Category: Paraíba

Pesquisa da Serasa Experian aponta que 33,2% dos produtores rurais na Paraíba estão inadimplentes. Apesar de representar um terço da categoria econômica, o índice é inferior aos 40,3% da população adulta que não consegue pagar as contas.

Entre os motivos, especialistas apontam dificuldades do trabalho no campo ou mesmo de capacitação para enfrentamento das adversidades. É o que avalia o agente de desenvolvimento do Banco do Nordeste, em Catolé do Rocha, Thiago Vitorino, ao apontar que o índice de inadimplência pode ser resultado de problemas na gestão da atividade rural, seja na agricultura ou pecuária de subsistência.

“Pode faltar acesso à assistência técnica na gestão da atividade. O produtor precisa entender que a atividade agropecuária que desempenha é uma empresa, independente do porte, e deve ser cuidada como tal”, enfatiza.

O modelo agropecuário extrativista está ultrapassado e gera prejuízos ao produtor, acrescenta Thiago Vitorino. Com orientação adequada, é possível evitar a situação de endividamento dos produtores no, onde a seca é uma condição, é preciso adaptar as atividades ao tipo de clima.

“Não é algo inesperado. Nossa região tem essa condição climática. Portanto, é preciso ter um planejamento para cuidar do rebanho com alimentação adequada e uma reserva hídrica que mantenha o nível de produção no período chuvoso e seco”, recomenda.

Ele ainda indica a realização de atividades sazonais, que possam agregar valor à subsistência do negócio, e a utilização de tecnologia de baixo custo. Conforme o agente de desenvolvimento, o Banco do Nordeste tenta estimular e divulgar as tecnologias que são empregadas de fácil utilização e baixo custo, mas ainda falta adesão.

Orientação
O trabalho é parte do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) do Banco do Nordeste, executado em parceria com o Governo do Estado, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Regularização Fundiária e Extensão Rural (Empaer). A ação de assistência técnica inclui capacitações sobre aplicação de vacinas, alimentação e execução de técnicas de inovação a baixo custo.

Blog do BG PB com União

A cidade de João Pessoa foi destaque negativo neste fim de semana no maior jornal da Espanha, o ‘El Pais’. Em reportagem publicada nesse sábado (4), o periódico escreveu: “Um plano para que o ponto mais oriental das Américas não desapareça”. A matéria é assinada pelo jornalista Rocío Periago.

A abordagem ocorre em meio a discussão da proposta da Prefeitura de João Pessoa em aterrar a orla marítima. A reportagem ouviu o professor Saulo Vital, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), que é contra o alargamento.

O ‘El Pais’ mostra preocupação com a especulações imobiliárias à beira-mar de João Pessoa.

“O professor acredita que para evitar que a erosão acabe destruindo os espaços naturais, não basta parar de construir ou colocar barreiras no litoral, mas sim um projeto global que integre uma visão sustentável de longo prazo, porque a erosão não vai parar de existir. O Santuário Ecológico de Pipa, no vizinho Estado do Rio Grande do Norte, é um exemplo positivo de recuperação de uma falésia. Com um projeto de preservação da Mata Atlântica, vegetação endêmica da região, no santuário conseguiram recuperar uma área degradada pelo plantio de lavouras e pastagens para o gado. Esta reserva promove um turismo focado em percursos pedestres, espaços para observação de tartarugas e golfinhos, e cuidado e conhecimento do ambiente natural. Apesar de também ocorrerem quedas de rochas nesta área, os danos ao meio ambiente quando há vegetação são menores.”

O jornal cita o caso do hotel Oceana Atlántico, na praia do Bessa, que orgulha-se de ser o único da cidade “com acesso direto à praia”.

“Erguido à beira-mar pouco antes da pandemia, aproveitou uma pequena elevação e uma estrutura antiga para construir seu próprio paredão: um quebra-mar com mirante separado a poucos metros da piscina própria do hotel. Com barreira de árvores e vegetação (e perspectiva de continuar plantando), eles explicam que, apesar de destinar cerca de um terço do orçamento para garantir uma boa proteção ao dique, a previsão é que a cada 10 ou 15 anos seja necessário ser reparado.”

Também no Bessa, o ‘El Pais’, destacou a construção de conjunto habitacional de luxo, o edifício Avoante, da Construtora Delta, que conta com piscina, academia, áreas verdes, churrasqueira e um enorme quebra-mar de concreto que lembra peças de Lego.

