Brasil

Em resposta à CPI, Saúde desaconselha cloroquina e “kit Covid”

Foto: LQFex/Exército Brasileiro

Medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina não têm eficácia no combate à Covid-19 e, portanto, não são recomendados pelo Ministério de Saúde para este fim. Também não está em avaliação incluí-los na lista de indicações ao tratamento da doença. A informação consta em nota técnica enviada pela pasta à CPI da pandemia. Segundo o documento, alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos nos pacientes hospitalizados, “não devendo ser utilizados”.

Entre os fármacos desaconselhados pela pasta para quem está internado estão a hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. O ministério também reforça que o uso da ivermectina não possui evidência científica.

A nota técnica não faz referência a qualquer evidência do benefício do uso das substâncias de forma profilática ou nos estágios iniciais da doença, o chamado tratamento precoce. E enfatiza que não está em avaliação incluir cloroquina como medicamento indicado em qualquer fase do tratamento à doença. “Não há, no âmbito da Conitec, demanda para análise de incorporação da cloroquina ou hidroxicloroquina para tratamento da Covid-19”, diz a nota. Conitec é a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias, órgão de assessoramento do SUS.

A CPI pediu esclarecimentos ao Ministério da Saúde após depoimento do ministro Marcelo Queiroga à comissão. Questionado sobre sua avaliação acerca do uso de cloroquina e do “kit Covid”, ele por diversas vezes fez referência à análise encomendada por ele à Conitec sobre o protocolo a ser adotado. O documento enviado à CPI confirma que o ministro encomendou a formulação de “diretrizes” para o tratamento da doença, material que foi colocado em consulta pública.

Nele, a Conitec indica as seguintes terapias farmacológicas: anticoagulantes em dose de profilaxia para tromboembolismo, corticoesteroides nos pacientes com uso de oxigênio suplementar, tocilizumabe em casos específicos e em pacientes em “franca deterioração clínica” e antimicrobianos para aqueles que têm suspeita de infecção bacteriana associada – estes últimos não devem ser usados como de rotina, diz o ofício.

“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”, destaca o documento.

Blog do BG com CNN Brasil

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Brasil

Estoque cheio: Queiroga diz que Covaxin está suspensa e que Brasil já tem doses suficientes compradas de vacinas contra Covid-19

Foto: Adriano Machado / Reuters

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que o Programa Nacional de Imunização (PNI) não contará com imunizantes sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como a Covaxin. A compra do imunizante indiano é alvo de investigação da CPI da Covid.

— A vacina produzida pela Bharat Biotech, Covaxin, tem sido alvo de discussões. O Ministério da Saúde, através de sua Diretoria de Integridade, que é composta de integrantes da CGU (Controladoria-Geral da União) e da nossa assessoria jurídica, orientou a suspensão desse contrato por questão de conveniência e oportunidade. Portanto, o Ministério da Saúde não conta, dentro do PNI, com agentes imunizantes que não tenham obtido aval da Anvisa de maneira definitiva ou emergencial — disse Queiroga, citando também o caso da vacina russa Sputnik V.

Na audiência, o  ministro destacou  que o Brasil já comprou 600 milhões de vacinas contra a Covid-19. De acordo com Queiroga, 40 milhões de doses serão entregues em julho e outras 60 milhões em agosto: “O que temos de número de doses já é o suficiente para imunizar a população brasileira até o fim do ano. O que temos feito é buscar a antecipação de doses”, afirmou.

Blog do BG com O Globo

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Covid-19

Gilmar Mendes manda governo avaliar se deve incluir adolescentes na vacinação contra Covid-19

Foto: Dado Ruvic/Reuters

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (13) ao Ministério da Saúde que avalie se há necessidade de incluir adolescentes de 12 a 18 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19.

Pela decisão, o ministério deve avaliar a aplicação do imunizante especialmente nos jovens do grupo de risco, com cormobidades respiratórias graves.

Gilmar Mendes tomou a decisão ao analisar o caso de uma adolescente de Belo Horizonte (MG).

No mês passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer para adolescentes a partir de 12 anos. Antes, a vacina só podia ser aplicada em adolescentes a partir dos 16 anos.

O imunizante é o único que pode ser aplicado em menores de 18 anos no Brasil.

O CASO ANALISADO

O município de Belo Horizonte se recusou a vacinar a jovem argumentando que o Plano Nacional de Vacinação fixou uma contraindicação para vacinação de adolescentes.

