Brasil

Marcos do Val diz que recebeu proposta golpista de Daniel Silveira, ao lado de Bolsonaro, e renuncia o mandato


Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou em uma rede social, nesta quinta-feira (2), que pedirá afastamento do mandato. Ele foi eleito em 2018 e, com isso, tem mandato vigente até 2026.

Em conversa com a GloboNews, Marcos do Val afirmou que um dos fatores que levaram à decisão foi um diálogo presenciado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), logo após as eleições de outubro, em que o então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) teria proposto uma ação golpista ao parlamentar.

Do Val afirma que a proposta envolvia não desmobilizar os acampamentos golpistas e, enquanto isso, gravar sem autorização alguma conversa que comprometesse o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.

“Eles me disseram: ‘Nós colocaríamos uma escuta em você e teria uma equipe para dar suporte, E você vai ter uma audiência com Alexandre de Moraes, e você conduz a conversa pra dizer que ele está ultrapassando as linhas da Constituição. E a gente impede o Lula de assumir, e Alexandre será preso’”, relatou Do Val ao g1.

O senador diz que a proposta foi verbalizada pelo então deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) – Bolsonaro estava na mesma reunião e indicou concordar com a ideia.

Marcos do Val diz que pediu para analisar a proposta e responder em um segundo momento.

E que, em seguida, relatou o caso ao próprio ministro Alexandre de Moraes. Ainda de acordo com o senador, Moraes ficou surpreso e considerou a proposta “um absurdo”.

O post em rede social

Na publicação, feita ainda na madrugada, Do Val cita problemas recentes de saúde e diz que vem sendo alvo de ofensas – o que tem sido “muito pesado para a minha família”, diz o parlamentar.

“Após quatro anos de dedicação exclusiva como senador pelo Espírito Santo, chegando a sofrer um princípio de infarto, venho através desta, comunicar a todos os capixabas a minha saída definitivamente da política”, afirma o post.

“Nos próximos dias, darei entrada no pedido de afastamento do senado e voltarei para a minha carreira nos EUA. Nada existe de grandioso sem paixão. Essa paixão não estou tendo mais em mim”, afirma em outro trecho.

A suplente de Marcos do Val no Senado é Rosana Foerst. Até 2021, o nome de Rosana constava como gerente de Benefícios e Transferência de Renda da Secretaria de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social do Espírito Santo.

Discussão com MBL

Na quarta, após a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para comandar o Senado pelos próximos dois anos, Marcos do Val discutiu em uma live com representantes do Movimento Brasil Livre.

O MBL, grupo político de direita, “acusava” Do Val de ter votado em Pacheco na disputa contra o senador Rogério Marinho (PL-RN) – ex-ministro de Jair Bolsonaro e considerado o “candidato do bolsonarismo” ao comando do Senado.

Marcos do Val abriu uma live no Instagram para refutar essas falas e incluiu, na transmissão, dois membros do MBL. Como resultado, o senador e os ativistas protagonizaram um bate-boca.

Por G1

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Brasil

Daniel Silveira é preso em Petrópolis, no Rio, um dia após ficar sem mandato de deputado

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso na manhã desta quinta-feira (2) em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

A prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em razão do descumprimento de medidas cautelares também definidas pelo tribunal – com o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais.

Fontes da Polícia Federal afirmam que havia “muito dinheiro na casa” do ex-parlamentar no momento da detenção.

Daniel Silveira se candidatou ao Senado pelo Rio de Janeiro, em outubro, e recebeu 1,5 milhão de votos, mas não se elegeu.

Com isso, ficou sem mandato e perdeu o foro privilegiado nesta quarta (1º), quando os novos parlamentares tomaram posse.

Por GloboNews

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Brasil

Não é Bolsonaro que deve temer prisão, diz Michelle em posse no Senado

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro atraiu atenções e flashes de fotógrafos logo que chegou ao Senado Federal nesta quarta-feira, 1º, dia de posse de parlamentares e votação da Mesa da Casa, incluindo a de presidente.

Michelle retornou ao Brasil no dia 26 e, desde então, tem trabalhado junto ao PL – partido do ex-presidente Jair Bolsonaro – pela campanha de Rogério Marinho (PL-RN) para a presidência do Senado.

