(Padre Egídio foi preso na manhã desta sexta-feira, 17 de novembro, em João Pessoa, por suspeita de desvios de recursos do Hospital Padre Zé)
O padre Egídio de Carvalho recebeu alta hospitalar nessa quinta-feira (18), quatro dias após ter sido submetido a uma cirurgia. O religioso fez uma apendicectomia e chegou a ficar sendo monitorado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Nesta quinta-feira ele foi transferido para um apartamento do hospital e, por volta das 16h30, teve alta, segundo informou a assessoria da Unimed.
Ontem (18) também, o juiz José Guedes Cavalcanti Neto acatou o pedido de prisão domiciliar para o padre Egídio de Carvalho Neto. Na decisão verificada, o juiz afirmou que que o próprio Ministério Público se manifestou favorável a prisão domiciliar. Além disso, o juiz determinou que padre Egídio use tornozeleira eletrônica.
Em prisão domiciliar, padre Egídio vai usar tornozeleira eletrônica; confira as 5 medidas.
Outras medidas definidas pelo juiz:
*Proibição de se ausentar de sua residência em João Pessoa sem autorização prévia;
*Indicar qual endereço ele irá após comunicação à Justiça;
*Encaminhar comprovante de endereço do local onde ficará em João Pessoa;
*Não ter contato com pessoas diversas de seus advogados e familiares que moram no mesmo imóvel onde ele ficará;
*Proibição de acesso, frequência ou contato com servidores de estabelecimentos vinculados a ASA e ao Instituto São José.
Padre Egídio passou mal na prisão
O padre Egídio de Carvalho Neto, de 56 anos, foi internado no final da tarde do sábado (13), em João Pessoa, após sentir fortes dores na região do abdômen. Ele estava na Penitência Especial do Valentina Figueiredo quando sentiu as dores e foi levado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Logo após o atendimento na UPA ele foi transferido para o Hospital da Unimed, também na Capital. Ele foi submetido a exames e em seguida a uma cirurgia de apendicite.
Acusações contra Padre Egídio
Padre Egídio foi preso na deflagração da Operação Indignus que investigou desvios de R$ 140 milhões durante a sua gestão de quase uma década no Hospital Padre Zé. O ex-diretor do “Hospital dos Pobres” chegou a obter mais de 29 imóveis, alguns de alto padrão com piscinas, adegas e propriedades rurais, além de veículos e também investiu na criação de cachorros de raça de luxo.
Desde então, sua defesa acumula derrotas na justiça com pedidos para transformar a prisão dele em domiciliar todos negados, tanto pelo Tribunal de Justiça da Paraíba quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, em Brasília.
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