Saúde

Prefeitura abre licitação para cremação de animais em João Pessoa

Licitação foi aberta pelo secretário do Meio Ambiente, Welison Silveira

A Prefeitura de João Pessoa publicou, nesta sexta-feira (28), a licitação para a contratar o serviço de cremação de animais de pequeno porte de até 50 quilos. O processo havia sido antecipado pelo secretário do Meio Ambiente, Wellison Silveira.

De acordo com o edital, a proposta é garantir uma “alternativa eficiente para o descarte de animais, em observância ao que prevê a legislação ambiental” e proporcionar “o adequado recolhimento e descarte de carcaças, evitando que grande parte deste resíduo seja encaminhado para o aterro sanitário municipal”.

“O serviço de Cremação é uma proposta que contribui com o meio ambiente de forma significativa, evitando qualquer tipo de contaminação seja do solo, água ou no ar. O processo de cremação é sem dúvida, o mais eficiente, pois, através das altas temperaturas (1.000oC a 1.200oC) utilizadas no processo, realiza uma esterilização completa do material”

Cemitérios para animais 

Um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Fábio Lopes (PL) que obrigava o Poder Executivo a criar um cemitério pet na capital.

À época, o secretário Wellison Silveira se mostrou contrário à proposta. “Recentemente, foi publicado no Diário Oficial uma providência que visa instalar um sistema de cremação de animais nas unidades hospitalares veterinárias do município de João Pessoa. Com isso, acreditamos que conseguiremos atender não apenas os animais que são atendidos nessas unidades, mas também aqueles que venham a falecer em suas residências ou até mesmo nas ruas, mercados públicos e outros locais. O processo foi publicado e trata-se de um processo de credenciamento”, disse Welison.

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Saúde

Veja o que se sabe sobre o novo coronavírus na China

Foto: Unsplash/Viktor Forgacs

Um novo tipo de coronavírus encontrado em morcegos de Hong Kong, na China, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que a Sars-CoV-2, que causou a pandemia da Covid-19. O estudo feito em conjunto pelo Instituto de Virologia de Wuhan e pelo Laboratório de Guangzhou foi publicado pela revista Nature

A equipe da virologista Shi Zhengli, que trabalhou no Instituto de Wuhan durante a pandemia, foi a responsável por encontrar o vírus HKU5-CoV-2, que usa o receptor Ace-2 para infectar organismos.

Onde foi encontrado?

Em um laboratório, durante testes, em Hong Kong, na China. Cientistas usaram uma técnica chamada Crio-EM, que utiliza um microscópio potente, para descobrirem o alto risco de transmissão do novo vírus para humanos.

Quando foi descoberto?

O novo vírus foi encontrado recentemente, mas o artigo que o apresenta à comunidade científica foi publicado na última terça-feira (18).

Quais as semelhanças dele com o Sars-Cov-2?

O HKU5-CoV-2 pertence à família do Merbecovirus, um subgênero de vírus do gênero Betacoronavirus que também está relacionado com o Sars-CoV-2, que causou a pandemia de Covid-19.

Quais as diferenças dele para o Sars-Cov-2?

O novo vírus possui um modo de ligação distinto de outros CoVs conhecidos que usam ACE2. “Análises estruturais e funcionais indicam que o HKU5-CoV-2 tem uma melhor adaptação ao ACE2 humano do que a linhagem 1 HKU5-CoV”, afirmam os pesquisadores.

Por isso, eles destacaram o risco da doença possivelmente se espalhar entre os animais e humanos. O estudo ainda afirma que a capacidade do vírus de infectar células humanas foi confirmada.

“Os merbecovírus de morcegos, que são filogeneticamente relacionados ao MERS-CoV, apresentam alto risco de transmissão para humanos, seja por transmissão direta ou facilitada por hospedeiros intermediários”, diz o estudo. A íntegra da pesquisa foi publicada na plataforma científica “Cell”.

Como é a transmissão para humanos?

