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Companhias aéreas terão 15 dias para apresentarem plano para redução de tarifas

O inovador plano para transformar ar poluído em combustível para aviões -  BBC News BrasilFoto: REUTERS/Pilar Olivares

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) deu mais 15 dias para as empresas aéreas apresentarem uma proposta de redução no preço das passagens. A divulgação do novo prazo foi feita por meio de nota divulgada pela pasta no fim da tarde desta sexta-feira (24).

A decisão pela prorrogação aconteceu após o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reunir com os representantes das principais companhias aéreas brasileiras. O objetivo da reunião era encontrar medidas para baratear os valores das passagens.

A nota divulgada pelo ministério afirma que partiu das companhias o pedido para adiamento da apresentação do plano de ações com medidas que visam diminuir os valores das tarifas. Procurado pela CNN para explicar o motivo da prorrogação, o ministro afirmou:

“[As companhias] estão trabalhando internamente para apresentar algumas propostas que visem à redução do preço das passagens que vem preocupando a todos nós. Estamos torcendo que as companhias aéreas façam esse gesto com a sociedade brasileira, que vem sendo penalizada com algumas passagens que chegam a ser abusivas”.

CNN Brasil

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Brasil

Desoneração da folha: Setores afetados dizem que veto de Lula ameaça empregos e investimentos

Desoneração da folha só é boa se gerar emprego”, diz presidente do SMetal

Com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à desoneração da folha de pagamento, os setores afetados avaliam que terão de fazer demissões e congelar investimentos, caso a decisão não seja derrubada no Congresso. A medida é voltada para os 17 segmentos que mais empregam no país e que são responsáveis por 9 milhões de empregos.

Enquanto o setor produtivo aguarda a decisão dos parlamentares — deputados e senadores já se articulam para derrubar o veto —, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que vai apresentar ao presidente Lula uma medida para substituir a desoneração após a volta da Conferência do Clima da ONU (COP 28), em Dubai.

A previsão de retorno é dia 5 de dezembro. Ele afirmou, porém, que a solução será via Congresso e que só deverá ser apreciada após a aprovação da Reforma Tributária e da medida provisória (MP) que trata da subvenção do ICMS:

— Vamos apresentar medidas de compensação ao presidente e ao Congresso, e explicar as razões do veto. Primeiro, vamos aguardar o Congresso apreciar a Reforma Tributária e o fim da subvenção ao ICMS nos estados. Vamos respeitar o tempo do Congresso para ir digerindo essas mudanças sobre o gasto tributário.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal de empresas que são intensivas em mão de obra, de 20%, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta. Essa troca reduz custos com contratações para atividades como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, fabricação de veículos, tecnologia e transporte. Se o veto do presidente não for derrubado, a medida terminará no fim deste ano.

O Globo

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Rodrigo Pacheco diz que é o momento de discutir mandato para o STF

Rodrigo Pacheco diz que é o momento de discutir mandato para o STF -  24/11/2023 - Mônica Bergamo - FolhaFoto: Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), disse ser a favor da instituição de mandatos para ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). A declaração foi feita pelo parlamentar em entrevista ao programa Canal Livre (Band), que vai ao ar na noite de domingo (26).

“Sou a favor de mandato para ministro do Supremo, assim como acontece em diversos outros países. Sou a favor da elevação da idade mínima para ingresso no STF. São modificações que sempre defendi e continuarei defendendo. E acho que, sim, é o momento para se discutir”, afirma ele na atração.

“Nós não podemos ter inibição em razão de se criar uma crise que não existe por conta de um tema que é honesto se discutir”, prossegue ele.

Na quarta (22), o Senado aprovou a PEC que restringe decisões monocráticas do STF, o que gerou uma crise entre a corte e a Casa.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

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CPI das ONGs ouve ministra Marina Silva na próxima segunda-feira

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é esperada na CPI das ONGs em reunião marcada para segunda-feira (27), às 11h. A ministra já havia sido convidada para comparecer à CPI. Depois do seu não comparecimento, porém, os membros da comissão decidiram transformar o convite em convocação.

De acordo com o gabinete do presidente da comissão, senador Plínio Valério (PSDB-AM), a ministra confirmou o comparecimento na segunda.

