Os oito nomes que disputam a principal cadeira do Poder Executivo estadual estão cumprindo compromissos da corrida eleitoral. Veja as agendas para este sábado (27).
Confira a agenda dos candidatos ao Governo da Paraíba:
Adjany Simplicio (PSOL) – De manhã faz caminhada na feira do Grotão. A tarde participa de um passeio ciclístico. Durante a noite faz panfletagem na praia de Tambaú;
Adriano Trajano (PCO) – Informações não foram enviadas até a publicação desta matéria;
Antônio Nascimento (PSTU) – Informações não foram enviadas até a publicação desta matéria;
João Azevêdo (PSB) – De manhã e a tarde participa de caravana por cidades do Cariri. À noite faz comício em Monteiro;
Major Fábio (PRTB) – De manhã visita apoiadores em João Pessoa. À tarde participa de reunião com Coordenação de Campanha. Durante a noite realiza gravação para as redes sociais;
Nilvan Ferreira (PL) – De manhã visita Base PM Cabedelo, tem encontro com lideranças e caminhada em Queimadas e concede entrevista à Rádio. À tarde visita comitê em cidade paraibana. Durante a noite participa de Missa de Cura e libertação, além de um evento em Cacimba de Areia;
Pedro Cunha Lima (PSDB) – De manhã visita lideranças e participa de evento. À tarde tem encontro e visita a lideranças em duas cidades paraibanas, faz também adesivagem em Campina Grande. Durante a noite faz caminhada em Campina Grande e prestigia lançamento de candidatura a deputado estadual;
Veneziano (MDB) – Durante todo o dia participa de Caravana em cidade do interior do estado.
O presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Ubiratan Cazetta, disse nesta sexta-feira (26) ver “incoerência” de Lula em não se comprometer a seguir as indicações da entidade para a escolha do procurador-geral da República, caso seja eleito presidente em outubro.
Em sua entrevista ao Jornal Nacional na última quinta (25), o petista se esquivou de dizer se vai retomar a tradição de nomear o chefe do Ministério Público Federal a partir de uma lista tríplice formulada pela categoria — disse que preferia deixar uma “pulguinha atrás da orelha”.
Cazetta argumentou que a lista tríplice dá mais transparência à escolha do procurador-geral, uma vez que os interessados devem se apresentar como candidatos e divulgar suas propostas.
Embora o presidente não seja obrigado a escolher alguém da lista, tanto Lula quanto seus sucessores Dilma Rousseff e Michel Temer sempre indicaram nomes vindos dela. A tradição foi quebrada por Jair Bolsonaro na indicação de Augusto Aras.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que deve comparecer ao primeiro debate presidencial das eleições 2022, que está marcado para o próximo domingo (28/8) e será promovido pela TV Bandeirantes, em parceria com o jornal Folha de S. Paulo, a TV Cultura e o portal Uol.
“Eu devo estar no domingo. Não estou batendo o martelo, mas devo. No momento… Achava que não devia ir, agora acho que devo ir”, disse o mandatário, em entrevista ao Programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (26/8).
“Vou ser fuzilado, né? Vão atirar em mim o tempo todo, porque eu sou um alvo compensador para eles, mas acredito que a minha estratégia vai dar certo, porque as perguntas eu já me preparei como fazê-las. A resposta vai ser simples. No tocante a responder, eu não devo nada. Então, é tranquilo eu responder a essas acusações que fizeram ao longo do tempo todo aí, nas mídias, em especial no tocante à Covid”, continuou.
Bolsonaro diz que deve participar de debate no domingo (28). “Achava que não devia ir, agora acho que devo ir”.
Em entrevista à Jovem Pan, presidente afirmou que espera ser alvo de ataques dos adversários. “Vou ser fuzilado”. pic.twitter.com/G6S3FsNDQw
O presidente Jair Bolsonaro disse não estar surpreso com a passada de pano histórica e o tom leve usado pelo jornalista Wiliam Bonner para conduzir a entrevista com o ex-presidente Lula nesta quinta-feira (25).
