Saúde

Costa do Marfim registra primeiro caso de ebola desde 1994

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde da Costa do Marfim confirmou neste domingo (15) o primeiro caso de Ebola no país desde 1994. O Institut Pasteur do país confirmou, por meio de exames, a Doença do Vírus Ebola em amostras coletadas de um paciente hospitalizado na capital comercial de Abidjan, depois de chegar da Guiné.

As investigações iniciais revelaram que o paciente viajou para a Costa do Marfim por estrada e chegou a Abidjan na última quinta-feira (12). De acordo com as autoridades de saúde, o paciente foi internado em um hospital após apresentar febre e, atualmente, recebe tratamento.

A Guiné experimentou um surto de Ebola de quatro meses, que foi declarado encerrado em 19 de junho. Segundo o Ministério de Saúde, não há indicação de que o caso atual na Costa do Marfim esteja relacionado ao surto anterior na Guiné.

Uma investigação mais aprofundada e o sequenciamento genômico deverão identificar a cepa e determinar se há uma conexão entre os dois surtos.

Surtos de Ebola foram declarados na República Democrática do Congo e na Guiné neste ano, mas é a primeira vez que ocorre um surto em uma grande capital como Abidjan desde o surto de Ebola Ocidental que durou de 2014 a 2016.

“É uma grande preocupação que este surto tenha sido declarado em Abidjan, uma metrópole com mais de 4 milhões de pessoas”, disse Matshidiso Moeti, diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África.

“No entanto, grande parte da experiência mundial no combate ao Ebola está aqui no continente e a Costa do Marfim pode aproveitar esta experiência e trazer a resposta a toda velocidade. O país é um dos seis que a OMS apoiou recentemente para aumentar sua prontidão para o Ebola e este diagnóstico rápido mostra que a preparação está valendo a pena”, completou Moeti.

OMS providencia vacinas

A OMS está ajudando a coordenar as atividades transfronteiriças de resposta ao ebola e também providencia 5 mil doses de vacinas contra o ebola, após um acordo entre os ministérios da saúde da Costa do Marfim e Guiné.

Segundo as autoridades, uma aeronave partirá de Abidjan para coletar as vacinas que serão utilizadas para vacinar pessoas sob alto risco, incluindo profissionais de saúde, socorristas e contatos de casos confirmados.

A equipe da OMS baseada na Costa do Marfim está apoiando a investigação do caso. Além disso, uma equipe multidisciplinar de especialistas da OMS cobrindo todas as áreas-chave de resposta será enviada para atuação no local.

Eles ajudarão a aumentar a prevenção de infecções e o controle das unidades de saúde, diagnósticos, rastreamento de contatos e tratamento.

A Costa do Marfim declarou o surto de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional e, neste momento, a OMS não aconselha quaisquer restrições às viagens de e para o país. Enquanto os países estão focados na resposta contra a pandemia de Covid-19, a Costa do Marfim deve fortalecer sua preparação para casos potenciais de Ebola.

Enquanto a Costa do Marfim faz fronteira com a Guiné e a Libéria, que foram duramente atingidas pelo surto de Ebola na África Ocidental de 2014-2016, o país não teve nenhum caso confirmado relatado desde 1994 – quando um surto entre chimpanzés infectou um cientista.

O ebola é uma doença grave e frequentemente fatal que afeta humanos e outros primatas. As taxas de letalidade variaram de 25% a 90% em surtos anteriores.

Agora, no entanto, existe um tratamento eficaz disponível e se os pacientes recebem tratamento adequado, bem como cuidados de suporte, suas chances de sobrevivência aumentam significativamente, afirmam as autoridades de saúde da Costa do Marfim.

CNN Brasil

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Saúde

COVID 19: Brasil registra 270 óbitos e 13 mil novos casos nas últimas 24h

Foto: Rovena Rosa / ABr

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil neste domingo (15):

– O país registrou 270 óbitos nas últimas 24h, totalizando 569.058 mortes;

– Foram 13.957 novos casos de coronavírus registrados, no total 20.364.099.

O Ministério da Saúde calcula que mais de 19,2 milhões já se recuperaram da covid-19.

A média móvel de óbitos nos últimos 7 dias é de 844, com tendência de queda; a média móvel de novos casos é de 28.347.

