Guerra

Além de Cícero Lucena, paraibanos que faziam turismo religioso tentam deixar Israel

Além do prefeito Cícero Lucena (PP), outros cinco paraibanos buscam retornar de Israel em meio ao ataque promovido contra o Irã. O gestor pessoense está abrigado em um bunker ao lado de prefeitos de cidades brasileiras que foram ao Oriente Médio para participar de um evento voltado para ações de segurança.

Segundo apurou a reportagem do Portal MaisPB, alguns paraibanos em busca de repatriação estavam em Israel para fazer turismo religioso. Outros, moram no país. Por questões de legislação, os nomes deles não podem ser revelados pelas autoridades.

O Ministério das Relações Exteriores  já foi acionado pelo Governo da Paraíba. “Falei mais cedo com o prefeito Cícero Lucena. É o momento de tensão, todos pedindo a Deus proteção. Pedi ao Escritório de Representação da Paraíba em Brasília que fizesse o acompanhamento junto ao Itamaraty. A gente sabe que essa é uma relação entre os governos do Brasil e de Israel. Mas, a gente está acompanhando porque [além de Cícero], há outros paraibanos que pediram retorno ao Brasil. Estamos acompanhando de perto e, se Deus quiser, tudo vai dar certo”, afirmou o governador João Azevêdo (PSB) durante evento em João Pessoa na manhã desta sexta-feira (13).

Cícero está em bunker 

Uma comitiva de 25 pessoas, incluindo oito prefeitos, entre eles o de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), vive momentos de tensão em Israel, país que bombardeou, ontem (12), instalações nucleares do Irã. Abrigado num alojamento, Cícero tenta antecipar o retorno ao Brasil, mas o espaço aéreo israelense está fechado.

Na publicação, o prefeito de João Pessoa relatou momentos de tensão em Israel. “Tem abrigo aqui, já fomos duas vezes para o abrigo, por ter tocado a sirene de aviso”, disse.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Cícero revelou a intervenção do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), junto ao Itamaraty para tentar antecipar a volta da comitiva.

Viagem a Israel 

Em Israel, à convite do governo do país, Cícero e 25 autoridades brasileiras, entre outros países, participava do Muni Tour 2025, um programa de cooperação internacional que reúne chefes de governos locais e autoridades de países de língua portuguesa com foco em segurança cidadã e desenvolvimento sustentável.

Por causa dos ataques na região, o espaço aéreo israelense foi fechado, o que dificulta a volta do prefeito. “Já tivemos contato com a embaixada sobre a possibilidade de antecipar o retorno, mas vamos ver como isso é possível”, contou Cícero.

MaisPB

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Trump faz alerta para Irã fechar acordo nuclear “antes que seja tarde”

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instou o Irã na sexta-feira a fechar um acordo sobre seu programa nuclear, afirmando que ainda há tempo para o país evitar novos conflitos com Israel.

“Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esse massacre, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social.

Israel lançou ataques contra o Irã nesta sexta-feira (13), afirmando ter atingido instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares durante o início de uma operação para impedir que Teerã construísse uma arma nuclear.

CNN

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Guerra

[VÍDEO] Ataque de Israel ao Irã vai durar o “tempo que for necessário”; veja íntegra do pronunciamento de Netanyahu


O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (12), em pronunciamento, que a operação militar contra o Irã vai continuar pelo tempo que for necessário. O país bombardeou o rival histórico, no Oriente Médio, afirmando tratar-se de um “ataque preventivo”.

“Esta operação continuará por tantos dias quanto forem necessários para remover esta ameaça”, afirmou Netanyahu em pronunciamento feito logo após o ataque, nesta quinta.

Ele sustenta que o bombardeio visa anular o enriquecimento de urânio pelo Irã. O primeiro ministro de Israel afirmou, sem provas, que o Irã já teria enriquecido urânio suficiente para a produção de nove bombas atômicas. O receio dele é de que o país tenha condições de produzir em um ano ou em poucos meses armas nucleares, por isso o “ataque preventivo” .

“Hoje, o estado jesuíta recusa ser vítima de um holocausto nuclear perpetrado pelo regime iraniano”, afirmou Netanyahu.