No Twitter, o candidato a reeleição disse “Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei as torneiras.”
Confira:
– Ninguém deveria estar surpreso. Na verdade, compreendo perfeitamente a Globo tratar melhor aqueles que estão dispostos a pagar mais. Eles são a esperança de dias melhores para a emissora. Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei a torneira.
No Jornal Nacional, durante entrevista nesta quinta-feira (25) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o MST só invadiu terras improdutivas, mas registros desmentem afirmação.
Em 2009, durante o governo Lula, grupo invadiu uma fazenda e destruiu 5 mil pés de laranja. Em 2013, no governo Dilma, uma pesquisa universitária foi destruída.
Os primeiros 40 segundos da “entrevista” com o candidato a presidente Lula (PT) ao Jornal Nacional, representaram a maior passada de pano do jornalismo brasileiro.
Após falar sobre os esquemas de corrupção no governo do petista, investigado na Operação Lava Jato, o apresentador William Bonner disse “O senhor não deve nada na justiça.” Veja:
Uma fala completamente equivocada de um jornalista que praticou a desinformação em rede nacional. Bonner esqueceu as 26 ações movidas contra o ex-presidente. Há ainda, pelo menos, 3 investigações suspensas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski. Elas tramitam na Justiça Federal de Brasília.
A decisão envolve apurações sobre doações da construtora Odebrecht ao Instituto Lula, a compra de um terreno para a sede da entidade, a aquisição de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP) e o caso dos caças suecos. As investigações começaram na extinta operação Lava Jato de Curitiba (PR).
Com a suspensão, o ministro impede que os casos sejam retomados depois da decisão do Supremo que considerou Curitiba incompetente para processar e julgar os casos envolvendo o ex-presidente Lula.
A ordem de Lewandowski faz com que as investigações contra o petista comecem do zero. Ela vale até que o plenário do Supremo decida em definitivo se encerra ou não as apurações contra o ex-presidente. Eis a íntegra da decisão do ministro (289 KB). O plenário do STF pode, ainda, vir a decidir sobre a questão em algum momento.
Lula foi preso em abril de 2018 por causa da operação Lava Jato. Mesmo na cadeia, ele foi registrado pelo PT como candidato a presidente. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral), porém, barrou a candidatura com base na lei da ficha limpa
No fim, o petista que concorreu à Presidência foi o ex-ministro Fernando Haddad. Ele foi derrotado por Jair Bolsonaro no 2º turno.
Lula ficou 580 dias na cadeia, em Curitiba, até o STF (Supremo Tribunal Federal) mudar seu entendimento e determinar que o cumprimento de pena começa depois de trânsito em julgado do processo. O petista havia sido encarcerado depois de condenado em 2ª Instância.
O ex-presidente deixou a cadeia em 8 de novembro de 2019. Em abril de 2021, o plenário do Supremo anulou as condenações da Lava Jato contra o petista e o tornou elegível novamente. Meses depois, o STF declarou Sergio Moro, juiz que havia condenado Lula, parcial.
Lula acumulou vitórias na Justiça ao ter pendências da Lava Jato e seus desdobramentos liquidados.
O petista, no entanto, foi absolvido após o julgamento do mérito em só 3 –todos por falta de provas– dos 11 processos mais conhecidos: por suposta obstrução de Justiça envolvendo o silêncio de Nestor Cerveró, por organização criminosa no caso do “Quadrilhão do PT” e na operação Zelotes, que denunciou o petista por corrupção passiva pela suposta aprovação de Medida Provisória em troca de contrapartidas ao PT
As duas únicas condenações de Lula, nos casos conhecidos como “triplex do Guarujá” e “sítio em Atibaia”, foram anuladas por uma questão técnica. O ministro Edson Fachin, do STF, entendeu que deveriam tramitar em Brasília, e não em Curitiba, e mandou recomeçar do zero. Quando as ações foram reiniciadas, já estavam prescritas
A sequência de vitórias garantiu que o petista poderia ter condições jurídicas de disputar as eleições –algo que não foi possível em 2018, quando foi preso depois de ser condenado em 2ª Instância pelo TRF-4 no caso do triplex.
