Economia

Projeção do PIB da Paraíba cresce para 6,8% e permanece a maior do País

Três cubos de madeira formam a palavra PIB; abaixo, notas de real e tecidos na cor verde e amarela.

A nova projeção do Produto Interno Bruto (PIB) da Paraíba para 2024 foi elevada de 4,8% para 6,8%, neste mês de setembro pelo Banco do Brasil, e permanece como a maior expansão entre todas as unidades da Federação do País. Com a revisão, a taxa de crescimento da economia paraibana continua sendo mais que o dobro do País neste ano (3%) e também sobre a Região Nordeste (3,4%).
A nova revisão do PIB, publicada neste mês de setembro no estudo intitulado “Resenha Regional de Assessoramento Econômico do Banco do Brasil”, mostra que Paraíba, além de manter a maior previsão de taxa de crescimento entre os Estados do País, registrou também o maior crescimento na elevação na taxa entre as duas projeções feitas: em maio e, agora, em setembro.
PB ELEVA CRESCIMENTO NA REVISÃO
Na comparação entre as duas projeções, a Paraíba foi o Estado que mais elevou o crescimento do PIB, com alta de dois pontos percentuais (de 4,8% para 6,8%), liderando também neste quesito entre os Estados. O país subiu 0,8 ponto percentual (de 2,2% para 3,0%), enquanto o Nordeste cresceu 1,3 ponto percentual (de 2,1% para 3,3%).
RANKING DO PIB
Com as novas projeções de setembro, os maiores crescimentos econômicos para o ano de 2024, além da Paraíba (6,8%), os Estados de Tocantins (5,8%), Amapá (5,8%) e Rio Grande do Norte (4,4%). Já o Mato Grosso do Sul é o único Estado com previsão de queda no PIB (-0,3%). (Veja o quadro com o ranking completo).

MELHORA DOS INDICADORES

Para o secretário de Estado da Fazenda (SEFAZ-PB), Marialvo Laureano, “a projeção da análise do setor econômico do Banco do Brasil mostra uma reação positiva da atividade econômica em praticamente todos os Estados e também no País. A melhora intensificada dos indicadores econômicos da Paraíba no primeiro semestre, confirmada pelas instituições de pesquisa como IBGE (comércio e serviços), Ministério de Trabalho (geração de emprego), além da continuidade dos investimentos em infraestrutura e em obras do Estado com recursos próprios, acrescentado pelos investimentos do governo federal, são alguns fatores determinantes para a expansão do PIB deste ano”, apontou Marialvo.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

 

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Vendas no comércio varejista da Paraíba têm 2º maior crescimento do país

Foto: Helena Pontes / Agência IBGE Notícias

As vendas no comércio varejista da Paraíba cresceram 18% no mês de julho em comparação com julho do ano passado. A pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE, mostra que o resultado coloca o estado com a segunda maior alta do país, atrás apenas do Tocantins (18,1%).

Frente a junho deste ano, o crescimento na Paraíba foi de 3%, o terceiro maior do Brasil, superado apenas por Tocantins (6,7%) e Piauí (3,5%).No acumulado do ano, a Paraíba detém crescimento de 10,9%.

Quando analisado o varejo ampliado, é verificado um aumento de 15% no comparativo entre julho deste ano e o mesmo período do ano passado e de 10,2% no acumulado do ano. Na receita nominal, a alta foi 20,3% em julho em relação a julho de 2023 e de 12,8% no acumulado do ano.

No país, o aumento foi de 0,6%, recuperando parte da perda de 0,9% do mês anterior. No ano, de janeiro a julho, o varejo acumula alta de 5,1%. Já nos últimos 12 meses, o acumulado é de 3,7%. Na comparação com julho de 2023, o setor cresceu 4,4%, marcando a 14ª alta consecutiva.

“Houve um crescimento nos cinco primeiros meses do ano que levou a uma condição de patamar bem alto, o maior da série histórica da PMC, em maio. Teve a queda de junho, mas a recuperação de julho é um ajuste nessa trajetória”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa. Com a recuperação, o patamar do varejo em julho ficou 0,3% abaixo do recorde, de maio.