O ex-ministro de Bolsonaro disputava a eleição em uma acirrada corrida com o atual dono da cadeira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que acabou reeleito.

Segundo apuração do jornal O Globo, Michelle foi questionada sobre o marido, que continua nos Estados Unidos. Ao ser perguntada se Bolsonaro teria receio de ir preso, ela foi enfática. “Não é ele que tem que ter medo de ser preso”, afirmou, sem dar mais detalhes sobre quem deveria ter esse temor.

Com informações de Terra e O Globo

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Brasil

Lula usou ministros e turbinou promessas de cargos para reeleger Pacheco no Senado

Integrantes do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entraram em campo e intensificaram os esforços para garantir a eleição de Rodrigo Pacheco (PSD) como presidente do Senado às vésperas da votação desta quarta-feira (1º).

Na terça (31), senadores alertaram o governo sobre a possibilidade de crescimento de Rogério Marinho (PL), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) que foi adversário de Pacheco.

Diante do cenário, o Palácio do Planalto acionou dirigentes de partidos como PSD e União Brasil para afiançar a eles que promessas de entregas de cargos serão cumpridas. Há pedidos de cargos em empresas públicas, como a Geap (Fundação de Assistência ao Servidor Público).

No início da tarde, a previsão de governistas era a de que Pacheco teria de 44 a 52 votos. O presidente do Senado foi reeleito para mais dois anos de mandato por 49 votos, ante 32 do adversário.

O resultado da eleição na Casa representa uma segunda derrota do bolsonarismo e dá mais uma demonstração de força de Lula um mês após o início do seu mandato.

Logo após a vitória, Marinho apontou interferência do governo no resultado eleitoral. O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, rechaçou que isso tenha ocorrido.

“Este governo não fez qualquer medida de interferência no processo eleitoral, seja do Senado ou da Câmara”, disse.

“O governo não interferiu em absolutamente nada no processo eleitoral tanto no Senado como na Câmara porque não é prática do presidente Lula querer fazer uma intervenção no Congresso Nacional”, continuou.

Apesar da vitória, aliados de Pacheco tiveram o receio de que Marinho registrasse uma votação mais expressiva.

Um dos problemas apontados por pessoas próximas de Marinho foi que Pacheco teria “loteado” o Senado mesmo antes de ser eleito, prometendo o comando das principais comissões somente a aliados políticos e deixando de fora outras siglas com representatividade.

O presidente do Senado contou com a atuação forte do PT de Lula, de aliados antigos do MDB e do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que foi um dos principais fiadores da eleição.

A Alcolumbre está prometida a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), que ele já preside e é a mais importante da Casa. Já ao senador Rogério Carvalho (PT-SE) está prometida a primeira secretaria.

A negociação para reeleger Pacheco também envolveu espaços na Mesa Diretora. O presidente do Senado quis manter em posições de poder seus principais aliados —como Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) na vice-presidência. Mas ele esperava o placar para definir o destino de duas secretarias que estão hoje nas mãos do PL e do Progressistas.

Mesmo tendo a segunda maior bancada do Senado, o PL corre o risco de ficar sem espaços importantes na Casa diante da formação de blocos. O partido do ex-presidente se juntou ao PP e ao Republicanos —que somam 22 senadores—, mas o governo articula dois blocos ainda maiores.

A influência e espaço de Alcolumbre também viraram motivo de reclamação em diversos partidos, entre eles a União Brasil. Na montagem do governo, o partido de centro ficou com três ministérios. Dois deles foram indicados pelo senador: o dos ministros das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), e da Integração, Waldez Góes (PDT).

Embora seja do PDT e esteja apenas licenciado do partido, o ex-governador do Amapá Waldez Góes é próximo de Alcolumbre —o senador também articulou a indicação do aliado junto a governadores da região da Amazônia.

Pouco após as nomeações, dirigentes e integrantes da União Brasil reclamaram que a equipe petista conduziu o processo de forma atabalhoada e acabou contemplando apenas Alcolumbre, e não a totalidade da União Brasil.

Aliados do governo Lula no Congresso já admitiam, antes da votação, que o nome de Alcolumbre acabou pesando contra a candidatura de Pacheco em alguns momentos, o que aumentou a conta do que o governo precisou fazer para garantir a vitória.