Metrópoles

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Rússia e Ucrânia negociam paz nesta segunda (2) em meio à piora da guerra

Foto: Serviço de Emergência de Estado da Ucrânia/Handout via Reuters

Delegações de Rússia e Ucrânia se reúnem nesta segunda-feira (2) em Istambul, na Turquia, para uma nova rodada de negociações de paz.

Após dias de incerteza sobre se a Ucrânia participaria ou não, o presidente Volodymyr Zelensky anunciou que o ministro da Defesa Rustem Umerov estará presente.

As conversas, propostas pelo presidente russo, Vladimir Putin, renderam até o momento a maior troca de prisioneiros da guerra, mas nenhum consenso sobre como interromper os combates.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigiu que os dois países façam um acordo e ameaçou se retirar das negociações caso não o fizessem.

Se isso acontecer, a responsabilidade de apoiar a Ucrânia cairia quase que totalmente sobre as potências europeias — que têm muito menos dinheiro e estoques de armas muito menores do que os Estados Unidos.

Trump chamou Putin de “louco” e repreendeu Zelensky em público no Salão Oval da Casa Branca neste ano, mas o presidente dos EUA também disse que acha que a paz é alcançável e que, se o líder russo estiver boicotando as negociações, ele poderá impor sanções duras à Rússia.

Roteiro para a paz

De acordo com Keith Kellogg, enviado de Trump, os dois lados apresentarão na Turquia seus respectivos documentos descrevendo suas ideias para os termos de paz, embora esteja claro que, após três anos de guerra intensa, Rússia e Ucrânia continuam com muitas divergências.

Os negociadores ucranianos apresentarão ao lado russo um roteiro proposto para alcançar um acordo de paz duradouro, de acordo com uma cópia do documento vista pela Reuters.

De acordo com o texto, não haverá restrições à força militar da Ucrânia depois que um acordo de paz for fechado, nenhum reconhecimento internacional da soberania russa sobre partes da Ucrânia tomadas pelas forças de Moscou e reparações para o país comandado por Zelensky.

O documento também afirma que a localização atual da linha de frente será o ponto de partida para as negociações sobre o território.

Atualmente, a Rússia controla um pouco menos de um quinto da Ucrânia, ou cerca de 113.100 quilômetros quadrados.

Em junho do ano passado, Putin estabeleceu seus termos iniciais para um fim imediato da guerra: A Ucrânia deve abandonar suas ambições na Otan, a aliança militar ocidental, e retirar todas as suas tropas de todo o território de quatro regiões ucranianas reivindicadas e controladas principalmente pela Rússia.

Os Estados Unidos dizem que mais de 1,2 milhão de pessoas foram mortas e feridas na guerra desde 2022.

Intensificação da guerra

Na véspera das negociações de paz, a Ucrânia e a Rússia aumentaram drasticamente a guerra com uma das maiores batalhas de drones do conflito e um ambicioso ataque a bombardeiros com capacidade nuclear na Sibéria.

A Ucrânia atacou bombardeiros russos de longo alcance com capacidade nuclear em uma base militar na Sibéria, o primeiro ataque desse tipo até agora a partir das linhas de frente, a mais de 4.300 km de distância.

Um funcionário da inteligência ucraniana disse que 40 aviões de guerra russos foram atingidos e que o prejuízo estimado passa de US$ 7 bilhões.

Antes disso, a Rússia lançou 472 drones contra a Ucrânia durante a madrugada de domingo, segundo a força aérea ucraniana, a maior ofensiva noturna da guerra até o momento. Também foram lançados sete mísseis, de acordo com a força aérea.

A Rússia pontuou que avançou ainda mais na região de Sumy, na Ucrânia, e mapas pró-ucranianos de fonte aberta mostraram que o Exército de Vladimir Putin tomou 450 quilômetros quadrados de terras ucranianas em maio, o avanço mensal mais rápido em pelo menos seis meses.

Além desses acontecimentos, pelo menos sete pessoas morreram e 69 ficaram feridas quando uma ponte rodoviária na região russa de Bryansk, vizinha da Ucrânia, foi explodida sobre um trem de passageiros que ia para Moscou com 388 pessoas a bordo, segundo a Rússia.

Ninguém reivindicou a responsabilidade sobre esse caso.