 

Gilmar Mendes manteve a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e mandou o Ministério da Saúde avaliar a atualização do plano nacional para permitir a vacinação de adolescentes com cormobidades respiratórias graves, como no caso da adolescente mineira.

G1

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Brasil

‘Tá passada?’: Pfizer pede inclusão em bula da indicação para crianças

Foto: Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Nacional (Anvisa) divulgou nota, ontem (12), informando que, até o momento, somente a Pfizer solicitou a inclusão em bula da indicação da vacina contra a covid-19 para crianças com 12 anos ou mais. De acordo com a agência, o pedido já foi autorizado e a indicação para esta faixa etária incluída na bula da vacina Comirnaty.

A Anvisa informou, ainda, que “não há solicitação do Instituto Butantan para alteração de bula da CoronaVac e inclusão de crianças e adolescentes. Portanto, não há pedido dependendo de análise da Anvisa”.

“A competência para solicitar a inclusão de novas indicações na bula é do laboratório, e deve ser fundamentada em estudos que sustentem a indicação pretendida tanto em relação aos aspectos de segurança como de eficácia”, informou a Anvisa.

Acrescentou que, desde o início do ano passado, a Anvisa tem realizado um troca de informações frequentes com os laboratórios envolvidos no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, assim como tem acompanhado todas as publicações científicas sobre o tema. Porém, não há pedido de aprovação da CoronaVac para esta faixa etária.

“A decisão sobre o registro e alterações no pós-registro de uma vacina ou medicamento é da área técnica. Para as vacinas em uso emergencial esta decisão é da diretoria colegiada”, explicou a Anvisa.

Portal Terra

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Brasil

O silêncio, somente o silêncio, nada além do silêncio: Diretora da Precisa alega exaustão e depoimento é adiado

Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI do Genocídio, suspendeu, na noite desta terça-feira (13), a sessão que previa o depoimento de Emanuela Medrades, diretora-técnica da Precisa Medicamentos.

O parlamentar acatou pedido da depoente, que alegou exaustão, e remarcou a oitiva para esta quarta-feira (14), às 9 horas, com uma condição: que ela revele todos os esclarecimentos solicitados pelos senadores.

“Estou exausta, sem condições físicas e psicológicas. Com todo o respeito, gostaria de colaborar, mas sob essa pressão, não consigo”, disse Emanuela.

Blog do BG com Fórum

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Paraíba

Casos de coronavírus na Paraíba: estado tem 37% dos leitos destinados para covid-19 ocupados em 13 de julho de 2021

Imagem: divulgação

A Paraíba tem 408.440 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta terça-feira (13). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 8.815 no estado desde o início da pandemia. São 58 novos casos e mais 7 mortes na última atualização. Todos os 223 municípios paraibanos registraram casos da doença e 222 cidades registraram óbitos.

Todos os casos confirmados desta terça-feira são casos de pacientes graves. Devido à instabilidade do sistema e-SUS Notifica, o boletim foi gerado sem os dados dos casos leves.

Todos os óbitos aconteceram nas últimas 24 horas. Os pacientes eram um homem e seis mulheres, com idades entre 27 e 81 anos. A hipertensão e a cardiopatia foram as comorbidades mais frequentes. As mortes aconteceram nos municípios de Areia (1); Aroeiras (1); Bayeux (1); Brejo do Cruz (1); Itabaiana (1); Parari (1); Sousa (1).

A ocupação de leitos de UTI em todo o estado é de 37%. Na região metropolitana de João Pessoa, 37% dos leitos de UTI para adultos estão ocupados. Em Campina Grande, o mesmo setor tem taxa de 37%. No Sertão, 47% dos leitos de UTI estão ocupados.

Boletim do coronavírus na Paraíba

  • 408.440 casos
  • 8.815 mortes
  • 223 cidades com casos confirmados
  • 222 cidades com mortes registradas

Blog do BG com G1 Paraíba

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Paraíba

Vacinação contra Covid-19 segue nesta quarta (14) para grávidas e puérperas e aplicação da 2ª dose

Foto: SES-PB

A campanha de imunização contra a Covid-19 de João Pessoa segue, nesta quarta-feira (14), na vacinação com a primeira dose para grávidas e puérperas (de parto recente) sem comorbidades, além da continuidade da segunda dose do imunizante Coronavac (Butantan) e Astrazeneca (Fiocruz).

