Brasil

Três futuros ministros de Lula votaram a favor do impeachment

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva confirmou, ontem, os demais ministros que vão compor as 37 pastas em sua gestão. O petista cedeu espaço para PSD e União Brasil, como forma de ampliar seu apoio no Congresso Nacional. Ao todo, três ministros indicados votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

Em um pronunciamento no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição em Brasília, Lula revelou os últimos 16 nomes que irão compor sua equipe de 37 ministérios a partir de domingo (1º). Os deputados André de Paula (PSD) e Juscelino Filho (União) e a senadora Simone Tebet (MDB) eram considerados golpistas pelo PT por terem votado a favor da saída de Dilma da Presidência.

André de Paula e Juscelino Filho assumirão, respectivamente, o Ministério da Pesca e o Ministério das Comunicações. Em 2016, os dois também exerciam seus mandatos como deputados federais e, na sessão do dia 17 de abril daquele ano, votaram favoravelmente pela admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

“Pela minha família, pelos meus amigos, meus colegas médicos, pelo povo do meu querido estado do Maranhão que me deu a oportunidade de representá-lo nesse momento histórico. […] Por um futuro melhor para nosso Brasil, eu voto sim”, disse o deputado Juscelino ao votar. Já o futuro ministro André de Paula afirmou que votava sim “pela ética na política, pela decência, por Pernambuco e pelo Brasil”.

Tribuna do Norte

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Brasil

Partidos no ministério de Lula não somam votos para aprovar uma PEC

O primeiro escalão do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva, cuja conclusão foi anunciada nesta quinta-feira, 29, terá representantes de nove partidos no total, que vão dos esquerdistas PT, PSOL e PCdoB a siglas de centro-direita como União Brasil e PSD.

Somados todos os deputados eleitos por esses partidos, no entanto, o total de votos na Câmara chega a 268 parlamentares, pouco mais da metade dos 513 que compõem a Casa. Esse número é insuficiente para aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que precisa de 308 votos.

Veja os votos na Câmara de cada partido com ministério:

Federação PT-PV-PCdoB: 80
União Brasil: 59
MDB: 42
PSD: 42
PDT: 17
PSB: 14
Federação PSOL-Rede: 14

Na conta do governo ainda podem entrar os quatorze votos de três partidos que estiveram na coligação de Lula desde o primeiro turno, mas não ganharam ministério: Avante (sete deputados), Solidariedade (quatro) e Pros (três).

A Executiva Nacional do Cidadania, que tem cinco deputados, também aprovou apoio ao governo Lula nesta semana, mas o partido está unido ao PSDB em uma federação, o que torna incerto o voto desses parlamentares na próxima legislatura.
Senado

Já no Senado, os partidos que comandarão ministérios formam o número exato de senadores para ter maioria: 42 dos 81 parlamentares da Casa. Se considerar o Pros, que apoiou Lula na eleição mas ficou sem ministério, o número do governo sobe para 43.

O número também é insuficiente para aprovar uma PEC no Senado, já que são necessários 49 votos para esse tipo de projeto.

Veja os votos no Senado de partidos com ministério:

PSD: 11
União Brasil: 10
MDB: 10
PT-PV-PCdoB: 9
PSB: 1
Federação PSOL-Rede: 1

Líderes

Lula anunciou também nesta quinta-feira, 29, os nomes dos seus líderes no Congresso. Os parlamentares indicados terão a dura missão de fazer avançar os projetos do governo no Legislativo e representar uma base que tem mais de uma dezena de partidos.

O líder na Câmara será o deputado federal José Guimarães (PT-CE). Eleito para o quinto mandato consecutivo, ele foi um dos principais articuladores da candidatura vitoriosa do PT ao governo do Ceará. Ele também é irmão do ex-presidente do PT José Genoino.

