O retorno ganhou força após declarações de aliados nesta quarta-feira (6). Uma delas foi a do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos). Para o parlamentar, Efraim Filho teria mais chances de vencer a eleição estando aliado ao chefe do Poder Executivo estadual.
“Eu acho que se Efraim tiver juízo e analisar matematicamente e politicamente ele vai ver que sendo apoiado pelo governador João Azevedo e com o tamanho que ele tem hoje, com certeza, será vitorioso na eleição”, disse Adriano Galdino durante entrevista ao jornalista Wallison Bezerra, na Rede Mais Rádio.
Caso Efraim volta para a base de João, Galdino disse que repensará em colocar o seu nome para concorrer a vaga de vice na chapa.
Quem também reforçou abertamente o retorno da aliança foi o deputado estadual Wilson Filho (Republicanos).
“Tenho amigos, prefeitos, gestores, lideranças que escolheram, naturalmente, espontaneamente, Efraim Filho. E todos dizem: será que não seria bom Efraim voltar? Na minha cidade seria melhor. É uma decisão que cabe a João Azevêdo e a ele”, disse na rádio Correio FM.
Uma fonte revelou ao BG que Efraim estaria descontente com a aliança feita com Pedro Cunha Lima, pois os acordos firmados não saíram dos limites de Campina Grande, o que não agregou em termos de votos.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (6), um convite para que o publicitário Marcos Valério compareça a uma audiência pública extraordinária para explicar uma suposta relação entre integrantes do PT e a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A audiência está marcada para o dia 14, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
O requerimento foi apresentado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O filho do presidente propunha uma convocação. O pedido foi transformado em um convite.
Durante depoimento à Polícia Federal, Valério afirmou que o ex-secretário-geral Sílvio Pereira lhe disse que o empresário Ronan Maria Pinto ameaçava revelar que o PT recebia dinheiro de empresas de ônibus, de operadores de transporte clandestino e de bingos, que lavavam dinheiro para o PCC. O dinheiro financiaria campanhas do PT ilegalmente.
No requerimento, Eduardo Bolsonaro justificou a convocação citando a recente repercussão e relevância das informações prestadas no depoimento do publicitário.
“Considerando o vulto que o teor de suas declarações apresenta para o escopo desta Comissão, considero de grande relevo o convite ao Sr. Marcos Valério para explanar sobre os temas em epígrafe para os membros desta comissão”, diz.
A defesa de Marcos Valério disse à CNN que ainda não sabe se ele vai comparecer à Câmara.
Relembre o caso:
Reportagem publicada nesta sexta-feira (1º) pela revista “Veja” revela vídeos de parte da delação premiada em que Valério fala sobre uma suposta relação de petistas com o PCC (Primeiro Comando da Capital). A autenticidade do depoimento à Polícia Federal foi confirmada pela CNN.
O caso em questão é o mesmo noticiado pelo jornal “O Estado de S.Paulo” em 2018. A delação premiada foi homologada pelo ministro aposentado do STF Celso de Mello.
“Os bingos estariam lavando dinheiro do crime organizado e financiando campanha de candidatos a vereadores do PT e de deputados do PT em dinheiro vivo. E crime organizado leia-se PCC”, disse o publicitário no depoimento.
Na ocasião, segundo o relato, Ronan havia chantageado Luiz Inácio Lula da Silva, que ainda não havia sido eleito presidente.
Valério disse que o petista Celso Daniel, que comandava a prefeitura de Santo André (SP) e foi assassinado em 2002, havia montado um dossiê com os nomes de petistas que estavam recebendo financiamentos ilegais.
O dossiê não teria sido encontrado depois da morte de Celso Daniel.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a liderança da corrida presidencial, com 45% das intenções de voto no primeiro turno, contra 46% da mostra anterior, divulgada no dia 8 de junho.
O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição segue no segundo lugar com 31% das intenções de voto, contra 30% da pesquisa anterior.
