Brasil

Janja repete G20 e ocupa lugar de destaque em cúpula do Brics no Rio

Foto: Isabela Castilho/Brics Brasil

A primeira-dama Janja da Silva voltou a ficar em lugar de destaque em uma cúpula internacional. Assim como no G20, realizado no Rio em novembro de 2024, ela se sentou atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do Brics, realizada no mesmo local, neste domingo (6).

Compare abaixo onde Janja ficou no G20 e no Brics:

Enquanto Lula discursava na abertura da cúpula, Janja também gravou vídeos com o celular.

A declaração final da cúpula de líderes do Brics, divulgada neste domingo (6), faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não faz menção aos Estados Unidos e a Israel, autores dos bombardeios. Preserva também a Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia.

O documento cita Israel 7 vezes, mas em trechos relacionados aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Durante as negociações entre os países integrantes do bloco na última semana, os iranianos cobraram um posicionamento mais duro, com apoio de China e Rússia. O país persa passou a integrar o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e normalmente usa expressões como “regime sionista” para se referir ao país judeu.

Na declaração final, os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear.

A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, está esvaziada. O evento tem ausências importantes, que tendem a reduzir a repercussão política da declaração final, que é parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.

Quatro chefes de Estado não vieram ao Brasil:

  • China – presidente Xi Jinping;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin;
  • Irã – presidente Masoud Pezeshkian;
  • Egito – Abdel Fattah el-Sisi.

Poder 360

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Brasil

Compra de armas cai 91% sob Lula, mas número de fuzis volta a crescer em 2025

Foto: Reuters/Pilar Olivares

O freio imposto pelo governo Lula (PT) na flexibilização à compra de armas promovida pela gestão Jair Bolsonaro (PL) reduziu fortemente a aquisição de armamentos por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

Os registros oficiais mostram queda de 91% no número de novas armas na comparação de 2022 com 2024. Foram compradas 39.914 armas no ano passado, contra 448.319 no último ano do governo Bolsonaro, quando os controles eram menores e houve recorde em aquisições.

Houve queda relacionada a todos os tipos de arma. No entanto, somente nos primeiros quatro meses de 2025 o número de novos fuzis já supera o total registrado em todo o ano de 2024 —passou de 1.063 para 1.248 (alta de 17,4%).

Os dados inéditos foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) e analisados em parceria com o Instituto Sou da Paz. As informações são do Exército, que passou a atribuição da fiscalização dos CACs para a Polícia Federal em 1° de julho deste ano.

A queda já havia sido vista em 2023, quando a gestão Lula endureceu as regras. Naquele ano, foram adquiridas 176.870 armas. Na comparação dos dados consolidados de 2023 e do ano passado, a queda foi de 77%.

Já nos quatro primeiros meses de 2025, foram registradas 18.065 novas aquisições.

As armas mais procuradas durante o governo Lula seguem na mesma tendência observada na gestão anterior. Pistolas lideram as compras, seguidas por carabinas, espingardas, revólveres e fuzis.

O país convive atualmente com cerca de 1,5 milhão de armas nas mãos de 980 mil CACs.

A maioria delas foi adquirida durante o governo Bolsonaro: 932.551 novas armas foram registradas nos quatros anos do governo anterior. Sob Lula, o número é de 234.849 (considerando compras feitas até abril).

Enquanto 48.517 fuzis haviam sido comprados durante o governo Bolsonaro, outros 3.626 armamentos desse tipo foram registrados sob Lula (também até abril).

O presidente Lula assinou em 2023 um decreto que previa um novo programa de recompra de armamentos para reduzir a circulação. O plano ainda não saiu do papel e, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue em avaliação.

Bolsonaro havia retirado a classificação de atiradores por níveis e passou a permitir a aquisição de até 60 armas, sendo 30 de uso restrito (como fuzis). A partir de 2023 a divisão por níveis foi retomada e, só na mais alta categoria, de atiradores de alto rendimento, é permitida a compra de até 16 armas, sendo até oito de uso restrito.