Os pesquisadores explicam a cadeia da potencial transmissão em humanos no estudo. Eles ilustram que o novo vírus, HKU5-CoV-2, que infecta morcegos pode usar o ACE2 humano — uma proteína na superfície de diversas células do corpo — como um receptor de entrada nas células de uma forma inédita. O receptor ACE2 também foi usado pelo Sars-CoV-2 para entrar nas células humanas.

Considerando que “o risco de ocorrência do HKU5-CoV-2 em populações humanas não deve ser exagerado”, cientistas revelaram que há necessidade de uma investigação maior sobre o comportamento do vírus.

CNN

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Saúde

Ministérios da Saúde e Educação fazem mobilização contra a dengue em escolas da Paraíba

DENGUE2

Os Ministérios da Saúde e da Educação (MEC) iniciaram uma mobilização denominada “Escolas Livres da Dengue”. Movimento é voltado para a prevenção da dengue, Zika e chikungunya. O programa, que segue até o dia 11 de abril, envolve crianças, adolescentes, jovens, profissionais da saúde e a comunidade escolar como agentes ativos na luta contra as arboviroses. Na Paraíba, todos os 223 municípios aderiram à iniciativa, abrangendo 3.442 escolas e 685,2 mil alunos.

Durante a semana de mobilização que terminou nesta sexta-feira (21), as escolas da Paraíba e de todo o país promoveram atividades como gincanas, concursos de desenho e redação, além de peças teatrais e aulas públicas para identificar e eliminar criadouros do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. Até abril, a programação também incluirá discussões sobre os sinais e sintomas das doenças, além dos impactos das mudanças climáticas na proliferação do mosquito.

A mobilização não se restringe às escolas, mas também busca envolver as famílias e as comunidades nas ações preventivas. Entre fevereiro e abril, o Programa Saúde na Escola (PSE) realizará feiras de ciências e rodas de conversa com agentes de saúde, debatendo temas como os efeitos das mudanças climáticas na propagação do mosquito Aedes aegypti.

Em 2024, o Brasil registrou um aumento significativo de casos de dengue. Entre as semanas epidemiológicas 27 e 52, foram notificados 323.246 casos prováveis, um aumento de 30,9% em relação ao ano anterior. Este crescimento reforça a necessidade de intensificar as ações de conscientização nas escolas, com o objetivo de prevenir novos casos e proteger a saúde da população.

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Saúde

Paraíba tem aumento de 40% nos casos de dengue em janeiro, com 674 registros

Foto: Reprodução

A Paraíba registrou um aumento de 40% nos casos de dengue em janeiro de 2025, em comparação com o mesmo período do passado. Até o dia 1º de fevereiro, o estado contabilizou 674 casos. A informação é da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES), que divulgou um novo boletim epidemiológico das arboviroses.

Segundo o boletim, os casos prováveis de chikungunya caíram 48%, com 55 registros, enquanto os de zika vírus tiveram uma queda de 89%, com somente um caso notificado. Além disso, a febre de Oropouche registrou sete casos prováveis, correspondendo a 0,95% do total.

Para a técnica responsável pela vigilância das arboviroses, Carla Jaciara, a colaboração da população é fundamental para combater essas doenças. “É importante que a população, no caso de qualquer sinal ou sintoma sugestivo de uma dessas doenças, procure logo um serviço de saúde, não se automedique, para que o seu caso seja notificado e identificado para ser tratado de forma adequada e oportuna, como também, deve ficar atenta a qualquer meio que acumule água para que seja eliminado e a gente consiga fazer a vigilância de forma correta”, afirmou.

Mortes

Embora o boletim não registre mortes confirmadas por dengue, dois óbitos estão sendo investigados nos municípios de Campina Grande e São Domingos do Cariri. Para chikungunya, zika e febre de Oropouche, não há óbitos confirmados ou em investigação até o momento.

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Saúde

Dia D de Doação de Sangue acontece nesta terça-feira (4), em João Pessoa

Sangue, Hemocentro, Doar sangue
Hemocentro ressalta a importância da doação regular de sangue (Foto: EBC)

A Fundação PB Saúde em parceira com o Hemocentro Paraíba realiza nesta terça-feira (4) o Dia D de Doação de Sangue, com o objetivo de abastecer os estoques do Hemocentro.