A diferença entre os dois caiu de 16 para 14 pontos percentuais, oscilando dentro da margem de erro. Contudo, a pesquisa indica a recuperação de Bolsonaro no Nordeste, onde a diferença para o adversário petista caiu 16 pontos percentuais.
De acordo com a pesquisa divulgada hoje, no Nordeste, região onde o PT sempre teve larga vantagem em uma corrida presidencial, Lula lidera com 59% contra 22% de Bolsonaro. Contudo, no mês passado a vantagem era maior, com Lula liderando com 68% contra 15% do atual mandatário. Entre as mulheres, em junho, a pesquisa apontou 50% a 22% para o petista. Este mês, a vantagem de Lula caiu para 46% e Bolsonaro cresceu para 27%.
Mesmo com a recuperação do atual presidente no Nordeste, Lula continua liderando a pesquisa em todas as regiões do País, com resultados na margem de erro no Centro-Oeste (39% a 35%) e ligeiramente acima da margem de erro no Sudeste (38% a 33%). No Norte, a vantagem pró-Lula é de 48% a 32%. Já no Sul, o ex-presidente tem 40% das intenções de voto contra 32% de Bolsonaro.
Na Genial/Quaest, Ciro Gomes (PDT) continua em terceiro lugar, com 6% das intenções de voto, contra 7% da pesquisa anterior. Na sequência aparecem André Janones (Avante), com 2%, mesmo porcentual da pesquisa anterior, e Simone Tebet (MDB), com 2%, na anterior ela tinha 1%. Os votos em branco, nulos e indecisos somam 6%. Os que não vão votar também somam 6%. Nas projeções de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 34%. Em termos de rejeição, Bolsonaro pontuou 59% e Lula 41%.
Apesar de ainda indicar uma possível vitória em primeiro turno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a 13ª rodada da pesquisa Genial/Quaest, de acordo com seus analistas, mostra que a disputa pelo Palácio do Planalto ficou mais apertada.
A economia continua sendo vista como o principal problema do País, para 44% dos entrevistados e a redução do ICMS foi apontada como um fator – por 27% dos entrevistados que não pretendem votar nem em Lula e nem no presidente – que pode aumentar a chance de votar em Bolsonaro.
Neste grupo, 26% disseram que podem votar no mandatário por conta do subsídio para os caminhoneiros e outros 20% ficaram mais simpáticos ao presidente graças à mudança do presidente da Petrobras. O aumento do Auxílio Brasil, a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro e a demissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afetaram pouco esse grupo.
A avaliação negativa do governo ficou no mesmo patamar entre junho e julho: 47%. A avaliação positiva cresceu de 25% para 26% e a regular caiu de 26% para 25%, mas dentro da margem de erro. Para 52% dos brasileiros, o governo é pior do que esperavam: para 26%, nem melhor nem pior; e para 20%, melhor. Hoje, 45% do eleitorado diz que prefere uma vitória de Lula, contra 30% que torcem por Bolsonaro. Em julho de 2021, esses números eram, respectivamente, 41% e 24%.
A pesquisa Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 29 de junho e 2 de julho, em entrevistas nas casas dos eleitores em 27 Estados. Desde julho de 2021, a Genial/Quaest realiza pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais. É a mais longa série de sondagens feita presencialmente no país.
O nível de confiança da pesquisa Genial/Quaest é de 95%, com margem de erro máxima de 2%, para cima ou para baixo, em relação ao total da amostra. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob número BR 01763/2022.
A pesquisa PoderData realizada de 3 a 5 de julho de 2022 mostra que o cenário para a sucessão presidencial segue estável e concentrado em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Hoje, Lula tem 44% das intenções de voto contra 36% do atual presidente.
Há 15 dias, estavam em 44% e 34%, respectivamente. Bolsonaro oscilou 2 pontos percentuais para cima – dentro da margem de erro da pesquisa (2 p.p.).