Folhapress

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Brasil

Professor da UFRJ que sugeriu “guilhotina” contra família de Roberto Justus foi secretário do MEC em governo Lula

Imagem: reprodução/X

O professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas que sugeriu “Só guilhotina…” contra a família de Roberto Justus nas redes sociais já foi secretário do MEC no primeiro mandato de Lula.  A guilhotina, sugerida pelo professor, é uma máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças.

Marcos também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Conforme verificação do site O Antagonista, a página pessoal de Marcos Dantas, onde ele apresenta seu currículo, remete à mesma conta no X e informa que ele participou do governo Lula, no primeiro mandato do presidente: “Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003) e integrou o Conselho Consultivo da ANATEL, entre outras funções públicas.”

Outro site, de esquerda, resumiu em 14 de fevereiro de 2011 a trajetória de Marcos Dantas, mostrando que a relação com o governo Lula incluiu ajuda na elaboração de seus programas e participação na equipe de transição.

Eis um trecho:

“Desde então, tem participado do debate sobre políticas de comunicações, inclusive ajudando, nesse aspecto, a elaborar os programas de Governo do então candidato Lula. Participou na transição, quando redigiu os tópicos sobre TV digital que, depois, orientariam as decisões do ministro Miro Teixeira, do qual foi secretário de Planejamento, no Ministério das Comunicações.

Em 2004, esteve à frente da Secretaria de Educação a Distância do MEC e, depois de retornar às salas de aula do Departamento de Comunicação Social da PUC, onde estava desde 1998, passou por concurso e leciona, desde 2009, na Graduação e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.”

O Antagonista confirmou as informações em documentos oficiais dos ministérios, nos quais constatou também que o nome completo do atual professor é Marcos Dantas Loureiro.

Com informações de O Antagonista

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Brasil

VÍDEO: Pitbull sem focinheira ataca cadela em SP

Uma cadela da raça shar-pei foi atacada por um pitbull sem focinheira durante um passeio em Perdizes, Zona Oeste de São Paulo. O fato aconteceu no sábado (4).

Câmeras mostram o momento em que o pitbull cheira Aysha e a ataca repentinamente. O tutor tentou conter o cão por um minuto, sem sucesso. O animal só soltou a cadela após levar água no rosto. Aysha ficou ferida, mas se recupera.

Por lei, cães como pitbulls devem usar guia curta e focinheira em locais públicos.

Jovem Pan News

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Brasil

57% dos pacientes oncológicos não conseguem tratamento no SUS antes de atingir estágio avançado

Falta de acesso a medicamentos e demora no início do tratamento. Esses são alguns dos principais problemas enfrentados por pacientes com câncer que recorrem ao SUS em algumas regiões do país.

Uma pesquisa mostra que o tratamento de câncer no SUS é diferente dependendo da região. Muitas vezes, os pacientes precisam se deslocar de uma cidade para outra em ambulâncias em busca dos procedimentos adequados.

De acordo com o Instituto Oncologia, a busca em outros municípios é a realidade para mais da metade dos pacientes com câncer no país, com 56% dos casos. Mas está longe de ser o único desafio.

Uma lei de 2012 determina que o tratamento deve começar até, no máximo, 60 dias após o diagnóstico. Para 46% dos pacientes, esse prazo não é respeitado. Em 57% dos casos, quando conseguem atendimento, a doença já está em estágio avançado.

No extremo leste de São Paulo, Maria espera por notícias do marido, internado em um hospital da cidade. Há um mês, a família deixou o interior do Ceará para buscar o tratamento na capital paulista.

“Já está com metástase no cérebro, no pulmão, no fígado. Mandaram ele para casa. Eu me desesperei”, disse Maria da Silva, técnica de enfermagem.

Em nota, o hospital onde o marido de Maria está informou que ele segue em acompanhamento médico. O Ministério da Saúde disse que vem ampliando a assistência oncológica oferecida pelo SUS.

O estudo analisou, também o acesso a medicamentos usados no tratamento contra o câncer que já foram incorporados ao Sistema Único de Saúde. O resultado mostrou que muitos nunca chegaram, efetivamente, aos pacientes.

“Esses remédios deveriam estar no SUS. O próximo passo, que é o financiamento do medicamento, ainda não aconteceu. Estamos falando de pacientes que estão perdendo a chance de se curar, de viver mais”, disse Luciana Holtz, médica oncologista ao Jornal da Band.

