Economia

Inflação sobe em Agosto e registra diferença de 0,12% em relação a julho

Segundo o pesquisador do IBGE André Almeida, o aumento da tarifa de energia elétrica foi provocado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, que havia tido saldo positivo em 2022. (Foto: Reprodução )

 

A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,23% em agosto deste ano, taxa superior ao 0,12% do mês anterior. O índice também é superior ao registrado em agosto do ano passado, quando havia sido observada uma deflação (queda de preços) de 0,36%.

Segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxa de 3,23% no ano. Em 12 meses, a taxa acumulada é de 4,61%, ainda dentro da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano, que é de 1,75% a 4,75%.

O principal impacto na inflação de agosto veio do grupo habitação, que teve alta de 1,11% no mês, puxada principalmente pelo aumento do custo da energia elétrica de 4,59%.

Segundo o pesquisador do IBGE André Almeida, o aumento da tarifa de energia elétrica foi provocado, principalmente, pelo fim da incorporação do bônus de Itaipu, que havia tido saldo positivo em 2022. “[O saldo positivo de Itaipu] foi incorporado nas contas de luz de todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional em julho e não está mais presente em agosto”, afirma.

Também foram aplicados reajustes nas tarifas em Vitória (3,20%, a partir de 7 de agosto), Belém (9,40% a partir de 15 de agosto) e São Luís (10,43% a partir de 28 de agosto).

Além do grupo habitação, também tiveram impactos relevantes na taxa de inflação de agosto os grupos saúde e cuidados pessoais (0,58%) e transportes (0,34%). Na saúde, as altas vieram dos produtos para pele (4,50%) e dos perfumes (1,57%).

Já nos transportes, a alta foi puxada pelos preços do automóvel novo (1,71%), da gasolina (1,24%) e do óleo diesel subiu 8,54%.

Por outro lado, os alimentos continuaram apresentando queda (-0,85%), devido ao recuo de produtos como batata-inglesa (-12,92%), feijão-carioca (-8,27%), tomate (-7,91%), leite longa vida (-3,35%), frango em pedaços (-2,57%) e carnes (-1,90%).

Os demais grupos de despesa apresentaram as seguintes taxas: educação (0,69%), vestuário (0,54%), despesas pessoais (0,38%), artigos de residência (-0,04%) e comunicação (-0,09%).

AgênciaBrasil

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Brasil

Preço do diesel sobe pela sexta semana seguida nas bombas, diz ANP

Foto: Tom Merton/Getty Images

O preço do diesel nos postos avançou pela sexta semana seguida, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Passou de R$ 6,03 para R$ 6,05. É o maior patamar desde fevereiro deste ano.

Já o valor da gasolina na bomba caiu pela segunda semana seguida, diz a ANP. O valor médio caiu de R$ 5,87 para R$ 5,86. O etanol, por outro lado, subiu de R$ 3,65 para R$ 3,66.

Para especialistas, a alta do diesel era esperada. Semana passada, o valor do diesel aumentou com a reoneração do PIS/Cofins, que estava zerado e passou a ser de R$ 0,11 por litro. A queda ocorreu com a MP 1175, com a redução dos impostos sobre a compra de veículos. Em outubro, deve ocorrer uma nova alta no imposto, com mais R$ 0,13 por litro.

O preço dos combustíveis volta a ser um motivo de preocupação na Petrobras, segundo analistas. Isso porque a cotação do barril de petróleo segue em alta. Nesta segunda-feira, o Brent, usado como referência internacional, sobe 0,77%, cotado a US$ 90,61.

Segundo a Abicom, que reúne os importadores, o preço da gasolina vendida no Brasil está 9% menor em relação ao mercado internacional. Já no caso do diesel a defasagem é de 16%.

Mês passado, a Petrobras havia reajustado os preços nas refinarias. Na ocasião, a estatal aumentou em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras, que passou a ser de R$ 2,93 por litro. O aumento representa uma alta de 16,3%. A Petrobras também reajustou em 25,8%, para R$ 3,80, o preço do diesel.

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Economia

Preço do gás de cozinha aumenta na Paraíba; confira valores

Preço do gás de cozinha aumenta a partir desta segunda-feira (11), na Paraíba — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

O preço do botijão de 13kg do gás de cozinha vai sofrer um aumento a partir desta segunda-feira (11), na Paraíba. De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás (Sinregás), Marcos Antônio, o reajuste pode variar entre R$ 6 e R$ 7.

Ainda conforme o Sinregás, o reajuste já é esperado para o mês de setembro, visando uma revisão anual de preços para cobrir custos referentes a aumento salarial de funcionários, cuja data-base ocorre em setembro.

Um levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), em agosto deste ano, encontrou o gás de cozinha entre R$ 85,00 a R$ 105. Com o aumento, a variação pode aumentar entre R$ 91 a R$ 111.

Com G1

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Brasil

Saques da poupança em agosto superam depósitos em R$ 10,1 bilhões

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (8) que os saques de recursos na caderneta de poupança superaram os depósitos em quase R$ 10,1 bilhões no mês de agosto. Os depósitos registraram o total de R$ 321,6 bilhões, enquanto as retiradas totalizaram R$ 331,7 bilhões.