Os outros pré-candidatos somam 11% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) marca 5%; André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB) têm 3% cada um. Luiz Felipe d’Avila (Novo), Pablo Marçal (Pros), Luciano Bivar (União Brasil), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB) e Vera Lúcia (PSTU) não tiveram menções suficientes para pontuar.
Fontes da campanha do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informaram à CNN que ele pediu nesta terça-feira (5), durante um almoço com banqueiros e empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que eles tenham compromisso com a democracia.
O petista teria feito ainda prognósticos do que seria um novo governo seu no aspecto fiscal. Disse que quando governou o país teve responsabilidade fiscal e que se há dúvidas do empresariado quanto ao futuro, basta olhar seus mandatos à frente do Palácio do Planalto.
Sobre reforma trabalhista, Lula teria dito ainda que pretende empoderar canais para negociações coletivas entre trabalhadores e empresários e fortalecer os sindicatos.
Alertou ainda que é importante distribuir o resultado do crescimento do país com toda a população. Segundo fontes da campanha, uma alusão a duas políticas que ele pretende retomar: a valorização do salário mínimo e as medidas de transferência de renda.
O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, teria defendido a Lula uma política de fortalecimento da industrialização no país. Disse que a indústria brasileira representa 11% do Produto Interno Bruno (PIB), mas 28% da carga tributária e que ela é fundamental para a geração de empregos. Também sugeriu a redução do custo do financiamento e ampliação dos limites de crédito por meio do fortalecimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Falou também que hoje o banco atende mais ao agronegócio do que à indústria.
Lula foi acompanhado do pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e do presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.
Também participaram do encontro os presidentes do Ciesp, Rafel Cervone; Luis Carlos Trabuco (Bradesco); Carlos Alberto (Beto) Sicupira (Ambev); Luiza Trajano (Magazine Luiza); Dan Iochpe (Iochpe); Jacyr Costa (Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp); Fabio Coelho (Google); João Moreira Salles (Itaú); e o ex-diretor geral da Organização Mundial do Comércio Roberto Azevedo.
Foi a primeira vez que Lula retornou à entidade em mais de dez anos. A última vez foi em novembro de 2011, quando já havia deixado a presidência. Na época, Paulo Skaf era o presidente. Hoje, a Fiesp é presidida por Josué Gomes da Silva, filho de José Alencar, que foi vice-presidente de Lula nos seus dois mandatos.
O encontro foi extraoficial e não faz parte da série de encontros que a Fiesp fará com presidenciáveis. Lula, portanto, voltará a Fiesp no dia 9 de agosto. Já estão marcados também com Ciro Gomes (PDT) no dia 21 de julho e com Simone Tebet (MDB) no dia 1 de agosto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não confirmou presença.
O presidente do Cidadania na Paraíba, Ronaldo Guerra , anunciou nesta terça-feira (05) que está deixando a presidência estadual do partido, em comum acordo com a direção nacional, que deverá formalizar o comando da federação partidária no estado.
O Cidadania, junto com o PSDB e o MDB irão apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet à presidência da República.
“Como não vou apoiar a candidata a presidente do MDB e nem concordo com a federação partidária com o PSDB não tem sentido eu continuar na presidência. A direção nacional deve indicar alguém que esteja sintonizado com esses novos encaminhamentos partidários”, disse Ronaldo.
Ronaldo Guerra é chefe de gabinete do governo João Azevêdo (PSB). Ele foi responsável pelas articulações que levou o governador para o Cidadania após a primeira saída de Azevêdo do PSB. Recentemente, João deixou o Cidadania após a federação com o PSDB.
Quem segue o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSC), nas redes sociais, observa que ele voltou a endurecer o tom contra o governador João Azevêdo (PSB). Depois da polêmica envolvendo a redução do ICMS, Romero publicou um vídeo, nesta terça-feira (05/07), sobre a conduta técnica de João durante a pandemia de Covid-19.
No início do ano, Romero chegou a conversar com João Azevêdo sobre uma aliança que o alçaria o seu nome a condição de candidato a vice-governador, mas acabou ficando mesmo no agrupamento político do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB).