“Trata-se de uma reabilitação espalhada entre as atividades, com cinco setores apontando crescimento com consistência”, aponta o pesquisador. As vendas no grupamento de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo avançaram 1,7% na passagem de junho para julho, registrando o principal impacto no resultado geral. “É um setor que espelha o comportamento da pesquisa: vem em trajetória consistente no ano, queda em junho e recuperação em julho”, afirma Cristiano.

A PMC também mostrou que, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas apresentou variação de 0,1% frente a junho, ficando próximo à estabilidade, como no mês anterior, em que variou 0,3%. “No caso do varejo ampliado, o desempenho mais recente é de variações tímidas”, pondera o pesquisador. No acumulado do ano, o comércio varejista ampliado registra alta de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 3,8%. No confronto contra julho de 2023, a expansão foi de 7,2%.

Na comparação interanual, vendas no varejo crescem pelo 14ª mês consecutivo

As vendas no varejo cresceram 4,4% em julho de 2024 na comparação com julho de 2023. Foi o 14º mês consecutivo de resultado positivo. Seis das oito atividades pesquisadas acompanharam a alta no indicador: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (16,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,6%), Móveis e eletrodomésticos (8,1%), Tecidos, vestuário e calçados (5,2%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,0%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%). Apenas os grupos de Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,0%) e Combustíveis e lubrificantes (-4,3%) tiveram queda.

No varejo ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados positivos: Veículos e motos, partes e peças (20,3%), Material de construção (11,0%) e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%).

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

 

Blog do BG PB com PautaReal

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Venda de veículos usados tem queda de 9,3% em agosto na Paraíba

Foto: Agência Brasil

A venda de veículos usados apresentou redução de 9,3% na Paraíba no mês de agosto em relação ao mês de julho. De acordo com dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), foram comercializados 17.124 veículos no estado no mês em análise, enquanto em julho foram 18.889 vendas.

Conforme o estudo, os automóveis lideram as vendas, com 8.669 unidades comercializadas. Em segundo lugar aparecem as motos, com 6.595 vendas, seguidas por comercial leve (1.460), comercial pesado (245) e outros (155).

Percentualmente houve queda na venda de automóveis (10%), comercial leve (9,6%), moto (8,8%), comercial pesado (3,2%) e outros (0,6%).

Entre os estados do Nordeste, a Paraíba teve a terceira maior redução no número de vendas. As maiores quedas foram em Ceará (15,9%) e Piauí (9,4%).

Quando analisado o acumulado do ano, a Paraíba detém alta de 17,3%. Já no recorte dos últimos 12 meses, o crescimento é de 2,8%.

O presidente do Sindicato do Comércio dos Revendedores de Veículos do Estado da Paraíba, Fábio Santana, explicou que a baixa nas vendas pode ser atribuída ao período eleitoral e incertezas em relação aos futuros gestores.

No país, segundo a Fenauto, comparando-se os resultados de agosto de 2024, com o mesmo mês de 2023, as vendas cresceram 3,8%. O acumulado deste ano já é superior em 8,4% (com 10.238.396 de unidades), contra o mesmo período de 2023 (9.444.206 unidades).

Para o presidente da Fenauto, Enilson Sales, “os resultados positivos, ainda que com pequenas variações, estão dentro do previsto pela nossa entidade. Teremos eleições em outubro, o que pode provocar algum impacto nas vendas, mas continuamos acreditando na manutenção desse movimento positivo até o final do ano, com a expectativa de fecharmos 2024 com algo em torno de 15,5 milhões de unidades comercializadas”.

Confira o ranking dos três modelos mais procurados durante o mês de agosto.

Auto

VW – GOL                    69.871 unidades

FIAT – UNO                  37.833 unidades

FIAT – PALIO                36.519 unidades

Comerciais leves

FIAT – STRADA             32.637 unidades

VW – SAVEIRO             21.302 unidades

GM – S10                     15.674 unidades

Motos

HONDA – CG150          75.511 unidades

HONDA – BIZ              34.685 unidades

HONDA – CG 125         31.080 unidades

Comerciais Pesados

FORD – CARGO           2.464 unidades

VOLVO – FH                1.917 unidades

FORD – F4000             1.378 unidades

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

​Paraíba tem 2.978 empresas com dívidas no FGTS; débitos passam dos R$320 milhões

Foto: Agência Brasil

Cerca de 2.978 empresas de vários segmentos que atuam no estado da Paraíba estão com débitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de acordo com levantamento do Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador (IFGT). O montante dos débitos chega a R$ 329.829.858,54. O FGTS é um benefício que trabalhadores que estão sob o regime CLT, com carteira de trabalho (CTPS) assinada, têm direito a receber.