O líder no Senado será Jaques Wagner (PT-BA), que já foi duas vezes governador da Bahia, onde desbancou o carlismo e deu início a uma hegemonia petista no estado que já chegará ao terceiro governador diferente – depois dele, vieram Rui Costa (atual) e Jerônimo Rodrigues (eleito). Wagner é um antigo homem de confiança de Lula e já foi cotado mais de uma vez para ser candidato a presidente da República.

Já o líder do governo no Congresso será o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Senador de primeiro mandato, ele foi um dos responsáveis por articular a federação da Rede com o PSOL e pela entrada das duas legendas na coligação de Lula já no primeiro turno, apesar de resistências nos dois partidos. Randolfe também foi um dos senadores que mais se destacaram na CPI da Pandemia.

VEJA

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Brasil

Novo ministro da Integração de Lula foi condenado à prisão por peculato

Foto: Reprodução/Twitter

Indicado por Lula (PT) para assumir o ministério da Integração Nacional, o atual governado do Amapá, Waldez Góes (PDT), foi condenado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a seis anos e nove meses de prisão em regime semiaberto por peculato, em 2019. A decisão também determinava a perda do cargo e a devolução de R$ 6,3 milhões aos cofres públicos.

Góes entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF). Em janeiro de 2020, o ministro Dias Toffoli suspendeu, em caráter liminar, a condenação. O STF ainda julga o caso.

O pedido de habeas corpus começou a ser julgado pelo STF em abril de 2021. Na ocasião, dois ministros votaram por manter a condenação —Luís Roberto Barroso, relator do caso, e Marco Aurélio. O julgamento foi interrompido após pedido de vista do ministro Alexandre de Moraes.

O governador foi acusado de desviar valores de empréstimos consignados de servidores públicos. O dinheiro era descontado dos salários e utilizado para arcar com despesas do governo, atrasando o pagamento dos valores aos bancos credores.

Os desvios aconteceram em 2009 e 2010, no primeiro mandato de Góes. Ele voltou ao cargo em 2014 e foi reconduzido em 2018.

De acordo com o Ministério Público, a retenção das parcelas já era uma prática em governos anteriores, mas Góes teria ordenado pessoalmente que os valores não fossem repassados aos bancos.

A denúncia, oferecida quando o pedetista não ocupava o governo do Amapá, havia sido considerada improcedente na primeira instância, mas o Ministério Público recorreu. Com a reeleição, o caso subiu ao STJ.

No tribunal, os governadores são julgados pela Corte Especial, composta pelos 15 ministros mais antigos. Lá, o julgamento de Góes foi iniciado em 2018. A condenação ocorreu em novembro de 2019.

Segundo o ministro João Otávio de Noronha, do STJ, não é permitido ao Estado utilizar verbas particulares (o salário dos servidores) para financiar programas públicos.

Na ocasião, o advogado de Góes, Marcelo Leal, disse que o governador é inocente e que a denúncia não comprovou o crime de peculato, que prevê a apropriação ou o desvio do recurso em benefício próprio ou de terceiros. “Não houve corrupção, houve uma escolha moral”, afirmou ele.

Em nota encaminhada na época, Waldez Góes reiterou sua inocência, justificando que, “não ocorreu desvio do erário para terceiros ou fins pessoais, mas sim o pagamento de despesas outras do Estado”.

Waldez Góes vai integrar o governo Lula em uma cota do ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). O atual governador do Amapá se licenciará do PDT enquanto for ministro. Aliados de Alcolumbre afirmam que o senador tentará convencer Góes a ir para a União Brasil no ano que vem.

Folha de São Paulo por Mônica Bergamo

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Paraíba

Adriano Galdino garante entrega de título de cidadania paraibana a Bolsonaro; Entenda a polêmica

Bolsonaro visita Nordeste em clima de campanha | Política | Valor Econômico

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino (Republicanos), garantiu, nesta quinta-feira (29), que vai entregar o título de cidadania paraibana ao presidente da República, Jair Bolsonaro. A honraria foi aprovada por maioria simples esta semana na Casa. Sendo assim, a votação obedeceu o regimento da Assembleia Legislativa,  e por isso será entregue ao homenageado.