O evento acontece das 7h às 17h, no estacionamento do Open Mall, localizado na Av. Epitácio Pessoa, na Capital paraibana. Os interessados devem comparecer ao local portando o documento oficial com foto. De acordo com a diretora técnica do Hemocentro Paraíba, Valéria Limeira, uma doação pode salvar até quatro vidas. “A gente conta com o apoio da população para que nos ajude a salvar vidas”, afirmou.

Como Participar

Para realizar a doação de sangue, o candidato deve atender a alguns requisitos:

  • Ter entre 16 e 69 anos;
  • Pesar mais de 50 kg;
  • Estar em bom estado de saúde, descansar e se alimentar adequadamente antes da doação;
  • Não fumar nas duas horas que antecedem a coleta;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas;
  • Menores de 18 anos deverão estar acompanhados por um responsável legal;
  • A primeira doação pode ser feita até os 60 anos de idade.

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Saúde

Casos de viroses de verão aumentam em João Pessoa

Casos de viroses de verão aumentam em João Pessoa e médicos recomendam reforçar hábitos de higiene

Casos de viroses de verão aumentam em João Pessoa e médicos recomendam reforçar hábitos de higiene

As altas temperaturas do verão, somado a outros fatores, colaboram para um crescimento nos casos de viroses. Diante disso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) orienta a população pessoense sobre as medidas de prevenção para evitar o adoecimento e quando buscar atendimento nos serviços de urgência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

A médica da Rede Municipal de Saúde e diretora técnica da UPA Bancários, Thaís Pires, reforça que neste período é comum observar um aumento de casos de viroses características do verão.

“O calor intenso e as condições ambientais favorecem a disseminação de microrganismos, especialmente em locais com maior aglomeração de pessoas, como praias, piscinas e eventos típicos da estação”, explica.

O aumento de casos pode ser atribuído a fatores como temperaturas elevadas que favorecem a replicação de vírus e a degradação de alimentos, aumentando infecções alimentares.

“O maior contato social em locais públicos, facilita a transmissão pessoa a pessoa e, nesta época existe também uma proliferação de mosquitos devido ao acúmulo de água parada após chuvas de verão. Além disso, é comum que as pessoas tenham menos atenção à higiene alimentar e consumam alimentos em locais improvisados”, destaca a médica.

Diante dessas condições, os tipos mais comuns são infecções gastrointestinais com sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais.

Viroses respiratórias, incluindo resfriados comuns, que podem se intensificar em locais com ar-condicionado. Doenças virais transmitidas por mosquitos, como dengue, zika e chikungunya, devido ao aumento da proliferação do Aedes aegypti.

Além de doenças exantemáticas, como coxsackievirus, responsáveis pela síndrome mão-pé-boca, principalmente nas crianças.

Quem apresentar esses sintomas deve buscar atendimento médico nas Unidades de Pronto Atendimento em casos de:

  • desidratação severa;
  • febre alta persistente, acima de 39°, que não melhora e é acompanhada por confusão mental;
  • dores abdominais intensas e contínuas ou presença de sangue nas evacuações;
  • dificuldade para respirar ou agravamento de sintomas respiratórios;
  • suspeita de dengue ou de outras arboviroses, com sinais de alerta como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, tontura e manchas vermelhas pelo corpo.

Para casos com sintomas mais leves, além dos citados, a população deve buscar assistência na Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de sua casa, referência para seu atendimento.

“Ninguém gosta nem quer adoecer então, o mais importante é adotar medidas de prevenção na rotina, não apenas nesta época do ano, tendo sempre hábitos de higiene pessoal e alimentar como lavar as mãos frequentemente, especialmente antes de comer e após usar o banheiro”, afirma a médica Thaís Pires.

Outras dicas da médica para evitar as viroses são:

  • consumir alimentos frescos e preparados de forma segura, evitando comidas de rua em condições duvidosas;
  • beber bastante água potável;
  • evitar aglomerações em ambientes fechados e mal ventilados;
  • eliminar criadouros do Aedes aegypti;
  • usar repelentes e roupas que cubram o corpo;
  • cuidado com locais de banho, optando sempre por praias e piscinas que sejam monitoradas e tratadas adequadamente.