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Brasil

Tarifaço de Trump derruba venda de 5 dos 10 itens do Brasil mais exportados aos EUA

Foto: Jose Luis Magana/AP Photo

Na próxima quarta-feira (9), termina a pausa de 90 dias no programa de tarifas recíprocas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Com poucos acordos comerciais no radar, há uma chance real de que as taxas sobre produtos importados voltem a atingir mais de 180 países.

Um levantamento feito pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) mostra que o tarifaço piorou os números de exportação de alguns dos principais itens brasileiros vendidos aos EUA.

Cinco dos 10 produtos brasileiros mais vendidos aos americanos registraram queda nas vendas em maio. Veja abaixo:

Variação do volume exportado

Dados correspondem aos 10 produtos brasileiros mais vendidos aos EUA

Segundo a Amcham, as tarifas aplicadas pelos EUA são apenas um dos fatores que explicam a queda nas exportações. Parte dos produtos sofre também com particularidades de mercado.

Os óleos brutos de petróleo, por exemplo, tiveram menor demanda por parte das refinarias americanas.

No caso da celulose, houve uma concorrência mais intensa com o Canadá que, segundo a Amcham, tem um “acesso diferenciado” aos mercados dos EUA por conta do USMCA (acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México).

A boa notícia é que a redução de parte dos produtos aconteceu em meio a um avanço no número geral de exportações brasileiras aos EUA.

Segundo o levantamento, a venda geral dos nossos produtos para lá totalizou US$ 3,6 bilhões (R$ 19,6 bilhões) em maio, um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor é recorde para o período e mostra uma pauta de exportação mais diversificada.

Brasil ainda tenta acordo

Embora o Brasil não tenha sido um dos mais impactados pelas tarifas, com alíquota de 10%, especialistas destacam que o país continua sujeito às tarifas sobre aço e alumínio, em vigor desde o início de junho.

Antes fixadas em 25%, as tarifas foram elevadas para 50% por meio de um decreto assinado por Trump. Tanto o aço quanto o alumínio são produtos estratégicos para as exportações brasileiras, e o Brasil é um dos principais fornecedores de aço para os EUA.

g1

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Brasil

Discurso de ‘nós contra eles’ é ruim e não fará o país crescer, diz ex-presidente do BC

Foto: Danilo Verpa/Folhapress

Na primeira entrevista após completar o período de quarentena, o ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto afirma que qualquer decisão sobre as contas públicas no país atualmente cai na polarização política entre ricos e pobres.

“O discurso de ‘nós contra eles’ é ruim para todo mundo. Não é o que vai fazer o país crescer de forma estrutural. Precisamos unir todo mundo, o empresário, o empregado, o governo”, disse à Folha um dia antes de assumir o cargo de vice-chairman e chefe global de políticas públicas do Nubank, em 1º de julho.

Campos Neto reagiu a críticas do ministro Fernando Haddad (Fazenda) de que teria deixado uma herança de alta de juros para o sucessor no BC, Gabriel Galípolo. “É triste quando a narrativa é mais importante do que a busca de uma solução estrutural.”

Ele nega que vá contribuir para uma eventual candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Mesmo fugindo das especulações, Campos Neto diz que enxerga um movimento à direita na América Latina. “As ideologias de esquerda têm uma obsessão com igualdade e não com a diminuição da pobreza.”

Folha de S.Paulo

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Brasil

INSS fora da meta é “bomba fiscal” para arcabouço, dizem economistas

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A exclusão do ressarcimento a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social) da meta de resultado primário, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na quinta-feira (3), reacende o debate sobre a solidez do arcabouço fiscal.

Ao recorrer a um crédito extraordinário fora das regras do orçamento, o governo Lula mais uma vez joga contra suas próprias regras e abre espaço para questionamentos sobre a previsibilidade da política fiscal e os riscos de enfraquecimento do controle sobre as contas públicas. É o que explicam economistas ouvidos pela CNN.