CNN

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Guerra

Líderes europeus dão ultimato para Rússia aceitar trégua na guerra contra a Ucrânia

Foto: reprodução/TV Globo

Líderes europeus se reuniram em Kiev e deram um ultimato à Rússia: aceitar um cessar-fogo na guerra com a Ucrânia ou enfrentar novas sanções. “Estamos um passo mais perto de um cessar-fogo que é desesperadamente necessário”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido.

Kier Starmer passou o sábado em Kiev, ao lado de colegas europeus: o presidente francês, Emmanuel Macron, o novo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, o primeiro-ministro da Polônia, Donald Tusk, e, claro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

E foi um dia cheio. Primeiro, prestaram homenagem aos soldados e civis mortos na guerra que já dura mais de três anos. Depois, conversaram, por videoconferência, com a primeira-ministra da Itália, o novo primeiro-ministro canadense, a presidente da Comissão Europeia e o secretário-geral da Otan. Em seguida, tiveram uma ligação telefônica com Donald Trump.

O resultado foi um ultimato ao presidente russo. Se Vladimir Putin não aceitar, até segunda-feira (12), a proposta americana de um cessar-fogo incondicional de 30 dias, os aliados da Ucrânia vão adotar sanções ainda mais severas contra a Rússia. Também vão gastar mais para ajudar os ucranianos a se defenderem das tropas invasoras.

Zelensky descreveu o acordo com os aliados de Kiev como um passo importante e disse estar pronto para implementar o cessar-fogo imediatamente. Mas o presidente ucraniano também deixou claro que não tem ilusões de que a trégua será respeitada por Putin.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acusou os europeus de fazer declarações contraditórias, em vez de melhorar as relações com a Rússia. Depois, disse que é preciso pensar bem sobre o cessar-fogo, mas que tentar pressionar os russos é inútil.

À noite, Vladimir Putin declarou que a Rússia tem tomado iniciativas de cessar-fogo, e que a Ucrânia não respondeu às propostas. O presidente russo propôs que negociações diretas entre os dois países sejam feitas em Istambul, na Turquia, daqui a cinco dias.

g1

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‘TRÉGUA DE PÁSCOA’: Putin anuncia cessar-fogo temporário de 30 horas na guerra contra a Ucrânia

Presidente da Rússia e Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas anunciam trégua de Páscoa — Foto: Kremlin News

O presidente russo Vladimir Putin declarou neste sábado (19) um cessar-fogo temporário por parte da Rússia na guerra contra a Ucrânia.

A “trégua de Páscoa” vai durar 30 horas. Será das 18h deste sábado (19) – 12h, no horário de Brasília (DF) – até meia-noite de segunda-feira (21) – 18h de domingo (20), em Brasília.

“Eu ordenei que todas as ações militares sejam pausadas neste período”, disse Putin no canal oficial do Kremlin no Telegram, alegando que foi “guiado por motivos humanitários”.

“Partimos do princípio de que o lado ucraniano seguirá nosso exemplo. No entanto, nossas tropas devem estar prontas para repelir possíveis violações da trégua e provocações do inimigo”, afirmou.

“Sabemos que o regime de Kiev, como vocês me relataram, violou mais de 100 vezes os acordos de não atacar a infraestrutura energética. Por isso, peço que mantenham extrema vigilância e estejam preparados para responder de forma imediata e decisiva.”

Segundo o presidente russo, as ações durante a Páscoa “mostrarão até que ponto o regime de Kiev está sinceramente disposto e preparado para respeitar os acordos, participar de processos pacíficos e contribuir para resolver as causas profundas da crise ucraniana”.

A decisão da trégua foi anunciada durante uma reunião de Putin com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o grupo militar russo vai respeitar o cessar-fogo, sob a condição de que a trégua também seja respeitada pela Ucrânia.

g1

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Ataque russo com drones em hospital militar e prédios deixa 2 mortos e 30 feridos na Ucrânia

Foto: Andrii Marienko/AP

Um ataque russo com drones atingiram um hospital militar, um centro comercial, blocos de apartamentos e outros prédios me Kharkiv, na Ucrânia, na noite de sábado (29), pelo horário local, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). A cidade é a segunda maior do país.

Ao menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas. As vítimas fatais foram um homem de 67 anos e uma mulher de 70 anos. As informações foram confirmadas por autoridades ucranianas.

O Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia denunciou o “bombardeio deliberado e direcionado” ao hospital militar. Entre as vítimas havia “militares que estavam recebendo tratamento”, informou o comunicado.