Sem dar detalhes de qual foram as moedas de troca, eles admitem que o PT, por exemplo, corre o risco de acabar sem a presidência de comissões de destaque no Senado.

Eles entendem ainda que, não fosse uma intensificação na movimentação do governo para conseguir votos de senadores, a margem da vitória de Pacheco seria menor do que o placar registrado nesta quarta.

“Estávamos muito confiantes que se a eleição fosse ontem ou hoje, no começo da tarde, nós teríamos uma grande possibilidade de vitória, mas é fato que houve um trabalho muito forte do nosso adversário e do próprio governo”, afirmou Marinho após a derrota.

Ele ainda insinuou que pode ter acontecido troca de votos por indicações a cargos, mas disse que não tem como provar essa possibilidade.

“Não posso afirmar, porque não vi, mas claramente houve uma diminuição nos votos que nós achávamos que tínhamos assegurado. O que houve nas entrelinhas, o Diário Oficial certamente, no futuro, vai poder constatar, ou não, se houve algum tipo de favorecimento. Não vou fazer pré-julgamentos”, completou.

Folha de São Paulo

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Brasil

Placar do Senado trará consequências para governabilidade de Lula

Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reconduzido à presidência do Senado com 49 votos –8 a menos do que teve há 2 anos. O apoio dado ao senador reeleito é um dos mais modestos no atual período democrático do país –leia mais abaixo o histórico desde a redemocratização.

Esse frágil equilíbrio trará consequências para a governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os 49 votos de Pacheco são o mínimo necessário para aprovar uma PEC (proposta de emenda à Constituição) no Senado –como, por exemplo, a reforma tributária prometida por Fernando Haddad (Fazenda).

Esse volume de apoio foi conseguido nos últimos dias na base da tradicional fisiologia da política brasileira, com distribuição de cargos públicos pelo Palácio do Planalto.

Depois da proclamação do resultado, o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que “em nenhum momento o governo fez qualquer intervenção” na eleição no Senado.

No plenário, chamava atenção, pouco antes, a presença de seus colegas de Esplanada Waldez Góes (Integração Nacional) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) –supervisores de robustos orçamentos.

“Não vou dizer que não houve pedidos”, disse o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT), antes da votação. Ele negou, contudo, que os ministros tenham distribuído promessas.

Fato é que a base de apoio ao governo Lula ficará na conta do chá para aprovar PECs nos próximos meses. O Planalto talvez tenha de se lançar novamente com volúpia em direção ao Senado e distribuir benefícios no estilo franciscano do “é dando que se recebe”.

Essa fórmula funciona. Mas é desgastante. Expõe o Planalto a riscos de algum escândalo quando houver algum interesse contrariado.

Para a oposição, sobra o gosto aziago na boca por causa da derrota. Mas os 32 votos obtidos por Rogério Marinho (PL-RN) indicam haver músculos do bolsonarismo e de seus aliados no enfrentamento ao STF (Supremo Tribunal Federal).

A economia pode operar milagres. Se o PIB crescer, a inflação for controlada, o juro cair e empregos forem criados, a vida de Lula no Congresso melhora muito. É cedo para saber qual será o cenário em junho.

Nesta quarta_feira (1º), vieram 2 sinais pouco alentadores para: 1) o governo Lula é aprovado por 52% dos brasileiros (mesmo patamar de apoio ao petista há 3 meses, na eleição); 2) o Banco Central manteve a taxa de juros em 13,75% ao ano, colocando um freio no crescimento econômico.

A eleição para presidente do Senado teve vitoriosos (Lula e Pacheco) com pouca vantagem em relação aos opositores. E derrotados que saíram do processo maior do que entraram (Marinho, bolsonaristas e oposição em geral).

Poder360

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Brasil

Sessão de posse na Câmara é interrompida após pai de Arthur Lira passar mal


Foto: Ricardo Abreu/TV Globo

A sessão de posse dos deputados federais na Câmara foi interrompida nesta quarta-feira (1º) após o ex-senador e atual prefeito de Barra de São Miguel (AL), Benedito de Lira (PP), passar mal.

Benedito de Lira é pai do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e acompanhava a sessão quando se sentiu mal.

Ele foi socorrido por brigadistas e atendido pela equipe médica da Casa. Na sequência, foi encaminhado de ambulância a um hospital privado de Brasília.