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Saúde

Venda direta da Coronavac para estados começa em setembro, diz diretor do Butantan; Instituto também quer retomar negociações para exportação

Foto: Tony Capellão/Prefeitura de Canoas (RS)

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que a venda direta da Coronavac aos estados começará em setembro. Segundo o gestor, com o fim do contrato com o Ministério da Saúde, a instituição paulista retomará as negociações para a exportação do imunizante.

O Ceará será o primeiro estado a receber doses da Coronavac sem o intermédio do Plano Nacional de Imunização (PNI). O contrato firmado entre o Butantan e o governo cearense prevê a entrega de 3 milhões de doses. “Existem negociações com outros estados, mas o único que, até agora, progrediu, em termos de contrato, foi o estado do Ceará”, explicou.

Exportação

Argentina, Bolívia e Peru estão na lista de países que podem receber ainda este ano remessas do imunizante produzido no Brasil. “Como nós tínhamos a prioridade de entregar as vacinas aqui no Brasil, esses contratos ficaram em suspenso. Agora, podemos retomá-los a partir da finalização do contrato com o Ministério da Saúde”, destacou Covas. “Nós vamos providenciar para esses países a possibilidade de entrega de doses a partir de setembro”, assinalou.

Covas destacou que o Butantan possui “a maior fábrica do Hemisfério Sul” com condições de produzir grandes volumes de imunizantes. Além da Coronavac, a instituição se prepara para comercializar a Butanvac. De acordo com o gestor, a expectativa é que o uso da vacina desenvolvida pelo Butantan seja autorizado até o fim do ano.

Diferença entre Butanvac e Coronavac 

Ele explicou ainda que a Butanvac e Coronavac possuem “tecnologias diferentes”. “A Butanvac é uma versão 2.0 das vacinas para a Covid, porque ela incorpora todas as descobertas com as vacinas da primeira geração. E, além disso, é produzida em uma plataforma que é muito mais acessível em termos mundiais: em ovos embrionados, do mesmo jeito que é produzida a vacina da gripe”, frisou.

Metrópoles

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Saúde

Ministério da Saúde chega à marca de 200 milhões de doses de vacinas contra covid distribuídas aos estados

Foto: Elisa Elsie

O Brasil chegou à marca de 200 milhões de doses distribuídas para a campanha de vacinação contra o coronavírus neste sábado (14), de acordo com o Ministério da Saúde. Desse total, mais de 160 milhões já foram aplicadas.

“Isso acaba com a narrativa de que a campanha não é bem sucedida, e a população já reconhece isso”, disse o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, durante evento que deu início ao Plano Nacional de Testagem, em Brasília, neste sábado.

Além disso, Queiroga garantiu que 60 milhões de doses ainda serão distribuídas em agosto e mais 60 milhões em setembro. “Não é só esforço do Ministério da Saúde, mas do governo federal, liderado pelo presidente Bolsonaro, que tem nos cobrado celeridade na campanha de vacinação, que nós temos feito com muito sucesso”, disse.

Sobre a aplicação de uma terceira dose das vacinas, o que funcionaria como um reforço na imunização contra o coronavírus, o ministro afirmou que a prioridade do Ministério da Saúde é avançar com a cobertura da segunda dose.

“Quando tivermos avançado na segunda dose, precisamos das respostas das pesquisas, não se pode ter medicina baseada em evidência em self service, nós temos que tomar as condutas baseadas no melhor da ciência”, afirmou Queiroga.

Segundo o ministro, o Ministério da Saúde contratou um estudo para avaliar uma das vacinas em aplicação pelo PNI (Programa Nacional de Imunizações), para avaliar a aplicação de uma dose de reforço. Queiroga ainda acrescentou que cerca de 7 milhões de pessoas não retornaram na data prevista para receber a segunda aplicação do imunizante.

“Para avaliar a melhor estratégia para a terceira dose, se seria com esse mesmo imunizante, se seria com a Pfizer ou a AstraZeneca. Após as respostas deste estudo, que está sendo feito com celeridade, já teremos a segunda dose avançando e aí é o momento de se considerar a aplicação da terceira dose”, disse.