Esta semana circulou uma informação que Bolsonaro não receberia a medalha, já que um trecho do regimento interno diz que a honraria só é válida com a aprovação de dois terços dos parlamentares, o que já não faz parte do regimento da ALPB.

Em resumo: a aprovação foi legal. Agora cabe ao governador do estado sancionar ou não o projeto. João Azevêdo pode vetá-lo por inconstitucionalidade, o que não é o caso, ou porque contraria o interesse público. O prazo é de 15 dias. Acontecendo o veto, posteriormente os deputados podem derrubá-lo.

Blog do BG PB

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Brasil

Com Tebet no Planejamento, Lula conclui formação de novo governo

Lula

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (29) os 16 ministros que faltavam para completar a lista de 37 ministérios que vão compor o início do seu 3º mandato. Todos serão empossados em seus cargos no domingo (1º) pelo petista durante a cerimônia de posse presidencial, no Palácio do Planalto.

Ao anunciar os últimos nomes, Lula cobrou empenho dos indicados para “fazer a máquina funcionar porque o povo não pode esperar”. Disse ainda esperar receber o título de melhor governo do mundo ao final de seu mandato. “Quero que a gente ganhe essa Copa. […] Tenho certeza de que a gente vai dar conta do recado”, disse.

Com a conclusão da indicação do 1º escalão, Lula consolidou a hegemonia do PT em sua nova gestão. A sigla terá 10 ministérios, incluindo alguns dos principais, como a Fazenda, com Fernando Haddad, e Casa Civil, com Rui Costa.

O PSB e o MDB terão 3 pastas cada um. O PDT e o União Brasil, ficam com duas. Embora esteja no PDT, o governador do Amapá, Waldez Góes, que assumirá o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, foi indicado na cota do União Brasil. O PC do B, PSD, Rede e Psol terão um ministério cada um.

A senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada como ministra do Planejamento. Ela terá uma atuação direta com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Ao posar para a foto com Lula, a futura ministra chamou Haddad para ser fotografado também.

Lula disse ainda estar orgulhoso de indicar uma indígena para o Ministério dos Povos Indígenas. O nome escolhido foi de Sonia Guajajara (Psol). “Ontem falei com a Sônia que é uma experiência nova, que todos nós termos que trabalhar. Isso vai melhorar e aperfeiçoar tudo o que a gente tenta fazer para demarcar terras indígenas”, disse. Lula anunciou que escolherá indígenas também para a Funai.

Lideranças no Congresso

Lula anunciou também os líderes do governo no Legislativo. O deputado José Guimarães (PT-CE) será o líder na Câmara, o senador Jaques Wagner (PT-BA) no Senado, e o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Congresso.

“Nada disso dará certo se a gente não tiver bons líderes na Câmara e no Senado”, disse.

Ao anunciar Wagner para o cargo, disse que o petista será mais importante no Legislativo do que poderia ser em qualquer um dos ministérios.

Veja a lista de ministros anunciados por Lula:

  1. Gabinete de Segurança Institucional: Gonçalves Dias
  2. Secretaria de Comunicação: Paulo Pimenta (PT-RS), deputado federal
  3. Agricultura: Carlos Fávaro (PSD-MT), deputado federal
  4. Integração e Desenvolvimento Regional: Waldez Góes, governador do Amapá
  5. Pesca: André de Paula
  6. Previdência: Carlos Lupi, presidente nacional do PDT
  7. Cidades: Jáder Filho
  8. Comunicações: Juscelino Filho
  9. Minas e Energia: Alexandre Silveira (PSD-MG), senador
  10. Desenvolvimento Agrário: Paulo Teixeira (PT-SP), deputado federal
  11. Esportes: Ana Moser, medalhista olímpica no vôlei
  12. Meio Ambiente: Marina Silva (Rede-AC), ex-ministra e deputada federal eleita
  13. Planejamento: Simone Tebet (MDB-MS), senadora
  14. Turismo: Daniela do Waguinho, deputada federal
  15. Povos Indígenas: Sônia Guajajara, líder indígena
  16. Transportes: Renan Filho

Poder360

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Política

Equipe de Lula diz que últimos ministros serão anunciados nesta quinta

Lula: Veja quais ministérios faltam ser anunciados e quem está sendo cotado – Money Times

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia, nesta quinta-feira (29), os 16 nomes dos últimos ministros que integrarão o futuro governo. O petista tomará posse no próximo domingo (1º/1).