As empresas devem depositar mensalmente um valor correspondente a 8% do salário bruto do trabalhador na conta do FGTS e 11,2% no caso de trabalhador doméstico. O depósito deve ser feito até o dia 20 de cada mês e não pode ser descontado do colaborador.

O FGTS é tipo uma “poupança” de segurança para o trabalhador, seja em caso de demissão sem justa causa, para garantir recursos na falta de emprego, na aposentadoria ou ser usada por dependentes no caso de falecimento. Ele também pode ser usado em caso de financiamento habitacional ou doença grave. O montante total do Fundo também é uma fonte de recursos para o financiamento de programas habitacionais, de saneamento básico e de infraestrutura urbana.

Em todo o país, de acordo com o IFGT, 215 mil empresas não estão depositando o FGTS de seus empregados. Essas empresas estão inscritas na Dívida Ativa da União. O valor total dessa dívida de FGTS chega a R$ 45,8 bilhões.

O trabalhador que está no regime de CLT deve consultar os rendimentos e também acompanhar o saldo na sua conta do FGTS par verificar se a empresa em que trabalha está realizando o deposito dos valores.

Decisão

Em junho deste ano Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o saldo do FGTS deve ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice usado para medir a inflação oficial do país. Ou seja, o rendimento do saldo deve ser, no mínimo, o percentual de inflação registrado pelo IPCA.

Na prática, a decisão do Supremo garante que o saldo acompanhe a inflação, sem que o trabalhador perca poder aquisitivo dessa conta.

Além disso, anualmente, ocorre a distribuição do lucro do FGTS aos trabalhadores. Em 2024, o Conselho Curador do FGTS decidiu pela distribuição de 65% do lucro recorde de 2023 do Fundo, de R$ 24,3 bilhões. O montante que cada trabalhador tem direito a receber desse lucro está relacionado ao saldo de suas contas vinculadas ao Fundo.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB com PautaReal

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Capitais do Nordeste lideram valorização residencial em agosto; João Pessoa é 2ª do ranking

Reprodução

 

As capitais nordestinas foram o grande destaque do Índice FipeZAP de agosto, que acompanha a variação dos preços de imóveis residenciais em 56 cidades selecionadas (veja metodologia abaixo).

A maior alta do período ficou, mais uma vez, com Salvador, capital da Bahia. Em julho, a variação mensal de Salvador foi de 2,44%. Antes, a maior variação mensal havia ocorrido em junho de 2012 (2,11%).

“Agosto é o quarto mês de aumento consecutivo da variação do preço de venda da capital baiana, o que destoa do padrão observado nos últimos anos. Ainda assim, é cedo para se pensar em tendência”, avalia Paula Reis, economista do DataZAP.

Para além da capital baiana, a região tem se valorizado como um todo, com João Pessoa (PB), São Luís (MA), Fortaleza (CE) e Aracaju (SE) entre as maiores altas de preços em julho. Todas as capitais analisadas na região apresentaram crescimento, com exceção de Maceió, que apresentou baixa de 0,22% no período.

Veja o ranking das capitais:

  • Salvador/BA (+2,07%);
  • João Pessoa/PB (+1,82%);
  • São Luís/MA (+1,73%);
  • Fortaleza/CE (+1,64%);
  • Aracaju/SE (+1,43%);
  • Goiânia/GO (+1,25%);
  • Belo Horizonte/MG (+1,14%);
  • Porto Alegre/RS (+1,13%);
  • Curitiba/PR (+1,08%);
  • Natal/RN (+0,87%);
  • Florianópolis/SC (+0,87%);
  • Cuiabá/MT (+0,83%);
  • Belém/PA (+0,74%);
  • São Paulo/SP (+0,62%);
  • Rio de Janeiro/RJ (+0,46%);
  • Teresina/PI (+0,30%);
  • Campo Grande/MS (+0,29%)
  • Brasília/DF (+0,28%);
  • Recife/PE (+0,25%);
  • Vitória/ES (+0,25%)
  • Manaus/AM (-0,12%);
  • Maceió/AL (-0,22%).