A sessão da Câmara foi interrompida por volta das 10h43. Àquela altura, o deputado Átila Lins (PSD-AM) fazia a chamada de deputados eleitos para prestar o compromisso de cumprir a Constituição.

Deputados que estavam próximos a Benedito de Lira no plenário sinalizaram a Arthur Lira, que estava na Mesa da presidência, que o pai do deputado estava passando mal.

Lira, então, disse: “É meu pai”. E acionou o departamento médico da Casa. Arthur Lira deixou a cadeira da presidência no plenário para acompanhar a situação.

Na sequência, a sessão foi suspensa. Cerca de 15 minutos depois, por volta das 11h, os trabalhos foram retomados.

Arthur Lira voltou a conduzir a sessão por volta das 11h20. Ele foi aplaudido pelos colegas e se emocionou.

Roteiro da sessão

Antes da interrupção, no início dos trabalhos, Lira convidou cinco deputados para atuarem como secretários da sessão, um de cada região do país. O hino nacional foi executado.

O presidente da Câmara, então, leu o seguinte compromisso:

“Prometo manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil”.
Após a leitura, os parlamentares foram chamados e, de pé, ratificaram o juramento dizendo: “Assim o prometo”.

Os primeiros deputados chamados foram os dos estados de Roraima, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Acre, Tocantins, Maranhão, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.

Quando a sessão foi retomada, após o atendimento a Benedito de Lira, foram chamados os deputados eleitos pela Paraíba.

Por G1

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Paraíba

Adriano Galdino é eleito presidente da Assembleia Legislativa para 1º e 2º biênios

O deputado estadual Adriano Galdino (Republicanos) foi eleito, nesta quarta-feira (01), para dois novos mandatos como presidente da Assembleia Legislativa. A eleição para o primeiro e segundo biênio ocorreu por unanimidade, com chapa única, em votação aberta e nominal.

Para o primeiro biênio Galdino terá Tião Gomes (PSB) como 1º vice-presidente, Eduardo Carneiro (SD) como 2º vice-presidente, Tovar Correia Lima (PSDB) 3º vice-presidente e Camila Toscano (PSDB) a 4ª vice-presidente. Júnior Araújo é o 1º secretário, com Fábio Ramalho (PSDB) na segunda, Taciano Diniz (UB) na terceira e Anderson Monteiro (MDB) na quarta secretaria.

O corregedor titular será Walber Virgolino (PL), com Branco Mendes (Republicanos) na 1ª corregedoria , Jutay Menezes (Republicanos) na segunda corregedoria e George Morais (UB) na terceira. Ambos no primeiro e segundo biênio.

Já para o segundo biênio, Adriano terá Felipe Leitão (PSD) como 1º vice-presidente, Cida Ramos (PT) na segunda, Taciano Diniz (UB) na terceira e Fábio Ramalho (PSDB) na terceira. O 1º secretário será Tovar Correia Lima (PSDB), com Eduardo Carneiro (SD) na segunda, Anderson Monteiro (MDB) na terceira e Jane Panta (PP) na quarta.

MaisPB

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Brasil

Temendo derrota de Pacheco, Planalto negocia cargos para senadores

O Palácio do Planalto dormiu ontem a acordou hoje totalmente mobilizado para a eleição à presidência do Senado. As negociações de cargos para garantir a vitória de Rodrigo Pacheco na eleição desta quarta-feira à tarde vararam a madrugada e continuarão na manhã de hoje.

Cargos de segundo e terceiro escalões, diretorias regionais de estatais — está valendo tudo para manter os apoios a Pacheco ou virar votos de senadores que ameaçam votar em Rogério Marinho.

Nesta reta final, o candidato do bolsonarismo conseguiu assustar o governo. Marinho ganhou espaço, apareceram dissidências e o temor das traições aparece em todas as conversas.

Pelas contas dos aliados de Rodrigo Pacheco, o atual presidente do Senado terá cerca de 50 votos do total de 81. Ou seja, em torno dos dez votos a mais que o necessário para se eleger. Já os aliados de Rogério Marinho repetiam ontem à noite que ele já teria 45 votos garantidos.

​​​​​​​O fato é que o governo Lula entrou de cabeça nesta eleição de hoje no Senado.

Até onde a vista alcança, é difícil imaginar uma derrota de um candidato quando um governo está botar todas as suas armas de sedução na arena.