As grávidas e mães recentes serão imunizadas, exclusivamente, na Policlínica Municipal das Praias, das 8h às 12h. Já a aplicação da segunda dose para os que serão imunizados com a Astrazeneca acontecerá no drive-thru montado no Mangabeira Shopping (também pedestres), das 10h às 15h, e da Coronavac (Butantan) no Lyceu Paraibano, das 8h às 12h.

Confira os postos de vacinação nesta quarta-feira (14)

Primeira dose

Grávidas e puérperas (das 8h às 12h)

Policlínica das Praias

Segunda dose

Astrazeneca/Fiocruz (10h às 15h) – para quem completou 90 dias

Mangabeira Shopping – drive thru (também pedestres)

Coronavac/Butantan (8h às 12h) – para quem completou 28 dias da 1ª dose

Lyceu Paraibano (Centro)

Blog do BG com G1 Paraíba

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Covid-19

VEM NO BUTANTAN: Instituto recebe ingrediente para 20 milhões de doses de vacina

Foto: REUTERS/Amanda Perobelli

O Instituto Butantan recebeu hoje (13) uma remessa de 12 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) para produção de vacina CoronaVac contra covid-19. A remessa, a maior até agora de matéria-prima vinda da China, é suficiente para o envase de 20 milhões de doses do imunizante.

A carga saiu de Pequim no último domingo (11), fez escalada na Suíça, e chegou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo, às 4h30 de hoje.

A preparação das vacinas para aplicação pelo Programa Nacional de Imunizações deve ser feita em um período de 15 a 20 dias. O imunizante será, então, disponibilizado para aplicação em todo o país.

O Butantan já disponibilizou 53,1 milhões de doses da vacina elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O instituto assinou dois contratos com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante até o final de agosto.

Agência Brasil

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Brasil

Antecipar 2ª dose e vacinar adolescentes rompe pacto nacional, diz Queiroga

Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta terça-feira (13) que decisões sobre antecipar a aplicação da segunda dose ou vacinar adolescentes sejam tomadas pelo Programa Nacional de Imunizações. Para ele, medidas diferentes anunciadas por alguns estados rompem o pacto tratado no programa.

“O PNI [Programa de Imunizações] se reúne toda semana com o grupo de secretários estaduais e municipais. Ocorre que alguns secretários tomam deliberações baseadas no entendimento deles e isso de certa maneira rompe o pacto tratado no PNI”, afirmou.

“A decisão que tomamos hoje é que se mantenha a rigidez do PNI. Se algum secretário entende de maneira divergente, ele apresenta a sua irresignação e o grupo vai deliberar de tal maneira que consigamos avançar”, disse.

A declaração ocorreu na saída de uma reunião com o Fórum de Governadores. No encontro, o grupo cobrou um parecer do Ministério da Saúde sobre a possibilidade de antecipar a aplicação da segunda dose de algumas vacinas, em especial a da AstraZeneca, cujo prazo atual é de três meses.

Blog do BG com Folhapress

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Paraíba

Queiroga promete a João 1ª dose da vacina para todos os paraibanos adultos até setembro

Fotos: Francisco França

O governador João Azevêdo se reuniu, nesta terça-feira (13), por meio de videoconferência, com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com os demais governadores do país, ocasião em que ficou definido que será encaminhado aos estados até o final do dia o cronograma semanal de distribuição de vacinas contra a Covid-19 durante os próximos meses.

Na reunião também foi informado aos gestores estaduais que o Programa Nacional de Imunização (PNI) irá emitir, nos próximos dias, nota técnica sobre a possibilidade de vacinação do público entre 14 e 18 anos com comorbidades.

O ministro da Saúde assegurou a quantidade de vacinas necessárias para imunizar a população com pelo menos a primeira dose até setembro. “Serão 41 milhões de doses em julho, 68 milhões em agosto e 71 milhões em setembro, o que nos permitirá conter esse caráter pandêmico. Por isso, devemos ter o PNI como referência para agirmos de maneira homogênea nesse esforço conjunto que temos feito com estados e municípios”, pontuou.

O ministro Marcelo Queiroga informou ainda que irá discutir com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a estratégia de tratamento para o pós-Covid, bem como o envio de doses do consórcio Covax Facility.

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