Segundo o entorno do presidente eleito, o anúncio dos nomes de ministros e presidentes de bancos públicos será feito entre as 13h e as 15h desta quinta-feira, no Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Integrantes da equipe econômica do governo eleito ventilaram que os titulares da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil serão mulheres, mas os nomes vão ser divulgados juntamente com os ministros. A equipe completa terá 37.

Confira os ministros que ainda serão anunciados:

  • Ministério dos Povos Indígenas
  • Ministério da Previdência Social
  • Ministério do Esporte
  • Ministério das Cidades
  • Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional
  • Ministério do Meio Ambiente
  • Ministério dos Transportes
  • Ministério de Minas e Energia
  • Ministério das Comunicações
  • Ministério do Turismo
  • Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
    Ministério da Pesca e Aquicultura
  • Secretaria de Comunicação Social
  • Gabinete de Segurança Institucional
  • Ministério do Planejamento e Orçamento

A previsão anterior era que os nomes seriam anunciados nessa terça-feira (27/12), mas, devido às indefinições com algumas pastas, o Gabinete de Transição decidiu adiar.

Metrópoles

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Política

Governador revela vagas para deputados em novo secretariado da PB, em 2023

Acompanhe ao vivo a sabatina com o candidato ao governo do Estado João Azevedo – CMJP
O Governador da Paraíba João Azevêdo tem evitado falar sobre os nomes dos secretários que serão escalados para o novo governo, mas anda dando pistas de como montará a equipe de auxiliares.

João revelou que a reforma administrativa contará com deputados e por isso os nomes da nova gestão deverão ser anunciados em janeiro e fevereiro, período que os novos parlamentares estarão devidamente empossados. A posse dos deputados acontece no dia 1 de fevereiro.

O governador sinalizou claramente que deve absorver parlamentares no governo, o que pode contemplar suplentes com ascensão à Assembleia ou alguns que não foram eleitos este ano com o cargo na gestão.

Azevedo também tem apontado que manterá muitos dos nomes que hoje estão em secretarias, ele destacou que ao ter a reeleição garantida pelo povo, também houve uma aprovação dos atuais secretários.

João deve reunir os secretários e apresentar um balanço do governo no início da segunda semana de janeiro.

Blog do BG PB com políticaEtc

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Brasil

Ministério da Justiça autoriza ação da Força Nacional na posse de Lula

 

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública autorizou a atuação da Força Nacional em apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF) na chamada Operação Posse Presidencial 2023, iniciada oficialmente na terça-feira (27). O decreto de autorização foi publicado no Diário Oficial da União nesta quarta (28). A liberação para ação da Força Nacional vale até 2 de janeiro, dia seguinte à posse.

A portaria não determina quantos agentes da Forças serão deslocados, mas afirma que o contingente seguirá “planejamento” definido pela diretoria das tropas.

A Força Nacional não faz parte das Forças Armadas. Ela é composta por policiais militares, bombeiros, policiais civis e peritos dos estados que atuam conforme autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública em ocasiões específicas, como ameaça à ordem pública e em situações de calamidade.

A Operação Posse Presidencial da PRF teve início oficial decretado ontem. Segundo a corporação, a PRF será a responsável pela escolta de “todos os chefes de Estado e dignitários” que irão comparecer à cerimônia.

