nacional dos Estudantes (UNE) para dizer “nós vencemos o bolsonarismo”. Ele é a mais alta autoridade a se manifestar publicamente sobre o caso.

“Um ministro do Supremo Tribunal Federal evidentemente deve se ater ao seu cumprimento constitucional de julgar aquilo que é demandado. A presença do ministro em um evento de natureza política, com uma fala de natureza política, é algo que reputo infeliz, inadequado e inoportuno”, disse Pacheco, em pronunciamento há pouco na presidência do Senado.

Pacheco, que disse não ter conversado com nenhum ministro da Suprema Corte, defendeu a separação dos poderes, e defendeu que Barroso se desculpe publicamente sobre sua fala. “Espero que haja, por parte do ministro Barroso, uma reflexão em relação a isso e eventualmente uma retratação no alto da sua cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal, prestes a assumir a presidência da Suprema Corte.”

O senador, no entanto, evitou falar em um possível impeachment do ministro — como quer a oposição. “Havendo um pedido, e sei que há um movimento de coleta de assinaturas nesse sentido, me caberá apreciar com toda a independência e decência que se exige numa apresentação desta natureza”, disse Pacheco.

Mesmo a defensoria pública no STF chamou a atenção para a fala nada imparcial do ministro.

O Antagonista

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Preso pelo 8 de janeiro, ex-chefe de Operações da PM desmaia em cela e é levado ao hospital

Coronel Jorge Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do Distrito Federal (Foto: Reprodução/TV Senado)

 

Preso desde 7 de fevereiro, durante a operação que investiga os atos extremistas do 8 de Janeiro, o coronel Jorge Naime, ex-chefe de operações da Polícia Militar do Distrito Federal, foi encontrado desacordado dentro da cela e com um armário sobre ele, na madrugada desta quinta-feira (13). O coronel foi levado ao Hospital de Base e liberado horas depois.

Em nota, o Instituto de Gestão Estratégica (Iges-DF), responsável pela administração dos hospitais de Base e de Santa Maria, respondeu que não informa dados pessoais de pacientes.
As informações foram confirmadas pela reportagem com fontes da Polícia Militar. Ainda segundo a apuração, Naime teria recobrado a consciência após policiais terem retirado o armário de cima dele. O coronel chegou a ser encaminhado para um hospital particular, mas, por se tratar de um detento, foi reconduzido ao Base.

Ele já está de volta à prisão, que fica na Academia Militar, e é monitorado pelas equipes da detenção. Apesar do episódio, ele não sofreu nenhuma fratura.

Preso há cinco meses

Naime está preso há cinco meses e é a única autoridade investigada por omissão durante o 8 de Janeiro que continua presa. Na última sexta (7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou pedido de liberdade para o coronel.
Na decisão, Moraes diz que a evolução das investigações “indica a necessidade de manutenção da prisão cautelar, uma vez que, em liberdade, poderia obstar a produção probatória, em especial em face da possibilidade de destruição/ocultação de provas, bem como com eventual comunicação com outros investigados que surgiram ao longo da produção probatória realizada pela Polícia Federal”.

O coronel era o responsável pelo planejamento das operações quando manifestantes invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF. Em um depoimento que durou cerca de seis horas na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, no fim de junho, Naime afirmou que a corporação não recebeu informações sobre a gravidade das manifestações na praça dos Três Poderes.

O policial também disse que havia um plano de operações para a manifestação. Ele afirmou que, às 10h de 8 de janeiro, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) tinha informações detalhadas sobre as manifestações, mas que “as providências não foram tomadas”.

“Ou as agências de informação não passaram isso para o secretário nem para o comando geral, ou passaram e eles ficaram inertes, não tomaram providências, porque eles tiveram cinco horas para tomar providência a partir do momento em que receberam a informação”, afirmou.

Naime assumiu a chefia do Departamento Operacional da Polícia Militar após 28 anos na corporação. Ele foi exonerado do cargo em 10 de janeiro, depois de o interventor Ricardo Cappelli assumir a responsabilidade de restabelecer a ordem na capital federal.

CNN

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