Agora, como pré-candidato a deputado federal, Romero volta a criticar o governador em meio às especulações de desistência do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB), que já assumiu a condição de pré-candidato ao governo depois da desistência de Romero no início do ano.
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) reiterou nesta terça-feira (5), em entrevista à imprensa paraibana, que estará na disputa do Governo do Estado nas eleições deste ano.
O pronunciamento foi uma resposta às fake news que têm sido criadas em torno da manutenção do seu nome nestas eleições estaduais.
“É estimulante ver o Governo falando em desistência, porque nos dá a certeza que ele não consegue enfrentar nossas ideias. Que nossas ideias incomodam todo um sistema. São narrativas construídas para tentar nos enfraquecer, o que mostra nossa força e o quanto incomodamos”.
Pedro reforçou que vai seguir apresentando suas ideias para garantir que a Paraíba viva um novo ciclo a partir do próximo ano.
“Vamos continuar fortalecendo o projeto para nosso Estado. No final do ano passado, quando existia um cenário absolutamente adverso, improvável, onde todo mundo dizia que era uma loucura deixar de disputar a Câmara dos Deputados para dar um passo e criar essa alternativa para o Governo do Estado, nós nos levantamos para dizer que a Paraíba terá uma alternativa a João Azevêdo. De lá para cá tudo melhorou, a gente vem numa crescente e agora estamos ainda mais motivados a cumprir um papel e uma tarefa, que é dar ao nosso Estado um Governo que de fato trabalhe pelo povo”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (5) que decidiu abrir caminho para o funcionamento de três CPIs, entre elas a do MEC. Mas ressaltou que líderes da Casa só querem a instalação das comissões após as eleições.
Pacheco se reuniu com líderes do Senado para tratar das CPIs. A oposição vem pressionando pela instalação da CPI do MEC, que investigará denúncias de corrupção na pasta durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro.
Em reação, os senadores governistas começaram a defender a criação de outras CPIs que eles já haviam articulado. Uma delas é para investigar o crime organizado e o narcotráfico.
Pacheco disse que vai ler o requerimentos das CPIs no plenário. Essa é uma etapa para que as comissões possam ser instaladas. Agora, caberá aos partidos indicar membros para as comissões. A instalação de fato (quando os trabalhos começam) não tem data para ocorrer.
“O Senado, integralmente, reconhece a importância das CPIs para investigar ilícitos no MEC, desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. Os requerimentos serão lidos em plenário por dever constitucional e questões procedimentais serão decididas”, escreveu Pacheco no Twitter após a reunião.
Autor do pedido de criação da CPI do MEC, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que se retirou da reunião com os senadores e Pacheco. Segundo ele, no encontro estavam querendo “acertar juízo de conveniência e oportunidade” para a instalação da comissão de inquérito.
“Não cabe ao colégio de líderes fazer isso. O presidente tem que ler [o requerimento da CPI] e instalar”, afirmou Randolfe.
Conforme relatos da reunião, a proposta de deixar a CPI para depois do pleito não partiu apenas de aliados do governo, mas também de senadores do PSDB e do Podemos.
O ex-prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT) criticou nesta terça-feira (5) a falta de diálogo do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) e do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB).
Cartaxo contou que propôs, antes da reunião de ontem da Executiva estadual, um debate para definir o nome do candidato a vice na chapa de Veneziano ao governo, mas isto não aconteceu.
“O diálogo não aconteceu. Fomos tolhidos de participar do debate. Não tivemos oportunidade de diálogo para apontarmos critérios para o perfil da escolha. Havíamos sugerido um debate um diálogo franco e aberto com o pré-candidato ao Senado e o pré-candidato ao governo, mas não aconteceu”, lamentou.
Nessa segunda (04), o PT se reuniu para tratar sobre o nome a ser escolhido para vice de Veneziano, e o grupo político de Cartaxo ficou de fora.
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