Brasil

Invasões do MST despencam após instalação de CPI

Invasões do MST avançam no Brasil; Lula mantém silêncio e acentua desgaste  com o agro - Notícias - R7 BrasíliaFoto: reprodução

O número de invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, o MST, sob o governo Lula despencou após a instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) pela Câmara dos Deputados que apura a atuação do grupo. Apenas uma invasão ocorreu desde o início dos trabalhos do colegiado, controlado por parlamentares da oposição. Entre janeiro e maio deste ano, foram registradas 56 ocupações.

Os números fazem parte de um levantamento da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), que monitora regularmente as ocupações de movimentos sociais em propriedades rurais. A única invasão ocorrida após a instalação da CPI foi em uma fazenda produtiva em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a 350 quilômetros da capital paulista, há exatamente um mês.

Entre integrantes da CPI e representantes do agronegócio no Congresso, impera a leitura de que a abertura da comissão ajudou a frear o ritmo acelerado de invasões do MST desde a posse de Lula.

Na série histórica da CNA, o terceiro mandato do petista já tem o maior índice de ocorrências desde 2016 e acumulou em apenas seis meses quase a totalidade de ocupações durante os quatro anos do governo Jair Bolsonaro (62). O ápice da tensão ocorreu durante o chamado “abril vermelho”, mês historicamente caracterizado por uma mobilização mais intensa do MST.

“O próprio governo mandou o MST parar. Estava criando prejuízo [político] para o próprio governo. A gente sabe quem comanda tudo. O efeito imediato que poderia se produzir já aconteceu. [O número de invasões] Despencou e o MST conseguiu continuar fazendo suas nomeações no governo”, avalia o presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA), Pedro Lupion (PP-PR).

O Globo

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Brasil

Número de turistas estrangeiros no Brasil cresce 108% em 2023

Avião da LATAM Airlines, anteriormente TAM Linhas Aéreas, aterriza no Aeroporto de Congonhas.Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Brasil recebeu 2,97 milhões de turistas internacionais nos cinco primeiros meses de 2023. O número é 108% maior do que o registrado de janeiro a maio do ano passado. Segundo o Ministério do Turismo, o mês de maio foi um dos destaques: mais de 292,3 mil pessoas visitaram o país, o que representa aumento de 44,5% em relação ao mesmo mês em 2022.

A maior parte dos turistas internacionais veio da Argentina (1,24 milhões), dos Estados Unidos (271,1 mil) e do Paraguai (215,5 mil). Juntos, turistas dos três países formam quase metade dos estrangeiros que visitaram o Brasil. Entre os dos cinco primeiros, aparecem ainda o Chile (197,8 mil) e o Uruguai (184,9 mil).

Os destinos mais procurados no Brasil foram: Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Agência Brasil

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Brasil

Governo Lula beneficia parentes de políticos com doação de máquinas

Codevasf: Cidade campeã em doações tem briga por tratores - 27/05/2023 -  Poder - FolhaFoto: Rafaela Araújo/Folhapress

A estatal federal Codevasf tem privilegiado associações ligadas a parentes de políticos com entrega de veículos e maquinário agrícola nos primeiros meses do governo do presidente Lula (PT).

Entre os equipamentos está uma sonda perfuratriz avaliada em mais de R$ 2 milhões. A compra das máquinas ocorre por meio de recursos das chamadas emendas parlamentares. O deputado ou senador indica a entidade privada a ser beneficiada, e a Codevasf cuida da compra e da entrega do equipamento.

Sob Lula, há maior proporção de doações a entidades privadas e menor a prefeituras, aumentando assim o risco de irregularidades.

Em Minas Gerais, por exemplo, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento e Fomento das Bacias do Rio Jequitinhonha, Rio Pardo, Rio Mucuri e Adjacências recebeu a doação mais cara feita pela Codevasf no primeiro trimestre de 2023.

Trata-se de uma sonda perfuratriz acoplada a um caminhão, que serve para perfurar poços artesianos, no valor de R$ 2,4 milhões.

Com informações de Folha de S. Paulo

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Brasil

Bolsonaro volta a criticar tributária e cita “agenda ideológica”

Bolsonaro inelegível: MP quer que ex-presidente pague gasto de reunião

Foto: Sérgio Lima

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a utilizar suas redes sociais na noite deste domingo (9) para criticar a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. Em seu perfil Twitter, comparou a concessão de “incentivos regionais” e “alíquotas diferenciadas” à adoção de uma “agenda ESG ideológica” na área tributária.

Disse também que as consequências podem ser a “desindustrialização, aumento da carga tributária das famílias mais pobres, aumento do custo de logística, dentre outras”. ESG é a sigla para Environmental, Social and Governance, que significa “Ambiental, Social e Governança”, em tradução livre.