Índice FipeZAP em agosto

Os preços de venda dos imóveis residenciais no Brasil subiram 0,76% em agosto com base no Índice FipeZAP. O indicador ficou no mesmo patamar no mês anterior, quando foi registrada a maior variação mensal do índice em 10 anos. Em 12 meses, o indicador acumula alta de 6,87%.

Desde janeiro, o Índice FipeZAP tem mostrado uma aceleração mais acentuada, no embalo do que tem sido um ano favorável para o mercado imobiliário.

Entretanto, as perspectivas para os próximos meses são mais incertas. O Comitê de Política Monetária (Copom) encerrou o ciclo de quedas da Selic em junho e já considera a possibilidade de um novo aumento de juros na reunião de setembro.

Além disso,  o governo anunciou no último mês que vai limitar a 50% a cota de financiamento de imóveis usados na faixa 3 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV) nas regiões Sul e Sudeste – o programa tem sido o grande responsável pelo boom do mercado este ano. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, essa cota será reduzida para 70%.

Metodologia do Índice FipeZAP

O Índice FipeZAP é um índice de preço que acompanha os preços de imóveis residenciais e comerciais – foi o primeiro indicador nacional lançado para este acompanhamento.

O índice é calculado pela Fipe com base em informações de anúncios de imóveis para venda e locação dos portais ZAP e VivaReal

No caso dos índices do segmento residencial, o cálculo envolve amostras de anúncios de apartamentos prontos em 56 cidades selecionadas. Já no caso dos índices do segmento comercial, os anúncios utilizados se referem a salas e conjuntos comerciais de até 200 m², sediados em 10 cidades selecionadas.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

 

Blog do BG PB com Gerardo Rabelo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Comércio e Serviços são responsáveis por 70% dos empregos da Paraíba

 

Camelôs têm até a próxima 2ª feira para deixar as ruas do Centro de JPFoto: Arquivo

 

O mês de julho registrou crescimento no número de postos de trabalho em relação ao mês anterior. Na Paraíba, houve um saldo positivo de 4.389 empregos com carteira assinada. Do total de 498.356 empregos formais em todo o estado, 344.156 são gerados pelos setores do Comércio e Serviços, o que corresponde a cerca de 70% da totalidade. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.

 

Para o presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros, esse crescimento é reflexo de diversos fatores. “Esses números positivos podem ser atribuídos à recuperação econômica geral e à melhora nas condições econômicas locais, que incentivam as empresas a contratarem mais, além de novos investimentos e empreendimentos que o Estado da Paraíba tem recebido”, destacou.

 

Em julho, todos os quatro setores apresentaram saldo positivo: comércio e serviços (2.162); indústria (1.279); construção (662) e agropecuária (286).

 

Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, foram criados 131.482 empregos com carteira assinada contra 120.431 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 11.051 postos no primeiro semestre.

A capital João Pessoa também obteve um resultado positivo, foram 1.625 postos de trabalho gerados no saldo do período. Em Campina Grande, a diferença entre admissões e desligamentos também foi positiva, com 676 postos de emprego a mais.

Para receber essa e outras notícias acesse o grupo do BG PB no Whatsapp

Blog do BG PB

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Seca vai elevar conta de luz em até 13%, pressionar a inflação e influenciar juros

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) surpreendeu, na última sexta-feira, ao anunciar o acionamento da bandeira vermelha patamar 2. Com o anúncio, economistas ouvidos pelo GLOBO esperam uma alta na conta de luz que pode variar entre 10% e 13% este mês. O percentual depende, entre outros fatores, da utilização média de cada consumidor.

A bandeira vermelha 2 é a mais alta da escala, que começa com verde, depois amarela e vermelha 1 e 2. O aumento da tarifa sinaliza ao consumidor a necessidade de reduzir o consumo. Ela foi acionada por causa do nível baixo de alguns reservatórios e da necessidade de ligar mais termelétricas, que têm custo maior de geração de energia. A decisão da Aneel surpreendeu, entre outros fatores, porque a agência passou a bandeira de verde diretamente para o nível mais alto.