“Além de estar em dia com o calendário vacinal, incluindo vacinas contra hepatites e gripe, se indicado. São ações simples, mas que ajudam a reduzir significativamente o risco de adoecimentos no verão”, finaliza a médica Thaís Pires.

João Pessoa possui quatro UPAs, que funcionam 24 horas e estão localizadas nos bairros de Manaíra (UPA Oceania), Valentina (UPA Célio Pires de Sá), Cruz das Armas (UPA Augusto Almeida Filho) e Bancários (UPA Lindbergh Farias).

As USFs estão espalhadas por toda a cidade e funcionam de segunda a sexta, das 7h às 11h e das 12h às 16h.

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Saúde

Hospital da FAP enfrenta problemas para realizar cirurgias pelo SUS em CG

O Hospital da FAP, em Campina Grande, têm enfrentado dificuldades para a realização de cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade atende mais de 160 municípios e a falta de cirurgias acontece em virtude de uma série de questões referentes à administração dos repasses realizados pelo Ministério da Saúde.

Nesta segunda (13), o secretário de estado da Saúde, Ari Reis, o superintendente da PB Saúde, Jhony Bezerra e a representante dos usuários da FAP, Raquel Brito, estiveram reunidos em busca de soluções para amparar os pacientes em tratamento que dependem dos serviços.

O superintendente da PB Saúde destacou os esforços do Governo da Paraíba para que os pacientes sejam amparados pela gestão dupla entre estado e os municípios, para ampliar a assistência aos usuários de serviços de oncologia.

“Estamos hoje em busca de soluções para que os pacientes não fiquem sem o devido amparo. Essa é uma preocupação do Governador João Azevêdo, que e da própria secretaria de saúde que está conosco hoje para que possamos acolher e dar tratativas para que a população oncológica de Campina Grande municípios referenciados siga com seus tratamentos e cirurgias”, enfatizou Jhony Bezerra.

O Hospital da FAP é referência em oncologia para a segunda Macrorregião de Saúde e vem enfrentando problemas na execução dos serviços desde o final de 2024. O secretário de saúde o Estado, Ari Reis, enfatizou que a SES é coordenadora da política de saúde em âmbito estadual e tem por obrigação pedir apuração sobre o caso e intervir para dar o suporte necessário cabível.

“Nós temos por obrigação neste momento de crise pedir a apuração sobre o caso e dar as devidas respostas. A SES atualmente possui um convênio com a FAP no valor de R$ 5 milhões anuais e, por ordem do Governador, nós estamos tomando as medidas para antecipar as parcelas para dar o suporte financeiro neste momento de crise”. Frisou o secretário.

Ainda de acordo com o secretário, o momento foi oportuno para discutir a gestão dupla do SUS no Hospital da FAP. “Hoje a gestão é plena, feita pelo município, e que precisa sim ser compartilhada, para que em um momento de crise como este o estado tenha robustez para dar o suporte necessário aos municípios, em caso e atrasos de parcelas dos recursos federais. Precisamos dar a certeza do atendimento ao paciente com câncer. É preciso garantir o direito de luta de quem tem câncer aqui na Paraíba”, finalizou.

A unidade segue enfrentando dificuldades devido ao envio de recursos do Ministério da Saúde, provenientes do Fundo de Ações Estratégicas e Compensações (FAEC), referentes ao mês de outubro. A situação vem sendo acompanhada também pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), em busca de alternativas que impeçam a suspensão dos atendimentos para a população.

A representante dos pacientes, Raquel Brito, enfatizou a importância desta interveção em busca de manter o atendimento, uma vez que o os pacientes já se sentem fragilizados com o diagnóstico e com a necessidade de rapidez no tratamento. “Eu, enquanto usuária sou impactada diretamente e espero que a gente possa articular para que essa crise seja sanada e não seja normalizada. Nós pacientes, a gente já sofre com tantas outras fragilidades que não dá para ficar com esse tipo de insegurança”, destacou.

Hoje o Estado conta com o Programa Paraíba Contra o Câncer, desenvolvido pelo Governo da Paraíba para promover o acesso de pacientes oncológicos a exames, estadiamento, diagnóstico e tratamento do câncer.