O BC informou ainda que houve queda na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando os saques superaram os depósitos de recursos da poupança em R$ 22 bilhões.

Em agosto, o estoque dos valores depositados na poupança ficou em R$ 969,1 bilhões. No acumulado de janeiro a agosto, as retiradas superaram os depósitos na poupança em R$ 80,3 bilhões.

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Agência Brasil

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Economia

Poupança perde R$ 10 bilhões em agosto, segundo maior volume de saques da história do mês

Na prática, se aplicar R$ 1.000, o consumidor terá uma rentabilidade em menos de R$ 90 (Foto: Divulgação)

 

A caderneta de poupança registrou um novo resultado negativo em agosto, com retiradas R$ 10,075 bilhões acima do valor de depósitos efetuados. Trata-se do segundo pior desempenho da aplicação para o mês na história.

De acordo com os dados publicados nesta sexta-feira (8) pelo BC (Banco Central), foram sacados R$ 331,7 bilhões e alocados R$ 321,6 bilhões na aplicação preferida dos brasileiros ao longo do mês passado.

A perda é a segunda maior apurada para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1995. O resultado é melhor apenas do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando as retiradas superaram as aplicações em R$ 22 bilhões.

O resultado de agosto corresponde também ao sétimo mês de saldo negativo da poupança em 2023. Até então, junho foi o único período com mais aplicações do que saques (R$ 2,6 bilhões). Com isso, a caderneta acumula perda de R$ 80,3 bilhões nos oito primeiros meses do ano.

Mesmo com a sequência de déficits desde 2021, a poupança ainda continua presente na carteira de um quarto dos brasileiros (26%), de acordo com dados do Raio X do Investidor, divulgado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Segundo o Banco Central, o saldo final de recursos alocados na poupança é de R$ 969,1 bilhões, valor 2,3% inferior ao apurado em agosto do ano passado (R$ 991,8 bilhões). Cabe ressaltar que junho de 2022 foi a última vez que o volume superou a marca de R$ 1 trilhão.

A perda de recursos da poupança pode ser explicada pelo baixo retorno da aplicação diante de outros investimentos que oferecem segurança semelhante. Com a taxa básica de juros em 13,25% ao ano, a rentabilidade da caderneta equivale a 0,5% ao mês mais o pagamento da taxa referencial, o que significa um retorno médio de 6,34% ao ano.

Na prática, se aplicar R$ 1.000 na caderneta, o consumidor terá uma rentabilidade bruta estimada em menos de R$ 90 em 12 meses. No mesmo período, o ganho obtido em um título do Tesouro Direto atrelado à taxa Selic supera os R$ 130.

Mesmo com o baixo retorno, a caderneta conta com a ajuda da desaceleração da inflação nos últimos meses. Com o arrefecimento do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), as aplicações na poupança renderam 2,95% entre janeiro e junho, o maior ganho real desde 2017.

Além da rentabilidade abaixo da oferecida por outros investimentos, a atual situação financeira da população, com 30% das famílias com dívidas atrasadas durante o mês de agosto, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

R7

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Economia

Congressos na Paraíba devem injetar R$ 7,5 milhões na economia local, prevê Governo do Estado

A Paraíba segue crescendo no turismo de eventos e, no mês de setembro, dois congressos nacionais na área da saúde estimam injetar aproximadamente R$ 7,5 milhões na economia local e incluir a capital paraibana na rota dos grandes eventos empresariais do Nordeste. De ontem (06) até sábado (9), o Centro de Convenções de João Pessoa recebe o Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia.

 

O evento vai reunir 2.800 participantes entre palestrantes e congressistas. Dos dias 20 a 22, será a vez do Congresso de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, que pretende reunir 1.200 integrantes da comunidade científica do Brasil e de outros países para trocar conhecimentos sobre a especialidade médica.

 

Para a secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, a estrutura do Centro de Convenções, equipamento indutor do Polo Turístico Cabo Branco, aliado aos investimentos e à divulgação nos grandes centros têm atraído a atenção para João Pessoa.

 

“Esses congressistas estão vindo de várias partes do mundo participar dos eventos aqui em João Pessoa e alguns têm a oportunidade de trazer os familiares para aproveitar o final de semana e conhecer a beleza do litoral paraibano e os pontos turísticos da nossa região”, ressaltou a secretária, lembrando sobre o impacto gerado no setor de hotelaria, bares e restaurantes.

 

O presidente do Convention Bureau de João Pessoa, Marcos Abrantes, lembra que com a pandemia muitos eventos deixaram de acontecer e que agora eles começam novamente a aquecer a economia. “O setor de eventos promete voltar com força total e age como solução para a mitigação da sazonalidade natural de todo negócio, impulsionando não só a rede hoteleira, mas também toda a cadeia produtiva”, destaca Marcos.

Blog do BG PB

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Brasil

Diesel deve ficar R$ 0,10 mais caro nesta terça com volta de impostos federais

Preço do diesel cai 4,5% após redução da Petrobrás para as distribuidoras

Foto: Reprodução

Em meio à alta nos postos, o preço do diesel deve ter novo aumento a partir desta terça-feira (5), com a volta parcial dos impostos federais. A estimativa é que o litro do combustível fique R$ 0,10 mais caro nas distribuidoras, mas pode ter reflexo imediato nas bombas.