R7

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Saúde

Ministério da Saúde adiantará segunda dose da Pfizer em setembro, diz Queiroga

Foto: Adriano Machado/REUTERS

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse neste sábado que pretende antecipar a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer a partir do mês de setembro, quando todos os adultos já devem ter recebido pelo menos uma dose de imunizantes contra a Covid-19. Ao fazer que as pessoas possam completar o esquema vacinal em menos tempo, o adiantamento deve ajudar a barrar a disseminação da variante Delta, mais contagiosa.

A informação foi confirmada pelo ministro após evento de lançamento do programa-piloto de testagem em massa, na Feira dos Importados, em Brasília:

— À medida em que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. (A previsão é) em setembro. Nós já temos 70% da população acima de 18 anos com uma dose — afirmou o cardiologista.

Atualmente, o intervalo entre as doses é de três meses. Com a mudança, a população poderá completar o esquema vacinal da Pfizer em três semanas, intervalo previsto em bula. O Ministério da Saúde já estudava adiantar a segunda dose, mas recuou diante de pedidos dos secretários estaduais para que o governo federal priorizasse aplicar pelo menos uma dose em toda a população com idade a partir dos 18 anos.

Blog do BG com O Globo

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Saúde

COVID 19: Ministério da Saúde inicia estudo para avaliar 3ª dose de vacina na próxima semana

Foto: Diulgação/ Ascom

O Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), deve iniciar, na segunda-feira (16), um estudo inédito para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacinas para Covid-19 para quem tomou duas doses da CoronaVac.

As vacinas para serem usadas neste estudo chegaram na quinta-feira (12). Os pesquisadores vão estudar os 4 imunizantes aplicados no Brasil: AstraZeneca, Pfizer, CoronaVac e Janssen.

Alguns voluntários vão receber uma dose adicional de uma vacina diferente daquela que ele já tomou antes. Outros vão receber uma terceira dose da CoronaVac. O objetivo é descobrir qual a proteção quando se cruza os imunizantes ou se mantém o mesmo na terceira dose.

Os 1.200 voluntários vão ser divididos em 4 grupos e, cada grupo, recebe uma dose de reforço de uma única vacina.

A responsável pelo estudo em São Paulo, Dra. Lily Yin Weckx, explica porque alguns precisam de reforço na imunização.

“Pessoas imunocomprometidas, pessoas transplantadas, que recebem constantemente muitas pressões, estes respondem pior pras vacinas. E os ‘tipos’ de anticorpos caem mais rápido. Então pra esses acho que é necessário realmente uma possibilidade de uma terceira dose. Geralmente as pessoas idosas respondem pior também, né? Porque existe o fenômeno chamado de imunossenescência. O envelhecimento do sistema imune. Por isso que a resposta pode ser pior e a resposta dos anticorpos pode cair precocemente”, diz.

Em julho, a Anvisa autorizou que os laboratórios Pfizer e AstraZeneca investigassem efeitos e necessidades de uma dose extra contra a Covid-19. Os estudos estão em andamento em pelo menos cinco estados.

G1

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Paraíba

Marcelo Queiroga nomeia novo superintendente do Ministério da Saúde na Paraíba

Imagem: Reprodução

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizou uma mudança no comando da Superintendência Estadual da Saúde na Paraíba. Em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (13), Tiago de Oliveira Félix foi nomeado pelo ministro. Ele assume o lugar de Maria Eridan Pimenta Neta, exonerada da função.

De acordo com informações de bastidores, a indicação do novo superintendente foi do deputado federal Wellington Roberto (PL).

Imagem: Reprodução

Polêmica na Superintendência

Em fevereiro, a Superintendência Estadual da Saúde na Paraíba enfrentou uma polêmica devido à nomeação de Cláudia Veras para ocupar um cargo em comissão. A ex-secretária de saúde da Paraíba na gestão de Ricardo Coutinho é investigada pela Operação Calvário acusada de participação em um esquema criminoso de desvio de dinheiro.

Após divulgar a nomeação de Cláudia Veras, que é funcionária efetiva do Ministério da Saúde há mais de 30 anos, surgiu uma polêmica sobre a sua nomeação no governo Bolsonaro. Cláudia acabou sendo exonerada da função antes mesmo de assumir, após desistir do cargo alegando motivos pessoais.