O requerimento para a convocação da ministra foi apresentado pelo senador Marcio Bittar (União-AC), relator da comissão. Bittar registra que, desde o início dos trabalhos, a CPI definiu que os convidados que se recusassem a comparecer seriam convocados, “decisão que contou com a anuência da totalidade dos membros da CPI”.

O senador pondera que a ministra foi convidada, recusou-se a comparecer e “outra opção não resta a não ser convocá-la”.

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Advogado falta a audiência e justifica que tinha encontro para fazer sexo

Reprodução

Um advogado de Goiânia (GO) solicitou adiamento de uma audiência sob a justificativa de que teria um encontro com uma profissional do sexo.

Manoel Bezerra Rocha responde a um processo por ter chamado uma desembargadora de “jumento”, após ela negar um pedido de habeas corpus a um cliente dele.

Ele teria que comparecer a uma audiência sobre o caso que estava marcada para esta quinta-feira (23), mas pediu, no mesmo dia, adiamento para ir ao encontro sexual. O pedido foi prontamente negado.

Em sua defesa, o advogado alega que é um sobrevivente da Covid-19. “Em razão do diagnóstico descrito, é unânime que a classe médica do mundo inteiro e cientistas de outras áreas do conhecimento humano recomendam a prática do prazer sexual com fator preponderante que contribui para com a saúde física e mental do ser humano.”

O advogado acrescenta: “Visando contribuir para com esse caso essencial de saúde pública e, nesse particular, deste querelado [réu], aterrissa hoje (23/11/2023) a maior autoridade em termos de sexo satisfatório do mundo. Ou seja, a extraordinária Paloma”.

Paloma é a mulher com quem o advogado se encontrou em vez de comparecer à audiência.

No pedido de adiamento, Manoel acrescenta ainda que “a parte Querelada, justificadamente, necessita de todo o dia de hoje (e se Deus ajudar para que ele não falhe, toda a noite) a fim de se dedicar à prática do coito, ou seja, o sexo — vulgarmente também conhecido como “trepada” — para que seja possível dar a continuidade de seu tratamento terapêutico (físico e psíquico) que a sua atual condição de saúde (física e mental) exige”.

A reportagem procurou o advogado, mas até o momento não obteve retorno.

Em nota, a Seção Goiás da Ordem dos Advogados do Brasil informou que os fatos serão analisados por meio do Tribunal de Ética e Disciplina (TED), “que observa com rigor o sigilo legal dos seus procedimentos”.

Confira trechos da conversa:

 

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R7

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Brasil perde 16% de vegetação herbácea e arbustiva

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O Brasil perdeu 16% de sua vegetação não florestal nativa nos últimos 38 anos, o que representa 9,6 milhões de hectares de cobertura vegetal herbácea e arbustiva. Os dados são de levantamento inédito do MapBiomas sobre essa vegetação, constituída por plantas de porte pequeno e sem estrutura lenhosa – gramíneas e ervas -, ou com tronco lenhoso fino – arbustos.

A vegetação nativa, em geral, ocupa 64% do território brasileiro, segundo mapeamento do MapBiomas de 2022. Desse total, a maior parte corresponde às florestas (58%) e uma fração menor do território é ocupada pela vegetação não florestal (6%). Segundo a entidade, embora minoritária e pouco valorizada, a vegetação não florestal é muito importante pela grande diversidade de espécies de plantas e animais que abriga e pelos serviços ecossistêmicos prestados.

Esse tipo de vegetação está em todos os biomas brasileiros em diferentes formas, como formações campestres, campos alagados e áreas pantanosas e afloramentos rochosos. No total, essa cobertura vegetal ocupa 50,6 milhões de hectares, o que representa 1,4 vezes mais do que o território da Alemanha.

Conclusão do MapBiomas aponta que o ritmo do desmatamento dessa vegetação é semelhante ao das áreas florestais no país, considerando o mesmo período, ou seja, ela está sendo rapidamente destruída. “Nos últimos 38 anos, o Brasil perdeu 16% de sua vegetação natural não florestal, proporção semelhante à da perda de cobertura florestal [nativa], de 15%”, disse Júlia Shimbo, coordenadora científica do MapBiomas, em nota.

“Em termos absolutos, o Cerrado lidera o desmatamento de vegetação herbácea e arbustiva, com 2,9 milhões de hectares suprimidos. Já o Pampa, um bioma bem menor, teve um desmatamento bem próximo em números absolutos: foram 2,85 milhões de hectares entre 1985 e 2022. Mas em termos proporcionais, isso representou a impressionante cifra de 30% de perda da vegetação em relação ao que havia em 1985”, destacou. O Pampa foi o bioma que mais perdeu essa cobertura vegetal, proporcionalmente.