Poder360

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Brasil

Paraibano, Efraim Filho é cotado para ser o relator da reforma tributária no Senado

Efraim é o nome do União para Reforma Tributária no Senado - Brasília Alta Frequência
Ao menos seis nomes já circulam no Senado como possíveis relatores da reforma tributária. As conversas sobre o tema na Casa ainda estão longe de se afunilar — a Câmara concluiu a votação do projeto só nesta sexta-feira.

Nessa situação, os nomes são cotados nos corredores do Congresso com base nos comportamentos de senadores e no que é possível inferir a partir do contexto político. Os mais citados são:

Efraim Filho – Líder do União Brasil, é relator de um grupo de trabalho que adianta a discussão da reforma tributária na Comissão de Assuntos Econômicos. Tem estreitas relações com o setor privado. Ficará mais forte no páreo se Pacheco optar por um nome menos alinhado ao governo. Assim como no caso de Alcolumbre, a situação do partido pesa contra Efraim.

Eduardo Braga (MDB-AM) – Aliado de Luiz Inácio Lula da Silva e líder do MDB. Sua bancada é a segunda maior da Casa (empatada com o PL, partido de oposição). Pesa contra ele ser do Estado com um dos interesses mais diretos na reforma tributária, a Zona Franca da Manaus;

Otto Alencar (PSD-BA) – Líder da maior bancada do Senado, aliado de Lula. Também é correligionário e próximo de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. Pesa contra ele o fato de o PSD já ter tido a relatoria de outro projeto estruturante para a economia, a nova regra fiscal, que ficou sob os cuidados de Omar Aziz (AM);

Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – Um dos nomes fortes do União Brasil, é presidente da Comissão de Constituição e Justiça e tem bom trânsito nos mais diversos setores do Senado. Alcolumbre foi o principal negociador das indicações de filiados ao União Brasil para ministérios. Pesa contra Alcolumbre seu partido ser desunido e ter integrantes na oposição;

Também foram mencionados, ainda que como probabilidades menores:

Vanderlan Cardoso (PSD-GO) – é citado por presidir a Comissão de Assuntos Econômicos;

Jaques Wagner (PT-BA) – seria uma opção caso Pacheco decida trazer o Planalto para mais perto das discussões e carimbar o projeto como uma pauta do Executivo – Wagner é líder do Governo na Casa.

A reforma tributária só começará a ser analisada no Senado no segundo semestre, depois do recesso do Legislativo. Rodrigo Pacheco terá várias semanas para avaliar o cenário político e definir o relator – esse é o motivo de Wagner mencionado, no futuro a pecha de governista pode não ser danosa à tramitação.Nome

O relator é especialmente importante em propostas de emenda à Constituição (PECs) como a da reforma tributária. Esses projetos só são aprovados pelo Congresso se houver concordância integral entre Câmara e Senado. Em projetos de lei, por exemplo, a Casa que tiver iniciado a discussão pode descartar as alterações que a outra fizer e enviar o texto a sanção.

FolhaSP

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Brasil

Ministérios de Lula chefiados por mulheres são os mais cobiçados por aliados

Daniela Carneiro assume como nova ministra do Turismo
Os ministérios chefiados por mulheres têm sido os alvos mais frequentes da pressão de parlamentares que buscam mais espaço no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Recentemente, o presidente precisou fazer uma defesa pública da ministra da Saúde, Nísia Trindade, diante das insinuações de neoaliados de que a pasta estaria em jogo.

“Tenho a certeza de que poucas vezes tivemos a chance que temos hoje, de ter uma mulher com a qualidade da Nísia Trindade para cuidar do povo”, disse Lula em discurso na Conferência Nacional de Saúde.

Ex-presidente da Fiocruz, Nísia Trindade foi alçada a ministra por ser técnica. Não é filiada à partido político.

Em condição semelhante, a ministra Ana Moser também tem visto sua pasta ser cobiçada, sobretudo, por deputados do chamado centrão.

O ministério do Esporte tem orçamento baixo se comparado a outras áreas do governo. Para 2023 a previsão é de R$ 1,9 bilhão.

No entanto, esse valor pode ser turbinado com emendas parlamentares e com a renda que poderá ser obtida com a regulamentação das apostas esportivas no país. A proposta está prestes a ser encaminhada ao Congresso Nacional.

Ao contrário das duas colegas que estão se mantendo no cargo, com a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, não deu certo.

Depois de integrantes do governo confirmarem que ela seria substituída, a aliada do presidente colocou o cargo à disposição. A troca deve ocorrer nesta semana.

Com as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e a dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, não houve pressão pública para “entrega dos ministérios” em troca de apoio.

No entanto, as duas pastas foram esvaziadas quando os deputados e senadores votaram a medida provisória que reestruturou o governo.

Questões importantes, como Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a demarcação de terras indígenas, passaram a ser tratadas por outros ministérios.