Meta ameaçada

Com a bandeira vermelha no patamar 2 haverá um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, com impacto direto na inflação — que pode fechar o ano acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central. O centro da meta deste ano é de 3%, com piso de 1,5% e teto de 4,5%.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses até julho bateu 4,5%, ou seja, o teto da meta. Pelo Boletim Focus divulgado ontem, a projeção para o IPCA de 2024 subiu pela sétima semana seguida, passando de 4,25% para 4,26%, ainda sem considerar o efeito da bandeira vermelha nas contas de luz.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Gás de cozinha deve ficar mais caro a partir desta segunda, na Paraíba

gás de cozinha

Foto: Reprodução

O preço do gás de cozinha deve ficar mais caro na Paraíba a partir desta segunda-feira (2). A informação foi anunciada através de nota enviada pela Associação Brasileira das Entidades de Classe de Revendedores de LP (ABRAGÁS).

O aumento no valor do gás é nacional e em razão dos reajustes salariais da categoria. O repasse a cada estado dependerá das distribuidoras. “Estima-se que, em algumas regiões do país, o aumento poderá ultrapassar R$9,00 por botijão de 13 Kg, tendo em vista que, somente a parte das distribuidoras, já foi anunciado valores próximos a R$5,00 por botijão de 13kg”, diz trecho da nota.

O presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás), Marcos Antônio, que informou não ter a porcentagem do reajuste ainda fechada para a Paraíba. “Só saberemos semana que vem, pois dependerá do repasse que for feito pelas distribuidoras”, explicou.

Ainda de acordo com a nota enviada pela ABRAGÁS, o preço de revenda para os consumidores leva em consideração o custo do GLP envasado comprado nas distribuidoras, transportes distribuidoras/revendas, armazenamento, transportes revendas/consumidores em varejo, normalmente unitário, impostos e demais custos inerentes as atividades empresariais.

Atualmente, o consumidor, em João Pessoa paga entre R$ 100 a R$ 120 pelo gás de cozinha.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

‘Se precisar, vamos fazer’, diz Tebet sobre novos cortes no Orçamento de 2024

Simone Tebet defende que primeiro ministro anunciado seja da Fazenda, para  evitar 'ruídos'Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, declarou neste sábado (31) que, se for preciso, o governo federal fará novos cortes do Orçamento de 2024 para garantir a meta de déficit fiscal zero, ou seja, não gastar mais do que o arrecadado. Em 18 de julho, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou suspensão de R$ 15 bilhões neste ano para respeitar as regras fiscais.

“Estamos trabalhando do lado das despesas obrigatórias para chegar com meta zero sem novos cortes neste ano, mas, se precisar, vamos fazer. O presidente Lula, embora seja um ser político e tenha que falar com a sociedade e explicar, é natural, tem consciência de que o descontrole fiscal eleva os juros, impacta na inflação e corrói salário dos mais pobres”, afirmou Tebet, em fala no Expert XP, evento voltado a investidores, em São Paulo (SP).

O congelamento anunciado por Haddad foi dividido em duas partes — bloqueio de R$ 11,2 bilhões em despesas acima do valor permitido pelo arcabouço fiscal e contingenciamento de R$ 3,8 bilhões, ou seja, como o governo não arrecadou o que esperava, parte dos gastos é congelada para cumprir a meta.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Economia

Governo prevê salário mínimo em R$ 1.509 no orçamento para 2025

ImagemFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O projeto de Lei de Orçamentária Anual (PLOA) do governo federal prevê um salário mínimo de R$ 1.509,00 para 2025. A proposta foi protocolada no Congresso Nacional nesta sexta-feira (30). O valor representa uma alta de 6,8% em relação aos R$ 1.412 atuais.

Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao legislativo em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.502,00.

A projeção ainda poderá sofrer nova alteração até o fim do ano caso a inflação for maior ou menor que o previsto.

O valor ainda é mais que o dobro da meta de inflação estipulada pelo governo em 3%, com banda de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Devido a política de valorização contínua, aprovada no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023, para a estimativa do salário mínimo a equipe econômica utiliza como base a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos 12 meses até novembro do ano anterior – o que garante ganho real ao trabalhador.

Além disso, se houver crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo ano anterior, esse valor será adicionado ao ajuste.

Como o próprio nome já diz, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é o Orçamento em si, contém a estimativa de receita e a programação de despesas para o ano seguinte e precisa do aval do Congresso.

O texto será analisado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) – colegiado composto por senadores e deputados – e o relator da proposta será o deputado Ângelo Coronel (PSD-BA). No fim do ano, após o trâmite, uma sessão conjunta do Congresso vai avalizar apeça orçamentária.

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.