G1

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Brasil

Haddad pede a Lula mais tempo para decidir se renova ‘imposto zero’ sobre combustíveis

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (27) que o governo eleito precisa de mais tempo para decidir se renova a desoneração dos impostos federais sobre combustíveis.

Nesta terça, ele pediu à equipe econômica do atual governo que não prorrogue a desoneração para os próximos anos.

Os impostos federais foram zerados até o fim deste ano pelo atual governo e pelo Congresso em uma tentativa de conter a inflação, que passou boa parte do ano em dois dígitos no acumulado em 12 meses.

Para que a desoneração continuasse no próximo ano, seria necessária a edição de uma medida provisória (MP).

Segundo Haddad, o atual governo concordou com o pedido, ou seja, de não editar essa MP. Com isso, a pedido do novo governo Lula, os impostos federais sobre os combustíveis vão subir a partir de 1º de janeiro.

Questionado sobre o impacto da decisão na inflação, Haddad afirmou que o governo precisa de mais tempo para analisar diversas variáveis.

Disse, ainda, que a decisão sobre manter a desoneração não pode ser tomada agora, de forma “açodada”, apesar de, na prática, o pedido do novo governo ser uma decisão pela volta dos impostos federais sobre combustíveis.

“Medidas que podem ser tomadas em janeiro, não precisam ser tomadas de forma açodada agora. Vamos aguardar a nomeação da Petrobras, nós temos a expectativa em relação a muitas variáveis que impactam essa decisão: a trajetória do dólar, do preço internacional do petróleo, uma série de coisas que vão acontecer”, afirmou o futuro ministro após passar o dia em reuniões no Centro Cultural Banco do Brasil, onde foi a sede da transição de governo.

“Pra gente não tomar nenhuma decisão açodada, o governo se abstém e a gente com calma vai ver [se mantém a desoneração]”, completou.
Ainda na avaliação de Haddad, o tema pode ser analisado pelo governo eleito daqui 10, 15 dias ou um mês, “sem atropelo”.

“Temas que podem ser decididos daqui 10 dias, 15 dias, daqui um mês, sem atropelo, para que a gente tenha sobriedade de fazer impacto, verificar trajetória do que a gente espera para as contas públicas ainda nos próximos anos”, explicou.

Questionado se o governo eleito pretende criar uma conta de estabilização para os preços dos combustíveis, ele respondeu: “Não, nós não estamos com isso agora”.

O que está em vigor

De acordo com a legislação em vigor, as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre os combustíveis estão zeradas apenas até 31 de dezembro.

No caso da gasolina, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) também foi reduzida a zero até final do ano.

A proposta para o Orçamento de 2023 já previa a manutenção do “imposto zero” para combustíveis. Para a renovação, no entanto, era preciso ainda que o governo aprovasse uma lei ou editasse uma MP prorrogando a validade das medidas.

Segundo estimativas do Ministério da Economia, a extensão do prazo até dezembro de 2023 reduziria a arrecadação de impostos federais em R$ 52,9 bilhões.

G1

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Brasil

Bolsonaro nega encontro de despedida e viagem nesta quarta


Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou nesta terça-feira (27) que irá realizar um evento de despedida com alguns auxiliares no Palácio da Alvorada –residência oficial do presidente da República–, em Brasília, e que viajará para a Flórida nesta quarta-feira (28). A declaração foi dada com exclusividade à CNN.

O presidente não confirmou, porém, se planeja ir aos Estados Unidos ou a outro país em outra data.

“Reunião de despedida? Fake. Também não viajo amanhã. Fake”, afirmou.

Desde a semana passada, alguns aliados do presidente Jair Bolsonaro afirmam que ele viajará aos Estados Unidos para não acompanhar a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1° de janeiro.

Os mesmos aliados haviam afirmado à CNN que o presidente iria fazer uma reunião de despedida e que o encontro poderia ser no Palácio do Planalto ou no Palácio da Alvorada.

A despedida contaria com as presenças de assessores próximos e do ex-ministro Walter Braga Netto (Defesa) e do presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto.

CNN Brasil

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