O acesso realizado por Teleoncologia, em funcionamento desde maio em todo o estado. O agendamento para realização de procedimentos, exames e encaminhamento é gerido pelo Complexo Regulador Estadual, que organiza uma fila única para o acolhimento dos pacientes. As equipes especializadas, compostas por oncologistas clínicos e enfermeiros navegadores, coordenam o atendimento desde o ingresso no Programa até a realização dos exames necessários para diagnóstico, estadiamento e tratamento.

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Saúde

Dengue na Paraíba: mais de 28 mil crianças e adolescentes faltam completar esquema vacinal



					Dengue na Paraíba: mais de 28 mil crianças e adolescentes faltam completar esquema vacinal
77% dos jovens paraibanos não completaram o esquema vacinal contra a dengue. Foto: Divulgação/PMJP

Mais de 28 mil crianças e adolescentes ainda não completaram o esquema vacinal contra a dengue, segundo a Secretaria de Saúde da Paraíba. O Núcleo Estadual de Imunizações informou que foram distribuídas aproximadamente 120 mil doses para as duas aplicações recomendadas da vacina, mas uma parte significativa do público ainda está com a dose de reforço pendente.

“É importante ressaltar que a vacina só concede a proteção máxima contra a dengue com o esquema completo de D1 e D2. Portanto, se já faz 90 dias que a criança ou adolescente recebeu a primeira dose, é importante comparecer a uma unidade de saúde para reforçar o esquema vacinal e garantir mais eficácia na proteção”, ressaltou a chefe do Núcleo Estadual de Imunizações, Márcia Fernandes.

A distribuição de novas doses teve início nesta quarta-feira (8), e pais e responsáveis podem levar os jovens para a imunização. Mais de 24 mil doses foram enviadas para 24 municípios com maior incidência de dengue entre 2023 e 2024.

Atualmente, a vacina é indicada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. São necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda aplicação.

Os municípios que receberão as vacinas são: João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Bayeux, Conde, Caaporã, Sapé, Alhandra, Pitimbu, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Mari, Riachão do Poço, Sobrado, Cajazeiras, Sousa, Itabaiana, Alagoa Grande, Princesa Isabel, Aroeiras, Esperança, Guarabira, Campina Grande e Pombal.

Além da distribuição das doses, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) destaca que está implementando diversas ações junto aos municípios para intensificar a vacinação em toda a Paraíba, como a realização de “Dias D” e atividades de busca ativa.

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Saúde

Cada cigarro fumado reduz 20 minutos da expectativa de vida, revela pesquisa

Foto: Catherine Falls Commercial/GettyImages

Se você está pensando em fazer uma resolução de Ano Novo para parar de fumar, pode ser bom saber que uma nova pesquisa indica que isso pode aumentar sua expectativa de vida. Cada cigarro fumado, em média, pode reduzir cerca de 20 minutos da expectativa de vida geral, de acordo com nova pesquisa baseada em fumantes britânicos.

Após considerar o status socioeconômico e outros fatores, pesquisadores da University College London estimaram a perda de expectativa de vida por cigarro em cerca de 17 minutos para homens e 22 para mulheres, conforme escreveram em um editorial publicado domingo (29) na revista Addiction.

Isso significa que se alguém fuma um maço de 20 cigarros por dia, “20 cigarros a 20 minutos por cigarro resulta em quase sete horas de vida perdidas por maço”, disse a Sarah Jackson, pesquisadora principal do Grupo de Pesquisa em Álcool e Tabaco da UCL e autora principal do artigo.

“O tempo que eles estão perdendo é tempo que poderiam estar passando com seus entes queridos em boa saúde”, disse Jackson. “Com o tabagismo, não se perde o período final da vida que tende a ser vivido com saúde mais precária. Em vez disso, parece corroer uma parte relativamente mais saudável no meio da vida”, ela disse. “Então, quando falamos sobre perda de expectativa de vida, a expectativa de vida tenderia a ser vivida em relativamente boa saúde.”