Lauro Jardim – O Globo

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Brasil

Bolsonaro diz que governo Lula “não dura muito tempo se continuar como está”


Foto: Joe Skipper/Reuters

Em seu primeiro evento público desde que deixou o Brasil e foi para os Estados Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o novo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não vai durar muito tempo”.

O ex-presidente fez uma espécie de palestra ao público presente, em um restaurante na International Drive, uma rua muito frequentada por brasileiros. Sem um tema pré-definido, ele discorreu sobre suas opiniões e avaliações a respeito dos fatos recentes no Brasil. Em uma delas, disse que, se o atual governo “seguir nessa batida desses 30 dias, não vai durar muito tempo”.

Bolsonaro chegou ao local do evento com meia hora de antecedência e atendeu uma fila de admiradores que queriam tirar foto com ele. Na apresentação, ciente de que era observado por um público diverso, ele disse que não falaria nada polêmico.

“A imprensa está aqui esperando uma pequena frase minha para fazer um tumulto amanhã [4ª feira], mas não terá esse prazer.”

Eleição no Senado

Atento às disputas no Congresso Nacional, o palestrante falou sobre a importância de elegerem Rogério Marinho (PL-RN) à Presidência do Senado, nesta quarta-feira. A disputa é contra o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que é apoiado pela base governista. Segundo Bolsonaro, a vitória do correligionário é importante para manter o equilíbrio político em Brasília. “Tenho certeza que o Marinho vai ser eleito.”

Questionado sobre as próximas eleições, disse que “não morreu para a política”. Ele lembrou, ainda, que se tivesse morrido com a facada, em 2018, Fernando Haddad (PT) teria sido o presidente. “Se ele está dando vexame agora no ministério [da Economia], imagina na pandemia”, ironizou.

O restaurante foi fechado apenas para a apresentação. O ex-presidente falou por pouco mais de 20 minutos. O evento durou cerca de 1h30. Na plateia, estavam figuras como Allan dos Santos e Paulo Figueiredo. Depois da apresentação, ouviu um hino de louvor e orou enrolado em uma bandeira do Brasil entregue por um dos presentes.

Com informações de Folha de S. Paulo e SBT News

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Paraíba

ALPB empossa parlamentares eleitos e elege Mesa Diretora nesta quarta

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realiza, nesta quarta-feira (1º), Sessão de posse aos 36 deputados eleitos e já diplomados pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). O evento ocorre às 9h e logo após a posse dos parlamentares terá início a eleição da Mesa Diretora para o próximo biênio.

A Sessão Preparatória terá início às 9h e será realizada da sede do Poder Legislativo Paraibano.

Veja lista dos deputados por partido:

Republicanos

Adriano Galdino – Reeleito
Wilson Filho – Reeleito
Jutay Meneses – Reeleito
Branco Mendes – Reeleito
Bosco Carneiro (vaga de Márcio Roberto) – retorna ao cargo
Francisca Mota – Já foi deputada estadual e retorna ao cargo
Danielle do Vale – Novata
Michel Henrique – Novato

PSB

Tião Gomes – Reeleito
Júnior Araújo – Reeleito – Reeleito
João Gonçalves – Reeleito
Hervázio Bezerra – Reeleito
Tanilson Soares – Novato
Chico Mendes – Novato

PP

João Paulo – Novato
Dra. Paula – Reeleita
Galego de Souza – Reeleito
Dra. Jane Panta – Reeleita

PSDB

Camila Toscano – Reeleitao
Tovar Correia Lima – Reeleita
Fabio Ramalho – Novato

PL

Walber Virgolino – Reeleito
Caio Roberto – Reeleito
Sargento Neto – Novato

União Brasil

Taciano Diniz – Reeleito
George Morais – Novato
Gilbertinho – Novato

PT

Cida Ramos – Reeleita
Luciano Cartaxo – Já foi deputado estadual e retorna ao cargo

MDB

Anderson Monteiro – Reeleito
Dr. Romualdo – Novato

Solidariedade

Eduardo Carneiro – Reeleito
Dr. Eduardo Brito – Novato

PSD

Felipe Leitão – Reeleito

Rede

Chió – Reeleito

PC do B

Inácio Falcão – Reeleito

Blog do BG PB

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