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Saúde

Vigilância Ambiental reforça alerta para a proliferação do Aedes devido às chuvas na Paraíba

Foto: Ivomar Gomes

Devido às constantes chuvas que atingem a Capital paraibana a Vigilância Ambiental, da Secretaria de Saúde de João Pessoa, reforça o alerta para a proliferação do mosquito causador de doenças como dengue, zika, chikungunya e a febre amarela.

Para o controle do mosquito é necessário adotar medidas preventivas no dia a dia a fim de evitar o acumulo de água, como vedar bem as caixas d’água e outros depósitos como ralos e vasos sanitários em desuso; verificar as calhas se não estão fora de nível e sujas acumulando água, dar o destino correto a pneus que não são mais utilizados e também não jogar lixo em terrenos baldios, além de estar atento e verificar tudo o que possa acumular água, como sacos plástico, descartáveis e tantos outros pontos que podem juntar água e virar foco do mosquito.

Dados – De janeiro até a primeira semana de agosto deste ano foram registrados na Capital 1279 casos de arboviroses causadas pelo mosquito Aedes aegypti, desses 215 foram casos de Dengue, 110 de Zika e 954 casos de Chikungunya.

De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), João Pessoa apresenta médio risco para a reprodução do Aedes em 13 bairros. São eles: Cruz das Armas, Oitizeiro, Alto do Mateus, Jardim Veneza, Bairro das Indústrias, Mumbaba, Distrito Industrial, Costa e Silva, Ernani Sátiro, Cuiá, Geisel, Gramame, Valentina, Planalto da Boa Esperança, Roger, Bairro dos Estados, Bairro dos Ipês, Treze de Maio, Padre Zé, Alto do Céu, Jardim Oceania, Manaíra, Tambaú, Cabo Branco, Portal do Sol, Penha, Seixas, Barra de Gramame, Costa do Sol, Bancários, Jardim Cidade Universitária, Jardim São Paulo e Anatólia

Participação Popular – Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio do Disk Dengue, através do número 3214-5718.

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Covid-19

Terceira dose de CoronaVac multiplica proteção em até cinco vezes, mostram estudos

Imagem: Divulgação

Uma terceira dose de CoronaVac para quem já completou o esquema vacinal contra a Covid com o produto do laboratório chinês Sinovac é eficaz para aumentar a imunidade contra o coronavírus. A conclusão está em dois estudos divulgados pelo fabricante na terça-feira e comentados pelo Instituto Butantan, parceiro na produção do imunizante no Brasil, nesta quarta-feira.

As pesquisas foram feitas na China com dois grupos de voluntários, adultos e idosos, e com dois diferentes intervalos de aplicação da terceira dose. Os artigos estão publicados na plataforma medRxiv, em forma de pré-print, ou seja, ainda sem a revisão de outros cientistas. Confira a matéria completa clicando aqui.

Blog do BG com O Globo

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Saúde

Ocupação de UTIs para Covid fica abaixo de 80% em todo o Brasil pela 1ª vez no ano

Foto: Reprodução/CNN Brasil

A terça-feira (10) marcou o momento em que, pela primeira vez em 2021, todos os estados brasileiros apresentaram boletins com ocupação de leitos de UTI para Covid-19 inferior a 80% em unidades públicas. O levantamento é realizado pela CNN junto às Secretarias de Saúde dos Estados.

De acordo com os dados, o estado que apresenta maior ocupação no momento é Goiás, com 78,58% das unidades ocupadas. Já a taxa mais baixa foi notificada pelo Acre, com 12,86% de ocupação.

Os índices são divulgados pelas secretarias estaduais de saúde, que não seguem uma dinâmica uniforme. Ou seja: enquanto algumas secretarias notificam leitos exclusivos para pacientes Covid-19 na rede SUS, outros estados fazem o acompanhamento geral da saúde.

Na terça-feira (10) foram registradas 1.211 mortes e 34.885 novos casos de Covid-19 no Brasil, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de mortes – que considera os últimos 7 dias – ficou em 906, número próximo aos apresentados em janeiro de 2021.

Sete estados brasileiros ultrapassaram a marca de 1 milhão de contaminações pelo novo coronavírus: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia, Santa Catarina e o Rio de Janeiro. Ao todo, o Brasil já registrou mais de 20,2 milhões de casos.

CNN Brasil

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