Brasil

Gleisi quer apresentar projeto para banir clubes de tiro e registros de CACs

Gleisi Hoffmann ataca Ives Gandra Martins por suposto golpeFoto: Adriano Machado/Reuters

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), quer apresentar um projeto de lei para banir os clubes de tiro e os registros dos chamados CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

A parlamentar diz que o PT sempre se posicionou contra o armamentismo e que já solicitou para a sua equipe um levantamento sobre legislação relacionada ao tema.

Ela afirma ainda que pretende aprofundar essa discussão com o partido e com a bancada da legenda na Câmara dos Deputados, e que levará essa proposta ao ministro da Justiça, Flávio Dino.

“É preciso discutir qual o sentido de existir isso. Qual a utilidade para a sociedade brasileira? Não vejo nenhum sentido”, afirmou Gleisi ao Painel.

“Por que esse registro existe? Caçar o quê? Se é tiro esportivo, tem que ser uma coisa muito bem regulamentada, para fazer competições e essas competições têm que ter reconhecimento. Para que ir no clube de tiro só para atirar? Qual o objetivo?”, seguiu.

Painel – Folha de S. Paulo

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Brasil

Para formar base, governo vai liberar dinheiro bloqueado do extinto orçamento secreto

Reprodução

Com dificuldades para conseguir formar uma base sólida no Congresso, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai começar a liberar, ainda no final deste mês, o dinheiro para execução de emendas parlamentares. Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, os recursos vão ser disponibilizados para as emendas individuais impositivas, mas também para emendas do relator, conhecidas como orçamento secreto, que estão bloqueadas desde o ano passado.

Esses recursos são dos restos a pagar do orçamento secreto, um montante de quase R$ 9 bilhões que foi contingenciado pela equipe econômica do governo anterior para conseguir fechar as contas depois de uma série de medidas durante o período eleitoral.

Os parlamentares indicaram ações em seus estados. O recurso chegou a ser empenhado, mas as obras e serviços não foram executados porque não houve a liberação do dinheiro. Há forte pressão dos deputados e senadores para que o Planalto libere esses recursos.

Auxiliares do presidente dizem que o governo vai exigir transparência para liberar esse dinheiro. Ou seja, ao contrário do que acontecia até o ano passado, os responsáveis pelas emendas vão ter que concordar em vincular seus nomes a essas emendas.

Emendas individuais

Em relação às emendas individuais, o governo é obrigado a liberar os recursos indicados pelos parlamentares. O montante disponível para essas emendas supera os R$ 21 bilhões neste ano.

O instrumento que o governo vai utilizar para tentar atrair apoio, usando essas emendas individuais impositivas, é o tempo de liberação dos recursos. O parlamentar que votar junto com o governo poderá executar suas emendas nos próximos meses. Os outros vão para o final da fila, e só terão acesso ao recurso no final do ano.

Espólio do orçamento secreto

Para negociar com os parlamentares, o governo também tem à disposição um valor de R$ 9,8 bilhões herdado do extinto orçamento secreto no acordo feito no final do ano passado com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). É o espólio das emendas do relator.

Esses recursos estão distribuídos por alguns ministérios, sobretudo naqueles que lidam com obras de infraestrutura. O controle da destinação dessas verbas é da Secretaria de Relações Institucionais, chefiada pelo ministro Alexandre Padilha, mas a negociação com os deputados passa por Arthur Lira.

Nesse caso, não há qualquer tipo de transparência sobre quem indicou os recursos.

G1

Opinião dos leitores

  1. Esse pilantra q diz ser presidente, só sabe formar quadrilha p/ destruir cofres públicos… essa gestão está um Deus nos acuda… Essa Gov do RN é o retrato da porcaria q é esquerdalha em adms em governos 🤮🤮🤮🤮🤮

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Política

PÉ DE AÇO: Vereador de JP desafia a Lei e acumula salário

Foto: Reprodução Internet

O vereador Antônio Luiz de Lima Filho, mais conhecido por Toinho Pé de Aço (PMB), não “arreda o pé” quando o assunto é acumular salários. Isso pode?
De acordo com o Portal da Transparência, o parlamentar faz parte do quadro de funcionário da Câmara Municipal como Agente de Segurança.
Eleito vereador em 2020, Toinho Pé de Aço estaria acumulando os salários de agente de segurança e de parlamentar.

Folha de Pagamento Janeiro 2021 – Fonte: Portal da Transparência CMJP
Folha de Pagamento Fevereiro 2021 – Fonte: Portal da Transparência CMJP

 

Conforme apurado pelo Blog do BG PB, no mês de Maio deste ano, o vereador teria recebido da Câmara os salários de R$7.160,85 e R$15.000,00, como agente de segurança e vereador, respectivamente.