A pesquisa, encomendada pelo Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido, inclui dados de mortalidade de homens do British Doctors Study e dados de mulheres do Million Women Study. Estes estudos descobriram que, em média, pessoas que fumaram durante toda a vida perderam cerca de 10 anos de vida em comparação com pessoas que nunca fumaram.

Danos causados pelo tabagismo parecem ser cumulativos

Em geral, os novos dados do Reino Unido indicam que o dano causado pelo tabagismo parece ser cumulativo. E a quantidade de expectativa de vida que pode ser recuperada ao parar pode depender de vários fatores, como idade e quanto tempo alguém fumou.

“Estes estudos mostraram que pessoas que param muito jovens — por volta dos 20 ou início dos 30 anos — tendem a ter uma expectativa de vida similar a pessoas que nunca fumaram. Mas conforme você envelhece, progressivamente perde um pouco mais que então não pode recuperar ao parar”, ela disse.

“Mas não importa qual idade você tem quando para, você sempre terá uma expectativa de vida maior do que se tivesse continuado a fumar. Então, na prática, embora você possa não estar revertendo a vida já perdida, está prevenindo perdas futuras de expectativa de vida.”

O estudo também descobriu que quanto mais alguém fumava, mais isso alterava sua resposta imunológica. Quando os fumantes no estudo pararam, sua resposta imunológica melhorou em um nível, mas não se recuperou completamente por anos, segundo o coautor do estudo Darragh Duffy, que lidera a unidade de Imunologia Translacional do Institut Pasteur.

“A boa notícia é que começa a se restaurar”, ele disse quando o estudo foi divulgado. “Nunca é um bom momento para começar a fumar, mas se você é fumante, o melhor momento para parar é agora.”

CNN Brasil

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Saúde

Cerca de 50% dos municípios paraibanos estão em alerta para surtos de arboviroses

Quase 50% dos municípios paraibanos estão em alerta para surtos de arboviroses

Quase 50% dos municípios paraibanos estão em alerta para surtos de arboviroses

Levantamentos indicam que 49% dos municípios paraibanos estão em alerta para surtos de arboviroses. A população deve dedicar 10 minutos para inspecionar suas residências e remover possíveis criadouros do mosquito, além de limpar jardins e quintais. A participação de todos é crucial para controlar as arboviroses na Paraíba.

Com o aumento das temperaturas e chuvas, o mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, prolifera mais.

De acordo com o gerente operacional de Saúde Ambiental da SES, Luiz Almeida, o último boletim epidemiológico das arboviroses da Paraíba apontou que o estado tem 16.004 casos prováveis de arboviroses, sendo 14.253 de dengue; 1.665 de Chikungunya e 86 de Zika.

Dessa forma, é crucial redobrar os cuidados nesse período de temperaturas elevadas e chuvas ocasionais, pois esse cenário cria um ambiente propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor.

“No último levantamento entomológico, quatro municípios apresentaram índice de infestação de alto risco para ocorrência de surto e 106 mostraram um índice de infestação de alerta, ou seja, 49% dos municípios apresentaram um indicativo de que nesse verão é necessário intensificar as ações de prevenção. E a população, nesse caso, deve ser a principal protagonista nesse processo, uma vez que os focos estão dentro ou próximo às residências. Então, reiteramos a necessidade de todos tirarem dez minutinhos para observar seus espaços e retirar, corrigir ou destruir qualquer situação que possa servir de criadouro para mosquito Aedes aegypti”, destacou.

A Gerência Operacional de Saúde Ambiental da SES ressalta a importância também da população ter um olhar mais cuidadoso para os jardins e quintais onde hajam plantações ou criação de animais, de modo a retirar toda e qualquer matéria orgânica em decomposição, que nesse caso serve de atrativo para o inseto culicoides paraensis, conhecido como maruim, que é o transmissor da febre do Oropouche.

A Paraíba está participando ativamente, neste sábado (14), do Dia D de mobilização contra a dengue, e a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com o Ministério da Saúde, convocou todos os municípios paraibanos e a população para o combate às arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre do oropouche. O objetivo é conscientizar a população sobre a importância de prevenir a doença da melhor forma: eliminando os criadouros do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Arboviroses

Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

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