Judiciário

ALERTA DE TRETA: Justiça ordena Estado a pagar gratificação aos profissionais da enfermagem

Governo garante que vai pagar o piso nacional da enfermagem na Paraíba

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), ordenou que o Estado da Paraíba reimplante o adicional de representação e gratificação de produtividade dos contracheques dos profissionais da enfermagem. A decisão foi da desembargadora Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão proferida nesta quinta-feira (13), a magistrada deu um prazo de 72 horas para o Governo da Paraíba retomar o pagamento.

As gratificações deixaram de ser pagas depois que o Governo começou a pagar o Piso Nacional da Enfermagem. Em caso de descumprimento, a Secretaria de Administração fica sujeita à pena de aplicação de multa diária no valor de R$ 5 mil até o limite de R$ 500 mil.

Clique aqui e confira a decisão

“A situação posta nos autos configura uma flagrante omissão ao cumprimento de ordem judicial advinda do Secretário de Administração do Estado da Paraíba, o que reclama do Poder Judiciário a adoção de providências para garantia da eficácia de suas decisões”, diz a magistrada em um trecho da decisão.

Blog do BG PB com PolíticaEtc

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Judiciário

Justiça bloqueia dinheiro da Braiscompany para pagar processo trabalhista

O juiz Francisco de Assis Barbosa Junior, da 2ª Vara do Trabalho de Campina Grande, determinou o bloqueio imediato de valores existentes em nome da Braiscompany Soluções Digitais e Treinamentos LTDA. A decisão tem a finalidade de garantir a execução futura de crédito trabalhista relativo a um funcionário da empresa que, desde janeiro deste ano, não recebe corretamente suas verbas salariais.

Na ação trabalhista, o autor pediu a liberação, por alvará judicial, dos valores depositados a título de FGTS, bem como para fins de processamento do seguro desemprego e pagamento de verbas rescisórias. Levando em consideração a ampla divulgação na imprensa do fim das atividades da empresa, aliado ao desconhecimento do paradeiro dos sócios, atualmente foragidos da justiça criminal, o magistrado avaliou que restam configurados o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação.

“A empresa reclamada descumpriu as obrigações legais quanto ao pagamento correto das verbas salariais de seus funcionários, razão pela qual a declaração de rescisão indireta do pacto de labor é um mister legal. O perigo da demora resta provado pelo caráter alimentício das verbas trabalhistas”, destacou, declarando a rescisão indireta do contrato de trabalho do funcionário.

O caso

O Ministério Público da Paraíba instaurou um inquérito civil, em fevereiro deste ano, para apurar denúncias referentes à empresa de criptoativos Braiscompany, que estaria descumprindo contratos previamente firmados junto a consumidores. Além disso, os funcionários da empresa também ficaram prejudicados com a falta de pagamento de verbas salariais.

O caso se tornou um escândalo nacional, com dezenas de pessoas prejudicadas e com os sócios da empresa em paradeiro desconhecido. Entre as iniciativas com vistas a reparar os danos causados, estão a concessão, na Justiça Comum, de medidas restritivas como bloqueio de valores em contas bancárias e aplicações financeiras, bem como o sequestro de bens em nome da empresa e eventuais responsáveis.

MaisPB

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Polêmica

ALERTA DE TRETA: Clientes da Fiji entram na Justiça por pagamentos, enquanto MP apura caso

WhatsApp Image 2023 03 28 at 18.43.44 1024x1024 - CANSADOS DE ESPERAR: investidores da Fiji entram na Justiça para receber rendimentos enquanto MP apura caso; ENTENDA

Ao passo que o Ministério Público da Paraíba (MPPB) apura supostas irregularidades com a empresa Fiji Solutions, que negocia criptomoedas por supostos ‘problemas técnicos’ ao justificar o não pagamento a consumidores da empresa, investidores começam a ingressar com ações na Justiça contra proprietários da empresa a fim de reaver valores.

No Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), até o início da noite desta terça-feira (28), pelo menos oito processos tramitavam nos 1º, 2º e 3º Juizados Cíveis do município de Campina Grande, onde a empresa está sediada.

Em nenhum dos casos há decisão judicial sobre a demanda apresentada pelas supostas vítimas.

Na última sexta-feira (24), a Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Campina Grande e a Diretoria Regional do MP-Procon, representados pelo promotor Sócrates Agra, estabeleceu um novo prazo para apresentação de documentação suplementar à empresa e para o pagamento dos recursos. O prazo se esgota nesta quarta-feira (29).

“A referida Promotoria de Justiça tem recebido as informações solicitadas e está avaliando-as, para que possa tomar as medidas necessárias no momento oportuno. Em razão do sigilo inicial necessário para condução das investigações, não pode adiantar os detalhes da apuração que visa garantir a proteção dos direitos dos consumidores”, informou.

PolêmicaPB

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