O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) disse nesta quinta-feira (25) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “mentiu descaradamente” durante a sabatina do Jornal Nacional, da Rede Globo. Horas antes, o candidato ao Senado pelo Paraná havia anunciado que faria checagem da sabatina.
“Lula não respondeu às perguntas no ‘Jornal Nacional’ e mentiu descaradamente. A entrevista foi muito parecida com os interrogatórios dele na Lava Jato. A população merecia a verdade, não foi desta vez”, publicou Moro em seu perfil no Twitter.
“Quem escolheu a Diretoria pilantra da Petrobras foi o Lula. Nenhum arrependimento. Combate à corrupção prejudica a economia segundo Lula. Defende o rouba, mas faz. Malufou”, publicou. O bordão “rouba, mas faz” marcou o ex-governador Paulo Maluf, acusado por lavagem de dinheiro e outros crimes.
“Entendi errado ou o novo Lula quer controlar e intimidar o Ministério Público? Vai se reunir com eles para dizer o que terão que fazer? Não se compromete com a lista tríplice”, escreveu Moro.
Entre as inúmeras pérolas de Lula na entrevista ao Jornal Nacional na noite desta quinta-feira (25), está a afirmação de que o combate à corrupção no Brasil, principalmente a Operação Lava Jato, seriam culpados pela crise econômica e desemprego vividos pelo país, durante os governos petistas.
“Por conta da Lava Jato, nós tivemos quatro milhões e 400 mil desempregados nesse país. Por conta da Lava Jato, nós tivemos 270 bilhões que deixaram de ser investidos nesse país. E por conta da Lava Jato, a gente deixou de arrecadar 58 bilhões“, disse o ex-presidente.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) buscou driblar a perguntas sobre como evitará corrupção no país caso seja reeleito e admitiu ter havido corrupção na Petrobras.
“Você não pode dizer que não houve corrupção se as pessoas confessaram”, disse Lula, em relação a escândalos na Petrobras em governos petistas. Ele não respondeu de forma clara quais seriam suas propostas para evitar que esse tipo de caso volte a acontecer em nova gestão.
Questionado sobre a corrupção, Lula insistiu em dizer que só surge corrupção em governo que permite a investigação.
Lula disse que Dilma é uma das pessoas por quem mais ele tem respeito, mas que houve endividamento para manter as políticas sociais e desemprego e que a gestão dela “cometeu equívoco na questão da gasolina”.
Apesar disso, ele defendeu Dilma e culpou os presidentes do Legislativo na época por parte das dificuldades econômicas que Dilma enfrentou durante seu mandato.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu que houve casos de corrupção na Petrobras. Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o candidato à Presidência criticou o modelo de investigação usado pela Operação Lava Jato para apurar as irregularidades na estatal.
Segundo o petista, os delatores da operação “ficaram ricos” por causa de suas confissões.
Durante a entrevista, Lula também afirmou que Dilma Rousseff errou na Economia. Segundo o petista, a ex-presidente exagerou em desonerações fiscais.
“Eu acho que a Dilma cometeu equívocos na questão da gasolina, ela sabe que eu penso isso. Eu acho que cometeram equívoco na hora que fizeram R$ 540 bilhões de desonerações em isenção fiscal de 2011 a 2040”, avaliou.
Lula ainda comparou o escândalo do mensalão, que ocorreu durante seu governo, às emendas de relator, popularmente conhecidas como “orçamento secreto”, que ocorre no governo de Jair Bolsonaro.
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