“Não dá para a cada contingência a gente ter de fazer um gasto por fora. [A tolerância da meta de primário] era para ser para essas situações. Problema é que o governo já mira nesse intervalo inferior da meta. Ela perde sua função. Tudo isso agrava essa percepção de risco fiscal”, afirma Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting.

Um gestor de fundos da Faria Lima ouvido pela reportagem classificou o episódio como mais uma de várias “bombas fiscais” que tiram a credibilidade do arcabouço proposto pelo próprio Executivo e aprovado no primeiro ano de mandato.

O novo marco fiscal do governo Lula buscou estabelecer um limite para o crescimento das despesas públicas equivalente a 70% da variação da receita do ano anterior.

Dentro dessa banda, o gasto previsto no orçamento é reajustado pela inflação do ano anterior mais uma pequena variação, limitada a um piso de 0,6% — em momentos de contração da economia — e um teto 2,5% — quando há aceleração.

A regra foi bem recebida num primeiro momento, apesar de economistas apontarem inconsistências, como gastos crescendo mais rápido do que o limite, o que os levaria a pressionar o espaço livre do orçamento. É o caso de Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC (Banco Central) e presidente do conselho de administração da Jive Mauá.

Figueiredo já via o marco fiscal “desmoralizado”, agora, com o movimento do INSS, sua avaliação é de que o governo e o STF “estão tornando o arcabouço fiscal uma piada, não serve para mais nada”.

“Se tudo que o governo entende que é fora do que é ordinário ele põe fora, pra que que serve o arcabouço? Para nada”, pontua o ex-BC.

Nesta quinta-feira (3), o ministro do STF Dias Toffoli aprovou o plano apresentado pelo governo federal para ressarcir os aposentados do INSS vítimas dos descontos associativos irregulares.

Já Beto Saadia, diretor de investimentos da Nomos, aponta o perigo do precedente criado pelo caso do INSS.

“Você criar um precedente para outras indenizações judiciais ficarem fora do arcabouço fiscal no futuro, acho que aqui é onde mora o grande problema. A gente pode ter esse precedente perigoso para o futuro e aí, na verdade, o arcabouço fiscal fica ainda mais fragilizado”, conclui.

Para o especialista em contas públicas Murilo Viana, “o fato do governo ter que procurar o Supremo para lidar com isso, para lidar com todo o efeito sobre as regras fiscais, é sintomático. O governo claramente está tendo uma dificuldade muito grande de cumprir o arcabouço fiscal”.

O economista ressalta que a regra fiscal prevê caminhos para o governo manejar as contas públicas quando enfrenta dificuldades, como os bloqueios e contingenciamentos orçamentários.

CNN

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Brasil

Barroso, Motta e Alcolumbre vão de FAB para Festival de Parintins

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, além do ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), utilizaram aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) para participar do Festival de Parintins, realizado no Amazonas, no último final de semana.

O uso de aviões da FAB é regulamentado pelo decreto Nº 10.267, que permite a utilização pelos presidentes do Senado, Câmara e STF, além de ministros de Estado e comandantes militares. Também é possível que o Ministério da Defesa autorize o uso das aeronaves por outras autoridades, desde que a viagem se justifique por motivos de segurança, emergência médica ou compromissos a serviço.

As regras, no entanto, permitem que as autoridades utilizem os voos da FAB para compromissos pessoais, que nem sempre constam nas agendas oficiais. Foi o caso da ida ao festival.

De acordo com registros da FAB, Sabino, Motta, Alcolumbre, o corregedor-geral do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Mauro Campbell, e outras 5 pessoas dividiram um avião para o deslocamento de Brasília (DF) a Parintins (AM), na 6ª feira (27.jun.2025). Na volta, no domingo (29.jun), levou 20 pessoas. Eis a íntegra do registro do voo (PDF – 326 kB).

Em Parintins, os ministros e presidentes foram recebidos pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) e pelo prefeito Mateus Assayag (PSD).

Já Barroso partiu de Brasília na 5ª feira (26.jun) e fez uma parada em Rio Branco, no Acre, antes de seguir para Parintins. Após o festival, o ministro seguiu para São Paulo.
JUSTIFICATIVAS

O Ministério do Turismo disse que os voos foram solicitados pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.

