Category: Polícia

A madrugada foi péssima para os criminosos que entraram em confronto com a Polícia Militar na comunidade Bela Vista, bairro do Cristo, em João Pessoa, nesta segunda-feira (27). Um deles acabou morto, outros dois ficaram feridos e um foi preso em flagrante.

Segundo a polícia, os homens se preparavam para assassinar um rival quando foram surpreendidos pelos militares. A polícia foi acionada para o local por volta das 3h por moradores que denunciaram que os bandidos estavam implantando toque de recolher e os ameaçando. A PM já foi recebida a tiros pelos criminosos, que estavam em um carro.

Uma pistola, carregadores e um carro roubado foram apreendidos.

Os três suspeitos feridos foram socorridos para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital, sendo que um deles não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade hospitalar. Outros dois, de 18 e 39 anos continuam internados, com estado de saúde considerado estável.

MaisPB

A Polícia Federal na Paraíba criou um cadastro de investidores lesados pela corretora de criptoativos BraisCompany, com objetivo de reunir mais informações para subsidiar as investigações no âmbito da Operação Halving. Em nota divulgada neste sábado (25), a PF disponibilizou o link do formulário que pode ser preenchido por vítimas da empresa de Antônio Neto Ais e Fabrícia Farias de todo país.

“A Polícia Federal na Paraíba informa que criou um formulário para que investidores da Braiscompany que se sentiram lesados e queiram colaborar com as investigações possam passar informações. O link para acesso ao formulário está disponível no perfil oficial da Polícia Federal na Paraíba no Instagram: @pfparaiba”, diz nota.

A PF ressaltou ainda que não solicitou ajudas pessoais, como de advogados, para divulgação deste formulário. Além disso, o órgão deixou claro que os dados serão tratados com sigilo.

“A Polícia Federal não solicitou auxílio a nenhum particular ou advogado para divulgação. O formulário é simples e autoexplicativo, e as informações franqueadas lá serão resguardadas do sigilo que o caso requer”, finalizou.

Paraíba Já

A Braiscompany registrou em seu balanço contábil de 2022 que possuía R$ 774 milhões no setor de locação de criptoativos, que a empresa suspeita de ser pirâmide financeira alardeava ser negócio principal. Isso leva a crer que essa é a quantia de dinheiro de clientes que estava sob a posse dos fundadores da empresa Antonio Neto Ais e Fabrícia Campos — hoje considerados foragidos.

Os dados são da própria Braiscompany e foram entregues para o Procon da Paraíba no curso do inquérito civil aberto pelo Ministério Público contra a companhia. Em artigo publicado no Portal do Bitcoin, o contador e CEO da Economatica, Felipe Pontes, apontou que em 2021 a empresa apontou que possuía R$ 170 milhões em uma conta de compensação, que seria o montante dos clientes sob posse do grupo. Foi um aumento de 355% em um ano.

A Polícia Federal calcula que o esquema tenha provocado um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.

O balanço apresentado pela Braiscompany afirma que esse valor de R$ 774 milhões em 2022 está dentro de “Contas de Compensação”, em uma área chamada “Contratos de Locação” e “Locação de Criptoativos”.

Veja:

Conta de compensação

Segundo Felipe Pontes, contas de compensação “não devem ser utilizadas na contabilidade formal de uma empresa. Elas são usadas apenas para controle gerencial e de uso obrigatório apenas por algumas empresas que são de setores regulados ou para elaboração de notas explicativas”.

O contador afirma que “para fugir da regulação, a Braiscompany diz que não atua em um setor regulado. Por outro lado, a sua contabilidade agora parece dizer outra coisa: pelo uso de contas de compensação, eles estão em algum setor regulado que exige isso. A administração da Braiscompany precisa se decidir”.

O especialista analisou o balanço contábil de 2021 da Braiscompany.

A queda da Braiscompany

A Braiscompany, empresa suspeita de criar um esquema de pirâmide financeira com criptomoedas que movimentou R$ 1,5 bilhão, foi alvo de uma operação da Polícia Federal na última quinta-feira (16).

A PF realizou buscas e apreensões na sede da Braiscompany em João Pessoa e Campina Grande na Paraíba, e em São Paulo, bem como sequestro de bens e a determinação da suspensão parcial das atividades da Braiscompany.

Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, o casal que criou a empresa, foram alvos de mandados de prisão temporária, mas não foram encontrados e seguem foragidos.

Na sexta-feira (17), o juiz Carlos Eduardo Leite Lisboa, do Tribunal de Justiça (TJ) da Paraíba, concedeu bloqueio de R$ 45 milhões dos bens e dos automóveis registrados em nome da companhia, embora não tenha autorizado o arresto destes bens.

O juiz, porém, negou o bloqueio de transações feitas pela Braiscompany junto à diversas exchanges de criptomoedas, como Binance, Coinbase e Kraken, por exemplo.

Também na sexta, o perfil no Instagram Ais revelou que ele pode estar na Argentina, localidade que pode ser consultada através de um storie postado por ele — ou algum assessor— que dizia: “Força para lutar, fé para vencer”.

BG com Portal do Bitcoin

Criminosos invadiram na madrugada deste domingo (19) a mansão onde vive o modelo paraibano Athur Urso, conhecido nacionalmente por ser casado com várias mulheres. Atualmente, ele está com seis.

Os criminosos pularam o muro para entrar na mansão, que fica em Intermares, e depois saíram da casa, pulando o muro novamente, e com uma pessoa de refém que foi deitada com o rosto virado para o chão.

Arthur Urso e suas seis mulheres estavam em São Paulo na hora do ocorrido, participando do desfile de Carnaval, quando foi destaque no segundo carro da agremiação Barroca da Zona Sul, que levou para avenida enredo sobre os indígenas Guaicurus.

Conhecido nacionalmente pelo seu relacionamento poligâmico, Arthur Urso já chegou a ser casado com 9 mulheres ao mesmo tempo. Após separações, agora restam ‘apenas’ 6.

Não há informações sobre a prisão dos criminosos.

BG com F5 Online

O empresário Antônio Inácio Silva Neto, dono da Braiscompany, fez na manhã desta sexta-feira (17) a primeira aparição nas redes sociais após ser alvo de uma operação da Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF). Ele, juntamente com a esposa, são acusados de crimes contra o sistema financeiro.

Antônio Neto e Fabrícia Camos tiveram as prisões temporárias decretadas pela Justiça Federal em Campina Grande, mas não foram localizados pelos agentes ontem. Eles são considerados foragidos da Justiça.

Nas redes sociais, Neto publicou uma mensagem de reflexão: “Força para lutar. Fé para vencer”, postou. Confira:

MaisPB