 Folha de Pagamento Maio 2021 – Fonte: Portal da Transparência CMJP
Fonte: Portal da Transparência CMJP

 

O artigo 38, inciso III, da Constituição, diz que é possível acumular mandato eletivo de vereador com outro cargo, função ou emprego público. Desde, é claro, que haja compatibilidade de horários, a ser aferida, concretamente, pelo órgão administrativo competente.

Fonte: Senado Federal

Será que o vereador de João Pessoa estaria mesmo conseguindo conciliar os horários e dando os dois expedientes? Conforme colegas da Casa Legislativa, o agente de segurança não tem aparecido na câmara. Estaria ele agindo como segurança secreto? Estamos de olho…

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Política

Brasil é o país com o maior gasto público com campanhas e partidos

Foto: Sérgio Lima/Poder360

O Brasil é o país com o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais e partidos em um ranking com 26 países. A comparação é feita pelo Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) e considera o orçamento dos fundos eleitoral e partidário.

A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), aprovada pelo Congresso Nacional na 5ª feira (15), pode elevar o Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões. O novo valor faria o gasto com as eleições e os partidos políticos subir de US$ 446 milhões anuais para US$ 789 milhões anuais.

O valor antigo do Fundo Eleitoral já colocava o Brasil como líder no gasto público entre os países pesquisados. O novo valor amplia a distância para os outros países. O Brasil teria 2,5 vezes o gasto do 2º colocado no ranking, o México (US$ 307,08 milhões por ano). Em relação aos países da América do Sul, a distância é ainda maior. O Chile gasta US$ 23,27 milhões; a Argentina, US$ 12,52 milhões.

O pesquisador responsável pelo estudo, Luciano Irineu de Castro, afirma que “o sistema político brasileiro beneficia a si mesmo”. Ele diz que o controle popular pode ser uma forma de aproximar o país da realidade mundial.

O Fundo Eleitoral brasileiro é o principal mecanismo de financiamento dos candidatos. O financiamento de campanhas eleitorais por parte de empresas foi vetado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2015.

O valor do fundo é decidido pela LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e é dividido entre os partidos políticos que decidem como bancar as campanhas. Em 2020, ano de eleição municipal, o valor estabelecido foi de R$ 2 bilhões. Em 2018, nas eleições gerais, foi de R$ 1,7 bilhão.

A decisão do Congresso de quase triplicar o valor do fundo para a eleição de 2022 trouxe críticas de congressistas da oposição e do governo. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda pode vetar o aumento. O veto tem sido pedido por políticos e pela população nas redes sociais.

Em 2020, Bolsonaro ameaçou vetar o Fundo Eleitoral, na época de R$ 2 bilhões para as eleições municipais. Mas o presidente sancionou a LDO do ano sem nenhum veto.

Poder 360

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Política

Nilda Gondim anuncia fim da carreira política

Foto: Reprodução Internet

A senadora Nilda Gondim (MDB), afirmou em entrevista nessa sexta-feira (16), que não pretende mais disputar a um cargo político e que está se despedindo da vida pública.  A emedebista, que é mãe do atual vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, afirmou que pretende apenas trabalhar para ajudar os candidatos da legenda, nas eleições do próximo ano.

“Eu sou política, praticamente vivi na política a vida toda. Entrei com 15 anos de idade, hoje estou com 75. Sou agradecida a Deus pela força, coragem, determinação e saúde para fazer o que estou fazendo, mas agora quero viver uma vida no campo, curtir com a família” disse a parlamentar.

A senadora assumiu uma cadeira no senado federal este ano, após a morte do ex-senador José Maranhão (MDB). Ela ocupava o mandato como 1º suplente do senador desde o dia 8 de janeiro deste ano, quando foi convocada para substituir o emedebista, até então licenciado para tratamento da Covid-19.

Recentemente, a senadora apresentou um projeto que prevê demissão por justa causa para empregado que se opor para tomar vacina. De acordo com a parlamentar, é preciso proteger a todos os funcionários da empresa e os familiares de uma doença pandêmica, com a obrigatoriedade da vacina.

Nilda Gondim é filiada ao MDB desde 2009. Nas eleições de 2010, foi eleita deputada federal com 79.412 votos para o mandato 2011-2015. No Legislativo, participou da Comissão de Seguridade Social e Família, da CPI do Trabalho Infantil e da comissão externa que tratou do incêndio da boate Kiss, episódio que ficou conhecido como ‘Tragédia em Santa Maria’.

Blog do BG com Política e Etc

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