As Casas afirmaram que o evento contribui significativamente para a economia local, com um impacto estimado em R$ 180 milhões e um incentivo ao turismo e à valorização da cultura amazônica.

Embora o Senado e a Câmara não tenham informado compromissos oficiais em Parintins, a assessoria do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que o uso de aviões da FAB segue as recomendações de segurança e atende à previsão legal para deslocamentos de chefes de Poder.

O ministro Barroso informou que aproveitou a viagem para realizar uma reunião com o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, Jomar Fernandes, e para prestigiar uma importante festa popular. O ministro também esteve em Parintins a convite do governador Wilson Lima (União Brasil).

Poder360

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Brasil

Brasileiros perdoam mais traições que média global, aponta pesquisa

Foto: iStock

Uma pesquisa realizada pela plataforma Ashley Madison, um site de namoro para pessoas comprometidas, em parceria com a YouGov, empresa de pesquisa de mercado, mostra que 43% dos brasileiros perdoariam um parceiro após uma traição. O levantamento, divulgado recentemente, indica que este percentual é superior à média mundial de 34%.

Os dados revelam diferenças significativas entre homens e mulheres no Brasil quando o assunto é infidelidade. Cerca de 32% dos homens brasileiros admitem já terem sido infiéis em algum relacionamento, enquanto entre as mulheres esse número é de 23%.

As mulheres brasileiras demonstram maior disposição para perdoar traições. O estudo aponta que 46% delas dariam uma segunda chance ao parceiro infiel, comparado a 40% dos homens brasileiros que fariam o mesmo.

Os motivos que levam à infidelidade variam entre os gêneros no Brasil. Homens frequentemente citam o desejo de “experimentar algo novo” como principal razão para buscar relacionamentos extraconjugais. Já as mulheres apontam a falta de atenção e carinho como fatores determinantes.

Aproximadamente 20% dos brasileiros acreditam que a infidelidade pode, paradoxalmente, trazer efeitos positivos para o relacionamento principal. Estes entrevistados consideram que um caso extraconjugal pode renovar o interesse pelo parceiro original.

Em escala global, 29% das pessoas em relacionamentos monogâmicos confessam terem sido infiéis. Entre as justificativas mais comuns estão a insatisfação sexual, busca por novas experiências e falta de conexão emocional com o parceiro atual.

Entre os usuários da plataforma Ashley Madison, 63% relataram que a infidelidade impactou positivamente suas vidas, contribuindo para maior satisfação emocional e sexual, inclusive, com seus parceiros oficiais.

O estudo também analisou a influência da cultura pop na percepção sobre infidelidade. Séries como “Big Little Lies” e “The Affair” contribuem para novas perspectivas sobre monogamia. Quase 50% dos entrevistados acreditam que as representações na mídia exageram nos aspectos negativos, enquanto apenas 12% as consideram realistas.

A pesquisa identificou uma transformação no protagonismo feminino nas decisões sobre relacionamentos. A Dra. Tammy Nelson, especialista no tema, explica que “as mulheres modernas estão menos dispostas a aceitar insatisfação sexual e emocional, sendo mais independentes na busca por satisfação pessoal. Elas estão desafiando normas tradicionais de relacionamento e considerando parceiros alternativos como uma forma de preencher lacunas em suas vidas amorosas”.

Os dados apontam, ainda, benefícios indiretos da infidelidade para alguns relacionamentos. Cerca de 21% dos participantes afirmaram que conexões extraconjugais os ajudaram a valorizar mais seus parceiros originais. Outros 18% relataram que se tornaram mais abertos sobre suas necessidades emocionais, inclusive, após experiências de infidelidade.

O estudo menciona, também, o papel da tecnologia no aumento dos casos de infidelidade, facilitando conexões discretas. As tensões provocadas pela pandemia de COVID-19 e uma abordagem contemporânea mais aberta em relação à monogamia tradicional também são fatores relevantes mencionados no estudo.

Os dados foram coletados entre 2019 e 2024, com amostras variando de 1.090 a 17.096 adultos em dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Alemanha e México. As pesquisas foram realizadas online, com dados ponderados para representar a população adulta com 18 anos ou mais nos respectivos países.

O Tempo

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