BG com informações de Maurílio Júnior

Cerca de 11.264 famílias estão sob risco de despejo no estado da Paraíba, segundo estudo da Campanha Despejo Zero, da ONG Habitat para a Humanidade Brasil. O estado é o quinto no país com o maior número de famílias ameaçadas de despejo. Conforme os números, 7.764 dessas famílias estão localizadas na capital João Pessoa, enquanto o restante está espalhado por 13 municípios e vivem em ocupações irregulares.

O levantamento mostra que a Paraíba contabiliza 74 conflitos, de diferentes naturezas, como motivadores pela possibilidade de despejo das pessoas. A comunidade Aratu, na capital paraibana, envolve um dos maiores contingentes de famílias que podem perder as moradias, no caso 1.200 famílias. Ao todo, cerca de 49 mil pessoas já foram afetadas pelo despejo ou, no mínimo, convivem com a possibilidade disso acontecer.

Os dados obtidos são referentes até o dia 14 de fevereiro e podem estar subnotificados, segundo a ONG responsável pelo estudo.

O levantamento mostra também que o estado com o maior número de pessoas nessa situação, em todo o país, é o de São Paulo, com 63.781, seguido por Amazonas com 29.672, além de Pernambuco com 21.552 e Rondônia com cerca de 13.806. Nesse ranking, a Paraíba aparece na quinta colocação nos dados nacionais.

No Brasil inteiro, 1.115 conflitos envolvendo disputas por terra e moradia foram identificados pelo levantamento. Desde 2020, 36.566 famílias já foram oficialmente despejadas de suas moradias no território brasileiro.

G1

Os clientes de um shopping center na cidade de Patos levaram um susto na noite deste sábado (4), quando um incêndio atingiu as instalações do local. De acordo com testemunhas que postaram vídeos nas redes sociais, o incêndio atingiu as instalações da praça de alimentação do Guedes Shopping.

O fogo teria começado por volta das 23 horas quando muitas pessoas ainda estavam dentro centro comercial. As pessoas que ocupavam as salas de cinema do shopping só teriam percebido o incêndio quando a fumaça começou a entrar no local.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e a origem do incêndio ainda é desconhecida. A administração do shopping informou, por meio de nota (confira abaixo) que “de imediato, solicitou a equipe do Corpo de Bombeiros Militar, que rapidamente chegou ao local, ajudando a evacuar o público e a fumaça que se espalhou nas dependências do prédio”.

Muitas pessoas inalaram a fumaça e precisaram de atendimento médico.

Confira nota de esclarecimento

O Guedes Shopping vem, a partir desta, prestar esclarecimentos sobre o princípio de incêndio que aconteceu em suas dependências no último sábado, 4 de março, por volta das 23 horas.

Nossa equipe de segurança percebeu fumaça no 1º piso (que já se encontrava fechado), em um dos quiosques, agindo com rapidez no foco do incêndio com os equipamentos necessários.

Também, de imediato, solicitou a equipe do Corpo de Bombeiros Militar, que rapidamente chegou ao local, ajudando a evacuar o público e a fumaça que se espalhou nas dependências do prédio.

O Guedes Shopping conta com um sistema contra incêndio, além de todos os mecanismos possíveis – como hidrantes, iluminação, saídas e extintores – funcionando de forma fundamental para evitar danos ou riscos maiores.

Lamentamos o ocorrido e desde já, pedimos desculpas aos nossos clientes. Nossas instalações não funcionarão neste domingo com o objetivo de reorganizar todo o espaço e devolvê-lo aos nossos clientes com o máximo de conforto possível.

PolíticaJP

A Polícia Federal na Paraíba prendeu na madrugada deste sábado (4), um homem de 42 anos com produtos eletrônicos introduzidos de maneira clandestina ou fraudulenta.

O preso desembarcou no aeroporto Castro Pinto em voo proveniente de Guarulhos-SP e trazia, em duas malas e uma mochila, diversos aparelhos telefônicos, notebook, fones de ouvidos, perfumes e outros eletrônicos, todos sem nota fiscal.

Segundo ele, as mercadorias teriam sido adquiridas no centro de São Paulo para serem vendidas através de anúncios na internet.

Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, o preso pagou fiança de R$ 15.000,00 e foi liberado para responder em liberdade.

Toda a mercadoria foi apreendida e encaminhada à perícia para constatação de sua procedência.

Blog do BG PB