A Força Aérea da Ucrânia relatou que a Rússia disparou 111 drones explosivos na última onda de ataques durante a noite de sábado para domingo. A Força Aérea disse que 65 desses drones foram interceptados e outros 35 foram perdidos, provavelmente devido a interferência eletrônica.

O Ministério da Defesa da Rússia, por sua vez, afirmou que seus sistemas de defesa aérea derrubaram seis drones ucranianos.

De acordo com analistas do governo e militares ucranianos, as forças russas estão se preparando para lançar uma nova ofensiva militar nas próximas semanas para aumentar a pressão sobre a Ucrânia e fortalecer a posição de negociação do Kremlin nas conversações de cessar-fogo, informou a AP.

G1

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Israel lança série de ataques contra alvos terroristas na Faixa de Gaza; há pelo menos 330 mortos

Foto: Reprodução/X

As Forças de Defesa de Israel lançaram uma série de ataques contra a Faixa de Gaza na madrugada de terça-feira (18) pelo horário local — noite de segunda-feira (17) no Brasil. Esta é a primeira grande operação militar na região desde o início do cessar-fogo entre Israel e o Hamas, em janeiro.

Israel declarou que está bombardeando alvos do Hamas e lideranças do grupo terrorista. A operação é conduzida em conjunto com a Agência de Segurança de Israel, responsável pela inteligência do país.

O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que ordem dos ataques partiu após o Hamas se recusar a libertar reféns mantidos em Gaza, além de rejeitar todas as propostas que receberam.

“Israel atuará, a partir de agora, contra o Hamas com força militar crescente”, diz o comunicado. O governo disse que continuará na ofensiva enquanto for necessário, podendo ampliá-la.

Testemunhas relataram à Reuters terem presenciado uma série de explosões provocadas por ataques aéreos ao longo da Faixa de Gaza. Médicos que atuam no território afirmaram à agência que 200 pessoas morreram, incluindo várias crianças, e diversas ficaram feridas.

Mais tarde, o Ministério da Saúde de Gaza, comandando pelo grupo terrorista Hamas, disse que 254 pessoas haviam morrido. Depois, o número subiu para 326 mortos, ainda segundo o Hamas.

Segundo o Hamas, um funcionário do alto escalão de segurança do grupo terrorista, Mahmoud Abu Watfa, foi morto durante os ataques.

De acordo com a Reuters, explosões foram observadas na Cidade de Gaza, em Deir Al-Balah, na região central, e em Rafah e Khan Younis, no sul. A Defesa Civil do território, contolada pelo Hamas, afirmou que 35 ataques aéreos foram registrados.

Uma autoridade do Hamas acusou Israel de romper com o acordo de cessar-fogo de forma unilateral, colocando os reféns mantidos em Gaza em um “destino incerto”.

Diante da operação militar, Israel anunciou que está impondo algumas restrições para comunidades israelenses que ficam próximas da fronteira com a Faixa de Gaza. As aulas nestes locais, por exemplo, foram suspensas.

Ordens de evacuação em algumas regiões de Gaza foram emitidas por Israel na manhã desta terça, no horário de Brasília, e palestinos foram registrados deixando o território.

Outros ataques contra alvos na Faixa de Gaza foram registrados anteriormente, mas menores. No sábado (15), pelo menos nove pessoas morreram em um bombardeio no norte do território, de acordo com médicos que atuam na região.

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou em 19 de janeiro. O acordo, dividido em três etapas, prevê uma pausa completa nos ataques, além da troca de reféns mantidos pelo grupo terrorista em Gaza por prisioneiros palestinos detidos em Israel.

Na prática, o prazo da primeira fase do cessar-fogo terminou em 1º de março. Israel e o Hamas chegaram a negociar uma extensão da trégua, mas não chegaram a um acordo. Com isso, o governo israelense anunciou a interrupção da entrada de ajuda humanitária no território palestino.

Enquanto isso, as duas partes negociam o início da segunda fase do acordo, com a mediação do Egito, Catar e Estados Unidos.