Os diferentes tipos de cobertura vegetal não florestal, que cobrem os 6% do território

brasileiro, são a vegetação predominante no Pantanal e no Pampa. As formações campestres e os campos alagados e áreas pantanosas são os tipos de vegetação herbácea e arbustiva mais abundantes no Brasil, respondendo por 95% do total.

Os estados com maior proporção de vegetação não florestal são o Rio Grande do Sul (26% do território), Roraima (20%) e Amapá (14%). Os que mais perderam esse tipo de vegetação desde 1985 foram o Rio Grande do Sul (3,3 milhões de hectares) e Mato Grosso (1,4 milhão de hectares).

No Pantanal, houve uma transição entre áreas naturais, com aumento de área de vegetação campestre – não florestal –, por causa da redução de campos alagados, áreas pantanosas e superfície de água. As áreas de vegetação não florestal representam 61% das áreas naturais nesse bioma.

“Anualmente, e de acordo com o pulso de inundação na planície, observa-se uma notável transição entre diferentes classes de vegetação herbácea e arbustiva, onde os campos alagados e áreas pantanosas e a água, alagam ou expõem áreas de campos naturais. A conversão dessas áreas naturais em pastagem exótica, nos últimos 38 anos, soma mais de 700 mil hectares”, ressaltou Eduardo Rosa, coordenador da equipe do Pantanal no MapBiomas.

As pastagens exóticas são introduções de espécies de pastagem de capim não nativas do bioma onde foi implementado, muitas vezes originárias de outros países. Por não serem vegetação herbácea nativa, podem causar danos no solo.

O MapBiomas ressalta que as áreas privadas concentram 61% da vegetação herbácea e arbustiva do Brasil, cerca de 30 milhões de hectares. Do total de remanescentes de vegetação herbácea e arbustiva em 2022 no país, 20% encontra-se em áreas protegidas, a maior parte na Amazônia. No entanto, o grau de proteção em biomas tipicamente não florestais como o Pantanal e o Pampa ainda é considerado baixo, sendo 4,1% e 1% do bioma, respectivamente.

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Crise entre Congresso e STF se acirra e arrasta o governo Lula

ImagemFoto: Ricardo Stuckert/PR

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF), no Senado, nessa quarta-feira (22/11), elevou a tensão entre o Congresso Nacional e a Corte, arrastando o governo federal para a crise.

A PEC nº 8/2021 abrange pedidos de vista, declarações de inconstitucionalidade de atos do Congresso Nacional e concessão de liminares.

A proposta veda decisões monocráticas que suspendam leis ou atos do presidente da República, do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Congresso Nacional. As decisões monocráticas são aquelas proferidas por apenas um ministro da Suprema Corte. O texto também limita o prazo dos pedidos de vista para seis meses, com apenas uma renovação de três meses.

A proposta foi aprovada com 52 votos favoráveis e 18 contrários em ambos os turnos. No centro da crise está o voto do senador Jacques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, que foi favorável ao projeto, contrariando a orientação da bancada petista.

A situação gerou desconforto na base governista, que viu a escolha como uma “traição”. Conforme a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, a avaliação dos integrantes do Planalto é de que o petista arrastou o governo para dentro da “guerra” entre Senado e Supremo.

Metrópoles

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Empresas criticam veto de Lula à desoneração da folha e esperam derrubada pelo Congresso

Foto: REUTERS/Adriano Machado

O veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto de lei de desoneração da folha de pagamento foi duramente criticado por entidades empresariais de setores beneficiados pela medida.

“A decisão implica diretamente na redução de postos de trabalho e vai na contramão da necessidade do país de geração de emprego”, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato Correia.

“Prorrogar a desoneração é fundamental para a indústria da construção. O setor trabalha com ciclos de produção e planejamento de longo prazo. É danoso para o setor que uma obra seja iniciada considerando uma forma de contribuição e, no meio do processo, precise considerar um novo formato. Impacta o custo da produção, a geração de empregos e aumenta a insegurança jurídica em relação aos contratos firmados”, acrescentou Correia.

