Judiciário

Nova Lei de Licitações passa a ser obrigatória a partir do dia primeiro de abril

A nova lei de licitações, sancionada em 1º de abril de 2021, entrará em vigor a partir de 1º de abril de 2023. Dentre muitas alterações, a nova lei pretende agilizar o processo de compra ou contratação de bens e serviços pela Administração Pública, além de fornecer mais transparência à sociedade.

Após uma transição de dois anos para que todos pudessem se adequar as novas regras, a partir de abril, as leis anteriores não poderão mais ser utilizadas; entretanto, os contratos públicos celebrados na vigência das leis anteriores, continuam a vigorar até o encerramento dos seus prazos legais. Dentre as principais mudanças, estão a extinção da Carta Convite e Tomada de Preços como modalidades de licitação. Além disso, a nova lei prevê que os processos licitatórios, como regra, serão feitos por meios eletrônicos, de forma online.

O professor e advogado, Arthur Souto, mestre em Direito Econômico e Especialista em Ciências Criminais, alerta que a nova lei de licitações está trazendo mudanças significativas e a demanda por profissionais capacitados é urgente. “A nova lei requer expertise desde o planejamento do edital da Licitação até a execução do contrato público, exigindo para além dos conhecimentos técnicos, capacidade de gestão e fiscalização”, destacou.

Arthur Souto, que também atua como Coordenador da pós-graduação do UNIESP, convida os profissionais que desejam ser um especialista em Licitações e Contratos Públicos e informa que estão abertas as inscrições para a Pós-Graduação em Licitações e Contratos Administrativos do UNIESP.

“Este curso traz um panorama completo sobre as normas gerais de licitação e contratos públicos. A nova lei trouxe modificações consideráveis, extinguindo as modalidades de Carta Convite e Tomada de Preços e ampliando as hipóteses de uso do pregão, emprestando uma maior ênfase na seleção à capacidade técnica dos licitantes, buscando garantir que o contratado tenha competência para executar o objeto da licitação, fortalecendo os sistemas de controle interno e externo, a partir da criação de um sistema de gestão de riscos, a instituição de um cadastro nacional de empresas idôneas e a possibilidade de acompanhamento da execução dos contratos por órgãos de controle externo, estimulando à participação de micro e pequenas empresas, conferindo vantagens em processos licitatórios, como a preferência em caso de empate e a possibilidade de subcontratação de até 30% do valor do contrato, dentre outras alterações”, garantiu.

A Nova Lei de Licitações vale para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Ela substitui a Lei 8666/93, além da Lei do Pregão e do Regime Diferenciado de Contratação.

MaisPB

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Mundo

Argentina abre processo de licitação para compra de 10 mil pênis de madeira polida

Edifício do Ministério da Saúde da Argentina, em Buenos Aires| Foto: BigStock

O Ministério da Saúde da Argentina abriu uma licitação para a compra de 10 mil pênis de madeira polida para serem utilizados em campanhas de saúde e prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), noticia o jornal La Nación (veja aqui).

O processo de compra, porém, gerou muita crítica no país pelo fato de ter sido feito em um momento de pandemia de Covid-19. A aquisição dos itens, que inclui também maletas e dispensers de preservativos, foi autorizada por um valor total estimado de 13 milhões de pesos, ou cerca de R$ 690 mil.

Ainda de acordo com o jornal argentino La Nación, três empresas se candidataram para entregar os itens de madeira. Dois participantes da licitação indicaram que os produtos são importados e um que é de produção nacional. As ofertas variam de 498 pesos (R$ 26,49) a 1.430 pesos (R$ 76,08), por unidade, no caso das importadas, e no meio está a de produção nacional, que sairia por 882 pesos (R$ 46,92).

A secretária de Acesso à Saúde do governo argentino, Sandra Marcela Tirado, indicou através de uma resolução, com data de 24 de junho, que a compra dos insumos “permitirá assegurar uma ampla disponibilidade de materiais de promoção cuja finalidade seja conscientizar e evitar a propagação de enfermidades de transmissão sexual”.

Os detalhes da compra aparecem no Portal de Compras Públicas da Argentina. Segundo os dados, trata-se da aquisição de 10 mil maletas de propileno de cor turquesa; 10 mil dispensers de preservativos; e 10 mil unidades de pênis de madeira polida.

Questionado pelo La Nación, o Ministério da Saúde argentino afirmou que fundamentado em “estudos preliminares que revelam uma deterioração nos indicadores relacionados às doenças sexualmente transmissíveis durante a pandemia”, a pasta decidiu abrir o processo de aquisição dos itens.

– A situação atual em nosso país em relação à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis, mostra um aumento dos diagnósticos, principalmente nos casos de adolescentes e jovens. Tudo isso determina a necessidade de políticas de prevenção em Saúde Sexual – afirmou o comunicado.

Com informações de Pleno News e La Nación

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