G1

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Ucrânia ataca Moscou em maior ofensiva com drones da guerra

Foto: Andrei Vorobyov, via Telegram/Divulgação via Reuters

A Ucrânia atacou Moscou na madrugada desta terça-feira (11) no maior ataque de drones da guerra contra a capital russa nos mais de três anos de conflito. Duas pessoas morreram e 18 ficaram feridas no bombardeio, que provocou incêndios e chegou a suspender temporariamente as atividades em quatro aeroportos da capital russa.

O governador da região de Moscou, Andrei Vorobyov, denunciou o ataque ucraniano em publicação no aplicativo de mensagens Telegram. “Hoje, às 4 da manhã, começou um ataque massivo de drones a Moscou e região”.

O ministério da Defesa da Rússia informou que unidades de defesa aérea destruíram 337 drones ucranianos durante a noite, sendo 91 deles sobre a região de Moscou. O prefeito da capital russa, Sergei Sobyanin, afirmou que pelo menos 69 drones foram destruídos ao se aproximarem da cidade em várias ondas de ataques.

O bombardeio aconteceu horas antes de um encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na Arábia Saudita para retomar as negociações em busca de um cessar-fogo no conflito.

O Kremlin, sede do governo russo, acusou a Ucrânia de ter prédios residenciais como alvo do ataque, algo que é proibido em uma guerra. Durante o conflito, a Rússia fez diversos ataques contra regiões residenciais em cidades ucranianas.

“Especialistas dos serviços de emergência trabalham no local onde os destroços caíram”, informou o prefeito de Moscou. Veículos de comunicação russos divulgaram em redes sociais imagens de prédios residenciais atingidos pela queda de drones, com janelas quebradas e buracos em telhados.

Moscou e região tem população de pelo menos 21 milhões de pessoas, sendo uma das maiores áreas metropolitanas da Europa, ao lado de Istambul, na Turquia.

Transportes suspensos

O órgão regulador de aviação da Rússia informou que os voos foram suspensos nos quatro aeroportos de Moscou para garantir a segurança aérea após os ataques. Outros dois aeroportos, nas regiões de Yaroslavl e Nizhny Novgorod, ambos a leste de Moscou, também foram fechados. Mais tarde, o governo russo informou que as operações foram retomadas.

Vorobyov disse que pelo menos sete apartamentos foram danificados e moradores foram forçados a evacuar um prédio de vários andares no distrito de Ramenskoye, na região de Moscou, cerca de 50 km a sudeste do Kremlin.

A infraestrutura ferroviária na estação de trem no distrito de Domodedovo, a cerca de 35 km ao sul de Moscou, foi danificada devido aos destroços de drones, informou a agência de notícias RIA.

O canal de notícias Baza, no Telegram, próximo aos serviços de segurança da Rússia, e outros canais de notícias russos no Telegram postaram vídeos de vários incêndios residenciais em Moscou que, segundo afirmaram, foram provocados pelos ataques.

Os governadores da região de Ryazan, ao sudeste da região de Moscou, e da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, também disseram que suas regiões estavam sob ataques de drones. Várias localidades da região de Belgorod ficaram sem energia, informou o governador regional.

G1

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Guerra

Presidente de Israel nega envolvimento de país com explosão de pagers no Líbano

Foto: Georg Hochmuth/APA/AFP

O presidente de Israel, Isaac Herzog, negou envolvimento de país com explosão de pagers e walkie-talkies no Líbano, em entrevista ao canal britânico Sky News, neste domingo. Ele também afirmou que Israel não tem interesse em uma guerra com o vizinho.

— Não queremos entrar em guerra. Queremos trazer os nossos cidadãos de volta às suas casas na fronteira com o Líbano — disse Herzog ao canal de TV — Israel está lutando pelo seu bem-estar, pela sua existência, pelos seus cidadãos. Isso é o que estamos fazendo. E estamos fazendo o que for certo para fazer.

Questionado se as explosões de pagers eram uma “forma legítima de prosseguir em uma guerra”, Herzog negou “qualquer conexão” com a operação.

Ao menos 37 pessoas morreram em decorrência da explosão dos aparelhos de comunicação de membros do grupo xiita libanês Hezbollah. Os pagers, em formato de caixinhas, permitem receber mensagens, alertas sonoros ou números de telefone através de radiofrequência própria e, portanto, sem passar pelas redes telefônicas móveis, que podem ser interrompidas, apresentarem problemas de ligação ou serem interceptadas.

O Globo

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