Caixa na mira

A busca por espaço por parte dos novos aliados não está restrita à administração direta. E assim como a “coincidência” em relação aos ministérios, o alvo é ocupado por mulher: a presidência da Caixa Econômica.

Atualmente, o cargo é ocupado pela funcionária de carreira do banco Rita Serrano.

Segundo apurou a CNN, o posto passou a ser desejado por integrantes do centrão tão logo a Câmara dos Deputados aprovou a reforma tributária.

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Após atrito, Tarcísio diz que sempre será leal a Bolsonaro

Após atrito, Tarcísio diz que sempre será leal a Bolsonaro
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (foto), afirmou neste domingo (9) que sempre será grato ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Não é possível que a gente vai concordar sempre com tudo. Já era assim quando eu era ministro. Tinha situações em que eu discordava dele e procurava assessorá-lo da maneira mais respeitosa e mais legal. Sempre tive uma lealdade muito grande. Os pontos que eu tinha sobre a reforma eu já tinha passado para ele. Está tudo bem”, disse.

“Sempre serei leal ao presidente, sempre serei grato. Se estou aqui é por causa dele”, acrescentou.

Bolsonaro e Tarcísio se encontraram em Brasília na sexta-feira, um dia após a crise de confiança decorrente do posicionamento da direita sobre a reforma tributária.

O governador de São Paulo foi alvo de fritura de bolsonaristas, em especial do deputado Ricardo Salles, durante reunião do PL na quinta.

O Antagonista

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Terceiro destilado mais consumido no mundo, cachaça movimenta R$ 15,5 bilhões por ano no Brasil

Foto: Getty Images/iStockphoto

A cachaça é o terceiro destilado mais consumido no mundo e movimenta R$ 15,5 bilhões anualmente no país – montante que poderia ser ainda maior, se o Brasil explorasse, ao máximo, a capacidade produtiva da bebida. Segundo o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), o país tem capacidade para atingir um volume de produção de 1,2 bilhão de litros por ano. Atualmente, são cerca 800 milhões de litros.

No último anuário da cachaça divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 2021, 936 produtores formalizados eram responsáveis por 4.969 rótulos.

Minas Gerais é destaque no ranking de estados produtores, com 50% da produção certificada do país e 353 alambiques.

O Sudeste concentra a maioria das cachaçarias, o equivalente a 66,2% da produção nacional.

A “marvada” genuinamente brasileira também tem representado bem no exterior. Segundo o governo federal, a exportação, em 2022, registrou um faturamento de US$ 18,47 milhões, o maior valor dos últimos 12 anos e um aumento de 54,74% em relação a 2021.

g1 –  por Ana Carolina Ferreira

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Deputado do PT que invadiu igreja é alvo de novo pedido de cassação

Deputado do PT que invadiu igreja é alvo de novo pedido de cassaçãoFoto: ALEP

O deputado estadual do PT no Paraná Renato Freitas (foto) é alvo de processos disciplinares pela terceira vez em sua carreira. Em fevereiro do ano passado, ele liderou um ato que invadiu a Igreja do Rosário, no centro de Curitiba. Após ser cassado na Câmara Municipal da capital paranaense, ele se elegeu deputado estadual nas eleições de outubro.

Segundo a Folha, os ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Anielle Franco (Igualdade Racial) foram arrolados como testemunhas de defesa do parlamentar em processo aberto contra o político na Assembleia Legislativa do Paraná.

A ação trata de quebra de decoro. Segundo o deputado petista, o que motiva os processos é o racismo. O despacho cita pronunciamentos em que Freitas chama de rato o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).

Em 2022, Freitas foi cassado em duas ocasiões pela Câmara dos Vereadores de Curitiba. Ele conseguiu retomar o mandato após decisão favorável do Supremo Tribunal Federal.

O Antagonista

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Moro, sobre tentativa de cassação: “Desejo de vingança”

Moro atuou por extradição na Lava Jato, suposto agente | PolíticaFoto: Senado Federal

Alvo de ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, o senador Sergio Moro voltou a refutar as denúncias, que afirmou serem baseadas em “fantasias e especulações sem provas”.

Em entrevista à Veja, o parlamentar disse ainda ser vítima de vingança de membros do Podemos.

“Infelizmente, um dos motivos que me levou a sair do Podemos foi a suspeita de corrupção por alguns membros do partido”, afirmou. “Há por parte de alguns membros do partido um desejo de vingança mal-direcionado. Talvez a ação seja reflexo disso. Quanto a outros, é puro oportunismo.”

Ele também disparou contra o PT:

“O partido, pelo jeito, só acredita nas eleições e na democracia quando seu candidato é vencedor. Querer cassar levianamente o mandato de um senador oposicionista representa um perigoso precedente autoritário. Não conseguirão.”

No meio político, a cassação de Moro é dada quase como certa e alguns nomes já circulam entre possíveis candidatos para a vaga.

O Antagonista

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