Economia

41% dos empreendedores da Paraíba sofreram queda no faturamento no último ano, diz Sebrae

Ainda tentando se reerguer na pós-pandemia, os pequenos empreendedores da Paraíba ainda enfrentam entraves para alavancar os negócios. Na pesquisa Pulso, divulgada pelo Sebrae no último mês de maio, 41% dos empresários afirmaram que o faturamento diminuiu no último ano. Já outros 25% dos empresários disseram que aumentou. Dos que relataram que tiveram o faturamento reduzido, afirmaram que caiu 38%. Já os que disseram que aumentou, o crescimento foi de 30%.

Para o gerente do Sebrae/PB da agência de Cajazeiras, no Sertão, Lúcio Wolmer, os fatores externos, inclusive tensões internacionais, ainda influenciam fortemente as economias emergentes e impactam os pequenos negócios, como acontece no Brasil. “Embora a Pandemia tenha se distanciado, ainda persiste a consequência da falta de produtos oriundos das comodities. Outro fator é a guerra travada entre as potências: Ucrânia x EUA x CHINA x RÚSSIA que pressionam os fertilizantes para cima, causando um aumento exacerbados aos produtos”, explica o gerente.

Outra dificuldade apontada na pesquisa são as dívidas dos empreendedores. Dos entrevistados, 38% disseram ter dívidas/empréstimos. Porém, em dia. Já 35% disseram não ter dívidas. Outros 27% têm dívidas em atraso e outros 50% disseram que o pagamento das dívidas representa menos de 30% dos custos da empresa. Todos esses fatores têm se refletido ainda no otimismo dos empresários de pequeno porte quanto ao futuro dos negócios. De acordo com a pesquisa, 49% dos empreendedores afirmaram ter muita dificuldade para manter a empresa. “Atualmente um dos maiores custos e despesas são alocadas em aluguéis. O empreendimento físico consome combustível e não convém dentro da atual conjectura a mobilidade para a aquisição de produtos, sendo o atendimento delivery um dos destaques de crescimento dos serviços”, aponta Lúcio Wolmer.

Alternativas para melhorar l– A analista técnica do Sebrae/PB, Éricka Albuquerque sugere alguns caminhos para os empreendedores, como melhorar o atendimento e entender melhor o seu público, fortalecendo o relacionamento. Inclusive, conforme a pesquisa Pulso, 54% dos empreendedores afirmaram que investiram no negócio nos últimos três meses. A maioria adquiriu máquinas/equipamentos e softwares, além de equipamentos de informática.

“Quando a gente fala sobre a falta de clientes, tem que se questionar: ‘por que o cliente vinha na sua empresa e não vem mais? Qual o tipo de relacionamento que você constroi ou deixa de construir com os clientes?’. Esses são alguns pontos que os empreendedores devem atentar e trabalhar para poder atrair e manter os clientes. Você tem que entender se realmente foi satisfatória a ida dele na sua empresa, aquisição do seu produto e qual a experiência que ele construiu para que volte na sua empresa. Então, tudo isso é estratégia e é algo que as pequenas empresas precisam amadurecer muito ainda para fazer essa construção”, explica a analista.

Ela lembra ainda que o Sebrae disponibiliza aos empreendedores consultorias e capacitações, incluindo cursos gratuitos e on-line, que ajudam a melhorar diversos processos dentro do pequeno negócio.

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Economia

E-commerce apresenta queda de 4,3% no primeiro trimestre do ano

ecommerce no Brasil 2021

 

 

As vendas totais registradas no e-commerce brasileiro atingiram a marca de R$ 40 bilhões no primeiro trimestre de 2023. Os dados são da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e revelam uma queda de 4,3% em relação ao período anterior. Nos próximos meses, a projeção de crescimento é maior, especialmente no segundo semestre, segundo a entidade. A previsão é que o faturamento alcance R$ 172 bilhões até o final do ano. Apesar disso, a expectativa de crescimento para 2023 é tímida, de cerca de 1,5%.

Atualmente, as compras por e-commerce representam mais de 10% de todo o segmento do varejo nacional, segundo levantamento da ABComm. Para Mauricio Salvador, presidente da associação, o baixo crescimento nas vendas nos primeiros meses do ano se deve a um conjunto de fatores, como a incerteza em relação à economia, incluindo a aprovação de pacotes fiscais e outros temas que impactam o segmento.

“A redução no faturamento de empresas que enfrentaram problemas no balanço, a questão fiscal que afetou companhias estrangeiras e a manutenção dos juros que prejudicou as vendas a prazo são alguns dos motivos por trás dessa queda. Apesar dos desafios, acreditamos que haverá recuperação nos próximos meses”, explica o executivo.

As vendas totais por e-commerce registradas no Brasil em 2022 atingiram a marca de R$ 169,6 bilhões. Foram cerca de 368,7 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 460 por cliente no ano passado.

Os destaques de vendas no e-commerce no ano passado foram nos segmentos de eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, casa e decoração, informática e moda. O setor de alimentos e bebidas também registrou crescimento nas vendas online no período, influenciado pelos jogos da Copa do Mundo.

Agência Brasil

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Economia

O BOLSO AGRADECE: Etanol fica mais barato na Paraíba; Descubra menor preço

O imposto do Etanol na Paraíba está R$ 0,50 centavos mais barato a partir de hoje (09) após o Governo do Estado reduzir o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF).

De acordo com o presidente do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa, nesse momento, no Aplicativo Preço da Hora, o menor valor encontrado do etanol é de R$ 3,79 mas, com a nova redução o preço final para os consumidores deve ficar em torno de R$ 3,49 nos próximo dias.

Barbosa ainda comenta que, com a redução do PFMF sobre o etanol, pode haver também uma redução do valor da gasolina no estado, visto que a redução do PMPF também se reflete sobre o etanol anidro, aquele adicionado à gasolina num percentual de 27%.

Clique aqui para saber onde está o Etano mais barato

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