Tanto a CBIC quanto a Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática (Feninfra) defenderam a derrubada do veto presidencial pelo Congresso.

“A decisão do presidente contraria posições históricas adotadas em sua trajetória e em seus governos sobre a preservação e geração de postos de trabalho. Certamente, ele foi aconselhado por alas do governo menos sensíveis a essa questão”, disse a presidente da Feninfra, Vivien Mello Suruagy.

Segundo ela, o fim do benefício coloca em risco a sobrevivência das empresas e os empregos dos trabalhadores. A executiva acredita que muitas companhias do setor devem rever planos de investimento e expansão a partir de 2024.

“Apenas na área de abrangência da Feninfra, 400 mil postos de trabalho podem ser fechados em dois anos, sem a continuidade da desoneração. Os custos com a folha de pagamento iriam triplicar e as empresas não teriam como absorver esse aumento”, complementou. O setor de telecomunicações emprega 2,5 milhões de pessoas.

Aprovado em caráter final no dia 25 de outubro, o PL 334/2023 prorrogou por quatro anos a desoneração da folha de pagamento para 17 setores, que termina em 31 de dezembro. Essa política foi adotada no começo da década passada, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, e renovada diversas vezes.

A desoneração da folha substitui a contribuição previdenciária patronal, de 20% sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta das empresas.

Os 17 segmentos contemplados pelo projeto da desoneração da folha são: call center, comunicação, calçados, confecção e vestuário, construção civil, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carrocerias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação, tecnologia de comunicação, projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Uma emenda incluída pelo Senado, durante a tramitação, estendeu o benefício para servidores públicos em prefeituras de municípios com até 142 mil habitantes.

CNN Brasil

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Pesquisa Quaest: Maioria da população apoia limitar poder de decisões monocráticas no STF

Plenário do STF recebe novo carpete após depredação de 8 de janeiro |  MetrópolesFoto: Reprodução

É preciso limitar as decisões monocráticas — tomadas por apenas um magistrado — no Supremo Tribunal Federal (STF), na opinião de 66% dos entrevistados, segundo a pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (23).

Outros 23% discordam da medida; 2% não concordam e nem discordam. Não sabe ou não respondeu são 9%.

Foram ouvidas 2.000 pessoas entre os dias 19 e 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é 95%.

https://www.blogdobgpb.com.br/wp-content/uploads/2023/11/WhatsApp-Image-2023-11-24-at-06.26.49.jpeg

O plenário do Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (22), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita poderes do STF. A medida agora será analisada pela Câmara dos Deputados.

Entre os pontos do texto apresentado pelo senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) está o que proíbe as decisões monocráticas que suspenda a eficácia de uma lei.

CNN

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Lula veta integralmente projeto que prorroga desoneração da folha de pagamentos de 17 setores

ImagemFoto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu vetar integralmente o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos para os 17 setores que mais empregam no país. O veto agora será analisado pelo Congresso.

A decisão foi tomada na data limite, o prazo para a análise presidencial se encerrava nesta quinta-feira (23), e será publicada amanhã no Diário Oficial da União (DOU).

A medida atende o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que recomendou ao presidente vetar a proposta, como uma forma de não abrir mão de arrecadação federal. Os gastos com desoneração podem superar os 9 bilhões de reais por ano.

O veto foi dado mesmo depois da base do governo no Congresso admitir que ele deve ser derrubado pelo Legislativo, o projeto tem grande aceitação entre deputados e senadores.

Ainda durante a tramitação no legislativo, Haddad classificou a proposta como ‘inconstitucional’. Apesar da avaliação do ministro, o fato já ocorreu em anos anteriores.

17 setores

Os 17 setores que mais empregam no Brasil são: confecção e vestuário, calçados, construção civil, call center, comunicação, contracto e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, maquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, tecnologia da informação (TI), tecnologia da informação e comunicação (TIC), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.

Proposta

Pelo projeto, os empregadores deixam de pagar 20% de impostos sobre a folha de funcionários, o novo tributo pode ser calculado com a aplicação de um percentual sobre a receita bruta da empresa, que varia de 1% a 4,5%, conforme o setor.

O projeto também inclui a desoneração da folha de pagamento de municípios com menos de 142,6 mil habitantes.

Segundo empresas e centrais sindicais, sem a prorrogação da desoneração, cerca de um milhão de empregos correm risco.

CNN Brasil

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