A estimativa é da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) e da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes).

A alíquota de PIS/Cofins, que estava zerada, passa a R$ 0,11 por litro. Em outubro, o governo sobe de novo essa parcela para R$ 0,14. Há também retomada da cobrança sobre o biodiesel, que representa 12% da mistura vendida nos postos.

A retomada integralmente da cobrança do PIS/Cofins sobre diesel e biodiesel será em janeiro de 2024.

R7

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Economia

Mais caro: Preço do gás de cozinha vai sofrer aumento nos próximos dias na PB, diz Sindicato

Imagem ilustrativa (Foto: Reprodução/Marcelo Casall Jr./Agência Brasil)

 

O gás de cozinha vai sofrer um aumento de preços nos próximos dias. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (04) pelo presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregas), Marco Antônio Bezerra.

No entanto, Marco Antônio ainda não foi informado oficialmente pela Petrobras de quando vai acontecer o reajuste nem qual será o novo valor do produto para o consumidor final.

“Sabemos que terá um aumento ainda em setembro, mas chegou para nós quando será ou quanto vai ficar o gás. Estamos aguardando”, disse Marco Antônio.

A última movimentação no preço do gás de cozinha aconteceu em junho, quando o produto teve uma redução de 4% no valor. Desde o início do ano, a redução do valor do gás já chega aos 25%.

Blog do BG PB com Clickpb

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Economia

MERCADO IMOBILIÁRIO: Região Metropolitana de João Pessoa puxa alta na construção civil

Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção Civil começa nesta quinta em João Pessoa - Agência NE9

 

A pesquisa Indicadores Imobiliários Nacionais, realizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), aponta crescimento de 15,7% nos lançamentos imobiliários no Brasil, no segundo trimestre do ano, em relação ao trimestre anterior.

Na Paraíba, o Sindicato da Indústria da Construção e do Mobiliário do Estado atesta o “aquecimento” da atividade, puxada pelo desempenho da Região Metropolitana de João Pessoa. O presidente do Sinduscon-PB, Helder Pereira, avalia que a Paraíba apresenta uma situação favorável em vários segmentos.

“Temos observado lançamentos de empreendimentos de médio e alto padrão, bem como para a habitação social e de interesse social, com o Minha Casa, Minha Vida, que acende uma perspectiva de impulso. No governo passado, esse segmento estava bem retraído”.

Conforme o estudo, a região Norte registrou crescimento de 1.002,5%, no lançamento de unidades residenciais, no segundo trimestre deste ano, em relação ao período imediatamente anterior. Os demais desempenhos foram: Centro-Oeste (80,9%)e Sudeste (19,9%).

O Nordeste apresentou queda de 20,5% e o Sul, de 10,9%. Segundo o presidente do Sinduscon-PB, na Região Metropolitana de João Pessoa, há uma série de fatores que colocam as cidades na preferência de investidores, em relação a outros estados do Nordeste.

“Em comparação com cidades como Recife, Salvador e Fortaleza, João Pessoa apresenta preços mais atrativos, calmaria e agradabilidade na dinâmica social, mais segurança pública e uma população com alto nível educacional”.

Se em João Pessoa, há demanda para condomínios verticais, em Campina Grande, o segmento está com um desempenho lento, mas há investimentos em condomínios horizontais. “Na capital, as vendas são para pessoas do Brasil inteiro e até estrangeiros, por conta do turismo. Já em Campina, o contexto é diferente. São outros negócios. O mercado cresce quando a economia vai bem, quando há geração de empregos”.

Blog do BG PB com União

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Brasil

Preço médio da gasolina cai R$ 0,01 nos postos

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Os preços médios do litro da gasolina e do etanol regristraram leve queda de 27.ago a 2.set.2023, segundo levantamento semanal da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), divulgado na sexta-feira (1º.set).

Já o preço médio do litro do óleo diesel voltou a subir. São previstas novas altas do valor do combustível nas bombas para as próximas semanas. Isso porque o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu retomar a cobrança de impostos federais sobre o diesel, zeradas em março de 2021 pelo governo de Jair Bolsonaro (PL).

Leia os valores:

GASOLINA

  • preço médio: R$ 5,87 o litro;
  • variação: queda de 0,17% em comparação com a semana anterior;
  • a mais cara: Acre – R$ 6,67;
  • a mais barata: Mato Grosso do Sul – R$ 5,63.

ETANOL

  • preço médio: a R$ 3,65 o litro;
  • variação: queda de 0,27% em comparação com a semana anterior;
  • o mais caro: Amapá – R$ 5,59;
  • o mais barato: Mato Grosso – R$ 3,36.

DIESEL

  • preço médio: R$ 6,03 o litro;
  • variação: alta de 1,69% em comparação com a semana anterior;
  • o mais caro: Acre – R$ 7,34;
  • o mais barato: Amazonas e Sergipe – R$ 5,79.

Poder360

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